segunda-feira, 3 de maio de 2010

No limite da paixão


NOME ORIGINAL
Entre el amor y el odio

ESCRITORA
Liliana Abud (Baseada na obra de Hilda Morales Alloís)

PRODUTOR
Salvador Mejía Alejandre

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
124

ANO DE GRAVAÇÃO
2002

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2003

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
Entre el amor y el odio

INTÉRPRETE
Ángel López

Me aposté que podría engañarte fácilmente,
no fue fácil pero un día sucedió.
Busqué después mil formas de humillarte,
es así como confundí mi corazón (mi corazón).

Y es que tú no estabas en mis planes (en mis planes),
que yo te amara para siempre.
Pero tú fuistes como un ángel (como un ángel),
hasta la vida me salvó.

Entre el amor y el odio está la línea del perdón,
cruzarla significa darle vida a esta pasión,
Y aunque el orgullo a veces pueda más que la razón
y aunque la más se aciere para que entre el amor…

Entre el amor y el odio me enamoro más de ti,
como dos sentimientos tan distintos
viven hoy dentro de mí…

Y es que tú no estabas en mis planes (en mis planes),
que yo te amara para siempre.
Pero tú fuistes como un ángel (como un ángel),
hasta la vida me salvó.

Entre el amor y el odio está la línea del perdón,
cruzarla significa darle vida a esta pasión.
Y aunque el orgullo a veces pueda más que la razón
y aunque la más se aciere para que entre el amor…

Entre el amor y el odio me enamoro más de ti,
como dos sentimientos tan distintos
viven hoy dentro de mí.

Por más que lo pienso no comprendo
como puedo odiarte al mismo tiempo
que me muero por estar cerca de ti.

Entre el amor y el odio está la línea del perdón (entre el amor y el odio),
cruzarla significa darle vida a esta pasión (cruzarla significa).
Y aunque el orgullo a veces pueda más que la razón
y aunque la más se aciere para que entre el amor…

Entre el amor y el odio me enamoro más de ti,
como dos sentimientos tan distintos
viven hoy dentro de mí.

Como dos sentimientos tan distintos
viven hoy dentro de mí…


ELENCO


Susana González: Ana Cristina Robles

César Évora: Otávio Villareal

Alberto Estrella: Maciel Andrade

Sabine Moussier: Frida Villareal

Joaquín Cordero: Fernando Villareal

Marga López: Josefa Villareal

Eduardo Noriega: Moisés

Miguel Córcega: Manuel Robles

Enrique Lizalde: Rogério Valença

Victor Noriega: Paulo Sacristão

Arturo Peniche: Fabio Sacristão

Pablo Montero: Animas

María Sorté: Maria Madalena Moreno

Fabián Robles: José Alfredo Moreno

Luis Roberto Guzmán: Gabriel Moreno

José Ángel Garcia: Rodolfo Moreno

Luz Elena González: Fernanda “Santinha”

Carmen Salinas: Célia

Felícia Mercado: Lucila Montes

Harry Geithner: Everaldo

Juan Carlos Casasola: Aldir

José Luis Reséndez: Cesário

Manuel Valdéz: Adalberto Alarcón

Germán Ortega: Kiko

Freddy Ortega: Caco

Carlos Amador: Tito

Blanca Torres: Heriqueta

Jacqueline Bracamontes: Leonela

Radamés de Jesus: Marcelino

Silvia Manríquez: Rosália

Ninón Sevilla: Macarena

Ofelia Caño: Rebeca

Oscar Traven: Nícolas

Juan Ignacio Aranda: Fagundes

Juan Carlos Serrán: Vicente

Jaime Lozano: Dr. Edgar Ramos

Benjamín Rivero: Ramón

Aurora Alonso: Prudência

Elizabeth Aguilar: Mirna

Francisco Avendaño: Médico

Maritiza Olivares: Caetana

Marlene Favela: Cecília

Maurício Aspe: Tobias

Patricia Romero: Lúcia

Ruben Morales: Padre José Alarcón

Susana Lozano: Glória

Vanessa Guzmán: Suzana Valença Montes

Violeta Isfel: Paz

Armando Palomo: Liberdade

Aldo Monti: Lorenzo Ponti

Ernesto Alonso: Abad

Marcial Casale: Trindade

Alberto Loztín: Rubens Alarcón

Humberto Elizondo: Advogado

Héctor Cruz: Manuel Robles (Jovem)


PERFIL DAS PERSONAGENS

Ana Cristina (Susana González) – jovem, dona de uma beleza natural. Tem uma alma nobre, generosa, caráter forte e decidido. Não suporta injustiças, sendo defensora dos direitos dos outros e dos seus próprios.

Otávio (César Évora) – 40 anos, tipo atraente e esforçado, dentro de seu projeto de vida não figura o matrimônio, nem formar uma família. Ainda que violento tem uma grande sensibilidade.

Maciel (Alberto Estrella) – um pouco mais jovem que Otávio, péssimo caráter, se faz de bonzinho para ganhar a confiança de seus patrões. Seu maior desejo é ser dono da fábrica de calçados que pertence a Fernando Villareal.

Fernando (Joaquín Cordero) – homem bondoso, de sentimentos nobres, magnata do calçado. Protetor de Ana Cristina. Seu testamento vai transtornar a vida de vários personagens da história.

Josefa (Marga López) – irmã mais nova de Fernando. Renunciou o amor de Moisés por pressões de sua mãe, dedicando sua vida a família. Enfrenta Otávio por descordar do amor dele por Ana Cristina.

Frida (Sabine Moussier) – bonita, fria, calculista e falsa, acostumada com a boa vida. Consegue enganar Otávio fazendo-se de vítima. Chantageada por Maciel que guarda um segredo podendo abalar sua relação com Otávio.

Caetana (Maritza Olivares) – 45 anos, tia de Frida. Ficou com a sobrinha logo que sua irmã Rosália engravidou. Acredita em horóscopos, cartas e amuletos. Por ambição usará Frida para tirar dinheiro dos Villareal.

José Alfredo (Fabián Robles) – jovem de bons sentimentos, ama Ana Cristina desde que era um menino. Filho de Rodolfo e Maria Madalena.

Gabriel (Luis Roberto Guzmán) – irmão mais velho de José Alfredo. Impaciente e violento, utiliza sua força física para lutas clandestinas e assim ganhar dinheiro às escondidas de sua família, tem uma pequena sapataria na cidade onde mora.

Maria Madalena (Maria Sorté) – de classe média, atraente e sensível. Mãe abnegada, de José Alfredo, mas se faz passar também por mãe de Gabriel.

Célia (Carmen Salinas) – boa pessoa, com grande coração. Tem um comércio no mercado de calçados. É a líder dos comerciantes e pensa sempre no bem comum acima do seu próprio. Depende muito de sua sobrinha Fernanda.


INTRODUÇÃO

Esta novela baseada em Cadena de odio, radionovela escrita por Hilda Morales Allois, teve como atores principais César Évora e Susana González. Foi a penúltima novela da saudosa Marga López que faleceu dois anos após o fim das gravações de Bajo la misma piel.

Foi uma das melhores novelas mexicanas já apresentadas no Brasil segundo uma das autoridades no gênero, a novelista da USP Eneida Machado, a história andava muito bem. Com personagens inesquecíveis e vilões odiosos, a novela chegou a cravar 13 pontos no Ibope.


RESUMO

Com a morte de seu tio Fernando, Otávio um homem sensual e corajoso que viveu afastado por muitos anos de sua família, regressa à sua cidade natal para assistir ao funeral. Otávio acha que seu tio foi o culpado pela ruína e morte de seu pai e também por tê-lo afastado de Frida, a mulher que ele tanto amava. Porém, Otávio chora às escondidas a morte do tio, que chegou a ser como um pai para ele.

Otávio ao se dirigir à mansão Villareal em seu carro e em companhia de Maciel, empregado de confiança de Fernando, são interceptados pelo cavalo de uma moça que vem a galope. Otávio fica espantado com a beleza da jovem, mas Maciel, desdenhoso, lhe diz que Ana Cristina era a amante de Fernando. Essa é uma calúnia, visto que Fernando somente se dedicava a proteger a menina que vivia em suas terras na companhia de seu suposto avô Manuel. Fernando havia morrido nos braços de Ana Cristina, lhe confessando que o amor de sua vida tinha sido Leonela. Ao ver o cadáver de seu tio, Otávio recordou o amor que sentiam e desabafa sua dor e frustração em Ana Cristina, chamando-a de mulherzinha.

A história da vida de Ana Cristina é um mistério. Ela foi adotada por Manuel, mas que acredita ser seu avô. Ana Cristina viveu toda sua vida em uma pequena casa rústica de propriedade de Fernando, que além de seu protetor, ela o via como um pai. Apesar de terem vivido no mesmo lugar, Ana Cristina e Otávio jamais haviam se cruzado.

O clima de maldade e falsidade surge por conta de Maciel, o corrupto administrador da fábrica de calçados de Fernando. Ambicioso e fariseu, ele envenena a mente de Otávio dizendo que Ana Cristina usou de sua beleza e juventude para seduzir Fernando e lhe tirar o dinheiro.

Conforme o testamento, Otávio é nomeado herdeiro da fábrica de calçados e de toda a fortuna do tio, mas com a condição de casar-se com Ana Cristina, e com ela permanecer por, pelo menos, um ano. Assim seu ressentimento contra a moça aumenta, para satisfação de Maciel. Ambos negam a se casar, ainda que intimamente não consigam evitar que se sintam atraídos um pelo outro.

No entanto, o corrupto Maciel, faz com que a ambiciosa Frida volte de Miami e reinicie sua relação com Otávio, ao mesmo tempo em que convence Otávio a se casar com Ana Cristina.

Frida, ex-noiva de Otávio, é uma mulher fria e calculista, com os olhos voltados sempre para o dinheiro. Através de seu amante Maciel, ela fica sabendo da fortuna de Otávio, e resolve investir na antiga paixão. No entanto, também convence Otávio a casar-se com Ana Cristina, assegurando-lhe que aquela insignificante mulher não evitará que eles sigam se amando.

Ana Cristina, influenciada pelo avô, sobre a vontade de Fernando, casa-se com Otávio, iniciando uma vida de brigas e desavenças, uma guerra de caprichos que se intensifica dia a dia. Os únicos felizes são Maciel e Frida que, na verdade, desejam se apoderar da fábrica, e se confabulam para que esse casamento não dure mais que o necessário, semeando dúvidas no coração de Otávio sobre a pureza e boas intenções de sua esposa.

Otávio, mesmo amando Ana Cristina, mas devido às dúvidas, se vê obrigado a abandoná-la e ir para Miami com Frida. De lá, voltará na companhia do empresário Rogério Valença, um homem que tem muito a ver com o passado de Ana Cristina, que havia ficado grávida. Só que Frida também espera um filho. Otávio se vê preso entre suas dúvidas, seu amor por sua esposa e seu dever para com o filho que Frida espera.

Ana Cristina e Otávio terão que ultrapassar as barreiras das mentiras e enfrentar ao sentimento que os condena. Rodeados das más intenções de seus inimigos e os problemas que terão um a um até chegar a sua meta: estar juntos sem importar o passado.


COMENTÁRIOS

Sem dúvidas, No limite da paixão foi uma novela marcante. Teve um adiamento de 5 meses até que finalmente pudesse estrear. Mudou de horário duas vezes, mas pode-se dizer que sobretudo, prendeu do início ao fim.

