Uma das autoras mexicanas mais prolíficas e que conseguiu capturar a imaginação de milhões de pessoas é, sem
dúvida, Yolanda Vargas Dulché, mais conhecida como “A rainha das historietas”,
criadora de mais de 60 histórias e de personagens inesquecíveis. Em meados da
década de 50, Yolanda adentrou a indústria editorial com a revista de
historietas românticas Lágrimas, Risas y Amor, de onde nasceram verdadeiras
lendas e clássicos, como Rubí.
Tempo depois, com a imagem em preto e branco, pouco sinal de cobertura no país e muitas outras limitações da televisão da época, foi ao ar, em 1968, às 18h30, a primeira versão televisiva de Rubí, telenovela escrita por ela, Yolanda, dirigida por Fernando Wagner e produzida por Valentín Pimstein para a emissora Televicentro, hoje Televisa. O melodrama deu novos ares à televisão mexicana e encantou o público que seguiu os 60 capítulos de meia hora que colocaram em evidência a atuação de Fanny Cano, a encarregada de dar vida à personagem que exalava sensualidade com sua figura curvilínea e uma assombrosa capacidade de exibir sua beleza mesmo nos momentos mais dramáticos.
Tempo depois, com a imagem em preto e branco, pouco sinal de cobertura no país e muitas outras limitações da televisão da época, foi ao ar, em 1968, às 18h30, a primeira versão televisiva de Rubí, telenovela escrita por ela, Yolanda, dirigida por Fernando Wagner e produzida por Valentín Pimstein para a emissora Televicentro, hoje Televisa. O melodrama deu novos ares à televisão mexicana e encantou o público que seguiu os 60 capítulos de meia hora que colocaram em evidência a atuação de Fanny Cano, a encarregada de dar vida à personagem que exalava sensualidade com sua figura curvilínea e uma assombrosa capacidade de exibir sua beleza mesmo nos momentos mais dramáticos.
A trama contava a história de
Rubí (Fanny Cano), uma jovem pobre, porém, muito ambiciosa, que vivia com sua
mãe Refugio (Alicia Montoya) e sua irmã Cristina (María Eugenia Ríos), que
pagava seus estudos universitários. Sua melhor amiga era Maribel (Irma Lozano),
uma companheira de estudos que tinha uma deficiência em sua perna direita,
devido a uma paralisia infantil. Maribel vivia com seu pai, o senhor De la
Fuente (Antonio Raxel), um homem muito milionário. Rubí invejava Maribel, que
era rica e tinha um namorado com quem se correspondia por cartas, César Valdés
(Carlos Fernández), um engenheiro que vinha conhecê-la pessoalmente na
companhia de seu melhor amigo, o médico Alejandro del Villar (Antonio
Medellín). Ambos estudaram no exterior e imediatamente Rubi sente-se atraída
por César, por ser bonito e ter dinheiro, o que não acontecia com Alejandro,
quer era de origem humilde.
Percebendo que Rubí não era
sincera e que odiava Maribel, Alejandro advertia César dizendo que a bela
mulher poderia destruir sua sorte antes mesmo dela se realizar. Maribel e César
planejavam seu casamento e Rubí se oferecia para ajudar César com as compras da
aliança e do enxoval. Com sua sensualidade, começa, assim, a atrair César, que
se apaixona perdidamente por ela. César confessa seus sentimentos a Alejandro,
e este lhe aconselha que deva casar-se com Maribel e esquecer Rubí, por quem
sente somente desejo. Rubí consegue pôr César contra seu amigo, inventando que
Alejandro tratou de abusar dela. César esmurra Alejandro e lhe diz que não quer
voltar a vê-lo.
Em seu escritório, César
propõe a Rubí que viaje com ele à Nova Iorque, onde o contrataram para a
construção de um edifício, e Rubí aceita. Maribel, que nesse momento estava
vindo ver César, escuta tudo. César e Rubí planejam fugir, mas antes de
embarcar no avião, sua irmã a maldiz e a bofeteia. Maribel, depois de um tempo isolada, visita
Alejandro no hospital onde ele trabalha e este lhe oferece emprego como
voluntária.
