domingo, 14 de março de 2010

Carrossel


NOME ORIGINAL
Carrusel

ESCRITORES
Valeria Phillips, Lei Quintana e Abel Santacruz

PRODUTOR
Valentín Pimstein

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
375

ANO DE GRAVAÇÃO
1989

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
1991

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
Carro-céu

INTÉRPRETE
Super Feliz

Entre duendes e fadas, a terra encantada espera por nós,
abra o seu coração na mesma canção em uma só voz.
Entra, vem no picadeiro pintar essa cara com tinta e pó,
deixe a criança escondida esquecida, esquecer que ela é avó.

Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…

No nosso circo maluco você é de tudo até super heroi,
você é a roda-gigante, a anão elefante, o índio cowboy.
Venha, não perca o seu tempo que até a idade se pode escolher,
venha ser uma criança, girar nessa dança, ser o que quiser

Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…
Embarque nesse carrossel onde o mundo faz de conta a terra é quase o céu…


ELENCO

Gabriela Rivero: Professora Helena Fernandes

Abraham Pons: Daniel Zapata

Adriana Laffán: Luiza

Alejandro Tommasi: Alberto Del Salto

Alvaro Cerviño: Miguel

Arturo García Tenorio: Rafael Palilo

Augusto Benedito: Firmino

Armando Calvo: Firmino (Substituto)

Beatriz Moreno: Diretora Oliva

Beatriz Ornelas: Natália

Cecilia Gabriela: Rosana Del Salto

David Ostrosky: Isaac

Flor Eduarda Gurrola: Carmem Carrilho

Gabriel Castañón: Mario Ayala

Georgina García: Marcelina Guerra

Hilda Chávez: Laura Quiñones

Ismael Larumbe: Roberto Guerra

Janet Ruiz: Professora Suzana

Johnny Laboriel: José Rivera

Jorge Granillo: Jaime Palilo

Joseph Birch: Davi Rabinovich

Karen Nisembaum: Bibi Smith

Karen Sentíes: Clara

Kenia Gazcón: Clara (Substituta)

Krystel Klitbo: Valéria Ferreira

Ludwika Paleta: Maria Joaquina Villaseñor

Manuel Fernández: Adriano Román

Manuel Guízar: Sr. Marcos Morales

Marcial Salinas: Germano Ayala

Mauricio Armando: Paulo Guerra

Odiseo Bichir: Frederico Carrilho

Pedro Javier Viveros: Cirilo Rivera

Raquel Pankowsky: Matilde

Rebeca Manríquez: Inês

Rossana Cesarman: Rebeca

Silvia Guzmán: Alícia

Yoshiki Taquiguchi: Kokimoto Mishima

Yula Pozo: Joaninha


PERFIL DAS PERSONAGENS

Professora Helena (Gabriela Rivero) – é a personificação de tudo o que é bom, a jovem e linda professora Helena era tutora, amiga e mãe de seus alunos. Com seu jeito meigo e enorme paciência, a professorinha era amada por todos.

Cirilo (Pedro Javier Viveros) – é um menino pobre e negro. Cirilo caracterizava-se por sua ingenuidade e inocência. Cirilo costumava acreditar e cair em praticamente todas as brincadeiras que fizessem contra ele, sendo por isso sempre motivo de chacota por alguns colegas, em especial o temível Paulo Guerra, que se divertia levando Cirilo na conversa de diversas maneiras. O pequeno Cirilo era ainda apaixonado por uma coleguinha de turma, a linda e mimada Maria Joaquina Villaseñor; amor esse que não era correspondido, pois Maria Joaquina era, além de tudo, egoísta, mimada, e, sobretudo, racista.

A mãe de Cirilo doou sangue à mãe de Maria Joaquina, o que fez com que a moça sentisse certo afeto por ele por breve período. Cirilo usou uma pomada feita pelos temíveis Paulo Guerra e Mario Ayala, o qual atribuiu à pomada o poder de deixar a pele branca de quem a usasse. Cirilo usou a pomada crendo que ao se tornar branco, Maria Joaquina passaria a gostar dele. Paulo e Mario convenceram a alguns colegas, como Valéria, a dizer que a pele de Cirilo estava ficando mais clara, e Valéria até o chamou de "Senhor Brancura". Até que, num dia no pátio escola, Cirilo pergunta à Maria Joaquina se esta havia notado que ele estava se tornando branco. Foi o suficiente para a loirinha morrer de rir e zombar do pobre menino, que a repreendeu e a empurrou. Então Maria Joaquina o diz com desprezo que ele continuava negro, mais negro do que nunca, para o desespero de Cirilo, que logo em seguida foi consolado e defendido dos insultos de Maria Joaquina pelo seu bondoso amigo Jaime.

