segunda-feira, 10 de maio de 2010

A outra


NOME ORIGINAL
La otra

ESCRITORA
Liliana Abud

PRODUTOR
Ernesto Alonso

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
132

ANO DE GRAVAÇÃO
2002

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2004 / 2009

EMISSORAS
SBT / Rede CNT

TEMA DE ABERTURA 1
A outra

INTÉRPRETES
Anayle e Michael Sulivam

Eu sei que a ternura acabou no dia a dia,
nossos encontros se perderam na rotina
e um novo olhar atravessou nosso caminho.

Mas sei também que o amor tem muitas portas de saída,
vamos buscar um outro ponto de partida,
recomeçar o amor, que contigo já vivi.

Pra que esconder, um outro amor mexeu com todos meus sentidos
e despertou o que estava adormecido,
hoje meu bem querer, é a outra e não você.

TEMA DE ABERTURA 2
La otra

INTÉRPRETES
Benny Ibarra e Edith Márquez

Yo sé que a nuestro amor le falta algo, una palabra,
algun detalle, una caricia, una esperanza
para seguir y recrear nuestro destino.

Yo sé que la ternura se ausentó del día a día,
y la conquista se perdió por la costumbre,
nuestra ilusión se confundió con la rutina.

Mas también sé que es otro amor que mueve todos mis sentidos,
es otra piel la que acelera mis latidos,
es otra mi inquietud, es la otra no eres tú…

Yo sé que la distancia entre tú y yo es un martirio,
que nos perdimos en el medio del camino,
por ti o por mí no importa quien, es nuestro nido.

Y también sé que en el amor hay muchas puertas de salida,
busquemos juntos otro punto de partida,
es otra mi inquietud, es la otra no eres tú.

No puedo más, es otro amor que mueve todos mis sentidos
es otra piel la que acelera mis latidos,
es otra mi inquietud, es la otra no eres tú…


ELENCO

Yadhira Carrillo: Carlota Guillén / Cordélia Portugal

Juan Soler: Álvaro Ibáñez

Jacqueline Andere: Bernarda Sainz de Guillén

Sergio Sendel: Adriano Ibáñez

Jorge Vargas: Delfino Arriaga

Manuel Ojeda: João Pedro Portugal

Alejandro Ávila: Romano Guillén

Eugenio Cobo: Padre Agustin

Julio Bracho: Lazaro Arriaga

Toño Mauri: Daniel Mendizábal

Mercedes Molto: Eugenia Guillén

Azela Robinson: Mireya Ocampo

Maty Huitron: Fabiana Morales

Lupita Lara: Matilde Portugal

Rosa María Bianchi: Lupita Ibáñez

Josefina Echanove: Tomasa López

Alonso Echanove: Cuco

Luis Couturier: Justo Ibáñez

Sergio Sánchez: Salatiel Orozco

Sérgio Ramos: Joaquim Prado

Veronica Jaspeado: Apolônia Portugal 

Roberto Antúnez: Padre Firmino

Virginia Gutiérrez: Esperança

Fernando Robles: Fulgêncio Ríos

Gastón Tuset: Dr. Salvador Almanza

Alfonso Iturralde: Narciso Bravo

Zoila Quiñones: Simone Díaz

María Prado: Martina Rubio

Virginia Gimeno: Hilaria Rivero

Isadora González: Paulina de Mendizábal

David Ramos: Padre Conrado

Alberto Inzúa: Padre Xavier

Antonio de la Vega: Isaac Gómez

Carlos González: Benito

Rosángela Balbó: Socorro

Lucy Tovar: Celina Chávez

Thelma Dorantes: Carmem

Shirley: Julietta de Guillén

Natasha Dupeyrón: Natália Ibáñez

Ignacio Guadalupe: Santos Merida

Carlos Speitzer: Salvador Merida

Esther Guilmáin: Esther

Erika Bleher: Roberta

Ofelia Guilmáin: Sabrina de Ocampo

Mónika Sánchez: Regina Salazar

Macaria: Fátima de Salazar

Juan Peláez: Enrique Salazar 

Cosme Alberto: Bráulio Rivero

Annie del Castillo: Karen Mendizábal

Constanza Mier: Alda

Elsa Cárdenas: Martha de Guillén

Carolina Guerrero: Jovita

Enrique Hidalgo: Isidro 

María Dolores Oliva: Flor

Juan Romanca: Belarmino

Ricardo Vera: Genaro

Hugo Macías Macotela: Tabelião

Silvia Manríquez: Marta de Guillén (Jovem)

Chantal Andere: Bernarda Sainz Guillén (Jovem)



PERFIL DAS PERSONAGENS

Carlota (Yadhira Carrillo) - é a única filha legítima de Bernarda e Leopoldo. Jovem de bom caráter, é uma moça muito bonita, mas esconde essa beleza atrás de sua timidez. É insegura e reprimida pela mãe. Gosta de cerâmica e toca piano.

