Com a premissa de uma história
que foge das atuais ofertas do canal, baseadas em séries sobre o tráfico de drogas,
Sangre de Mi Tierra promete resgatar o clássico melodrama estampado em um
romance um tanto quanto rosa, mas não sem as pinceladas de ação e os toques de intriga,
suspense e o trato de temais sociais que completam a fórmula de uma boa
telenovela contemporânea.
Produzida pela Telemundo
Studios e rodada nos estados da Flórida e Califórnia, conhecidos por seus
famosos vinhedos, a atração abre as portas da casa à atriz e modelo mexicana Ana
Belena, que com este trabalho já estreia como protagonista em sua primeira
telenovela pelo canal hispânico, depois de sua participação no programa de concurso
“Sí Se Puede”, realizado em aliança entre a Azteca e a Telemundo.
Com um currículo de grande
trajetória pela emissora Azteca, Ana Belena estará acompanhada pelo conterrâneo
Lambda García, também lançado pelo canal mexicano, e juntos darão vida a dois
personagens que estarão em meio a uma guerra familiar na qual não haverá nem bons nem maus, apenas seres humanos com emoções e defeitos profundos, dispostos a se
levantarem após cada queda.
Giros inesperados e personagens complexos também serão os ingredientes de Sangre de Mi Tierra, que tocará problemáticas sociais como a discriminação, a identidade sexual, o uso de drogas e o relacionamento de casais que lidam com os mais diversos tipos de abuso, algo comum e muito presente na vida real. História
original de Valentina Párraga (Dona Bárbara, A Patroa), María Helena Portas e
Marco Tulio Socorro, o folhetim conta com a direção de Tony Rodríguez, Ricardo Schwarz e
Otto Rodríguez, sob a produção executiva de José Gerardo Guillén.
O elenco ainda integra os
nomes de Santiago Ramundo, Miguel de Miguel, Daniel Elbittar, Carolina Gómez,
Antonio de la Vega, Gloria Peralta, Maky Soler, Gabriel Rossi, Laura Chimaras,
Josette Vidal, Dad Dager, Rubén Morales, Alba Roversi, Francisco Porras,
Roberto Plantier, Keller Wortham, Héctor Medina, Stefany Oliveira, Carlos
Santos, Johanna Cure, Liz Dieppa, Fernando Pacanins, Gabriel López, Federico
Díaz, Aneudy Lara e vários outros.
O primeiro capítulo de Sangre de Mi Tierra vai ao ar nesta quarta-feira, às 21h, pela rede Telemundo, nos Estados Unidos.
Crisanto Castañeda (Antonio de la Vega) e Natalia
Martínez de Montiel (Carolina Gómez) cultivam a terra e os vinhedos. Para eles, a uva, o seu
cultivo, a elaboração dos mostos e a qualidade de seus vinhos não são apenas um
ofício nem uma forma de sobrevivência... São uma paixão, um estilo de vida. A
única forma de respirar e de sentir.
Esta será a história narrada: duas famílias intensas e complicadas, os Castañeda e os Montiel, seus encontros,
sua inimizade, seus amores, seus ódios e suas intolerâncias, em contraposição à
grande paixão que compartilham: a vida.
Crisanto chegou à Napa
há trinta anos, vindo de sua nativa Michoacán, sem um centavo. Depois de muitos
anos de trabalho árduo, conquistou seu mundo: tem uma esposa fiel, Mercedes (Gloria Peralta), quatro
filhos: Emilio (Daniel Elbittar), Aurora (Ana Belena), Paloma (Josette Vidal) e Leonardo (Héctor Medina); tem seus esplêndidos vinhedos, mas, sobretudo,
é dono de uma vinícola de vinhos fortes e poderosos, assim como ele.
Natalia nasceu nos grandes vinhedos de Napa e cresceu beliscando as uvas ao lado de seus pais, Joaquín Martínez (Rubén Morales) e Emilia Martínez, humildes colhedores que lutaram para lhe dar um futuro melhor nesta nova terra e, graças a eles, ela pôde conseguir uma formação universitária. Se casou com Francisco “Paco” Montiel (Miguel de Miguel), um homem culto e bondoso, que a apoiou em seus sonhos de se tornar dona de sua própria vinícola e, hoje em dia, continua empenhada nos planos de expansão. Teve um único filho, Luis Montiel (Gabriel Rossi), casado com Anita Carmona (Estefany Oliveira), e graduado como Enólogo, assim como seu pai. Além disso, foi a responsável por criar o filho mais velho de seu marido, o problemático Juan José Montiel (Lambda García)… O simpático e caótico “Juanjo”.