Longe de todos, Rubí torna-se
viciada em jogos de azar. César sofre um acidente, cai do alto do edifício que
projetou e fica em cadeira de rodas. Maribel conhece o doutor Fernando Cuevas
(Javier Ruán) no hospital onde trabalha, se apaixonam e se casam. Rubí continua
jogando e deixando César na ruína. Precisando de uma operação e sem dinheiro,
ambos decidem voltar ao México, onde Rubí procura Alejandro e conta o que
aconteceu com César. Alejandro a despreza, mas, por compaixão, visita César e
decide operá-lo.
Rubí começa a conquistar
Alejandro, que a princípio a rejeita, mas que depois acaba aceitando-a. Rubí
propõe a Alejandro que mate César durante a operação e ele a ignora. Minutos
antes da operação, Rubí diz a César que ama Alejandro e que se casarão. César
fica destruído e, durante a operação, Alejandro se atormenta pensando nas
coisas que Rubí lhe havia dito, se distrai e César morre.
Alejandro, sentindo-se
culpado, procura Rubí, discutem e a estrangula. Rubí, na tentativa de escapar,
tropeça e cai da janela do sétimo andar do Hotel Regis, onde não havia pagado a
conta há vários meses. No hospital, Rubí, destruída, com faixas por todo seu
corpo e rosto, acusa Alejandro de atirá-la do edifício, mas faz isso para que a
polícia o traga até ela. Quando este chega para que Rubí ratifique sua
acusação, ela confessa que mentiu, dizendo que Alejandro não teve nada a ver
com o acidente e pede para que os deixem a sós. Rubí tira as faixas do rosto e
depois de pedir perdão por haver brincado com seus sentimentos, morre em meio a
terríveis dores. Alejandro, ao sair do hospital, se encontra com Eloísa (Velia
Végar), a enfermeira que o auxiliava no trabalho e que sempre lhe amou em
silêncio. Ele se dá conta de seu amor verdadeiro e se casam.
No final, se exibiam as
imagens de Rubí e, na voz da própria escritora, se escutava a seguinte
advertência: “A ti mulher que tem seguido passo a passo o desenvolvimento desta
história, que ela te sirva de exemplo para evitar que tua beleza física apague
tua beleza moral. A ti homem que viu o engano e a perversidade ocultos sob a
beleza, não se detenha diante de lábios acesos e olhos fascinantes, conheça
primeiro a alma da mulher que há de amar, te diz tua amiga Yolanda Vargas
Dulché”.
Passado um ano após a exibição
de Rubí, Yolanda sentia-se animada com a ideia de levar a história da bela
ambiciosa ao cinema e, para isso, em 1969, gravou a versão fílmica estrelada
pela recém-chegada em terras mexicanas, Irán Eory, sob a direção de Carlos
Enrique Taboada. Devido ao seu acentuado sotaque espanhol, Irán teve que ser
dublada por Norma Lazareno, para que convencesse como personagem legitimamente
nacional. O filme - que pode ser encontrado no Youtube - estreou em 17 de
setembro de 1970 e se manteve em cartaz no cinema por três semanas. Críticos
afirmam que apesar da beleza indiscutível de Eory, não se via a atriz tão sensual
quanto Fanny Cano, pois lhe faltou algum detalhe na interpretação, certa
desenvoltura e malícia.
O filme foi apenas um resumo
da telenovela e contou a mesma história da jovem ambiciosa que morava com a mãe
(Sara Guasch) e a irmã Cristina (Rosa María Gallardo) e invejava a riqueza de
sua amiga Maribel (Alicia Bonet), que sofria de uma deficiência na perna que
lhe fazia mancar. A ambição de Rubí fazia com que traísse sua amiga,
roubando-lhe o noivo César (Carlos Bracho), e casando-se com ele. Enturmando-se
nos altos círculos sociais para se relacionar com gente que a faria escapar da
mediocridade e da pobreza, tornava-se viciada em jogos de cassinos e pôquer e
perdia tudo que possuía.
