Já há alguns anos, Victoria
Ruffo não tem tido a oportunidade de criar uma personagem devido ao fato de em
seus últimos trabalhos na televisão ter protagonizado novas versões de grandes
histórias, mas agora será diferente, garantiu a atriz.
“Sabem que tenho me
especializado nos remakes e adaptações, sou a rainha disso e graças a Deus
tenho ido bem, mas esta é uma personagem totalmente nova e significa um desafio
para mim”, comentou.
Em 2012, Victoria Ruffo
estrelou Corona de lágrimas, melodrama baseado na produção homônima, de 1986; em 2010, Triunfo del amor, a nova versão de O privilégio de amar, de 1998; e, em 2008, En nombre del amor, inspirado em Cadenas de
amargura, de 1991, entre outros folhetins que voltaram a ser gravados.
Agora, dará vida a Raymunda
Molina de Grajales, papel que se desprende da obra teatral do dramaturgo
espanhol Jacinto Benavente e que, em 1949, foi levada ao cinema, sob a direção
de Emilio Fernández e protagonizada por Dolores del Río e Pedro Armendáriz.
Esta será a primeira
apresentação na telinha, para a qual os escritores estão baseando sua adaptação
na peça teatral e no livro original, explicou Ruffo. Para a atriz, é motivo de
felicidade participar em um novo projeto, sobretudo, liderado pelo produtor
José Alberto Castro, com quem trabalhou em Corona de lágrimas.
“Não conhecia o diretor
Salvador Garcini e já tenho uma boa impressão dele, o respeito muito e creio
que faremos uma boa equipe e o resultado será algo bastante interessante”,
destacou a atriz diante da imprensa, ao término da missa pelo início das
gravações de La malquerida, celebrada no estúdio 10 da Televisa San Ángel.
Garantiu que até o momento
desconhece se o peruano Christian Meier formará parte da telenovela como seu
par romântico inicial: “Existem coisas que se mantêm em suspense e eu gosto
disso porque é bom ver quem vai surgindo. Encanta-me que Ariadne Díaz seja
minha filha, e que nos pareçamos. Já havíamos trabalhado juntas em uma obra de
teatro”.
Adiantou que todos os
personagens de La malquerida são fortes e que a dela sofrerá muito devido a
relação problemática que manterá com sua filha: “Já sabem que gosto de chorar,
estou há um ano e dois meses sem fazê-lo, imaginem tudo o que trago acumulado”,
comentou Ruffo.
Na missa pelo início das
gravações, o grande ausente foi o produtor José Alberto Castro. Compareceram os
atores Nora Salinas, Sabine Moussier, Ignacio López Tarso, África Zavala,
Ariadne Díaz, Silvia Mariscal, entre outros.
Colaboração: Notimex
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