Natalia nasceu nos grandes vinhedos de Napa e cresceu beliscando as uvas ao lado de seus pais, Joaquín Martínez (Rubén Morales) e Emilia Martínez, humildes colhedores que lutaram para lhe dar um futuro melhor nesta nova terra e, graças a eles, ela pôde conseguir uma formação universitária. Se casou com Francisco “Paco” Montiel (Miguel de Miguel), um homem culto e bondoso, que a apoiou em seus sonhos de se tornar dona de sua própria vinícola e, hoje em dia, continua empenhada nos planos de expansão. Teve um único filho, Luis Montiel (Gabriel Rossi), casado com Anita Carmona (Estefany Oliveira), e graduado como Enólogo, assim como seu pai. Além disso, foi a responsável por criar o filho mais velho de seu marido, o problemático Juan José Montiel (Lambda García)… O simpático e caótico “Juanjo”.
Os Castañeda e os Montiel têm
uma amizade de longa data. Joaquín ajudou Crisanto a comprar seu primeiro
terreno e Crisanto, muitos anos depois, emprestou o restante do dinheiro para
que os Montiel pudessem abrir sua pequena vinícola. A harmonia dessa relação
terminou com a morte de Emilio, o filho mais velho de Crisanto, em um acidente
automobilístico causado pela imprudência de seu melhor amigo, Juanjo Montiel, o
filho de Paco.
A partir dessa tragédia
familiar, trava-se uma guerra entre famílias e vinícolas. Isso porque Crisanto,
consumido pela dor e pela raiva devido à perda, dá entrada em um processo que
agrava a sentença de homicídio não intencional de Juan José, que passa um ano e
meio na prisão e dá por terminado o relacionamento que mantinha clandestinamente
com Aurora, a filha de Crisanto.
Logo após, acontecem uma série
de desencontros entre Natalia e Crisanto e, consequentemente, entre os demais
integrantes de ambas as famílias. Porém, em meio ao ódio, o amor se sobressai: o
amor de Juanjo por Aurora, que é casada. Surge, também, um apaixonado romance entre Paco,
o marido de Natalia, por Paloma, a filha mais nova dos Castañeda. Esta relação termina
por intensificar as contínuas brigas e trapaças que castigam Natalia e
Crisanto.
No momento mais culminante
desta inimizade, surge um assassinato, o mesmo que colocará em xeque as duas
famílias, pois muitos teriam motivos para cometê-lo. Além do suspense em torno
do assassinato, cada um dos integrantes em ambas as famílias terá que lidar com
seus próprios demônios até derrotá-los.
Juan José terá que superar sua
culpa e demonstrar ao mundo e à mulher que ama que é muito mais que a ovelha
negra dos Montiel. Aurora terá que aceitar que se equivocou ao escolher seu companheiro
de vida e, além disso, terá que aprender a ser valente e estar preparada para
brigar diante da ameaça física e psicológica de um marido abusador. Paloma e
Paco descobrirão que o amor pode pegá-los de surpresa e arrastá-los a novas vidas
e a novos sonhos. Luis e Anita, apesar do grande amor que alimentam desde
adolescentes, se deixarão consumir por uma crise de consequências insólitas e
desoladoras.
Leonardo, nascido no
seio de uma família tradicional e machista, terá que descobrir e expor com orgulho
sua verdadeira essência, que irá muito além do sexo com o qual nasceu. Mercedes aprenderá a fazer valer sua voz de mãe e sua força de mulher diante
de seu autoritário marido. E Crisanto, por fim, saberá que de nada vale ganhar
uma guerra contra seus inimigos, possuir as melhores terras ou produzir o melhor
dos vinhos, se não pode desarrolhar uma de suas garrafas e comemorar com todos
os seus familiares uma nova colheita.
Esta trama é um mural
caleidoscópico, que conta a história e as paixões de uma gente bastante real e
especial: gente plantada na terra, com raízes profundas, de cara ao sol e ao vento;
gente intensa e forte como um desejado Cabernet Sauvignon de grande reserva. Neste
mural, não existem nem bons nem maus, apenas seres humanos que sentem as
emoções ao máximo e por isso erram, caem e se levantam... e aguardam que a
nova colheita de amor e de esperança seja a mais abundante e lhes dê o melhor
dos vinhos.