Quando César sofre um acidente
que o deixa preso em uma cadeira de rodas, sem recursos, decidem procurar
Alejandro (Aldo Monti), o amigo cirurgião com quem Rubí teve problemas no
passado. Este aceita ajudá-los, contanto que após a cirurgia, Rubí mantenha-se
distante dele. No entanto, ela volta a utilizar seus encantos femininos para
conseguir o que quer e atiça Alejandro para assassinar seu marido durante a
cirurgia. O médico, arrependido depois ter dado ouvidos à maldita mulher e ter
perdido seu amigo na mesa de operação, confronta a vilã, que termina caindo
pela janela do apartamento. Seu rosto fica deformado, ela se arrepende e pede
perdão por todo mal que causou. Alejandro, sem chão, decide reconstruir sua
vida ao lado da enfermeira Eloísa (Adriana Roel), que todo tempo esteve ao seu
lado.
Nos anos oitenta, houve uma
tentativa de se realizar uma nova versão da história para a televisão, porém a
Televisa não chegou a nenhum acordo com Yolanda Vargas Dulché e o projeto não
se concretizou. A nova versão somente veio surgir em 2004, cinco anos após o
falecimento de Yolanda, quando a Televisa novamente adquiriu os direitos da
história e realizou o remake, adaptado por Ximena Suárez e produzido por José
Alberto Castro, cheio de novas situações e personagens, mas que se tornou um
triunfo internacional.
Assim como na versão fílmica,
não foi uma mexicana que viveu a sensual e descarada Rubí. Nesta ocasião,
dentre nomes como Patricia Manterola, Aracely Arámbula, Sara Maldonado, Vanessa
Guzmán, Sabine Mousier e Jacqueline Bracamontes, que eram as principais cotadas
para o melodrama, foi a uruguaia Bárbara Mori a encarregada de dar vida à
perversa heroína mais malévola das telenovelas.
Aclamada pelo público e pela
crítica como a melhor telenovela de 2004, o remake contava a já conhecida
história cheia de intrigas e traições que nos mostrava como o destino havia
negado a Rubí Pérez (Bárbara Mori) uma boa situação econômica, mas lhe
favorecido com uma extraordinária beleza. A vaidade, o orgulho e a cobiça que a
invadiam, levava-a a lutar constantemente entre o desejo de encontrar um grande
amor e a obsessão desesperada pelo dinheiro. Esse desejo fazia com que Rubí
quisesse mudar sua situação econômica utilizando sua beleza como arma para
casar-se com um homem rico que lhe proporcionasse a vida luxuosa que sempre
sonhou.
Rubí estudava em uma
universidade particular graças a uma meia bolsa e ao apoio de sua irmã,
Cristina (Paty Díaz), que trabalhava duramente para complementar a mensalidade
da faculdade e ajudar sua mãe, Refugio (Ana Martín), nas despesas de casa. Na
universidade, Rubí fazia amizade com a doce e sensível Maribel (Jacqueline
Bracamontes), uma jovem milionária que ficou com um problema na perna depois de
sofrer um acidente em que também perdeu sua mãe.
Quando Rubí visita a mansão de
sua amiga, se convence de que esta é a classe de vida que ela merece e fará o
que seja necessário para consegui-la. Maribel, tímida devido ao seu defeito
físico, passa a maior parte do tempo no computador com um rapaz chamado Héctor
(Sebastián Rulli), por quem se apaixona. Héctor mora nos Estados Unidos e algum
tempo depois volta ao país para conhecer Maribel, que omitiu do rapaz sua
deficiência. Héctor fica encantado por Maribel e lhe pede em casamento.
Através de Maribel, Héctor
conhece Rubí e lhe apresenta para seu melhor amigo, Alejandro (Eduardo
Santamarina), um jovem ortopedista que fica encantado com a beleza de Rubí.
Entre os dois nasce um profundo amor e Rubí fica muito feliz, pois além de
estar apaixonada por Alejandro, também acredita que finalmente sua vida será
mais justa, pois poderá se casar com um jovem rico, bonito e perdidamente
apaixonado por ela. A felicidade de Rubí dura pouco, pois ela logo descobre que
a família de Alejandro não é rica e que terá que escolher entre se casar com o
homem que ama ou ir atrás do sonho de ser rica, mesmo que nunca volte a
encontrar esse verdadeiro amor. A ambição acaba falando mais alto e Rubí rompe
seu compromisso com Alejandro.
Fiel a seu juramento, e apesar
de seu amor pelo médico, o rejeita. Alejandro se distancia e a ambiciosa jovem
segue disposta a conseguir um marido rico, mesmo que para isso tenha que
pisotear sua amizade com Maribel. Rubí decide separar sua amiga de Héctor para
que possa ser ela quem se case com o arquiteto e realize, assim, seus
ambiciosos sonhos. No entanto, ainda que seu sonho de luxos e riquezas se torne
realidade ao se casar com Héctor, terá finalmente que aprender uma dolorosa
lição: que a vaidade, o orgulho e a cobiça são pecados terríveis e que a
justiça divina é implacável.
Essa versão da telenovela foi
exibida no Brasil pela primeira vez em 2005, pelo SBT, que editou capítulos e
reduziu sua duração. Assim como em todos os lugares onde foi exibida, surgiram
comentários após o último capítulo, já que seu desenlace causou grande
controvérsia entre o público e os meios de comunicação. Muitos acharam que o
castigo foi pouco para tamanho estrago causado pela protagonista e o pior, o
mal continuava vivo e deixava raiz, crescendo de geração em geração.
Em 2006, o SBT apostou
novamente na história e reapresentou a telenovela em sua íntegra, assim como se
espera para essa reprise de 2013. Vale destacar que alguns nomes usados na
dublagem foram modificados, como é o caso de Héctor, que aqui tornou-se Heitor,
Alejandro, que traduziu-se para Alessandro, Refugio para Rosário, Pancha para
Magda, Cayetano para Caetano, Loreto para Toledo e Garduño para Cardoso, entre
outros. Merece destaque, também, a atuação de Antonio Medellín, o pai de
Alessandro na trama, que, em 1968, personificou o papel do médico.
Passou-se algum tempo e em
2010, a rede de televisão ABS-CBN, das Filipinas, a qual já produziu os remakes
de Betty, a feia; Lalola; Rosalinda; Marimar, entre outras, estreou sua versão
local de Rubí, em comemoração aos sessenta anos das telenovelas filipinas.
Protagonizado pela atriz Angelica Panganiban, o melodrama foi produzido por
Eileen Angela Garcia. Jake Cuenca personificou Alejandro, Shaina Magdayao deu
vida à Maribel e o papel de Hector Ferrer esteve a cargo de Diether Ocampo.
Mesmo mantendo a essência da
história, a ambição desmedida de Rubi, essa versão alterou grande parte da
trama, recriando personagens e seus destinos. Desta vez, a mãe de Rubi é Vivian
(Cherry Pie Picache), uma mulher que teve uma vida miserável, e que faz de tudo
para ganhar dinheiro, desde roubar, enganar, até ser prostituta. Nessa
condição, conhece o ricaço Arturo de la Fuente (Gardo Versoza), de quem
engravida. Após cometer um de seus delitos, Vivian é mandada à prisão, onde a
história se inicia.
Ao dar a luz à sua filha,
ainda estando presa, Vivian nota que a bebê possui uma marca de nascença nas
costas, a qual é muito parecida a uma pedra preciosa, um rubi, mas se vê sem
outra saída a não ser entregar a criança para adoção. Por coincidência e sem
saber a verdade, Arturo e sua esposa, Sylvana (Cherie Gil), que não pode ter
filhos, adotam a criança e lhe dão o nome de Theresa, que passa a ter todo amor
e carinho, além do luxo que a boa vida da família pode lhe proporcionar.
Ao sair da prisão e pensando
em obter a menina de volta, Vivian a sequestra e planeja mudar de vida, sai da
cidade e coloca em sua filha o nome de Rubi, ela também muda de identidade e
passa a se chamar Rosanna, ou melhor, Rose. Danilo (Allan Paule), o amante
possessivo de Vivian, as localiza. Rubi escapa, mas se perde na cidade, e para
sobreviver passa a pedir esmolas de carro em carro. Um tempo depois, sua mãe
que sempre lhe procurava, a reencontra pelas ruas graças à sua marca de
nascença.