Cordélia (Yadhira Carrillo) - sósia de Carlota, é o oposto dela. Arrogante, prepotente e muito segura de si, Cordélia sabe o que quer da vida: dinheiro e posição social. E para isso usa a sua melhor arma, a sedução.

Álvaro (Juan Soler) - médico, bonito e bom caráter, tem tudo que se pode esperar de um verdadeiro cavalheiro. Resolveu seguir os passos do pai, de quem tem muito orgulho, e abraçou a Medicina. Seu único e verdadeiro amor é Carlota.

Bernarda (Jacqueline Andere) - bonita e ambiciosa, ama o dinheiro acima de tudo. É mãe de Carlota e Eugênia. Apaixonou-se ainda muito jovem pelo fazendeiro Delfino, mas ele rompeu o namoro sem saber que Bernarda estava grávida. Ela aceitou o amor de Leopoldo, um homem bem mais velho.

Eugênia (Mercedes Molto) - filha de Delfino e Bernarda, mas acha que seu pai é Leopoldo. É uma moça bonita, gentil, de bom caráter e muito romântica. Estuda administração de empresas, mas não gosta do que faz. A mãe a obriga. Bernarda quer que Eugênia a ajude nos negócios. Vai se apaixonar por Romano e esse amor será a sua desgraça.

Romano (Alejandro Avila) - filho legítimo de Marta e Leopoldo. Depois que soube que seu pai teve um caso com Bernarda e que teria duas meias irmãs, Romano se transformou em um rapaz amargurado, cheio de ódio e com sede de vingança. Bonito e sedutor, resolve conquistar Eugênia e abandoná-la apenas para se vingar de Bernarda.

Teresa (Josefina Echánove) - empregada a muitos anos da casa de Bernarda, Teresa criou as duas meninas. É uma espécie de babá. Meiga, dedicada e amorosa, fica ao lado de Bernarda em razão do grande carinho que tem pelas filhas da megera.

Adriano (Sergio Sendel) - irmão adotivo de Álvaro. Bonito e sedutor, usa essa “arma” constantemente para conseguir o que quer, principalmente junto às mulheres. É um rapaz ressentido e cheio de rancor por ter sido adotado.

Fabiana (Maty Huitrón) - viveu em seu passado momentos trágicos. Foi abandonada grávida. Sem condições financeiras de criar seu filho, ela o abandonou no hospital. Pensa em se vingar de toda humilhação que Bernarda a faz passar todos os dias.

João Pedro (Manuel Ojeda) - casado com Matilde, é pai de Cordélia e Apolônia. É alcóolatra, não gosta de trabalhar e tudo é pretexto para sair de casa e beber. Adora Cordélia, com quem se identifica.

Matilde (Lupita Lara) - casada com João Pedro, é dona de um pequeno armarinho. Procura ser justa nas eternas disputas entre Cordélia e Apolônia. Mas acaba desculpando e perdoando as falhas das filhas.

Apolônia (Veronica Jaspedo) - irmã mais nova de Cordélia, é caprichosa, egoísta e dissimulada. Não perde uma oportunidade para desmascarar Cordélia, de quem morre de inveja.

Daniel (Toño Mauri) - advogado. É amigo leal e dedicado de Álvaro. Está sempre desconfiado das atitudes de Bernarda. Não é feliz no casamento devido os constantes ataques de ciúmes de sua esposa.

Delfino (Jorge Vargas) - pai de Lázaro, é um homem grosseiro. Mas, por debaixo dessa aparência, esconde um grande coração. É fazendeiro e na juventude teve um caso com Bernarda. Rompeu o relacionamento sem saber que ela estava grávida de Eugênia.

Lázaro (Julio Bracho) - criado na fazenda, Lázaro, filho de Delfino, não tem a mesma paixão que seu pai pela terra e nem a força de seu caráter. É facilmente manipulável, principalmente por Cordélia.