Quando a história chegou aos ouvidos da Professora Helena, Paulo e Mario foram punidos e Cirilo foi convencido por sua mestra de que, ao querer se tornar branco, estaria sendo mau e injusto com seus pais, pois assim Cirilo estava desejando não se parecer com eles. A sorte de Cirilo enfim muda, pois seu pai ganha o prêmio máximo da loteria (em um close dado no bilhete, aparece escrito "300 milhões"). O pequeno infante pode enfim realizar seus sonhos, os quais incluíam comprar um carrinho de corrida. Numa aula de música, Cirilo senta-se perto de Maria Joaquina na tentativa de cortejá-la, e esta o trata mais uma vez com o mesmo desprezo e indiferença de sempre. Como vingança, Cirilo desfere-lhe um forte pisão no pé, enfurecendo assim a professora de música, que o leva arrastado à Professora Helena pelo braço como se fosse um "criminoso".

Maria Joaquina (Ludwika Paleta) – é uma menina rica, filha de um renomado médico (o Dr. Villaseñor), bonita e egoísta que menosprezava seus colegas, mas com o tempo aprende a dar valor as coisas importantes da vida. Na trama, foi sequestrada, mas salva por seus amigos e seu enorme pretendente, Cirilo. E nem isso fez com que a menina sentisse um pouco de afeto pelo pobre menino negro.

Laura (Hilda Chávez) – é uma gordinha comilona e romântica, passava o dia com um grande sanduíche na mão, e não perdia a chance de desabafar num suspiro "Isso é tão romântico!" E também: "Você é muito anti-romântico!", ou "Isto é muito sentimental".

Kokimoto  (Yoshiki Taquiguchi ) – é um espevitado oriental, sempre com sua faixinha de karatê amarrada na cabeça, era invocado e não levava desaforo para casa, sendo um dos capangas guarda-costas do temível Paulo Guerra. Porém Kokimoto era um bom menino, e foi mais tarde substituído do cargo de braço-direito de Paulo por Mário Ayala. Kokimoto é o mais "saidinho" de seus colegas. Inclusive, na ocasião de férias de fim de ano, sempre tentava espiar as meninas trocando de roupa nas barracas.

Davi (Joseph Birch) – é um estudante judeu. Com seu rosto angelical e cabelos loiros e cacheados, o pequeno Davi não perdia tempo com as mulheres, tendo como affair a levada Valéria, sua colega de classe. O clímax da atuação do jovem semita se deu quando se oferece para sacrificar seu amado animal de estimação, uma tartaruga, para fazer uma sopa capaz de curar o porteiro Firmino de uma doença. A ideia se dá após uma aula na qual a professora Helena afirma que uma sopa de tartaruga poderia até ressuscitar os mortos. Não precisamos dizer que Firmino não aceitou a realização deste ato cheio de ternura.

Valéria  (Krystel Klithbo) – é a namoradinha míope do Davi. No auge da pobreza, quando seu pai assinou papéis para um canalha que o traiu deixando-lhe uma dívida enorme, costurou roupinhas de boneca durante a madrugada para tentar vendê-las numa loja de brinquedos; pelas manhãs mostrava-se exausta e era constantemente repreendida pelos pais, que não sabiam da boa ação.

Jaime (Jorge Granillo) – é um gordinho de coração enorme que sempre dizia "Mas que droga de cabeça!" quando não acertava um problema de matemática. Jaime Palillo só temia seu velho pai, o grosseirão Rafael Palillo, um mecânico de automóveis de bom coração, mas que sempre brigava com o garoto na época de assinar os boletins escolares. Numa ocasião, ao tirar nota baixa na escola, Jaime fugiu de casa e pelos caminhos da vida, encontrou um mendigo que o ensinou a tocar gaita e até lhe deu uma de presente. Esse dom serviu mais tarde para que Jaime tocasse "La bamba" em sua gaita na festa da escola.