No México, Entre el amor y el odio (nome original da novela) não começou com boa audiência, mas a inserção de novos personagens, seguido de uma reviravolta na história transformou a novela em um grande sucesso.

Foi uma novela recheada de fatos importantes, também nos bastidores. A eleição da protagonista foi muito disputada, depois da recusa de Aracely Arámbula, a história foi mexida, e fizeram testes com várias atrizes, dentre as quais Susana González levou o papel de Ana Cristina. Para o galã, Osvaldo Ríos foi chamado, mas cobrou uma fortuna para aparecer, o vilão seria César Évora, que acabou vivendo o protagonista Otávio.

Vários foram os destaques do elenco. Em seu primeiro papel estelar, Susana González não decepcionou. Embora não tenha começado conquistando a empatia do público, já que em sua carreira, seus papéis nunca foram de moças inocentes, aos poucos, ela foi agradando, e muito. E ao final da novela, pode-se notar que ela em nada ficou devendo às atrizes que levam várias protagonistas.

César Évora foi outro que simplesmente arrasou. Sua personagem passou por grandes transformações, começando por um galã completamente fora do comum, já que era maduro e não era tão romântico assim. Com o tempo, ele foi se aproximando mais do galã comum, coisa que César inclusive reclamou na imprensa. Mas o tempo todo, ele teve o destaque que merecia.

Sabine Moussier veio com tudo na pele de Frida, a vilã da história. Mas ela realmente deu uma virada quando sua personagem passou a apresentar sintomas de loucura.

Fabián Robles fez um trabalho muito digno como José Alfredo, apesar que a personagem em si não caiu no gosto do público. Quem foi ganhando cada capítulo mais espaço foi Luis Roberto Guzmán, que fez do violento Gabriel um dos personagens mais polêmicos e comentados da história.

O público aplaudiu de pé o soberbo trabalho de María Sorté na pele da sofrida Maria Madalena, uma dona de casa batalhadora que teve que suportar de tudo pela felicidade de seus filhos. Maria Madalena, em vários momentos, foi a protagonista da história. Um destaque merecidíssimo, que só recebeu elogios, embora muitas vezes o sofrimento de sua personagem fosse além da conta. Mas nem Ana Cristina, nem Maria Madalena choraram tanto como a recordista da lágrima tia Rebeca, bem interpretada por Ofélia Cano.

A grande surpresa da novela veio com Alberto Estrella vivendo o inesquecível vilão Maciel. Perfeita atuação em grandes momentos. Em uma personagem rica em detalhes, que foi ganhando ao longo dos capítulos, cada vez mais elementos interessantes, que garantiram a preferência do público. Sua obsessão por Napoleão, seus bonecos, seu modo de falar, seu cinismo, suas fitas K7, seu super equipamento de câmeras, e até mesmo uma transformação em Palhacinho Feliz fizeram desse uma personagem que dificilmente será esquecida.

O único pesar no elenco foi a participação da grande Marga López, em um papel pouco expressivo e que deixou muito a desejar.

Quando a novela começou no México e as audiências não correspondiam, Salvador Mejía Alejandre, produtor da novela, acrescentou novos atores ao elenco. O consagradíssimo Enrique Lizalde, como Rogério, pai de Ana Cristina, além de Felícia Mercado e Vanessa Guzmán.

Somente Vanessa chegou ao final da história. Já que Felícia Mercado e Enrique Lizalde se desentenderam com os produtores e foram convidados a se retirar da novela. Uma pena, principalmente por Enrique, já que seu personagem muitas vezes teria sido fundamental.

Também houveram muitas participações especiais. Arturo Peniche ficou por dois capítulos, a intenção era que ele voltasse, como o ator não quis, entrou Victor Noriega como um novo pretendente para Ana Cristina. Além de Armando Palomo, um transexual que viveu a enfermeira Liberdade.

Os bastidores da novela foram muito tumultuados. César Évora reclamou da demora na entrega do texto, já que os capítulos eram gravados praticamente no mesmo dia em que iam ao ar. Liliana Abud, adaptadora da história, não gostou nem um pouco da atitude dele e mandou páginas em branco. Susana González apoiou César e naquela semana, Ana Cristina e Otávio apareceram o mínimo possível. Estranhamente, nessa semana, a audiência explodiu.

No limite da paixão foi uma novela com momentos muito marcantes. A começar por toda a relação de amor e ódio existente entre Otávio e Ana Cristina, fazendo com que fossem um par romântico cheio de química e com cenas excelentes. Com certeza, foi um dos melhores pares já vistos.

A grande reviravolta da troca de bebês rendeu grandes cenas, a novela tomou um outro rumo, com duas passagens de tempo, e culminou na morte de João Manuel, filho de Frida, criado por Ana Cristina, que com certeza foi a cena mais emocionante da novela. Susana González esteve simplesmente perfeita em cena. As últimas semanas foram marcadas pelo suspense e um clima de terror. Os capítulos finais estiveram de tirar o fôlego, com a lepra de Frida e a vingança de Maciel.

Foi uma novela extremamente violenta, para os padrões mexicanos. Isso causou inúmeras edições promovidas pelo SBT. Muitos foram os assassinatos, como o de Rodolfo, Cecília, já que Marlene Favela saiu da novela porque recebeu convite para estrelar Gata Selvagem, Manuel, Aldir, Caetana, Tobias, Ramón, Liberdade, só para citar alguns.

Nunca um clichê foi tão explorado como nessa novela: filhos e pais separados. Metade do elenco estava a busca de seus pais, a outra estava atrás dos filhos. Já não bastasse Ana Cristina, Frida e toda a confusão envolvendo a família de Maria Madalena Moreno, surgiu um tal de Compadre Waldomiro que veio exatamente para ter a mesmíssima história que vários já tinham na novela.

Entre alguns erros e muitos acertos, seja por seus personagens marcantes, pela história cheia de reviravoltas e que sempre prendeu a atenção, por seu vilão, e pelo casal inesquecível, só é possível dizer uma coisa: No limite da paixão deixou saudades.

O tema de abertura traz o nome original da novela, Entre el amor y el odio interpretado por Ángel López.

TV Brasil estreia Karkú nesta segunda

Nesta segunda, 03 de maio, a TV Brasil estreia às 18h30, a primeira temporada de Karkú, intitulada Uma galera atrevida, uma série infanto-juvenil, criada por José Francisco García e Onell López Campos em 2006, e exibida originalmente em 2007 pela Televisión Nacional de Chile (TVN).

A série, que já foi emitida em mais 140 países, virou fenômeno no Chile e já fez sucesso também no Brasil, onde começou a ser exibida pelo canal a cabo Nickelodeon em 2008. Karkú significa “caminhar sobre a água” em mapudungun, a língua dos mapuches, o povo andino que habita o Chile e Argentina.

A protagonista dessa dramaturgia é Emília, uma doce menina de treze anos que mora em uma pequena cidade no norte do Chile mas, que para estudar, será mandada por seus pais a viver em Santiago, onde passará a morar com seus tios e o primo Lucas. Em seu novo habitat, Emília descobrirá um mundo totalmente diferente do seu, conquistará bons amigos e se adaptará ao dia-a-dia normal de uma cidade grande. Na escola, Emília conhecerá Fernanda, Valentina, Zico, Alex e Martim, dos quais se tornará uma grande amiga.

Juntos, esse sexteto viverá histórias de amizade, lealdade e amor e passarão por situações engraçadas ao decidirem arrecadar dinheiro, fazendo bicos, cuidando de crianças, organizando festas, levando animais de estimação para passear e vendendo flores, tudo isso para realizar uma viagem na formatura do colégio. No meio dos projetos para a viagem, muita coisa vai acontecer com essa turma que ainda está por desvendar o mundo.

Os jovens serão amigos e inimigos, vão se separar e se apaixonar. Descobrirão seus pontos fortes e fracos, esperanças e medos neste caminho rumo à maturidade. Muitas risadas, intrigas, paixões e descobertas farão parte dessa turma.

A produção da série concebeu também a ideia de um grupo musical para promocionar tanto as personagens como a própria série, o qual levou o nome de Six Pack, que inicialmente era formada pelos seis protagonistas da história (Luciana Echeverría, Vicente Muñoz, César Morales, Constanza Piccoli, Ignacio Sepúlveda, e Raquel Calderón). O sexteto obteve enorme sucesso, chegando a ganhar um prêmio MTV Latino na categoria “Melhor novo artista central”, e um Galardón Teletón 2007, mas, devido a novos projetos que surgiram para os intérpretes, o grupo, que se formou em 2006, veio a se desfazer em 2009, deixando três álbuns gravados, sendo um deles uma reedição, além de dois DVD’s.

Confira, a seguir, as personagens dessa divertida produção chilena:


EMILIA VALDÉZ “EMI” (Constanza Piccoli)

Emília, uma adolescente romântica e fã das histórias de amor, é esperta, simpática e alegre, com seu carisma iluminará todos à sua volta. Vivia em Vallenar com seus pais, até ir morar em Santiago, com o tio Artur. Se adaptará muito bem à nova vida e fará grandes amizades. Namorará Zico após ter tido uma quedinha por Martim, durante alguns episódios.


FRANCISCO SOTOMAYOR “ZICO” (Ignacio Sepúlveda)

Zico, um garoto de quinze anos, simpático, extrovertido, alegre e travesso, será colega de sala de Emília. Zico mora com os pais e não tem irmãos. É seguro de si, conquista todas as garotas por quem se interessa. Seu forte está em se divertir e não estudar. Possui um grande fôlego para assuntos como organizar uma viagem, sair com garotas ou promover uma partida de futebol. Se envolverá em muitas confusões juntamente com seu melhor amigo, Alex, e acabará sempre indo parar na diretoria. Gostará de Emília, mas se envolverá com Fernanda.


FERNANDA URQUIETA “FÊ” (Raquel Calderón)

Fernanda, uma garota de catorze anos, é a mais popular da escola, apesar de ter repetido a oitava série, e sempre exige que a tratem de forma especial e, por ser muito bonita, coleciona admiradores. Mora com seus pais e sua irmã Valentina, com quem passa a maior parte do tempo brigando. No começo não se importará muito com os amigos, mas depois acabará se tornando uma grande amiga para todos.


VALENTINA URQUIETA “VALE” (Luciana Echeverría)

Valentina, a irmã mais nova de Fernanda, é meticulosa, organizada, estudiosa e não se preocupa muito com a aparência. Ela gosta da natureza, dos produtos alternativos e de questões sociais. Seu grande sonho é entrar para o Greenpeace e salvar as baleias. Se tornará a melhor amiga de Emília e no final da temporada mudará seu jeito de ser, se rebelando.


ALEX SCHILLING (Vicente Muñoz)

Alex será o melhor amigo de Zico, para quem dará razão em tudo que fizer. É engraçado e meio bobo, mas apaixonado por Valentina, com quem viverá um romance de adolescente. Mora com os pais e seus irmãos universitários. Seu desempenho nos estudos é mediano, mas é um craque nos esportes, principalmente no futebol.


MARTIM (César Morales)

Martim, um garoto de treze anos, é um jovem tímido e carinhoso que toca violão. Estudará no mesmo colégio de Emília e Fernanda, onde mesmo não sendo o grande gênio da sala, irá bem nos estudos. Vive com sua mãe e a irmã mais velha. Seu sonho é se tornar um grande médico para ajudar as pessoas e livrar o mundo do câncer, doença que levou seu pai quando ele tinha dez anos. Com o tempo perderá a timidez e fará novos amigos. Também se envolverá em confusões e terá uma quedinha por Fernanda.


