¿Quién
mató a Patricia Soler? O título soa estranho, mas este é o nome provisório que se
especula para a nova atração da produtora colombiana RTI para o Canal RCN: o
remake da telenovela A madrasta, melodrama que teve suas origens no Chile, onde
foi ao ar pela primeira vez em 1981, através do Canal 13, com Jael Unger e
Walter Kliche na pele de Marcia e Esteban. Escrita por Arturo Moya Grau e
dirigida por Óscar Rodríguez, durante sua exibição alcançou índices de sintonia
jamais vistos na televisão chilena da época.
De
lá pra cá, outras versões da história da mãe que é presa injustamente durante vinte
anos e que ao sair vai à procura do verdadeiro culpado por um crime que não cometeu,
enquanto se torna a madrasta de seus próprios filhos rendeu várias outras
versões, devido ao seu grande sucesso.
A
mais recente adaptação viu a luz há nove anos, no México, quando Victoria Ruffo
viveu a chorona, mas forte e corajosa María em La madrastra, ao lado de César Évora, quem deu vida à Esteban San
Román, folhetim este que atualmente é visto no Brasil pela segunda vez. Neste remake,
que retomou o título chileno, as irmãs de Estevam na versão original são suas
tias e, por curiosidade, a filha da protagonista leva o nome da assassina da
versão chilena, Estrella.
Antes
dessa refilmagem, porém, a história da mãe sofrida já havia sido levada ao ar
em 1985, quando o chileno Valentín Pimstein produziu Vivir un poco, transmitida pelo Canal de las Estrellas, da Televisa,
com Angélica Aragón e Rogelio Guerra nos papéis principais de Andrea e Gregorio
Merisa Obregón. Aqui, a viagem dos amigos e o misterioso crime aconteciam em
Buenos Aires.
Ana María Orozco em Somos familia (Telefe) |
Anos
depois, em 1996, novamente a Televisa, em uma coprodução com a Megavisión,
realiza Para toda la vida, protagonizada
pela mexicana Ofelia Medina e pelo chileno Exequiel Lavanderos, que deram vida
à Elena e Fernando de Valdemoros, respectivamente. Nesta versão, o grupo de
amigos viaja ao Chile, lugar donde se passa o assassinato.
Ainda
em 1996, em mais uma coprodução, a Televisa realiza junto a Fox Television para
o mercado estadunidense Forever, protagonizada
por María Mayenzet e James Richer, nos papéis de Susan e Michael. Esta é a
versão menos conhecida, porém, a que desfrutou de grande êxito na Rússia. Em Forever,
é na Espanha que o crime acontece.
E
para garantir o sucesso da versão colombiana, Fernando Gaytán, que recentemente
renovou seu contrato com a RCN até 2016, seria o encarregado de levar à telinha
esta apaixonante história de amor, vingança e suspense. Reconhecido em todo o
mundo por sua impressionante trajetória, com êxitos mundiais como Betty, a feia
e Café com aroma de mulher, o escritor teria a chance de realizar mais um
grande melodrama.
Mas
isso não é tudo, Ana María Orozco (foto), que se tornou mundialmente famosa por seu
papel na recordada Betty, a feia é a principal candidata a protagonista da
trama. Entretanto, as gravações desta produção devem se iniciar nos próximos
meses, já que os executivos da RTI e RCN estão dispostos a esperar que a atriz
finalize as gravações da comédia romântica Somos familia, na Argentina, para que
possa chegar à Colômbia e estrelar ¿Quién mató a Patricia Soler?
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