Sylvana e Arturo, que sofriam
pela perda da filha, adotam uma menina chamada Maribel, que desafortunadamente
sofre um acidente de carro com o pai adotivo, o que lhe deixa como sequela um
problema na perna que prejudica seu caminhar.
Os anos passam e mesmo sem
dinheiro Rubi cresce rodeada de luxos, fruto do sacrifício de sua mãe. Sem medo
de exibir sua beleza, a ambição da jovem é se casar com um homem rico para sair
da favela onde vive e possuir tudo o que deseja. Sua mãe, Rose, mesmo sem
condições, se esforça muito para que Rubi estude em uma escola particular de
prestígio e é lá, onde o destino a coloca de frente com Maribel, a quem conhece
quando vê a jovem sendo maltratada por outras alunas por ser manca. Ao deixar
cair sua carteira, Rubi descobre que Maribel tem muito dinheiro e decide
defendê-la, tornando-se sua amiga, por conveniência. Ambas tornam-se melhores
amigas e Rubi descobre que Maribel tem um complexo de inferioridade por causa
de sua deficiência.
Maribel a convida para ir até
sua casa para que conheça seus pais e rapidamente a encantadora jovem ganha a
simpatia do casal. Rubi, que se lembra vagamente da vida que levou na rua e
também da vida de luxo que teve quando pequena, não imagina que Arturo e Sylvana
foram seus pais adotivos e nem eles desconfiam que estão diante da filha que
tanto sentiram falta.
Maribel conta à Rubi sobre
Hector, seu namorado virtual, e também revela o fato de ser filha adotiva.
Quando Maribel vai se encontrar com Hector, Rubi a acompanha e de cara se
apaixona pelo namorado da amiga, que ao vê-la também se sente atraído. Hector
lhes apresenta seu melhor amigo, Alejandro, que logo se apaixona por Rubi. Ao
imaginar que Alejandro fosse rico como Hector, Rubi tenta seduzir o rapaz e
passa a sentir atração por ele, porém, ao descobrir que Alejandro não é rico e
sim, apenas um estudante, ela termina sua relação e vai atrás de Hector.
Na véspera do casamento de
Maribel, Rubi e Hector se encontram e vivem uma noite de amor. No dia seguinte,
ele abandona Maribel e decide se casar com Rubi. Maribel e Alejandro, ao
descobrirem a verdade, decidem se dar uma chance e com o passar do tempo
alimentam um profundo amor um pelo outro. Porém, mesmo apaixonado por Maribel,
Alejandro não consegue esquecer Rubi, e o mesmo se passa com ela. Hector
torna-se inseguro quanto a sua esposa, enquanto que ela continua tramando para
conseguir mais dinheiro da família de Hector, já que sabe que seu marido está
cegamente apaixonado por ela e nem desconfia de seus planos secretos.
Ainda namorando Alejandro,
Maribel flagra Rubi aos beijos com seu namorado e sente-se destruída. Enquanto
isso, Rubi festeja por ter certeza que Alejandro ainda a ama. Ambos disfrutam
de uma noite de amor e ao descobrir tudo, Maribel decide ir embora. Rubi
engravida e questiona a possibilidade de que o bebê possa ser de Alejandro, ao
invés de Hector. Mesmo sem ter certeza, Rubi diz a Hector que o bebê é dele.
Enquanto isso, Alejandro vai à
casa de Maribel, esperando que ela o perdoe. No entanto, descobre que ela está
na Europa, mas que irá voltar para reconquistar Alejandro e mostrar à Rubi que
não está sofrendo pelo que aconteceu. Hector descobre a verdade sobre a noite
que Rubi e Alejandro fizeram amor e a confronta. Eles discutem e ele abusa
dela. Hector perfura sua barriga e Rubi sofre um aborto espontâneo. Depois de
alguns testes, é revelado que Hector matou o próprio bebê. Devido a este
incidente, Hector perde completamente a razão.