Carmem (Flor Eduarda Gurrola) – é uma menina estudiosa, extremamente pobre, que sofria com a separação dos pais. Destacou-se ao sofrer de apendicite aguda, precisando ser rapidamente operada pelo pai de Maria Joaquina. Outras várias situações envolveram a menina, como a festa de Primeira Comunhão da prima rica, que exigia que suas convidadas vestissem-se de branco dos pés a cabeça. Carmen não tinha essa roupa e seus pais não podiam comprar para ela. Mas no fim, a Patrulha Salvadora deu um jeito na situação e mais uma vez mostraram o quanto são unidos e amorosos.

Mario Ayala é uma personagem que entra bem depois do início da novela. Filho de um homem que vive de viagens para ganhar duramente a vida e vivia também com a meia-irmã e a madrasta. Estudava na Escola Mundial, assim como a quase totalidade das crianças da série. Em seu primeiro dia de aula com a professora Helena se comportou tão mal que fez a professora Helena e toda a turma chorar. Ele já vinha de outra turma e o trocaram por problemas similares. O próximo passo seria sua expulsão. Mas com o passar do tempo foi se tornando mais comportado e amigo de todos. Possuía um cachorro, com o nome de Rabito.

Incrivelmente, durante a sucessão de capítulos da novela o cachorro que representava Rabito foi trocado por outro bastante diferente. Após sentir-se forçado pela moral a doar Rabito para uma garota de cadeira de rodas (sua dona anterior, que o chamava de Caramelo), Mário Ayala ganhou dela um outro cão, um pastor alemão ao qual também colocou o nome de Rabito e se tornou o mascote da heroica Patrulha Salvadora. Sua madrasta o odiava e chegava a esconder dele coisas de comer para dar somente à sua legítima filha. Em uma das viagens do pai do menino, Natália - a madrasta - se uniu a seu cínico irmão para matar o coelho do garoto para cozinhá-lo. Mario chegou a tempo de salvá-lo. Esse fato causa a separação do casal. No final, Natália se arrepende, volta com seu marido e passa a viver em paz com o garoto, inclusive se tratando como mãe e filho.

Paulo  (Mauricio Armando) – era um garoto problema. Temido por quase todos, Paulo estava sempre aprontando, ora colocando tachinhas na cadeira da roliça Laura, ora bolando um plano maquiavélico contra o pobre Cirilo. Aparece com uma zarabatana no vídeo de abertura. Mais para o final da novela, por incrível que pareça, a conduta de Paulo piora, a ponto de ser expulso da Patrulha Salvadora.

Marcelina (Georgina García) – é a irmã de Paulo, é o oposto do irmão, sendo boazinha demais e sempre defendendo os injustiçados, como Cirilo e Laura.

Adriano (Manuel Fernández) – é um menino gordinho secundário na trama, com pouca importância na saga, passando a maior parte do tempo no Mundo da Lua e dividido entre bocejos e cochilos.

Daniel  (Abraham Pons) – é o líder intelectual da turma, 100% correto e incorruptível, com seu cabelo em forma de tigela e rosto sardento, foi o criador da organização filantrópica e sem fins lucrativos "Patrulha Salvadora", que com suas missões ajudou vários personagens nas mais inusitadas situações.

Bibi Smith (Karen Nisembaum) – é uma garota descendente de estadunidenses. Por vezes, fala expressões em inglês. Incrivelmente, na segunda metade da novela, a menina some do mapa sem qualquer explicação. Nunca mais apareceu.

Clementina – é una garota de voz insuportável mantida sob cárcere privado por suas tias ultra-conservadoras, Rosa e Matilde. Embora residisse atrás da Escola Mundial, suas tias não a deixavam estudar desde o acidente de carro de seus pais que estavam no hospital. Isso até que a brava Patrulha Salvadora a libertasse para o mundo externo.

Jorge – é o menino mais rico da saga, foi apresentado ao público mais ou menos na metade da trama. Possuidor de um invejável carrinho branco motorizado, arrancava sorrisos e piscadelas de Maria Joaquina e despertava inocente ciúme do pobretão Cirilo. Teve sua participação mais memorável durante a esperada corrida contra o carro preto do já ricaço Cirilo. Algumas de suas mais notáveis aparições ocorrem quando interpreta o "Defensor da Justiça". Para tanto, faz uso de um lenço para alterar sua voz e, falando às vezes também com outra entonação, lança mão de ligações anônimas (identificando-se apenas como Defensor da Justiça) por exemplo para a Diretora Oliva, e repassa informações sigilosas e incriminatórias a respeito de Jaime Palillo e seus amigos. Porém, suas fofocas e maldades nunca deram certo, pois por pior que as situações ficassem, sempre eram bem resolvidas no fim.

Diretora Oliva (Beatriz Moreno) – é o oposto da doce Professora Helena, Oliva era uma solteirona amarga e autoritária, o horror dos alunos e professores. Presenteou Jaime Palillo com uma nota zero que preencheu toda a folha de rosto da prova, quando este foi pego colando.

Firmino (Augusto Benedito / Armando Calvo) – é o velho porteiro e amigo dos alunos, sempre ajudava a acobertar suas estripulias.

Dorotéia – é incluída na história já em andamento, Dorotéia era uma mulher atrapalhada e representante do velho estilo pastelão. Vestida sempre a caráter, andava com seu inseparável espanador e criou laços de amizade com os alunos do colégio.

Sr. Morales – é um rico e bondoso empresário, amigo do Dr. Villaseñor, que deu à Professora Helena um segundo emprego (além de seu emprego de professora) em sua empresa.

Carlão – representado por um ator de traços grosseiros e estatura aparentemente superior a 2,20m, fazia parte da quadrilha que sequestrou Davi Rabinovich e causou espanto nos telespectadores ao tornar pública sua inteligência desfavorecida. Sua frase mais marcante foi no esconderijo da quadrilha: após ouvir comentário de seu chefe, que disse: "É a minha prima. Deve estar querendo saber se nós já chegamos." Carlão indagou "E nós já chegou?". Carlão, juntamente com o resto do bando e seus cúmplices foi preso no final do sequestro. Nunca mais apareceu. Sua participação na novela durou apenas alguns capítulos.


INTRODUÇÃO

Esta telenovela conta a história de uma turma de crianças que descobre os prós e os contras da vida e procuram resolver seus problemas com alegria e descontração.


COMENTÁRIOS

Essa história acontece em cenário estritamente católico. O garoto Cirilo, por exemplo, filho do carpinteiro José, dedica orações diárias a seu santo preferido, o São Martim dos Pobres. Também temos o menino Davi que é judeu, mas a predominância é realmente o catolicismo.

A novela não deixa de passar sua mensagem relativa às drogas. Cirilo experimenta substâncias psicotrópicas, após aceitar chocolates com tatuagens de um desconhecido na porta da escola. Começa a responder asperamente seus pais. Laura também acaba se drogando, pois Cirilo lhe levou alguns desses chocolates em agradecimento a uma pequena ajuda na prova que sua coleguinha lhe dera.

É interessante observar as diferenças alimentares entre os mexicanos da novela e nós. Enquanto aqui somos acostumados a comer pão com manteiga, café e leite no café da manhã, os protagonistas mirins acordavam e se deparavam com uma vasta mesa, com arroz, feijão, carne e outras comidas pesadas.

Bastante presente na saga, o racismo é abordado de maneira praticamente constante. Segue o estereótipo padrão: as crianças nascidas em berço de ouro inferiorizando ou desejando distância do colega negro e pobre. Também há aparições de anti-semitismo entre algumas crianças, sentimento dissipado no decorrer da trama.

Todos os pais dos alunos possuem valores de "bondade" e "igualdade", com a exceção da mãe de Jorge Del Salto. Os pais de Maria Joaquina, por exemplo, tratam com igualdade e benevolência a todos os outros pais pobres, os quais também são geralmente um exemplo de amor e dedicação para com os filhos.

Toda a história se passa durante a segunda série escolar, com os alunos possuindo oito anos de idade. Não obstante, vários tinham flertes e chegavam a namorar entre si, como Valéria e Davi. Uma das únicas personagens cujo fim do celibato seria comemorado pelos telespectadores era a doce professora, que nunca chegou a mostrar interesse por homens, mantendo sua imagem imaculada.