PALÁCIOS “BRÓCOLIS” (Gustavo Becerra)

Viverá o inspetor do colégio. Muito responsável, é sempre vítima das brincadeiras de mal gosto de Zico e da turma. Será apelidado de Brócolis por seu mal-humor. Tem uma aranha caranguejeira de estimação.


DANIELA (Javiera Hernández)

Será a professora de inglês da turma de Emília. Sempre ajudará a galera a juntar dinheiro para a viagem de fim de ano.


MARCOS VALDIVIA “CHANCHIVIA” (Marcos Bucchi)

Garoto com problemas na balança, será alvo das brincadeiras de Zico e Alex, por isso também o porta-voz do Inspetor Palácios de tudo que os dois aprontam. Será extremamente apaixonado por Fernanda, que o ignora.


LUCAS (Daniel Herrera)

É primo de Emília, um garoto que sempre quer ajudá-la e também a seus amigos em tudo, mas sempre acaba estragando. Tem uma imensa vontade de fazer xixi.

domingo, 2 de maio de 2010

TV Brasil apresenta La vendedora de rosas

A TV Brasil apresenta neste domingo, 02 de maio, às 23h00, La vendedora de rosas, filme colombiano dirigido pelo cineasta Víctor Gaviria e protagonizado por Lady Tabares, baseado em The little match girl, de Hans Christian Andersen.

Estreado em 1998, com 116 minutos de duração, La vendedora de rosas relata os acontecimentos vividos, um dia antes e durante a Noite de Natal, por Mónica (Lady Tabares) uma menina de treze anos que, além de realizar pequenos roubos para sobreviver, vende flores em bares noturnos da cidade de Medellín. Órfã de pai e mãe, ela vive com suas amigas em um pequeno quarto de pensão alugado. Todas tiveram que sair de casa por diversos motivos como violência doméstica, falta de afeto e comunicação com a família, e casos de assédio e abuso sexual dentro da própria casa.

Junto com a história de Mónica é retratado o cotidiano de jovens marginalizados e crianças de rua que participam da mesma vida, roubando, vendendo drogas e cheirando cola de sapateiro.

Certa noite, enquanto Mónica trabalhava, um bêbado lhe presenteia com um relógio, pelo qual ela agradece e passa a usá-lo sempre. El Zarco (Giovanni Quiroz), um gangster, nota o relógio de Mónica, a insulta, a rouba e desde então passa a persegui-la.

O cineasta Víctor Gaviria se destacou por utilizar em seus filmes o estilo de documentário para narrar os fatos, razão pela qual em seus filmes são empregados atores naturais (não-profiisonais) que tenham vivido situações similares às de suas personagens. La vendedora de rosas utiliza a linguagem das ruas, mostrando a dura realidade das crianças e jovens sem moradia na Colômbia dos anos 90.

Este filme recebeu um total de catorze prêmios internacionais: seis no Festival Internacional del Nuevo Cine Hispanoamericano de La Habana; dois no Festival de Bratislava; um no Festival Hispano de Miami; dois no Festival de Cine de Bogotá e três no Festival de Viña del Mar. Além destes participou do Festival de Cannes, dando destaque ao cinema colombiano e sendo visto no país por mais de 700.000 espectadores no ano de seu lançamento.

O filme contou com vários pontos a seu favor que tornaram difícil uma análise estritamente cinematográfica. Este foi um dos raros casos em que a realidade transcendeu a tela por vários motivos: um de seus grandes acertos foi o fato de Gaviria ter utilizado crianças da rua e não atores propriamente ditos; toda a filmagem ocorreu pelas ruas de Medellín, em cenários naturais e não em lugares decorados, dando um toque de profunda autenticidade ao filme, já que as roupas que usaram, as expressões que empregaram ao falar, os lugares como bares, ruas e moradias que serviram de cenário eram reais.

Uma produção sem efeitos especiais, mas que também não pretendeu causar compaixão pelas personagens, tampouco pretendeu convencer alguém de algo. Simplesmente mostrou a vida de pessoas para quem se drogar, se prostituir e roubar pelas ruas, são coisas comuns e diárias, que ocorrem naturalmente.

Para realizar este filme, Gaviria trabalhou durante um ano com um grupo de jovens de rua, os quais foram viver em uma casa onde eram treinados e realizavam seus respectivos papéis. Todos resultaram ser atores natos, ou, talvez, não lhes foi difícil reviver e interpretar diante das câmeras sua própria realidade.

Lamentavelmente, do total de dezessete jovens que atuaram neste filme, somente dois continuam vivos, os demais foram vítimas da mesma violência dessas ruas. Lady Tabares, que deu vida à Mónica, está presa por suspeita de assassinato.

Os longas da série Ibermedia estão sendo exibidos simultaneamente nos canais de televisão pública dos 17 países envolvidos no projeto.

Primeiro amor - A mil por hora


NOME ORIGINAL
Primer amor – A mil x hora

ESCRITOR
Edmundo Báez (Baseado na obra de René Muñoz)

PRODUTOR
Pedro Damián

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
110

ANO DE GRAVAÇÃO
2000

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2003

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
A mil x hora

INTÉRPRETE
Lynda

Hay tantos pensamientos que habitan mi cabeza
y aún en silencio no encuentro las respuestas.
En esta noche fría necesito de un abrazo,
ya ha vuelto la bulimia y me duele tanta confusión.

Debajo de la cama me guardo una maleta,
por si me da la gana, buscar independencia.
Algunas veces pienso que es mejor marcharme lejos,
dejar para mi madre una nota en el espejo.

No que no, que no, que no, que no, que no…

Y pasan los días, y pasan las noches, uno a uno a mil por hora.
Y pasan los días, y pasan las noches, uno a uno a mil por hora.

A mil, a mil por hora…
A mil, a mil por hora…

Entre tantas miradas, busco el amor a ciegas,
alguien que sin palabras me haga sentir princesa.
Quiero vivir mi vida siempre a corazón abierto,
y hallar una salida y dejar atrás el miedo.

No que no, que no, que no, que no, que no…

Y pasan los días, y pasan las noches, uno a uno a mil por hora.
Y pasan los días, y pasan las noches, uno a uno a mil por hora.

A mil, a mil por hora…
A mil, a mil por hora…
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…
(A mil por hora)
A mil, a mil por hora…

TEMA DE ENCERRAMENTO
Juntos

INTÉRPRETES
Anahí e Kuno Becker

Desde hace tanto tiempo, guardo este sentimiento,
me siento unido a ti, te veo y siento morrir.
Sé lo que debo sentir y no lo puedo decir,
amor ya no quiero fingir, tonto soy si te me vas.

Desde hace tanto tiempo, guardo este sentimiento,
Me siento unida a ti, te veo y siento morir.
Sé lo que debo sentir porque no lo puedes decir,
me harías tan feliz si pudieras compartir.

Juntos en silencio cuando hay tanto que decir (siempre juntos).
Juntos y distantes cuando hay tanto por vivir (juntos).
Juntos soñando los dos, un momento magico.
Juntos somos tú y yo y el amor (tú y yo y el amor).
Juntos los dos…

Desde hace tanto tiempo, guardo este sentimiento,
me siento unido a ti, te veo y siento morrir.
Sé lo que debo sentir y no lo puedo decir,
amor ya no quiero fingir, tonto soy si te me vas.

Juntos en silencio cuando hay tanto que decir (juntos los dos).
Juntos y distantes cuando hay tanto por vivir.
Juntos soñando los dos, un momento magico.
Juntos somos tú y yo y el amor.
Juntos los dos (tú y yo y el amor).

Juntos en silencio cuando hay tanto que decir (siempre juntos).
Juntos y distantes cuando hay tanto por vivir (juntos).
Juntos soñando los dos, un momento magico.
Juntos somos tú y yo y el amor.

Juntos en silencio cuando hay tanto que decir (juntos los dos).
Juntos y distantes cuando hay tanto por vivir (junto los dos).
Juntos en silencio cuando hay tanto que decir…


ELENCO

Anahí: Giovana Luna

Ana Layevska: Marina Iturriaga

Kuno Becker: León Baldomero

Mauricio Islas: Daniel Ventura

Valentino Lanús: Rafael

Arleth Terán: Priscila Luna

Daniela Luján: Sabrina Luna

José María Torre: Bruno

Manuel Ibáñez: Conrado

José Elias Moreno: Estevão Luna

Leticia Perdigón: Catarina Luna

Blanca Sánchez: Andrea

Sebastián Rulli: Maurício

Laisha Wilkins: Tamara

Alexa Damián: Emília

Carla Ortíz: Gina

Eduardo Rivera: Artêmio

Pedro Sicard: Cláudio

Liuba de Lasse: Lucrécia “Lulu” Malverde

Alec Von Bargen: Adriano

Alan Gutiérrez: Henrique

Damián Mendiola: Vinnie

Arturo Vázquez: Fagulha

Fabián Robles: Santiago “Iguana”

Susan Von: Bárbara

Sebastián Ligarde: Antônio Iturriaga

Mariagna Pratts: Pilar Camargo

Arturo García Tenorio: Indalésio

Mauricio Aspe: Rudy Medeiros

Aitor Iturrioz: Bóris

Roxana Castellanos: Ana

Ricardo Chávez: Sebastião

Rafael Bázan: Morrito

Felipe Nájera: Valente

Ehécatl Chávez: Tirilo

Damián Sarka: Diego

Jackeline del Vecchio: Aura

Flavio Peniche: Poncho

Kika Edgar: Olívia

Julio Sánchez: Mariano

Dulce María: Britany

Pedro Damián: Stephan


INTRODUÇÃO

Trata-se de um remake da telenovela Quinze anos produzida em 1987 e exibida no Brasil em 1991, protagonizada por Adela Noriega e Thalía. Desta vez, em Primeiro amor, o casal principal era interpretado por Anahí e Kuno Becker. A novela também conta com a estrela infantil Daniela Luján, protagonista de novelas como O diário de Daniela e Luz Clarita.


RESUMO

Esta é a história da debutante Giovana Luna e dos obstáculos que terá que superar em sua luta para encontrar a felicidade ao lado de León Baldomero, o amor de sua vida, em um mundo onde os jovens se empenham em viver a mil por hora, sem pensar nas consequências. Nesse cenário, esses jovens terão que se desenvolver para encontrar o caminho que os leve a realização de seu amor.

No entanto, apesar de se conhecerem desde crianças, Giovana e León têm problemas para comunicarem o grande carinho que sentem, pois o tempo e as circunstâncias se encarregaram de fazê-los acreditar que haviam mudado de maneira negativa. Mas com o passar dos dias, esse casal tomará consciência de que sua relação está mais viva que nunca e descubrirá que o verdadeiro amor sobrevive a todos os obstáculos.

Os impedimentos que surgirão entre os dois não serão poucos, a começar por Catarina, a mãe de Giovana, que insiste que a mocinha tenha uma festa de quinze anos muito acima das possibilidades da família, desaprovando totalmente a relação de Giovana com León, por considerá-lo um pobretão.

Por outro lado, temos a presença de Daniel Ventura, que está louco por Giovana e deseja obtê-la a qualquer custo, sem se importar em passar por cima dos objetivos de outras pessoas. Também Priscila, a invejosa irmã mais velha de Giovana, que, se sentindo excluída do círculo familiar, tem despejado sua amargura sobre sua irmã, a até mesmo prometido tomar León, por bem ou por mal.

Acompanhando Giovana pelo caminho, nem sempre fácil, de sua adolescência, está sua melhor amiga, Marina Iturriaga, outra debutante de classe alta, filha da afamada atriz Pilar Camargo, que sempre se preocupou em dar à sua filha presentes caros, em vez de seu afeto.

O mesmo acontece com o pai de Marina, Antônio Iturriaga, homem de negócios que com sua atitude hipócrita irá lastimar tanto sua filha, que terminará por lhe causar transtornos nervosos, e ainda por cima colocará em perigo a vida da jovem.

No entanto, o amor lhe dará uma esperança, encarnado em Rafael, um belo e educado rapaz que havia regressado ao México depois de ter concluído seus estudos no exterior. O único problema é que Marina, com seu orgulho, desprezará Rafael que buscará consolo, nada menos que em Giovana. Isto, por sua vez, causará tensão entre as debutantes no momento em que mais se precisam, e colocará à prova a amizade de tantos anos.

E, assim, em um mundo a mil por hora, as personagens terão que aprender a reconhecer o verdadeiro amor e a driblar os perigos que surgirão no caminho, já que, a final de contas, são os que todos os adolescentes do mundo têm que enfrentar alguma vez na vida.


COMENTÁRIOS

Mostrar adolescentes vivendo em um mundo acelerado foi a proposta inicial de Pedro Damián com Primeiro amor – A mil por hora, um aguardado remake de Quinze anos.

Para protagonistas, muito se comentou que se esperaria até o dia em que Daniela Luján fosse a estrela ideal. Mas o projeto não podia esperar Daniela crescer, o papel foi dado a Anahí, que havia tido muito destaque em sua novela anterior, Mujeres engañadas. Daniela Luján ainda assim esteve na novela como a irmã de Giovana, Sabrina. Anahí sugeriu para o estelar masculino Mauricio Ochmann, astro da TV Azteca, que não aceitou e continuou em sua emissora. Então Kuno Becker, namorado da estrela na época, assumiu o papel de León.

Muitos foram os destaques do elenco. Anahí brilhou como a sofrida Giovana Luna, uma heroína cheia de conflitos, que lidou com temas fortes como o estupro e o vírus da AIDS. Kuno Becker também esteve muito bem como o batalhador León.

A grande surpresa veio com Ana Layevska, que viveu a problemática Marina. Ela teve uma química surpreendente com Valentino Lanús, que foi Rafael, seu “irmão”. Os dois se destacaram muito e foram uma revelação. Valentino virou o galã do momento com essa novela. Muitos acreditam que esse foi o grande casal da novela.

Letícia Perdigón também esteve muito bem como a deslumbrada Catarina, que sonhava com a festa de quinze anos de Giovana, mesmo que não pudesse pagar. Sua personagem foi das mais ricas dentro da história. Fabián Robles começou caricato como Iguana, mas aos poucos, o público se convenceu de sua interpretação, que acabou sendo muito elogiada.

A personagem mais complexa com certeza foi Priscila, brilhantemente interpretada por Arleth Terán. Priscila foi vítima, vilã e heroína. Em todos os momentos, a atriz deu o tom certo à personagem, uma menina amargurada e revoltada com todos os anos de desprezo que teve da mãe.

O grande vilão da novela foi Daniel Ventura. Um vilão muito excêntrico, por seu bom humor, e por sua inesquecível caracterização. Mauricio Islas surpreendeu a todos com essa atuação. Destaca-se a cena no qual Daniel delira e imagina ver todos os que ele prejudicou enquanto está completamente drogado.

Quanto a atuações ruins, os irmãos Montijo, vividos por Felipe Nájera e Damián Mendiola foram campeões de trejeitos e exagero. E quanto a talento desperdiçado, Blanca Sánchez, que merecia mais espaço com sua amargurada Andrea.

A história começou prometendo, a primeira reviravolta veio com o suposto estupro de Giovana. Porém as semanas seguintes, os encontros e desencontros dos casais cansaram um pouco. Pois apesar das boas atuações, já não saia do mesmo, o vai-e-vem de Giovana e León e as brigas constantes de Marina e Rafael.

A novela começa a pegar ritmo com a aguardada festa de quinze anos, onde vários acontecimentos chaves determinaram os rumos que a novela iria tomar e levaram os personagens a uma nova fase da história. Um exemplo foi a história da maleta com drogas, carregamento dos Montijo, que no início era algo alheio à história principal, na festa, uniu grande parte dos personagens principais. A partir daí também, surgem as consequências dos sonhos de Catarina, que gastou muito com a festa.

Sobre os Montijo, vale comentar que no início ninguém entendia realmente qual era a história que envolvia essa família e por que estavam ali. Com o tempo, tudo isso foi se esclarecendo. Mas o início, misterioso demais, deixou a desejar.

Então a história foi se desenrolando, com isso, no elenco entrou um reforço, Laisha Wilkins como a atrevida Tamara, que entrou para tentar conquistar Rafael. Em seu núcleo, o de um grupo de ajuda que atuava na Europa Central, também houve uma participação mais que especial de Pedro Damián, produtor da novela, como Stephan.

O desenlace foi acontecendo, o que culminou no clímax com a revelação do passado de Priscila, do suposto estupro, e da morte de Constância, amiga de Marina. Porém, a Televisa, satisfeita com os índices da novela, a esticou de última hora, com isso, colocaram várias situações desnecessárias, como a entrada de Britany, que apesar de divertida, não tinha muito o que fazer em plenas últimas semanas, ou a luta de Indalésio, que foi um tanto absurda, ou o striptease que os garotos tiveram que fazer para pagar a viagem de formatura de Giovana e suas amigas, salva-se apenas a participação de Lynda, cantando o tema da novela.

Muitos temas foram abordados na novela. Pois apesar que Primeiro amor - A mil por hora, no fundo, tenha sido uma novela bem clássica, em geral as personagens acabaram sendo bem reais, até mesmo Daniel.

O tema que mais marcou foi a anorexia enfrentada por Marina, que por seus conflitos emocionais, vomitava por tudo. Pedro Damián quis alertar os jovens sobre esse tema, que até então, não era muito casual. Curiosamente, Anahí enfrentou na época esse problema. O mais irônico era ver Giovana aconselhando tanto Marina, quando era ela quem, na verdade, estava se destruindo, como ela sempre dizia.

Outro tema forte foi a homossexualidade, aqui tratada sem estereótipos e de uma forma leve, sem chocar. Bruno, aos poucos, foi se descobrindo apaixonado por seu professor de teatro Adriano. Pedro Damián foi até o fim com o tema, que conseguiu ser polêmico sem ser sensacionalista.

A gravidez na adolescência foi tratada também através da personagem Olívia. Grávida de Daniel, a personagem percebe que Daniel não será o pai ideal para seu filho. Na novela, a irresponsabilidade de Olívia acaba gerando consequências sérias, mas que foram resolvidas da melhor forma.

Mas “a mil por hora” que a própria novela, estavam os bastidores, onde, de fato, Anahí foi a grande estrela. Para começar, estava atuando junto a Kuno Becker, seu namorado. Mas os dois terminaram durante as gravações e não se dirigiram mais a palavra. Dizem que o pivô da separação foi Valentino Lanús. Estranhamente, na festa de encerramento da novela, Kuno e Anahí foram flagrados assistindo ao último capítulo de mãos dadas.

Anahí também teve uma briga durante uma gravação com Letícia Perdigón. Comenta-se que a briga foi seríssima. Ao ser perguntada sobre o assunto, Letícia respondeu: “Eu não entendi o que aconteceu, Anahí é como minha filha de verdade”. Uma pessoa que por incrível que pareça, Anahí não brigou, foi Ana Layevska. Pelo contrário, viraram grandes amigas de verdade.

Durante a festa de encerramento, a equipe da novela deu reconhecimentos aos melhores da novela. O melhor ator protagônico foi Mauricio Islas, a melhor atriz protagônica foi Ana Layevska. Os melhores atores coadjuvantes foram Fabián Robles e Letícia Perdigón. Os mais pontuais foram Kuno Becker e Lucero Lander. O menos conflituoso foi Valentino Lanús, que também foi a revelação masculina, junto a Ana Layevska, que foi a revelação feminina.

A novela foi um grande sucesso. Nos prêmios TVyNovelas, das várias indicações, ganharam Ana Layevska, como revelação feminina, Valentino Lanús, revelação masculina, e Arleth Terán, atriz coadjuvante. Também ganharam prêmios, a melhor briga do ano (entre León e Daniel, de fato, uma forte rivalidade), melhor sequência de ação (uma das corridas de carros, novamente, entre León e Daniel), e melhor beijo (entre Ana Layevska e Valentino Lanús), que foram o melhor casal romântico do ano.

O CD com a trilha sonora da novela alcançou o disco de ouro no México. As músicas A mil por hora (o tema de abertura) e Juntos (cantada por Anahí e Kuno Becker, e tema de encerramento) ficaram várias semanas em primeiro lugar nas paradas de sucessos.

No dia da exibição do penúltimo capítulo, a Televisa resolveu gravar um especial da novela, com um sequência semelhante a que teve A usurpadora, chamada Primer amor - Tres años después. O especial contava a reaparição de Daniel, proposital e misteriosamente desaparecido no último capítulo. A sequência de duas horas, foi exibida em um sábado às 21h, duas semanas após o capítulo final, e também foi um grande sucesso.

No Brasil, foi uma verdadeira novela para essa novela estrear. Inicialmente, foi programada para novembro de 2001, após o final de Rosalinda. Não foi ao ar. Depois, os jornais e revistas publicaram nota para a estréia da novela em maio de 2002, que não aconteceu sem qualquer explicação. Até que em fevereiro de 2003, finalmente Primeiro Amor a Mil Por Hora chegou ao Brasil. Claro, depois de dois adiamentos, uma mudança de horário e o sacrifício de um horário de novelas.

Além disso, a princípio, o SBT só ia chamar a novela de Primeiro Amor, mas em um dos adiamentos, acabou colocando o A mil por hora.

Primeiro amor – A mil por hora pecou no excesso de encontros e desencontros, em compensação trouxe personagens humanos e cativantes. Jovens talentos muito bem aproveitados em uma boa história, cheia de emoções e conflitos adolescentes.

Viva às crianças! - Carrossel 2


NOME ORIGINAL
¡Vivan los niños!

ESCRITORES
Rosana Curiel, Kari Fager e Alberto Gómez (Baseados na obra de Abel Santacruz)

PRODUTOR
Nicandro Díaz González

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
155

ANO DE GRAVAÇÃO
2002

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2003

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
¡Vivan los niños!

INTÉRPRETE
OV7

Si en vez de armas tan sólo hubieran juguetes,
seguramente todo marcharía mejor
y descubrir la aventura que es el vivir un día más.

¡Vivan los niños! de México y de todas partes.
¡Vivan los niños! y nunca se muere el amor.

Usar la imaginación es la solución de un mundo ideal.

¡Vivan los niños! chiquitos y también los grandes.
¡Vivan los niños! de América y cualquier edad.

Tú es siempre niño quien guarda en el corazón una ilusión.


ELENCO

Andrea Legarreta: Guadalupe Gómez “Professora Lupita”

Eduardo Capetillo: Emiliano Leal

Natalia Juárez: Simone Molina “Simoninha”

Christian Stanley: Ângelo Bueno

Daniela Aedo: Marisol Luna

Óscar Alberto Torre: Diogo Loyola Jr.