Benito (Carlos González) - primo de Teresa e pai de Santos, Benito é descendente de índios e conserva a tradição de seus ancestrais. Trabalha com artesanato e tem o dom de prever o futuro. Tem a sabedoria das ervas e dos elementos naturais. Conhece bem a alma humana e sempre soube as verdadeiras intenções de Cordélia.

Justo (Luis Couturier) - médico respeitado. Simpático e alegre, sempre foi um excelente marido e um pai muito carinhoso. Casado com Lupita, é pai de Álvaro e Adriano. Justo ama sua esposa, que tem um problema grave de saúde.

Lupita (Rosa María Bianchi) - simpática e compreensiva, é casada com Justo. Sofre do coração e, por isso, após o nascimento de Álvaro não pôde ter mais filhos. Trabalhava como voluntária em um hospital quando soube que Adriano havia sido abandonado e resolveu adotá-lo, com total apoio de Justo.

Santos (Ignacio Guadalupe) - filho de Benito, Santos é um homem interessante. É honesto, trabalhador e de caráter muito correto. Assume suas responsabilidades na vida e tem em seu pai um grande exemplo.


INTRODUÇÃO

A outra é uma história onde o verdadeiro protagonista é o destino. O destino de um homem que se vê preso, envolvido e confundido em seus sentimentos e que não pode diferenciar quem é uma e quem é a outra.

A telenovela teria uma versão brasileira e Mel Lisboa interpretaria as personagens Carlota e Cordélia. Embora já tivesse assinado o contrato com a atriz e gravado algumas cenas, por motivos desconhecidos pelo público, as gravações foram interrompidas e a versão mexicana foi ao ar.


RESUMO

Antecedentes: Bernarda vive com as filhas Eugênia (oito anos) e Carlota (seis anos). O pai das meninas, Leopoldo (um homem bem mais velho), pouco aparece em casa. Na verdade, ela não é legalmente casada. Leopoldo tem uma família legítima com Marta e um filho chamado Romano (16 anos).

Ainda muito jovem, Bernarda começou a trabalhar em uma das lojas de Leopoldo, junto com sua prima Fabiana. O comerciante se apaixonou por Bernarda e resolveu levá-la para viver em uma cidade onde ninguém os conhecia e onde poderiam simular um casamento.

Grávida de Eugênia (que na verdade é filha do fazendeiro Delfino), Bernarda aceitou essa situação porque Delfino não assumiu o romance. Leopoldo e Delfino não sabem da verdade. A única pessoa que conhece o segredo é Fabiana. Somente Carlota é filha de Leopoldo.

Com a morte de Leopoldo muita coisa muda na vida de suas duas famílias. Bernarda vai ao velório levando as filhas e encontra Marta, que não se conforma com a presença da amante do marido. Romano também fica muito perturbado e acaba expulsando Bernarda e as meninas de sua casa.

Quando o testamento é aberto, descobre-se que Leopoldo dividiu a sua fortuna em três partes iguais, uma para cada filho. Bernarda é nomeada responsável pela parte de suas duas filhas até que elas se casem, condição imposta por Leopoldo. A saúde de Marta fica comprometida. Romano jura vingar-se de Bernarda.

Início: Quando a história tem início, Carlota e Eugênia são jovens. Eugênia está apaixonada por Romano. Ela esconde o namoro de Bernarda. Além de Carlota, a única pessoa que sabe do romance é Fabiana.

Fabiana ficou ao lado de Bernarda todos esses anos como sua governanta, no entanto, ela não é amiga sincera e sim, morre de inveja da prima. Ela também guarda um segredo. Quando jovem teve um caso com um trapezista e engravidou, mas ele seguiu com o circo. Sem coragem de ser mãe solteira, Fabiana abandonou o bebê no hospital para ser adotado e sofre o remorso do seu ato.

Bernarda administrou com eficiência os bens que Leopoldo deixou para suas filhas, tornando-se uma mulher rica e poderosa. Mas o dinheiro passou a ser a sua única paixão. Eugênia engravida de Romano, que promete se casar. Mas isso faz parte dos planos de vingança dele. Os meses se passam até que Eugênia não consegue mais esconder a gravidez. Bernarda fica enlouquecida e, ao interceptar uma carta enviada por Romano, descobre quem é o pai. Para afastar Eugênia de Romano, Bernarda manda a filha morar com Teresa, sua antiga babá, em outra cidade.