Por um único episódio, Cirilo se revoltou contra Maria Joaquina. Quando alguns dos alunos estavam reunidos falando sobre com quem iriam se casar, Cirilo olhou para Maria Joaquina e disse "Quer que eu diga com quem eu vou me casar?", e Maria Joaquina disse " Se você tiver que se casar com alguém, vai ser com a Cheeta do Tarzan". Então Cirilo gritou "Eu te odeio! Você já me encheu a paciência!". Depois disto, a rotina entre os dois voltou ao normal e esse fato foi ignorado pelo resto da novela.

Outra passagem extremamente interessante foi quando, após muito torcer e rezar, Cirilo ganha numa promoção um pequeno triciclo motorizado. Desfila com o veículo por alguns capítulos, comemorando sua recém-chegada riqueza, mas em pouco tempo seu objeto de desejo misteriosamente desaparece e o pobretão volta a reclamar de sua sorte, como se nada tivesse acontecido.

Por duas vezes, não por coincidência, um fato se repetiu na novela: Ao ver que Maria Joaquina era cruel demais e que denunciou a colega Marcelina quando esta estava colando durante um teste, a turma resolve aplicar sobre Maria Joaquina um castigo chamado Castigo do silêncio, que consistia em todos ignorarem a menina como se ela não existisse. Cirilo foi o único que não participou do esquema, e conversava com a menina em segredo, sem receber qualquer gratidão.

Com o passar do tempo, Maria Joaquina não suportou a solidão e entrou em depressão. A turma então decide retirar o castigo. O fato se repetiu exatamente com Jorge del Salto, que denunciou Bibi quando esta colava em um teste, mas desta vez o castigo foi nomeado como Lei do gelo.


CURIOSIDADES

Em julho de 1991, quando a novela estava no auge no Brasil, Cirilo e Marcelina vieram ao Rio de Janeiro para serem a atração internacional de uma grande exposição de filhotes de animais. A participação dos dois na exposição foi anunciada por comerciais de televisão nas emissoras SBT e Rede Globo. Quando o comercial foi transmitido pelo SBT, Cirilo e Marcelina apareciam com filhotes de cães nas mãos e o narrador dizia coisas como: Surpresa! Cirilo e Marcelina do Carrossel… O programa de maior audiência destas férias!. Porém, quando o anúncio era transmitido pela Rede Globo, Cirilo e Marcelina apareciam com sombras cobrindo os seus rostos, impedindo seu total reconhecimento, e o narrador do comercial apenas dizia: Quem será que vocês vão encontrar na exposição?, sem nem ao menos revelar os nomes dos dois. A explicação é muito clara: A Rede Globo deve ter se recusado a expor a imagem dos pequenos atores por estes fazerem parte de uma novela que estava dando grandes números de audiência à emissora rival.

A atração chegou a incomodar seriamente a programação da Rede Globo, que precisou tomar atitudes de caráter emergencial para frear a perda repentina de audiência, migrada para a emissora rival.

A novela foi um fenômeno tão retumbante que virou matéria de capa na revista VEJA, em sua edição n.º 1.186, datada de 12 de Junho de 1991.

Foi a primeira novela estrangeira a concorrer o Troféu Imprensa na categoria Melhor Novela, mas recebeu apenas um voto. A novela fez tanto sucesso que Gabriela Rivero, atriz que interpretou a Professora Helena, desceu a rampa do Congresso Nacional com o então presidente Fernando Collor de Mello.

Mais tarde, ganhou uma espécie de continuação, intitulada Carrossel das Américas, também exibida pelo SBT. Na verdade, tratava-se de um remake.

Em 2002 foi feita uma outra versão da novela, chamada Viva as Crianças! - Carrossel 2. Dizem, inclusive que, devido à baixa audiência quando exibida no Brasil, a novela teve seu fim acelerado com grandes cortes nos capítulos.

Um aspecto singular da trama é a mudança do ator que interpretava o porteiro ancião. Mesmo com a mudança de ator no meio da série, quando a novela foi exibida no Brasil, o dublador Jomery Pozolli foi o mesmo para ambos atores que interpretaram o mesmo personagem.
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2 comentários:

Jeferson disse...

Só algumas correções na letra da música. Na época se fazia muita confusão mesmo:

"Deixa a criança escondida, esquecida, a esquecer que ela é a voz"

e

"você é a roda-gigante, o anão, o elefante, o índio, o cowboy"

abraços

lucia disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkk a globo tinha tanta inveja sucesso do sbt olha a inveja existe né?