Após se recuperar, Rubi volta
a falar com Hector, sem saber sobre seu estado de transtorno. Hector leva Rubi
até sua casa em construção e novamente abusa da jovem. Hector, na tentativa de
assassinar Alejandro, finge ser amigável. Rubi tenta impedi-lo, mas ele, acidentalmente,
a empurra para a beira do edifício. Alejandro e Hector tentam salvá-la, mas
Hector tropeça, cai e morre. Rubi cai com ele sobre os vidros e é levada às
pressas ao hospital.
Percebendo que ela já teve de
tudo, família, amigos, o homem que realmente a amava, e que considerou tudo
inútil graças à sua ambição, ela acorda com uma enorme cicatriz no rosto e com
sua perna amputada. Devido a uma doença rara na pele, a cicatriz não pode se
curada. A beleza que ela tanto usou para enganar a todos havia desaparecido.
Rubi finalmente aprende a lição e mesmo com o coração partido, concorda que
Maribel e Alejandro se casem.
Ela volta para a favela para
morar com a tia e na última cena, conversa sobre o túmulo de sua mãe,
pedindo-lhe que ao ver Hector no céu, diga-lhe que ela realmente o amava,
embora tenha percebido isso tarde demais. Rubi vai embora com suas muletas,
dizendo que agora está livre, livre para amar, sem ganância e sem pedir nada em
troca.
Diferentemente das versões
mexicanas, nesta adaptação filipina, Cristina (Kaye Abad) era a irmã mais nova
de Vivian e tia de Rubi. Seu verdadeiro nome era Princess e quando jovem viveu
uma vida difícil com sua irmã, devido à falta de dinheiro. Quando Vivian foi
levada à prisão, Princess foi enviada a um orfanato e, após recuperá-la, se
escondendo da polícia, Vivian passou a chama-la de Cristina, o nome de sua
falecida mãe.
Aqui também aparece o
personagem Loreto (Mel Martinez), o Toledo, na dublagem brasileira, que entra
na história muito mais cedo, e é um dos confidentes de Rubi. Ele é a pessoa que
mais a incentiva roubar o noivo da amiga, sendo mais irónico e até um pouco
mais malvado, sempre arquitetando planos com Rubi para conquistar Hector.
Outra diferença é que a
implicância que Magda, Yaya Pancha (Susan Africa) neste remake, tinha com Rubi
na versão anterior, passa a ser de Sylvana, porém, muito maior, já que ela
percebe rapidamente as intenções de Rubi e passa a odiá-la, proibindo a jovem
de se aproximar de Maribel e também de Arturo.
O que também mudou nessa
história é que Elisa (Coney Reyes) e Genaro (Juan Rodrigo) não são os
padrinhos, mais sim os pais de Hector e é Elisa quem inicialmente implica com
Maribel, primeiro por ela ser adotada e segundo pelo problema que tem na perna.
Kristine Hermosa e Angelika de
la Cruz foram outras duas atrizes escaladas para a personagem de Rubi, mas
foi Angelica Panganiban a escolhida para
viver a protagonista vilã. La descarada, inesquecível música de Reyli, também
foi utilizada como tema de abertura desta versão, porém, na voz de Anton
Alvarez.
A trama, que contou com 107
capítulos, teve uma enorme repercussão nas Filipinas. Seu capitulo final foi
exibido no dia 13 de agosto de 2010 e bateu o recorde de audiência do canal.
Antes somente a versão de Marimar havia conquistado uma média de 25 pontos para
a emissora que é a líder no país.
2 comentários:
Excelente texto, bastante completo e informativo e bem escrito. A princípio, achei muito grande, mas, ao ler algumas linhas do meio, achei que valeria a pena lê-lo na íntegra, e valeu mesmo, pois a novela Rubi está emocionante!!! Parabéns... Já pensou em escrever novelas, pois seu texto é bem envolvente? Se não, deve tentar!!! Abraço.
O Texto da Rubi das Filipinas é muito mais incrementado parece ser até melhor, porém sou mais o final da Rubi mexicana de 2004.
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