Já Carlota apaixona-se por Álvaro, um jovem estudante de medicina. Seu amor é correspondido, mas Bernarda proíbe a relação. O rapaz é filho do doutor Justo e Lupita e tem um irmão adotivo, Adriano. Os pais de Álvaro sempre trataram Adriano como filho legítimo, mesmo assim ele cresceu cheio de ressentimento e rancor.

Eugênia sofre um acidente e o parto é prematuro. Ela morre, mas o filho sobrevive. No leito de morte, pede a Teresa que afaste o menino de Bernarda. A mulher entrega a criança para seu primo Benito. Santos, filho de Benito, cria o garoto como seu próprio filho.

Álvaro não sabe que Carlota tem uma irmã mais velha e supõe que seja a sua amada que morreu. Bernarda percebe a confusão do rapaz e usa isso para afastar Álvaro. Ele deixa a cidade por uns tempos, convencido de que seu grande amor morrera, e Carlota não entende porque ele partiu.

Carlota decide ir atrás de seu grande amor. Mas quando chega no endereço fica sabendo que a família de Álvaro se mudou, por causa dos problemas de saúde de Lupita, e ninguém pode dar referência. Ela resolve esquecê-lo para sempre.

Na nova cidade, Álvaro conhece Cordélia, sósia de Carlota. Uma não sabe da existência da outra. A moça mora com os pais, João Pedro e Matilde, e a irmã, Apolônia. Cordélia é petulante, ambiciosa e vulgar. Não pensa duas vezes em se envolver com um homem que possa lhe trazer alguma vantagem. Conhece Álvaro, que fica impressionado com a semelhança dela com Carlota. Mas Cordélia acaba se apaixonando por Adriano. Os dois se entendem pois têm caráter parecido.

Com a morte de Lupita, Cordélia fica sabendo que Adriano é adotado. Ela acredita que o doutor Justo deixará tudo para o filho legítimo e decide conquistar Álvaro. Cordélia sabe através de Adriano que é muito parecida com Carlota e começa a se vestir igual a ela, deixando Álvaro encantado.

A partir daí, uma série de tramas paralelas se desenvolvem, até o reencontro, anos depois, de Carlota e Álvaro.


COMENTÁRIOS

A história foi o ponto alto da novela. Poucas novelas foram tão bem elaboradas e desenvolvidas como essa, e o melhor: sem furos no roteiro. Mérito esse de Liliana Abud, que escreveu a novela com afinco e dedicação, cuidando de cada detalhe, cada fala. Tanto esmero custou problemas com a outra novela que ela adaptava: No limite da paixão, que teve atraso na entrega dos capítulos em função dela estar muito adiantada com A outra, que era uma história original sua.

Ernesto Alonso caprichou na produção da novela, mostrando que mesmo um produtor de milhares de novelas já consideradas clássicas da TV, ainda pode inovar. Memoráveis os giros de câmeras, o capricho da cenografia, do figurino e da retumbante trilha instrumental. A outra foi a melhor novela do ano de 2002 segundo a revista TVyNovelas.

Muitos dos méritos também são do elenco. Yadhira Carrillo, a protagonista, atuou como Carlota e Cordélia fugindo do senso comum de boa/má. Carlota vivia um tormento psicológico muito profundo e bem conduzido. E Cordélia era uma mulher de má fama, apaixonada e insaciável. Sem exageros, podia se dizer que eram duas atrizes completamente diferentes fazendo cada papel. Não por acaso, Yadhira Carrillo foi considerada a melhor atriz de 2002, também no TVyNovelas.

Juan Soler também esteve muito bem como Álvaro. Ele não era só o galã, tinha seus próprios conflitos, muito bem defendidos pelo ator. Ele também foi premiado o melhor ator de 2002. E junto a Yadhira, protagonizou cenas de amor inesquecíveis. Como esquecer os capítulos do cruzeiro onde Álvaro e Carlota se reencontram?

Quem voltou com força total a TV depois de anos fazendo papéis abaixo de seu potencial foi a primeira atriz Jaqueline Andere. Não houve quem não odiou a megera Bernarda Sanz. A vilã teve toques de humor, unindo a sua ambição ao maltrato a sua filha, e alguns assassinatos. Claro, além de um romance clandestino com seu pior inimigo. Jaqueline Andere consagra com seu talento, Bernarda, como uma das grandes vilãs das novelas mexicanas. Também foi premiada, obviamente.