Ana Paulina Cáceres: Poliana Valle de la Rionda

Andrés Márquez: Lucas Batalha

Valentina Cuenca: Aparecida Castillo “Cidinha”

Raúl Sebastián: Santiago Valderrama

Kevin Hung: Yuki Wong Ton

Brayam Alejandro: Guilherme “Memê”

Danna Paola: Estrela

Juan de Dios Martín: Damião

Nicole Durazo: Brisa

Valeria López: Wendy Anderson

Renata Flores: Professora Segismunda “Verruguinha”

Raquel Olmedo: Diretora Alaíde Caradura

Joaquín Cordero: Seu Joaquim

Isabel Martínez “La Tarabilla”: Francisca Chávez “Chica ”

Rebeca Mankita: Paula de Molina

Manuel Saval: Fernando Molina

Aída Hernández: Cruz Peña

Eduardo Antonio: José Bueno

Nicky Mondellini: Sofía Luna

Eduardo Rodríguez: Geraldo

Adriana Acosta: Célia Batalha

Miguel Galván: Benedito Batalha

Zaide Silvia Gutiérrez: Estela Castillo

Alejandro Ruíz: Juliano Castillo

Susana Lozano: Liliana

Marco Uriel: Diogo Loyola

Alejandra Procuna: Diamantina Robles

Ignacio López Tarso: Inácio Robles

Norma Lazareno: Adelina

Andrea Lagunes: Miranda

Jacqueline Arroyo: Thelma

Miguel de León: Afonso Gallardo

Raúl Padilla “Chóforo”: Felipe

Anadela: Carolina

Jaime Garza: João Sánchez

Esther Rinaldi: Micaela

Gisella Aboumrad: Gogó Rionda

Jorge Capín: Artur

Kuno Becker: Horácio

Raúl Magaña: Fabián

María Rubio: Sra. Arredondo

Laisha Wilkins: Regina

Jacqueline Bracamontes: Fada dos dentes

Beatriz Sheridan: Inspetora Severina Estudillo


PERFIL DAS PERSONAGENS

Lupita (Andrea Legarreta) – uma jovem professora recém formada que vai trabalhar na escola Pátria Unida, onde foi recomendada pelo seu padrinho Joaquim, porteiro da escola ha 20 anos. Ela é responsável pelos alunos da segunda série do ensino fundamental, que, segundo a diretora, são os alunos mais travessos da escola. Lupita no decorrer da trama se apaixona por Emiliano Leal, o novo professor de música da escola. É uma moça de origem humilde, perdeu a mãe muito cedo. Vivia com seu pai, Felipe, no interior antes de se mudar para a capital e começar a trabalhar na escola. Logo ganha a confiança das crianças por sua doçura e compreensão, mas também sabe ser dura quando necessário. Lupita se preocupa não só com a educação das crianças como também com seus problemas pessoais.

Emiliano (Eduardo Capetillo) – é o novo professor de música. Quando era pequeno, estudou na Escola Pátria Unida. Como Lupita, também se interessa muito por todos os problemas dos alunos. Gosta muito de Lupita e conta com o apoio das crianças.

Simoninha (Natalia Juárez) – é filha do Dr. Fernando. Loira de olhos azuis, é a aluna mais estudiosa do grupo, sente-se superior aos seus companheiros por ser rica. Não gosta de Ângelo.

Ângelo (Christian Stanley) – amoroso, doce, muito romântico e ingênuo. Por ser negro, sofre com o preconceito de Simoninha, por quem é apaixonado.

Marisol (Daniela Aedo) – é uma menina divertida, travessa, criativa e muito simpática. Boa aluna, excelente companheira e de personalidade forte. Namora com Diogo Jr. e morre de ciúmes dele. Marisol adora sua professora.

Diogo Jr. (Oscar Alberto Lopez) – é excelente aluno e vive ajudando os outros. Para salvar seus companheiros é capaz de assumir a culpa por algo que não fez. Gosta de Marisol.

Poliana (Ana Paulina Cáceres) – é a sentimental do grupo, é fascinada por cinema, por histórias de amor e por comida. Esta secretamente enamorada por Santiago Jr.

Lucas (Andrés Márquez) – é de classe baixa, popular e fanático por futebol. Alto e grandalhão, quer resolver tudo na porrada. Não é bom nos estudos, repetiu o primeiro ano. É tímido para receber afeto de seus companheiros. Está consciente de sua ineficiência nos estudos e por isso teme as repreensões de seu pai. Possui talento musical e gosta de tocar gaita.

Cidinha (Valentina Cuenca) – está sofrendo muito por causa da separação dos pais. É uma boa menina e gosta muito de sue irmão menor. Sua maior angústia é ter de deixar a escola, seus amigos e a professora Lupita, devido aos conflitos de sua família.

Santiago Jr. (Raúl Sebastián) – trata-se de um menino carismático e muito inteligente. Gosta de natação e coleciona cartões postais. É bom amigo e excelente aluno.

Yuki (Kevin Hung Choy) – de origem chinesa, é o companheiro de travessuras de Damião. É criativo e bom estudante, seu passatempo favorito é praticar artes marciais.

Guilherme “Memê” (Brayam Alejandro) – é órfão de mãe e o mais pobre da sala. Quando entrou para o grupo, ele era mais agressivo e revoltado por causa de sua madrasta que sempre o tratava mal, mas depois foi passando a se entender melhor com seus colegas. Vive com o seu pai e a sua madrasta, e tem um cachorro chamado Pitirilo. Também tem uma avó materna rica chamada Porfíria, que queria levá-lo para morar junto dela. Com o passar do tempo, o amor dos amigos o faz mudar de atitude, tornando-se uma pessoa melhor. É amigo de Damião.

Estrela (Danna Paola) – sofreu um acidente de carro com os pais. Agora usa uma cadeira de rodas. Chegou há pouco na escola Pátria Unida. É uma menina muito sensível.

Damião (Juan de Dios Martín) – é irmão gêmeo de Brisa e o mais travesso da classe. Adora perturbar os colegas, mas quando é descoberto se torna dramático e covarde. Vive fazendo travessuras junto com Yuki. E para escapar da situação é capaz de sustentar suas mentiras até o final.

Brisa (Nicole Durazo) – ela é a maior defensora de Damião, apesar de ser vítima de suas travessuras. É chorona, de temperamento brando e frágil.

Wendy (Valeria López) – é filha de americanos, por isso tem um sotaque diferente. É muito simpática e sensível. Seus pais a ensinaram muito sobre ecologia. Ela também adora os animais.

Rodrigo (Hendrik Marine) – recém chegado à escola, é o mais rico da sala junto com Simoninha, com a qual se identifica, e também vive desprezando seus colegas.

Verruguinha (Renata Flores) – é a professora de canto da escola Pátria Unida. Solteirona e meticulosa, usa trajes no estilo dos anos 40, com pequenas sombrinhas decoradas com flores, plumas e pássaros. É alvo de brincadeiras e travessuras dos alunos. No meio da trama ela deixa a escola, mas depois volta como profesora de educação física.

Alaíde (Raquel Olmedo) – é a diretora da escola Pátria Unida. Severa e cheia de manias engraçadas, quer que todas as suas regras sejam obedecidas ao pé da letra. Impõe castigos quando considera que as crianças as infringiram. Porém, tem bom coração.

Joaquim (Joaquín Cordero) – é o porteiro da escola. Ficou viúvo há 20 anos e, desde então, trabalha na escola. É um homem maduro de grande presença e dignidade. Em sua juventude, foi toureiro, palhaço, boxeador e todas as experiências que viveu compartilha com as crianças. É bondoso e ama profundamente as crianças.

Chica (Isabel Martínez) – cuida da limpeza da escola. Simpática, diverte as crianças, mas vive resmungando com a diretora. É muito amiga de Joaquim.

Paula (Rebeca Mankita) – mãe de Simoninha. Adora a filha. Dedica seu tempo à garota e ao marido.

Fernando (Manuel Saval) – pai de Simoninha, médico famoso. Tenta ensinar sua filha a ser mais humilde. Ele está sempre disposto a ajudar os outros.

Cruz (Aída Hernández) – mãe de Ângelo. É uma mulher muito bonita, alegre e simpática.

José (Eduardo Antonio) – pai de Ângelo. Trabalha como carpinteiro. Preocupa-se muito com a família.

Sofia (Nicky Mondellini) – mãe de Marisol. Adora a filha, com quem se dá muito bem.

Geraldo (Eduardo Rodríguez) – pai de Marisol. É engenheiro civil.

Célia (Adriana Acosta) – mãe de Lucas, muito sincera e simpático. É uma excelente cozinheira.

Benedito (Miguel Galván) – pai de Lucas. Um homem simples, que se exalta com facilidade. Trabalha como mecânico e se preocupa com o desempenho do filho na escola. Como Lucas, é fanático por futebol.

Estela (Zaide Silvia Gutiérrez) – mãe de Cidinha. Sofre muito com a separação do marido.

Juliano (Alejandro Ruíz) – pai de Cidinha. Apaixonou-se por outra mulher e resolveu sair de casa.

Inácio (Ignacio López Tarso) – benfeitor da escola. É um rico empresário que não se esquece sua origem humilde. Vive preocupado com as crianças. É simples, de bom caráter e tem um carinho especial por Lupita.

Diogo (Marco Uriel) – pai de Diogo Jr. e advogado famoso. É muito preocupado com a família.

Liliana (Susana Lozano) – mãe de Diogo. Muito bonita e elegante. Tem uma excelente relação com o filho.

Miranda (Andrea Lagunes) – é a filha de Afonso. Sente muito ciúme do pai e faz grosserias com qualquer mulher que se aproxime dele.

Afonso (Miguel de Léon) – fazendeiro. Conhece Lupita quando esta vai ao interior fazer uma visita ao pai. Sofreu muito ao descobrir que sua primeira esposa o enganou. Ele resolveu abandoná-la e levou consigo sua filha, Miranda. Lupita vai se apaixonar por ele.

Felipe (Raúl Padilla) – pai de Lupita. Quando perdeu a mulher, tornou-se alcoólatra. Sente muito orgulho da filha e vive pedindo dinheiro a ela para se sustentar. Mora no interior.

Carolina (Anadela) – professora, substitui Lupita quando ela faz uma viagem para o interior. As crianças gostam dela, mas como sentem falta de Lupita, aprontam várias travessuras com ela.

João (Jaime Garza) – pai de Memê, não consegue se dedicar à família. Ficou viúvo e se casou com Micaela.

Micaela (Esther Rinaldi) – madrasta de Memê. É maldosa, não se dá bem com Memo e não tem paciência. Ama apenas sua filha.

Artur (Jorge Capín) – pai de Damião e Brisa. Dedica-se muito ao trabalho e pouco à família.

Gogó (Gisella Aboumrad) – mãe de Poliana. É muito alegre e simpática.


INTRODUÇÃO

Viva às crianças! – Carrossel 2 já havia tido outras duas versões, uma em 1989, chamada Carrossel, e outra em 1992, chamda Carrossel das Américas. Todas essas versões foram apresentadas pelo SBT e renderam bons índices de audiência, contudo, a primeira versão é considerada a mais bem-sucedida das três.


RESUMO

Esta é a história das aventuras de um grupo de crianças da segunda série do ensino fundamental, na escola Pátria Unida. A novela mostra a relação de extrema confiança, solidariedade e amizade que se desenvolve durante o ano escolar entre as crianças e sua professora. Ao mesmo tempo, diferentes acontecimentos ressaltam o carinho, a solidariedade e a amizade que cresce entre todas as personagens.

Neste colégio, além das crianças, encontram-se as principais personagens da trama. A professora Lupita, afilhada de Joaquim, o porteiro da escola, Alaíde, a rígida diretora, e Inácio, um homem rico e generoso que apoia a instituição e demonstra um carinho especial por Lupita.

Há também a professora de música Segismunda Verruguinha, que sempre é vítima das travessuras dos alunos. Na história aparece Afonso Gallardo, um rico fazendeiro, que não conseguiu se recuperar da dor da separação de sua mulher. Porém, quando conhece Lupita sente que pode voltar a amar. Outra pessoa importante é Emiliano Leal, o novo professor de música, que com sua alegria e entusiasmo cativa os corações dos alunos e das professoras, especialmente o de Lupita.


CURIOSIDADES

Viva às crianças! Carrossel 2 conquistou uma boa audiência para o SBT, não obtendo o tão esperado sucesso do clássico Carrossel original, mas obteve média geral de 13 pontos no ibope.

Na época em que a trama foi exibida no SBT foram feitas várias matérias sobre a novela no programa Falando Francamente de Sônia Abrão. Essas matérias foram gravadas no México, com entrevistas às personagens Marisol, Simoninha e Ângelo.

Como toda trilha de novela infantil, a de Viva às crianças! Carrossel 2 também foi um sucesso. O tema de abertura ¡Vivan los niños! interpretado por OV7 traz uma bonita mensagem de crianças dando uma lição de vida para todos.

sábado, 1 de maio de 2010

Trilha sonora da telenovela As tontas não vão ao céu

ESTO ES LO QUE SOY (Jesse & Joy)

Un segundo en esta vida puede cambiar tu rumbo,
cortar tus alas para lentamente bajar tu mundo.
Mandar ese disfráz que para nada lleva al limbo,
perder el miedo para nuevamente sacar tu punto.

Nunca es tarde para comenzar, no tengas miedo de volver amar.

Lo que quiero es un amor que sepa que no soy alfombra,
ni escalón, con dignidad y convicción.
Quiero un amor que sepa lo que soy
que tenga un corazón, entrañas y pudor, eso es lo que soy.

Los corazones tontos nunca podrán llegar al cielo,
aún tengo la esperanza de volver a escuchar: te quiero.

Nunca es tarde para comenzar, no tengo miedo de volver amar.

Lo que quiero es un amor que sepa que no soy alfombra,
ni escalón, con dignidad y convicción.
Quiero un amor que sepa lo que soy,
que tenga un corazón, entrañas y pudor, eso es lo que soy…

No soy alfombra , ni escalón, esto es lo que soy.


ESPACIO SIDERAL (Jesse & Joy)

Quisiera darte el mundo entero, la luna, el cielo, el sol y el mar,
regalarte las estrellas en una caja de cristal,
llevarte al espacio sideral y volar como lo hace Superman…

Quisiera ser un super héroe y protegerte contra el mal,
regalarte la Vía Lactea en un plato de cereal,
llevarte al espacio sideral y volar como lo hace Superman.

Me tienes tan debilitada, todas mis fuerzas se me van si estás aquí
y mis poderes no son nada, me siento tan normal,
tan frágil, tan real, me elevas al espacio sideral,
tal como lo hace Superman…

Quisiera hacerte un gran poema, usar el cielo de papel,
tomar las nubes como crema y hornearte un super pastel,
llevarte al espacio sideral y volar como lo hace Superman.

Me tienes tan debilitada, todas mis fuerzas se me van si estás aquí
y mis poderes no son nada, me siento tan normal,
tan frágil, tan real, me elevas al espacio sideral.

Me tienes tan enamorada, todas mis fuerzas se me van si estás aquí
y mis poderes no son nada, me siento tan normal,
tan frágil, tan real.

Me siento tan normal, tan frágil, tan real,
me elevas al espacio sideral, tal como lo hace Superman…


YA NO QUIERO (Jesse & Joy)

Tantas bellas palabras que me decías,
tonta y enamorada que me tenías.
Tus caricias vacías me las creía,
de tus besos y abrazos me derretía.
Me engañaste y dejaste, lastimaste a mi pobre corazón.

Ya no quiero ver tu foto en mi buro,
vete que ya te tengo olvidado en un cajón
y todo este tiempo te he mentido,
pues tus besos no son lo mejor.

Me propuse a olvidar y madurar,
volveré a empezar, lo voy a lograr.
Te dejé en el pasado, has quedado olvidado corazón.

Ya no quiero ver tu foto en mi buro,
vete que ya te tengo olvidado en un cajón
y todo este tiempo te he mentido,
pues tus besos no son lo mejor…

Ya no quiero ver tu foto en mi buro,
vete que ya te tengo olvidado en un cajón
y todo este tiempo te he mentido,
pues tus besos no son lo mejor.


SOMOS LO QUE FUE (Jesse & Joy e Noel Schajris)

No puedo seguir, no quiero fingir aún me haces sentir,
pero no puedo evitar tanto llorar, ven siéntate hay que hablar…

No sé que pasó entre tú y yo, el fuego se apagó
¿Dónde quedó esa pasión que abrazó al corazón?
Extraño el sabor de ese dulce amor que alimentaba nuestra vida.

Somos lo que fue, fuimos lo que ya no es,
vivimos del ayer, todavía un milagro tal vez pueda haber…

Estás junto a mí, estoy junto a ti pero hay un millón de millas que
Nos separan hoy, si piensas que no hay mas remedio, dimelo.
Extraño el sabor de ese dulce amor que alimentaba nuestra vida.

Somos lo que fue, fuimos lo que ya no es,
vivimos del ayer, todavía un milagro tal vez pueda haber…

Mírame, recuerda que todo va a estar bien…
Mírame, recuerda que todo va a estar bien…

No puedo evitar tanto llorar, ven siéntate hay que hablar.


TODO CAMBIÓ (Camila)

Todo cambió cuando te vi, de blanco y negro a color, me convertí
y fue tan fácil quererte tanto, algo que no imaginaba
fue entregarte mi amor con una mirada.

Todo tembló dentro de mí, el universo escribío que fueras para mí
y fue tan fácil quererte tanto, algo que no imaginaba
fue perderme en tu amor, simplemente pasó y todo tuyo ya soy.

Antes que pase más tiempo contigo amor,
tengo que decir que eres el amor de mi vida.
Antes que te ame más, escucha por favor, déjame decir que todo te di.
Y no hay cómo explicar, para menos si tú no estás,
simplemente así lo sentí cuando te vi.

Me sorprendió todo de ti, de blanco y negro al color me convertí
sé que no es fácil decir te amo, yo tampoco lo esperaba,
pero así es el amor, simplemente pasó y todo tuyo ya soy.

Antes que pase más tiempo contigo amor,
tengo que decir que eres el amor de mi vida.
Antes que te ame más, escucha por favor, déjame decir que todo te di.
Y no hay cómo explicar, para menos si tú no estás,
simplemente así lo sentí cuando te vi.

Todo cambió cuando te vi.


SIN TU AMOR (Camila)

Ni más palabras que decir, tampoco historias que contar,
lo que un día a mí llegó, hoy ya no está.
Ya que el amor nunca se va, tan solo pide libertad,
pero el destino decidió una vez más.

A poco tiempo de sentir que eras todo para mí
y yo no puedo mencionar tu nombre
y saber que estoy aquí, yo sin tu amor
y sin tu amor, yo sin tu amor…

Estaba a punto de ir a buscarte y entregar de nuevo el corazón,
yo sin tu amor, yo sin tu amor.
Estaba a punto de recuperarme y dejar atrás este dolor,
yo sin tu amor.

No ha sido fácil aceptar que tú ya no regresarás,
cómo me duele recordar que ya no estás.
A poco tiempo de sentir que eras todo para mí
y yo no puedo mencionar tu nombre
y saber que estoy aquí, yo sin tu amor
yo sin tu amor, yo sin tu amor.

Estaba a punto de ir a buscarte y entregar de nuevo el corazón,
yo sin tu amor, yo sin tu amor.
Estaba a punto de recuperarme y dejar atrás este dolor,
yo sin tu amor…


SOLO PARA TI (Camila)

Eres todo lo que pedía, lo que mi alma vacía quería sentir,
eres lo que tanto esperaba, lo que en sueños buscaba
y que en ti descubrí.

Tú has llegado a encender cada parte de mi alma,
cada espacio de mi ser,
ya no tengo corazón, ni ojos para nadie, solo para ti.

Eres el amor de mi vida, el destino lo sabía y hoy te puso ante mí
y cada vez que miro al pasado es que entiendo
que a tu lado siempre pertenecí.

Tú has llegado a encender cada parte de mi alma,
cada espacio de mi ser,
ya no tengo corazón, ni ojos para nadie, solo para ti.

Solo para ti, solo para ti, solo para ti…

Esto es en verdad, lo puedo sentir, sé que mi lugar es junto a ti…
Es junto a ti…

Eres todo lo que pedía, lo que no conocía y que en ti descubrí.


MUJER DE TACONES (Kany García)

Hoy me cansé de mirarme al espejo,
de colocarme más brillo en la cara,
por que ya a mis veinti cortos tú has hecho
sentirme un tanto arrugada
y si no voy con destellos sé que no llego a tu almohada,
si no mantengo firme mi cuerpo, listo mi pelo, si no no te tengo.

Mujer de tacones, mujer que se inventa,
mujer que le teme llegar a cuarenta,
mujer que no entiende nada de experiencia,
mujer que denote poca inteligencia,
mujer que depende solo de apariencias.
Si caigo en tu molde quizás yo me pierda,
maldigo tu existencia…

Hoy decidí poner todo el deseo y desvestirme de frente a mi cama
y me sorprende todo lo que veo porque soy más aún sin tener nada.
Y descubrí que lo feo ya no se encuentra en la cara,
que hacerse bello no está en el cuerpo
y que lo triste es que sigo viendo.

Mujer de tacones, mujer que se inventa,
mujer que le teme llegar a cuarenta,
mujer que no entiende nada de experiencia,
mujer que denote poca inteligencia,
mujer que depende solo de apariencias.
Si caigo en tu molde quizás yo me pierda,
maldigo tu existencia.

Si demuestro quien soy entonces te vas, y te vas y te irás,
quédate con tu mundo de inseguridad, un idiota con ropa.
No veo nada contigo para escapar y solo si fuera…

Una mujer de tacones, mujer que se inventa,
mujer que le teme llegar a cuarenta,
mujer que no entiende nada de experiencia,
mujer que denote poca inteligencia,
mujer que depende solo de apariencias.
Si caigo en tu molde quizás yo me pierda,
maldigo tu existencia…


¿QUE NOS PASÓ? (Kany García)

Dime a dónde vas pensando que nada ya está mal,
haciendo en los días lo habitual, quizás ni de menos ni de más.
Dejaste que el niño se absorbiera, que viera la guerra natural,
que de los extraños no hay sonrisas,
que tantos mueren por falta de pan.

¿Adónde fue el amor que desapareció?, ¿Qué nos pasó?
Que ya olvidamos los abrazos, que no confiamos en la gente,
que la inocencia es la palabra más ausente, dime ¿qué nos pasó?.
Cuando juraste amor eterno, cuando vinieron días buenos,
pero en la obscuridad dijiste adiós.

