Na última semana, o gigante conglomerado internacional de empresas produtoras e distribuidoras de conteúdo para televisão Dori Media Group (DMG), com sede em Israel e subsidiárias na Argentina, Suíça e Filipinas, divulgou aos meios a venda do formato de sua telenovela Lalola através de um acordo assinado pela empresa mexicana Azteca, que inicialmente havia adquirido os direitos de sua transmissão original.
Em comemoração ao 10°
aniversário de Lalola desde sua primeira exibição na Argentina, em 2007, a
Azteca espera levar ao ar ainda este ano sua própria versão, com a expectativa
de repetir o sucesso mundial obtido pelo formato original, que rendeu à atriz
Carla Peterson e a todos os envolvidos na ficção diversos prêmios e
reconhecimentos internacionais.
Adaptada mundo afora, Lalola
ganhou versões locais em países como Peru, Chile, Filipinas, Bélgica, Espanha,
Grécia, Rússia, Índia e Portugal, além de ter sido vendida para mais de 120
países, inclusive para o Brasil, onde foi transmitida pelo SBT, em 2008, época em
que o canal de Silvio Santos enfrentava uma fase complicada vivida pelas novelas
mexicanas e resolveu apostar em títulos argentinos, como Lalola e Chiquititas
para tentar salvar sua faixa de teledramaturgia.
A trama de Lalola trazia como proposta
a história de Camilo “Lalo” Padilha (Juan Gil Navarro), editor de uma famosa
revista para o público masculino, que liderava sua equipe da mesma maneira que conduzia sua
própria vida. Mulherengo incorrigível, enxergava as mulheres como meros objetos,
disponíveis para sua conquista e descartáveis como coisas sem valor. Lalo não tinha
piedade de suas vítimas, as quais deixava para trás sem nenhuma consideração.
Isto, porém, foi algo que Romina (Marcela Kloosterboer), outra de suas
conquistas, não aceitou e, para se vingar, procurou uma bruxa para que realizasse
um trabalho, transformando Lalo em Lola (Carla Peterson), uma bela mulher, para
que, depois de sofrer uma crise de identidade, enfrentasse as situações mais complicadas de sua vida em uma sociedade
altamente machista e com o agravante de todas as consequências que isso implicaria em sua vida cotidiana e no convívio com seus amigos e companheiros da editora.
Ainda sem os detalhes que
farão da versão mexicana de Lalola mais uma produção de destaque entre os folhetins
da Azteca, a nova comédia romântica segue tomando forma e deve ter sua estreia ainda este ano pelo canal Azteca Uno.
Um comentário:
Por não faz mais aqueles textos sobres as novelas mexicanas com música resumos curiosidades poderia fazer das recentes agora estou lendo todos desde Os Ricos também choram e já estou em Maria Do Bairro
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