Ainda houveram muitos outros destaques no elenco: como o psicopata e gigolô Adriano, de Sergio Sendel. Mercedes Molto, mostrando que sabia fazer muito bem papéis de boa moça, como a sofrida Eugênia. Maty Huitrón surpreendeu como a ambígua Tia Fabiana. Jorge Vargas que esbanjou carisma como Delfino Arriaga. Verônica Jaspeado, que foi ganhando espaço com a invejosa Apolônia. Além desse elenco adulto, destacou-se também a naturalidade do elenco infantil, em especial Carlos Speitzer e Natasha Dupeyrón, como Salvador e a sensível Natália.

Lamenta-se porém, o pouco aproveitamento de talentos do gabarito de Manuel Ojeda, que não saiu do mesmo com seu alcoólatra João Pedro, e Azela Robinson como Mireya, que foi apenas a melhor amiga da protagonista.

Algumas cenas inesquecíveis: A humilhação de Bernarda (interpretada então pela filha de Jaqueline, Chantal Andere) no velório de seu amante, o primeiro beijo e a primeira vez em que Carlota e Álvaro fizeram amor, a emocionante morte de Eugênia, o primeiro encontro entre Cordélia e Álvaro, a morte de Lupita, os casamentos frustrados de Carlota com Adriano e mais tarde com Seu Joaquim, o suposto assassinato de Adriano, a morte de Cordélia, picada por uma cobra, a chegada de Carlota na fazenda suplantando Cordélia, e os assassinatos de Fabiana, Sabrina e Romano, entre muitas outras.

A novela era para ter ido ao ar com outro nome e outro elenco. La inocente era para haver sido protagonizada por Letícia Calderón, que recusou porque engravidou, e Jaime Camil foi o primeiro cotado para o papel de Adriano. Na verdade, segundo Ernesto Alonso, toda a história da novela esteve inspirada em um site que ele visitou, e que falava sobre pessoas idênticas e que não tinham nenhum parentesco entre si.

Vale comentar que no roteiro original, a personagem Regina Salazar não existiria. Algumas mudanças foram feitas durante a história, como Bernarda seria despojada de seus bens por Fabiana, Romano e Salatiel e iria parar em uma clínica psiquiátrica. Nos preparativos do casamento de Carlota e Álvaro no final, Adriano tentaria violentá-la. Surgiria Bernarda e mataria Adriano, indo presa. Mas tudo isso foi mudado pelo surpreendente final de Bernarda impune, mas ambiguamente mostrando que o jovem que ela se interessa (Victor Noriega, em participação especial) iria deixá-la na ruína.

Durante a pré-produção, três temas musicais foram pensados para a novela: o primeiro foi Si tú no vuelves, de Alejandro Fernandez, que sofreria uma pequena adaptação na letra, depois La otra, de Pedro Fernandez, que acabou sendo usado nos últimos capítulos como tema de Carlota e Álvaro, e que foi o tema de abertura na novela nos Estados Unidos, e o definitivo, La otra, de Benny Ibarra e Edith Márquez, que aqui foi substituído por uma versão interpretada por Anayle e Michael Sullivan.

A outra foi sem dúvida uma brilhante novela, que teve uma das melhores histórias já vistas, intrigante, bem construída, diferente, com suspense, drama, elementos que garantiram uma novela que foi muito além da história de duas mulheres iguais.
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5 comentários:

Douglas Maia disse...

Eu li q a Gaby Spanic é q faria a novela,mas a remanejaram para Por Teu Amor e a novela só saiu do papel em 2002

Unknown disse...

Está informação de que A outra seria gabriela Spanic está equivocada.Desde o inicio o nome era Yadhira Carrillo ,pois a muito tempo ela merecia essa oportunidade e Ernesto Alonso o seu descobridor acertou muito.Cordélia Portugal sem aquele olhar marcante e postura elegante não seria a mesma.Yadhira Carrillo grande diva.

Anônimo disse...

Como eu queria que A outra fosse reprisada, ou mesmo tivesse um remake.

Unknown disse...

Queria saber o nome da música que toca quando Álvaro e Carlota se encontram e ele já sabe que ela é Carlota e não Cordélia!

Anônimo disse...

essa foi de longe minha novela preferida tinha tudo na medida certa sem exageros pena que o SBT nunca mais a reprisou.