Dime dónde esta aquello que vale en realidad,
las charlas tan largas con amigos, quizás simplemente descansar.
Nos han educado a hacer del llanto la imagen visible de fragilidad
y que una pareja no dura diez años sin protagonismos de infidelidad.

¿Adónde fue el amor que desapareció?, ¿Qué nos pasó?
Que ya olvidamos los abrazos, que no confiamos en la gente,
que la inocencia es la palabra más ausente, dime ¿qué nos pasó?
cuando juraste amor eterno, cuando vinieron días buenos,
pero en la obscuridad dijiste adiós.

No me digas nada más si es que en tu mirada está
ese gran vacío que ha sido embargado de frivolidad.

Dime ¿qué nos pasó?,
que ya olvidamos los abrazos, que no confiamos en la gente,
que la inocencia es la palabra más ausente, dime ¿qué nos pasó?.
Cuando juraste amor eterno, cuando vinieron días buenos,
pero en la obscuridad dijiste adiós…


HOY YA ME VOY (Kany García)

Se puede intentar hacer canciones,
el hombre ha hecho tanto por el arte.
Se puede intentar romper paredes y luego hacer casas gigantes.

Y no llegué aprenderte amar, aunque quisiera yo no pude,
crucé tus labios con mi boca y te entregué mi cuerpo,
cansada me detengo y pienso si esto es lo que merecemos.

Hoy ya me voy amor y desearé que tengas un buen viaje
y no lloraré porque sé bien que yo intenté quererte
y le dije no a ser feliz porque solo pensaba en ti,
que yo aprendería amarte como tú lo hacías y debo decir adiós.

Sé que pude quedarme más tiempo, pero algo me dijo que era tarde
y que aunque usara yo mi empeño el final ya era inevitable.

Y duele porque fuiste todo lo que desee un día,
pero si no hay amor, sé que el deseo ya no bastaría, no,
sufriendo por todo el recuerdo, viviendo de remordimiento.

Hoy ya me voy amor y desearé que tengas un buen viaje
y no lloraré por que sé bien que yo intenté quererte
y le dije no a ser feliz porque solo pensaba en ti,
que yo aprendería amarte como tú lo hacías y debo decir adiós.

Me duele que te dejo con la pena y el dolor,
soñando que estés bien y que des de tu vida lo mejor, como conmigo.

Hoy ya me voy amor y desearé que tengas un buen viaje
y no lloraré porque sé bien que yo intenté quererte
y le dije no a ser feliz porque solo pensaba en ti,
que yo aprendería amarte como tú lo hacías y debo decir adiós.


ESTA SOLEDAD (Kany García)

Hoy ya no sé dónde guardo tus recuerdos,
porque siempre el viento los regresa.
Ya sé que el tiempo ha dado su sentencia,
lo nuestro ya es pasado, pero no sé qué hacer.

Con esta soledad que me abarca y me ahoga, que me lleva a un abismo.
y allí caigo a un espacio en que no hay luz.
Con esta soledad, buscaré mil razones,
para un día olvidar que te has ido,
pero hoy lloraré el vacío que deja tu adiós.

Hice algunas cartas donde está tu nombre,
pero de qué valen los intentos y hoy con el corazón tan desolado
sabiendo que te he amado, hoy tendré que luchar.

Con esta soledad que me abarca y me ahoga, que me lleva a un abismo.
y allí caigo a un espacio en que no hay luz.
Con esta soledad, buscaré mil razones,
para un día olvidar que te has ido,
pero hoy lloraré el vacío que deja tu adiós.

Caminaré sin dudar y lucharé hasta el final y viviré,
yo sé que sonreiré, pero hoy que me haré.

Con esta soledad que me abarca y me ahoga, que me lleva a un abismo.
y allí caigo a un espacio en que no hay luz.
Con esta soledad, buscaré mil razones,
para un día olvidar que te has ido,
pero hoy lloraré el vacío que deja tu adiós.


MARIPOSA TRAICIONERA (Maná)

Eres como una mariposa, vuelas y te posas, vas de boca en boca,
fácil y ligera de quien te provoca.
Yo soy ratón de tu ratonera, trampa que no mata pero no libera,
vivo muriendo prisionero.

Mariposa traicionera, todo se lo lleva el viento,
mariposa no regreso.

Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor ya no regreso contigo.
Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor, nunca jamás junto a ti.
Vuela amor, vuela dolor y no regreses a un lado,
ya vete de flor en flor, seduciendo a los pistilos
y vuela cerca del sol pa' que sientas lo que es dolor…

Ay, mujer cómo haces daño, pasan los minutos cual si fueran años,
mira estos celos me están matando.
Ay, mujer que fácil eres, abres tu alitas, muslos de colores,
donde se posan tus amores.

Mariposa traicionera, todo se lo lleva el viento,
mariposa no regreso.

Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor ya no regreso contigo.
Ay, mariposa de amor, mi mariposa de amor, nunca jamás junto a ti.
Vuela amor, vuela dolor, que tengas suerte en tu vida.
Ay, ay, ay, ay, ay, dolor, yo te llore todo un río
Ay, ay, ay, ay, ay, amor, tú te me vas a volar…


BENDITA LA LUZ (Maná)

Bendito el lugar y el motivo de estar ahí, bendita la coincidencia.
Bendito el reloj que nos puso puntual ahí, bendita sea tu presencia.

Bendito Dios por encontrarnos en el camino
y de quitarme esta soledad de mi destino.

Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada.
Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada, desde el alma…

Benditos ojos que me esquibaban, simulaban desdén que me ignoraban
y de repente sostienes la mirada…

Bendito Dios por encontrarnos en el camino
y de quitarme esta soledad de mi destino.

Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada.
Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada.

Gloria divina de esta suerte del buen tino
y de encontrarte justo ahí en medio del camino.
Gloria al cielo de encontarte ahora, llevarte mi soledad
y coincidir en mi destino, en el mismo destino…

Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada.
Bendita la luz, bendita la luz de tu mirada.
Bendita mirada, bendita mirada, desde el alma, tu mirada…

Bendita, bendita, bendita mirada, bendita tu alma y bendita tu luz.
Tu mirada, te digo es tan bendita tu luz, amor, amor, y tu mirada…

Bendito el reloj y bendito el lugar,
benditos tus besos cerquita del mar
y tu mirada, amor, amor, que bendita tu mirada, tu mirada amor.


VIVIR SIN AIRE (Nina Pastori)

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti.
Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón…

¿Cómo pudiera nadar un pez sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón…

Cómo quisiera lanzarte al olvido.
Cómo quisiera guardarte en un cajón.
Cómo quisiera borrarte de un soplido.
Me encantaría matar esta canción…


NADIE SE VA A MARCHAR (Jaime Camil e Noel Schajris)

Para que la vida no te pese tanto
haré una maleta con tus desencantos
y la mandaré de viaje muy lejos
para que las penas no nublen el cielo…

Para que la risa te brille de nuevo,
pintaré las tardes de un azul intenso
y ataré un rayo de sol en tu pelo
para que no temas al frío en invierno…

Para qué explicarte que te quiero tanto y que no puedo verte llorar,
déjame mostrarte que la vida es buena y nunca es tarde para soñar…

Sabes que me quedo y mañana lo hago de nuevo, yo no me voy a marchar.

Para que las nubes abran su camino
y tu corazón siga su destino
te daré una noche en el centro del mundo
para que disfrutes de cada segundo…

Para que en el alma juntes los pedazos,
construiré tu casa dentro de mi abrazo
y nos quedaremos por noches y días
sin que nos importe que traiga la vida…

Para qué explicarte que te quiero tanto y que no puedo verte llorar,
déjame mostrarte que la vida es buena y nunca es tarde para soñar…

Sabes que me quedo y mañana lo hago de nuevo, yo no me voy a marchar.

Y la tormenta pasará, la luna subirá y tú estarás conmigo, conmigo…

Sabes que me quedo y mañana lo hago de nuevo, yo no me voy a marchar…
Nadie se va a marchar…


EL TIEMPO DE TI (Playa limbo)

Es fácil decir te voy a extrañar, se siente morir, no puedo engañar,
aún corazón que supo amar con otra razón aparte de dar.
No siento tu voz, no escucho tu hablar,
presiento que dos es un numero impar,
no puedo seguir sin tu respirar, entiende que yo solo quiero llegar.

No puedo volar si no están tus pasos que tienen el tiempo de ti.
No quiero volar sin que extiendas tus brazos
y sientas la brisa en tu rostro y te mojes de mí…

Es fácil decir mañana vendré, no puedo fingir que voy a estar bien,
no puedo seguir sin tu respirar, entiende que yo solo quiero llegar.

No puedo volar si no están tus pasos que tiene el tiempo de ti.
No quiero volar sin que extiendas tus brazos
y sientas la brisa en tu rostro y te mojes de mí y te mojes de mí…

Y no puedo volar si no están tus pasos
que tienen el tiempo de ti, tienen el tiempo de ti.
Y no quiero volar sin que extiendas tus brazos,
entiende se siente morir.
Y no puedo volar si no están tus pasos
y sientas la brisa en tu rostro y te mojes de mí…


LAS TONTAS NO VAN AL CIELO (Banda El recodo)

Hey mi hija no te asombras por que se supone que
las tontas no van al cielo…

Rico sabor, ella es una mujer en toda la extensión de la palabra,
quiere que la quieran bien y que no solo busquen minifalda.

Por eso pide al cielo y a cupido
que valoren su alma no nada más su ombligo.

Ella es una mujer luchona, inteligente y decidida,
tiene mucho corazón para salir con éxito en la vida.
No se deja engañar por terciopelo,
pues sabe que las tontas jamás se van al cielo.

Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van al cielo,
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van ahí.
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van al cielo,
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van ahí.

Les estoy diciendo que las tontas no van al cielo y ustedes no
entienden nada, nada, nada…

Ella tiene el corazón repleto de ternura querendona,
pero no la pisoteen porque no tiene vocación de alfombra.
No se deja engañar por terciopelo,
Pues sabe que las tontas jamás se van al cielo.

Que la quieran, la quieran, la quieran, la tienen que querer.
Que la quieran, la quieran, la quieran, que la traten muy bien.
Que la quieran, la quieran, la quieran, la tienen que querer.
Que la quieran, la quieran, la quieran es toda una mujer.

No pierda la esperanza en el amor,
pues sabe que en la vida merece algo mejor.

Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van al cielo.
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van ahí.
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van al cielo.
Que las tontas no van al cielo, no van al cielo, no van ahí.

As telenovelas e o comportamento dos brasileiros

Há décadas as telenovelas têm sido classificadas como um produto de entretenimento de pouco ou nenhum valor cultural e, até mesmo, de serem prejudiciais aos seus telespectadores. Vários fatores políticos e estéticos sustentam essa análise e alimentam o preconceito intelectual contra as telenovelas, mesmo quando são escritas por respeitados dramaturgos.

Desde o final dos anos 80, no entanto, emergiu uma nova visão sobre elas. Num momento, em que a produção das teledramaturgias atingia seu melhor momento criativo e de audiência, elas passam a ser observadas sob novas perspectivas por alguns pesquisadores. Para eles, as telenovelas constituíram-se como um gênero que dialoga com o público e que não necessariamente impõe uma visão de mundo. Sob esse olhar, os seus espectadores participam efetivamente da construção de sentidos que as teledramaturgias trazem.

Apesar de extensas e sujeitas a várias interferências, da emissora, dos patrocinadores, da sociedade civil, as telenovelas no Brasil são obras autorais. Ao longo das décadas, muitos dos seus escritores e diretores têm se engajado em levar por meio das tramas desenvolvidas ideias e valores progressistas à população. Numa espécie de merchandising social, questões como gravidez indesejada e na adolescência; AIDS e o uso de preservativos; formas de relacionamento sexual mais abertas e flexíveis; as consequências do alcoolismo; o drama das crianças desaparecidas e a problemática agrária no Brasil têm sido colocadas e gerado discussões e reflexões nas diferentes classes sociais e regiões do país.

Nesse sentido, estudos do Banco Inter-americano de Desenvolvimento mostram que as telenovelas têm influenciado o comportamento dos brasileiros a longo prazo. As variações na taxa de natalidade e no número de divórcios no país nas últimas décadas, por exemplo, podem ter como uma de suas várias causas o modelo das famílias retratadas nas novelas televisivas. Ao apresentarem núcleos familiares com poucos filhos e homens e mulheres, que mesmo separados ou divorciados, levam uma vida feliz, as novelas estabelecem referências de comportamento que, segundo esses estudos, influenciam os seus telespectadores.

Um dos fatores que contribuem para essa influência é que desde os anos 70 as telenovelas brasileiras tornaram-se mais realistas, distanciando-se do exagero melodramático que as caracterizavam até então. Em seu estudo sobre o fenômeno, no livro “Telenovela, consumo e gênero”, a antropóloga Heloísa Buarque de Almeida mostra que os telespectadores reagem criticamente aos conteúdos das novelas principalmente em relação aos temas políticos, morais – destacadamente em questões relativas à sexualidade – e quanto à promoção do consumo feita pelo gênero.

Na obra “Vivendo com a Telenovela”, as pesquisadoras Maria Immacolata Lopes, Sílvia Borelli e Vera Resende afirmam que a telenovela, a partir dos personagens que inserem no cotidiano de seus espectadores, coloca modelos de comportamento que servem para o debate, a interpretação, a crítica, a projeção ou a rejeição dos telespectadores. Assim, os temas propostos pelas novelas – sejam políticos, como uma crítica ao Populismo e ao coronelismo, ou morais, como o machismo – passam a ser considerados de interesse público.

Em 1975, a Globo levou ao ar o capítulo inicial de Pecado Capital, novela de Janete Clair escrita às pressas para substituir Roque Santeiro, que havia sido censurada. Nele, está uma das sequências mais antológicas das telenovelas. Após um assalto a banco no Rio de Janeiro, os bandidos embarcam num táxi dirigido por Carlão (interpretado por Francisco Cuoco) e acabam esquecendo no interior do veículo uma mala com o dinheiro roubado. A partir daí se constrói todo o dilema moral e a dubiedade do caráter do taxista que estarão no centro da trama ao longo dos 167 capítulos da novela.

Outro momento marcante das telenovelas é uma das inúmeras cenas de pastelão envolvendo os atores Paulo Autran e Fernanda Montenegro na novela Guerra dos sexos, escrita por Sílvio de Abreu e que foi ao ar entre junho de 1983 e janeiro de 1984 pela Rede Globo. Os personagens Bimbo e Charlô, primos obrigados a conviver sob o mesmo teto por conta de uma herança, discutem e iniciam uma hilária guerra de guloseimas durante o café da manhã.

O dramaturgo Dias Gomes escreveu algumas das melhores telenovelas brasileiras, como Roque Santeiro, O bem amado e Sinal de alerta. Entre os inúmeros personagens inesquecíveis que criou estão os da novela Saramandaia, que foi ao ar de maio a dezembro de 1976 na Globo. Dias Gomes explora o realismo fantástico no gênero ao introduzir na estranha cidade de Bole-Bole, no sertão nordestino, tipos prá lá de surreais. Entre eles, João Gibão, que esconde sob as roupas asas como as de um anjo, Zico Rosado, que solta formigas pelo nariz, Marcina, uma moça que quando fica excitada vira uma brasa ambulante, e um professor que vira lobisomem e não dorme.

Em 1990, a Rede Manchete de Televisão abalou a hegemonia da Globo ao lançar a novela Pantanal, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Os cenários naturais da região do pantanal mato-grossense, a fauna e flora surpreendentes, cenas sensuais, que incluíram nu frontal de uma das protagonistas, fizeram com que a novela atingisse elevados índices de audiência. Pela primeira vez, a beleza natural da região pantaneira era divulgada em horário nobre para todo o Brasil.

Mas, definitivamente, um dos momentos mais marcantes da história das telenovelas é uma das cenas de Vale tudo, de Gilberto Braga, que foi ao ar entre maio de 1988 e janeiro de 1989 pela Rede Globo. Na história, que teve no final o suspense sobre quem matou Odete Roitman, a discussão sobre se a honestidade vale a pena ou não no Brasil tem um momento antológico quando o corrupto e golpista empresário Marco Aurélio, interpretado pelo ator Reginaldo Faria, ao fugir do país manda uma banana para todos. Nada mais emblemático de ser retratado no gênero de maior popularidade no país.

Produto cultural nacional bem-sucedido dentro e fora do Brasil, as novelas ainda são alvo do preconceito intelectual. Nas últimas décadas, no entanto, abriu-se espaço no meio acadêmico para estudos e pesquisas sobre o fenômeno de forma a vê-lo com olhos mais favoráveis. Mas, independente da opinião de seus críticos e estudiosos e dos altos e baixos nos seus índices de audiência, elas se tornaram um dos entretenimentos prediletos dos brasileiros.

A influência das telenovelas

A influência das telenovelas não está somente no poder que elas têm de paralizar as atividades comuns para sentar a milhões de pessoas diante de um televisor. O fenômeno intervem em governos, serviços, atitudes, decisões e organizações.

Além de construir ilusões, as telenovelas ditam moda e frases populares. Também têm provocado uma avalanche de registros de crianças nascidas no mundo com o nome de atrizes ou atores ou mesmo de suas respectivas personagens.

As telenovelas são ingrediente fundamental de qualquer emissora exitosa na América Latina, são fonte de críticas e elogios em outros meios, sob a justificação de “análises”, quando, na realidade, o que geram essas tramas são fofocas, e falar sobre elas é um tipo de entretenimento.

Lançam ao estrelato muitas figuras hispanas, que hoje são famosas a nível mundial, assim como Ana María Orozco, uma atriz super conhecida em mais de 150 países graças a Betty, a feia, ou como Verónica Castro que comoveu meio mundo com suas lágrimas, ou mesmo o recebimento de Thalía nas Filipinas que somente foi superado em multidões pelo Papa. Ricky Martin se tornou famoso, também, com a telenovela Alcançar uma estrela II, enquanto que Eduardo Yáñez, Christian Meir e Fernando Colunga causaram mais calor que o aquecimento global.

Se as telenovelas têm mais de 50 anos e gozam de boa saúde, não são uma moda passageira. Outros subgêneros como os filmes de ação, ficção ou faroeste são bem vistos, porém têm mais altos e baixos ou estão totalmente fora de moda.

E por que as telenovelas não saem de moda? Porque são histórias de amor e os humanos necessitam de amor para se sentirem vivos.

Os criadores de telenovelas dizem que elas não precisam de defensores, porque não necessitam, mas ao final sempre acabamos lendo artigos de reafirmação sobre elas. Artigos como este são encontrados aos montes, e explicam uma e outra vez que as telenovelas são um gênero menor, mas que movem massas e que prendem o público, porém, encontramos poucos artigos que dizem como nasceu o cinema e qual sua importância, assim como o teatro, gêneros que são dados como grandes e bem vistos. Logicamente existem bom filmes e maus filmes, boas peças teatrais e péssimas peças teatrais, assim como as telenovelas.

Mas, se as telenovelas fossem tão más não prenderiam a atenção de tanta gente no mundo, nem as infuenciaria de tal forma para que o governo aplicasse medidas para um país não sofrer falta de energia, ou para que algum fã procurasse uma roupa parecida a de alguma personagem favorita, ou mesmo que se colocasse em seus filhos o mesmo nome do galã ou da heroína.

Os 50 mais belos de 2010 segundo a People en español

Criada em 1996, a revista People en español traz em seu conteúdo a cobertura do mundo do entretenimento latino-americano, artigos sobre moda e beleza e histórias de interesse humano.

Desde 1997, a revista reconhece e divulga as estrelas latinas mais atraentes do mundo do cinema, televisão, música, esportes e política. A lista começou com a edição de primavera de 1997, como o "25 bellezas”. Em 2004, o então editor Richard Pérez Feria aumentou a lista para 50 personalidades e a renomeou com o título "50 más bellos".

Confira a seguir a seleção dos 50 mais belos do ano de 2010 (em ordem alfabética):


A.B. QUINTANILLA: cantor e compositor de ascendência mexicana

ADAMARI LÓPEZ: atriz portorriquenha

ALEJANDRO FERNÁNDEZ: cantor mexicano

ALEJANDRO SANZ: cantor espanhol

ALICIA VILLARREAL: cantora mexicana

ANAHÍ: cantora e atriz mexicana

ANA PATRICIA GONZÁLEZ: ganhadora do Nuestra Belleza Latina 2010

ANGÉLICA MARÍA: atriz mexicana

BELINDA: cantora e atriz mexicana

CARMEN DOMINICCI: apresentadora de noticiário

CHRISTIAN BACH: atriz argentina

CHRISTIAN CHÁVEZ: cantor mexicano

DAISY FUENTES: modelo e apresentadora cubana

DULCE MARÍA: cantora e atriz mexicana

ESPINOZA PAZ: cantor e compositor mexicano

FERNANDO COLUNGA: ator mexicano

GABY ESPINO: atriz venezuelana

GISELLE BLONDET: apresentadora de televisão

JACQUELINE BRACAMONTES: atriz mexicana

JENCARLOS CANELA: ator e cantor

JENNI RIVERA: cantora e compositora mexicana

JESÚS NAVARRO: cantor mexicano do grupo Reik

JOAN SEBASTIAN: cantor e compositor mexicano

LUCÍA MÉNDEZ: atriz mexicana

LUIS ENRIQUE: cantor nicaraguense

LUIS FONSI: cantor portorriquenho

LUPITA FERRER: atriz venezuelana

MAITE PERRONI: atriz mexicana

MARCO ANTONIO SOLÍS: cantor mexicano

MARÍA ELENA SALINAS: apresentadora de noticiário

MARIO CIMARRO: ator cubano

MAURICIO OCHMANN: ator mexicano

NATALIA LAFOURCADE: cantora mexicana

OLGA TAÑÓN: cantora portorriquenha

PAULINA RUBIO: cantora mexicana

PEREZ HILTON: blogueiro cubano-americano

PITBULL: cantor cubano-americano

RASHEL DÍAZ: apresentadora de televisão

RICKY MARTIN: cantor portorriquenho

RODOLFO JIMÉNEZ: apresentador de televisão

ROMEO: cantor dominicano do grupo Aventura

SATCHA PRETTO: apresentadora de televisão

SAÚL LISAZO: ator argentino

SOFÍA VERGARA: atriz colombiana

ESTEFANÍA FERNÁNDEZ: Miss Universo 2009

THALÍA: cantora e atriz mexicana

TITO EL BAMBINO: cantor portorriquenho

VANESSA HAUC: apresentadora de televisão

VICTORIA RUFFO: atriz mexicana

WILLIAM LEVY: ator cubano

VÍCTOR DE LA TORRE: ganhador do concurso Bello 51 da People en español