A história de Pecado mortal (100 x 50’) começa em
1941, quando Ana Vêneto, ou Donana, ajuda o marido Michele a herdar o posto do
bicheiro Cebolão no Morro do Pinguim, no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, Donana
descobre que o marido era amante de Stella, que está grávida e já tem um filho
de dois anos com Michele, o pequeno Otávio. Quando Marco Antonio nasce, Donana
o toma de Stella e faz Michele acreditar que o menino é filho legítimo dos dois
- e que pegou Otávio no morro para criar. Ao mesmo tempo, pede para o irmão,
Getúlio, sumir com Stella para ninguém descobrir sua farsa. Já em 1977, o
segredo guardado a sete chaves está prestes a vir à tona, quando Michele e
Donana estão comemorando 38 anos de casados. Agora eles têm quatro filhos:
Otávio, que acredita ser adotivo, Marco Antonio, o segundo filho de Stella que
Donana apresentou como sendo dela própria, e os filhos legítimos do casal,
Juliano e Lívia. O equilíbrio de forças entre os Vêneto e seus rivais, os
Ashcar, é a maior preocupação de Michele e Donana quando um acontecimento muda
o panorama de uma hora para outra: Stella, que todos pensavam que estava morta,
volta. E ela não é mais a menina assustada que fugiu com medo de morrer. Agora
é uma mulher forte, rica e quer seus filhos de volta.
Dona Xepa (91 x 50’) conta a história de uma mãe que faz tudo pelos
filhos. Sem muita instrução, Dona Xepa fala tudo errado e isso envergonha os
filhos Rosália e Édison. A feirante ganhou esse apelido por distribuir as
sobras em sua barraca aos pobres. Abandonada pelo marido Esmeraldino, Xepa
sustenta os filhos trabalhando muito. Rosália é advogada, bonita, ambiciosa,
detesta a vida que leva e fará de tudo até conseguir se infiltrar no mundo
rico. Já Édison é estudante de arquitetura e apesar de ter vergonha da mãe em
alguns momentos, não consegue fazer nada para prejudicá-la. Nas tramas
paralelas, aparecem mais conflitos entre mães e filhos. Lis, filha de Meg
Pantaleão, uma mulher rica, fútil, uma típica perua paulistana que ostenta sua
riqueza e tem horror a pobre, tem vergonha da excentricidade da mãe. Há também
o personagem Graxinha, o mecânico da vila, um sujeito divertido e exótico.
Herdou uma oficina do pai, de onde tira o seu sustento. Inegavelmente, Graxinha
é completamente diferente da conhecida figura do mecânico; é afeminado,
sensível, educado e frágil.
Em Balacobaco (163 x 50’) Norberto, o vilão, é sócio de Eduardo, o
filho de sua madrasta, na agência de turismo Aventura Radical. Ele sente uma
inveja absurda do irmão de criação, por razões que vão pouco além de este
namorar Fabiana, sua ex. Tido pela família como um rapaz pacato, apenas um
pouco problemático, Norberto tem uma vida dupla, superfaturando os trabalhos da
agência e gerenciando um cassino clandestino. A heroína da história é Isabel,
jovem madura e independente, e ao mesmo tempo romântica. Grávida do marido
Danilo, Isabel recém-descobriu que ele é viciado em jogo, ao flagrá-lo
justamente no cassino de Norberto. Num futuro próximo, ela assume a criação da
sobrinha, Taís, depois que os pais dela, Teresa e Nestor, morrem em um acidente
em alto mar. Não apenas isso, é a tia a encarregada de revelar a Taís que ela
não é filha do falecido Nestor, e que seu pai biológico está vivo em algum
lugar. Esse homem resulta ser Eduardo, com quem a própria Isabel tem um
envolvimento amoroso, gerando mais uma disputa entre ele e Norberto. No meio
disso tudo, uma conturbada história de vingança surge após o reencontro entre
Isabel e as gêmeas vilãs bivitelinas Diva e Dóris Paranhos. No passado, as
atrapalhadas irmãs ficaram anos na detenção para menores infratores depois de
terem sido pegas por roubarem um carro. Na época, e para a infelicidade da
dupla, Isabel estava no veículo e seu depoimento foi crucial para a pena das
duas. Com o passar dos anos, elas nunca perdoaram Isabel e juraram um dia se
vingar da moça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário