quarta-feira, 7 de julho de 2010

Biografia de Leticia Calderón


INTRODUÇÃO

Carmen Leticia Calderón León nasceu em Puerto de Guaymas, estado de Sonora, no México, em 15 de julho de 1968. Filha de Mario Calderón e Carmen León, tem três irmãos: Mario, Alejandro e Miguel. É mãe de dois filhos: Carlo e Luciano, este último, portador da Síndrome de Down.


SUA HISTÓRIA

Durante sua infância, Leticia viveu em Alvarado, Veracruz e La Paz, Baja California Sur. Já aos 13 anos, mudou-se para a Cidade do México, onde continuou seus estudos na escola Amado Nervo. Após, estimulada por familiares, se inscreveu em um casting para a escolha da protagonista de Chispita; mesmo não ficando com nenhum papel principal, Leticia participou como figurante e recebeu uma bolsa para o Centro de Capacitación Artística de Televisa.

Em 1983, aos 14 anos de idade, Leticia recebe sua primeira oportunidade na telenovela Amalia Batista, produzida por Valentín Pimstein. Com o cabelo pintado de preto, aparece como a filha mais nova de Susana Dosamantes. Por este papel recebe seu primeiro prêmio TVyNovelas, como Melhor Atriz Jovem. Após, em Bianca Vidal, aparece em uma breve cena trocando algumas palavras com a protagonista, Edith González.

Em 1984, participa em Principessa, produzida por Pimstein, interpretando a filha cega de Angélica Aragón. Já em 1985, atua em El ángel caído. Em 1986, aparece nos primeiros capítulos de Monte Calvario, como a prima de Edith González, e, no mesmo ano, atua em El camino secreto, onde interpreta Alma, a primeira vilã de sua carreira, tornando impossível a vida de Daniela Romo, com este papel começa a ganhar fama.

Em 1987, atua em Tal como somos, onde interpreta Vicky, uma humilde taxista, filha de Julissa e José Alonso. Neste mesmo ano realiza casting para La indomable e consegue seu primeiro papel protagônico interpretando María Fernanda Villalpando, uma milionária amaldiçoada, que, após se apaixonar e sofrer, muda sua sorte. Este papel ainda permanece na memória de muitos e, desde então, a carreira de Leticia começa a se alavancar.

Em 1989, realiza seu segundo protagônico em La casa al final de la calle, uma história gótica, onde atua ao lado de Héctor Bonilla e Angélica Aragón, demonstrando ter um grande talento e futuro como atriz, além disso era dirigida pelo cineasta Jorge Fons. As gravações eram feitas sem ponto eletrônico e os figurantes provinham do INBA (Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura), uma instituição do governo mexicano, dedicada à difusão de atividades artísticas e culturais que se realizam a nível nacional, incluindo o âmbito educativo.

Em 1990, Ernesto Alonso a chama para protagonizar Eu compro essa mulher, tornando-a uma de suas atrizes favoritas. Com o papel da altiva Ana Cristina Montes de Oca, Leticia acabaria por consolidar-se como uma das protagonistas aprovadas pelo público, mostrando que era possível encontrar beleza e talento extremos em uma só atriz de televisão.

Em 1991, protagoniza Valéria e Maximiliano, ao lado de Juan Ferrara, para muitos, o melhor papel de Leticia, que realizou uma criação caprichosa, irônica, forte e orgulhosa: Valeria Landero, uma jovem de bem que tinha de tirar sua família do fundo do poço quando esta perdia sua fortuna.

Em 1993, grava a telenovela Entre la vida y la muerte, seu quinto papel protagônico, onde interpreta Susana Trejos, uma doutora apaixonada por dois homens de mesmo nome: Andrés del Valle.

Em 1994, aparece em um capítulo de Agujetas color de rosa e, logo mais, em Prisioneira do amor, em uma atuação especial, sendo o terceiro motivo de discórdia entre Saúl Lisazo e Maribel Guardia. Acredita-se que Leticia tenha aceitado atuar nesta história porque se tratava de um remake de Amalia Batista, sua primeira telenovela com um papel importante.

Em 1995, Leticia atua em um capítulo da telenovela Laços de amor, poucos sabem, mas ela esteve no capítulo em que Maria Guadalupe vai à Televisa.

Em 1996, atua em La antorcha encendida, uma telenovela histórica, produzida por Ernesto Alonso, na qual se narrava a Independência do México. Leticia protagoniza a história fictícia, na qual sua personagem, Teresa de Muñiz, luta pelo amor do insurgente Mariano de Foncerrada.

Em 1997, Leticia Calderón protagoniza Esmeralda, seu maior êxito, na qual dá vida a personagem de mesmo nome. A história da garota camponesa doce e cega que se apaixonava por José Armando, dá a volta ao mundo, alcançando altos índices de audiência em países da América Latina, Ásia, África, mas, sobretudo, na Europa, onde, em sua visita, reune a mesma quantidade de pessoas que acolheram o Papa em sua peregrinação.

Em 1998, participa em O diário de Daniela em uma atuação especial, como a mãe de Daniela Luján, a protagonista. Sua personagem é assassinada nos primeiros capítulos, mas esta aparece ao longo da telenovela em flashbacks.

Em 1999, atua em Laberintos de pasión; com a personagem de Julieta Valderrama, uma doutora que se debate entre dois amores, Leticia ganha o prêmio TVyNovelas e El Heraldo de México como Melhor Atriz. Ainda em 1999, aparece em Cuento de Navidad, outra atuação super especial de cerca de 30 segundos.

Após essas produções, Leticia se afasta dos estúdios de gravação para se dedicar a seus dois filhos, frutos de sua relação com o advogado Juan Collado, principalmente a Luciano, portador da síndrome de Down.

Em 2003, reaparece nos últimos vinte capítulos da telenovela Amor real, interpretando Hanna de la Corcuera, uma personagem feminista muito avançada para meados do século 19. E, novamente, se distancia da teledramaturgia.

Em 2006, regressa às telinhas no remake de Valéria e Maximiliano, intitulado Feridas de amor, protagonizado por Jacqueline Bracamontes e pelo brasileiro Guy Ecker. Ai Leticia faz uma atuação especial interpretando a personagem de Nuria Bages em sua juventude. Na versão original não existia essa personagem. Nesse mesmo ano se dedica à apresentação do programa matutino Hoy, junto a Jorge Poza, Andrea Legarreta, Martha Carrillo e Vielka Valenzuela, mas, em setembro de 2007, renuncia por motivos pessoais.

Ainda em 2007, se separa de Juan Collado, após mais de oito anos de relação amorosa, visto que este havia iniciado um romance com a também atriz Yadhira Carrillo, ainda vivendo com Leticia.

Em 2008, participa da série Mulheres assassinas, no episódio Sônia, desalmada, ao lado de Juan Soler e Grettel Valdez. O episódio, que abre o seriado, se torna o programa de maior audiência na história da televisão a cabo, registrando 17 pontos de audiência. Atualmente a produção mexicana é exibida no Brasil pela Rede CNT, todas as quintas-feiras, às 22h45.

Ainda em agosto de 2008, inicia as gravações do remake de Cadenas de amargura, intitulado En nombre del amor, telenovela na qual dá vida à vilã da história, papel este que lhe rende o prêmio TVyNovelas como a Melhor Atriz Antagonista do ano.

Em agosto de 2009, volta ao teatro, onde já atuou em obras como Los árboles mueren de pie, com Ofelia Guilmáin e Juan Ferrara; e La familia real, com Jacqueline Andere e Enrique Álvarez Félix, desta vez na peça Doce mujeres en pugna, ao lado de Raquel Olmedo, Laura Zapata e Azela Robinson.

Ainda este ano, em novembro, estreia com o livro Luciano, un ángel en mi vida. Em 180 páginas, a história dos primeiros cinco anos de vida de Luciano é narrada por ele mesmo e pela atriz. Graças a Luciano, Leticia Calderón se tornou quase que uma especialista em terapias e tratamentos médicos, contribuindo para que as crianças que, como ele, vivem com Síndrome de Down, tenham uma vida de maior dependência. Com isso, a atriz aprendeu mais uma profissão: ser escritora.

Disciplina, linguagem, impacto sobre a família, frustrações, brincadeiras, estimulação, banhos, alimentos, problemas de saúde, educação, vida social, preocupações, entre outros, são os temas abordados no livro. Repleto de fotografias, tanto pessoais, como de terapias e exercícios sugeridos, com endereços úteis para orientação profissional, o testemunho de Leticia Calderón ajuda os pais a construírem um futuro brilhante e saudável para seus filhos.

Em 2010, Leticia rejeita o convite de Salvador Mejía para participar de Por derecho de sangre, pois deseja passar mais tempo com seus filhos Luciano e Carlo, assim como havia prometido.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS


2008 - En nombre del amor (Carlota)
2006 - Feridas de amor (Fernanda)
2003 - Amor real (Hanna)
1999 - Cuento de Navidad (La fantasma de Navidad)
1999 - Laberintos de pasión (Julieta)
1998 - El diario de Daniela (Leonor)
1997 - Esmeralda (Esmeralda)
1996 - La antorcha encendida (Teresa)
1995 - Laços de amor
1994 - Prisioneira do amor (Consuelo)
1994 - Agujetas color de rosa
1993 - Entre la vida y la muerte (Susana)
1991 - Valéria e Maximiliano (Valéria)
1990 - Eu compro essa mulher (Ana Cristina)
1989 - La casa al final de la calle (Teresa)
1987 - La indomable (Maria Fernanda)
1987 - Tal como somos (Meche)
1986 - El camino secreto (Alma)
1986 - Monte calvario (Tere)
1985 - El ángel caído (Clara)
1984 - Principessa (Vicky)
1983 - Bianca Vidal
1983 - Amalia Batista (Leticia)
1982 - Chispita

FILMES

1998 - Angelito mío
1992 - Noches de ronda (Rosita)

SÉRIES

2008 - Mulheres assassinas: Sônia, desalmada (Sônia)
2008 - Plaza Sésamo: Los monstruos feos más bellos (Lety)
2007 - Plaza Sésamo: Me da pena (Lety)
1994 - Mujer, casos de la vida real: Holocausto
1994 - Mujer, casos de la vida real: Te olvidaré
1990 - La hora marcada; El taxi (Lucía)


SEUS PRÊMIOS

PRÊMIOS TVYNOVELAS


2010 - Melhor atriz antagônica (En nombre del amor)
2000 - Melhor atriz protagônica (Laberintos de pasión)
1984 - Melhor atriz jovem (Amalia Batista)

PRÊMIO ACE

2010 - Melhor atriz (En nombre del amor)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sonhos e caramelos


NOME ORIGINAL
Sueños y caramelos

ESCRITORAS
Lourdes Barrios, Dolores Ortega e Denisse Pfeiffer (Baseadas na obra de Abel Santacruz)

PRODUTOR
Carlos Moreno Laguillo

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
135

ANO DE GRAVAÇÃO
2005

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2008

EMISSORA
Rede CNT

TEMA DE ABERTURA
Es tiempo de jugar

INTÉRPRETE
Elenco infantil

El sol se va es tiempo de jugar
una luz quedó, mi espacio favorito sólo para mí,
es incontrolable la emoción que salta al corazón.
Volar, brincar, cantar otra canción,
subir, bajar, buscando diversión,
en el salón volvemos a estudiar
con el maniquí, el payaso feliz, haciendo reír…

Y se abrió el gran telón, conoce esta magnífica cena
una voz se escucha diferente de todo.
Imaginar un cuento de verdad
y poder soñar aquello que anhelaba con ilusión,
es incontrolable la emoción de verlos junto a mí.

Después llegó aquel príncipe azul
del que me habló mi abuelo en el balcón,
me despertó con un beso de amor,
su mano tomé, su blanco corcel, soñé mucho en él.

Y se abrió el gran telón, todos están,
la música suena y al bailar hoy sin parar,
esta aventura apenas comienza,
una voz se escucha diferente de todo.

TEMA DE ENCERRAMENTO
Sueños y caramelos

INTÉRPRETE
Elenco infantil

Este es un gran día, los cuates y los duendes
comparten su alegría con toda la gente.
Hoy es día de fiesta, es una nueva vida
y ahí está la respuesta porque este es un gran día.

Los duendes, las golosinas, los sueños,
los caramelos, la magia y las fantasías se juntan en este cuento.

Hoy tenemos fiesta, los padres y los gnomos
tenemos una fiesta, estamos juntos todos.

Este es un gran día, los padres y los duendes
comparten su alegría con toda la gente.
Hoy es día de fiesta, es una nueva vida
y ahí está la respuesta porque este es un gran día

Los duendes, las golosinas, los sueños,
los caramelos, la magia y las fantasías se juntan en este cuento.

Las risas, las ilusiones, los dulces,
las serpentinas, los bailes y las canciones
son cosas de cada día, son cosas de cada día.
¡Hoy es un gran día!


ELENCO

Alessandra Rosaldo: Fátima

René Strickler: Rafael Monraz

María Antonieta de las Nieves: Antonieta de Monraz

Elizabeth Álvarez: Rocío de los Santos

Roberto Blandón: André San Martín

Luciano Corigliano: Maurício Monraz

Nora Salinas: Lupita

Lourdes Reyes: Selene de Monraz

Patricia Navidad: Deborah

Nashla Aguilar: Sofia

Óscar Bonfiglio: Carlo

Alejandro Ruíz: David

Alejandro Ibarra: Pablo Monraz / Osvaldo

Polo Ortín: Segundo

Alejandro Aragón: Sandro

Pablo Magallanes: Romeo

Mauricio Bueno: Juan López

Natalia Juárez: Lucy

Raúl Padilla: Gonçalo

Marcela Páez: Mia

Rosita Pelayo: Lourença

Sebastián Perea: Rogério

Julio Vega: Lauro

Ricardo de Pascual: Tapón

Roberto Miquel: Roque

Ana Valeria: Conchita

Manuel Saval: Augusto Monraz

Martha Sabrina: Bianca

Florencia de Saracho: Ashley Monraz

Diego Lara: Reynaldo

Graciela Mauri: Maricarmen

Macarena Miguel: Betina Monraz

Beatriz Monroy: Dulce

José Elías Moreno: Mauro


INTRODUÇÃO

Sonhos e caramelos foi uma novela mexicana, produzida em 2005. Se trata de um remake infantil da novela La pícara soñadora, que também havia sido adaptada pelo SBT em 2001. Sonhos e caramelos foi exibida no Brasil pela Rede CNT em 2008 e contou com a presença de María Antonieta de las Nieves, que havia interpretado a Chiquinha no seriado Chaves.

A novela foi uma divertidíssima história repleta de humor, romance, música e emoção, temperada com as incríveis travessuras de um grupo de simpáticas crianças e um pouco de magia.


RESUMO

Desde que perdeu a mãe quando tinha três anos, Sofia vive com seu avô Gonçalo, que é chefe de segurança do estabelecimento comercial Grandes Lojas. Sofia é uma garota com uma imaginação extraordinária que tem um mundo secreto. Como seu apartamento está dentro da loja, Sofia pode entrar nela à noite. Ali, ela vive maravilhosas aventuras com seus amigos. Durante o dia, a vida de Sofia é a de una menina normal; vai à escola e tem amigos com quem forma uma banda.

As Grandes Lojas pertencem à família Monraz. Quando o diretor da loja, Augusto Monraz, tem de fazer uma longa viagem de negócios, deixa em seu lugar seu irmão Rafael. Este percebe que as Grandes Lojas estão antiquadas, e as moderniza sem avisar o irmão. Sua primeira ideia é criar algo que atraia às crianças e aos pais, e por isso ele contrata o grupo de Sofia.

Assim, se inicia uma nova etapa na vida de Sofia, onde pode, enfim, partilhar com seus amigos seu mundo de fantasia, onde tem de lutar contra as intrigas do gerente, Modesto Fregonar, que odeia as crianças, e contra Reinaldo e seu grupo musical, seus "rivais" na loja.

Sofia conhece Juan López e pensa que ele é pobre e órfão, mas ele é na verdade Maurício, filho de Augusto Monraz. Maurício não conta a verdade por medo de perder a amizade dela, e aos poucos se vê preso na própria rede de mentiras.

Sofia se alegra quando Fátima chega com sua filhinha a viver com ela e seu avô. Fátima começa a trabalhar como coordenadora musical das crianças e Rafael se apaixona por ela, mesmo estando comprometido com uma jovem rica, frívola e materialista chamada Rocío, que aproveita qualquer oportunidade para fazer mal a Fátima.

As coisas se complicam quando, ao ver que as vendas melhoraram, Fregonar fica furioso e intensifica sua campanha contra as crianças. As brigas entre os dois grupos musicais se convertem em verdadeiras batalhas campais na loja.

Reinaldo reconhece Maurício e ameaça revelar sua verdadeira identidade a todos se ele não ajudá-lo a fazer com que demitam o grupo de Sofia. Para completar, Augusto regressa de sua viagem e não se alegra nada com as mudanças que Rafael fez.

Metamorphoses, telenovela brasileira, estreia na Televen


Metamorphoses (Metamorfosis), realizada pela produtora independente Casablanca e distribuída pela VIP 2000 TV, foi uma telenovela exibida pela Rede Record em 2004, teve sua estreia em um domingo e contou com 122 episódios.

Hoje, 06 de julho, à meia-noite, a ficção, que combina três grandes especialidades do Brasil: cirurgias plásticas, tradição em telenovelas e inovação tecnológica em processos de filmagem, chega à tela do canal venezuelano Televen, que se caracteriza por oferecer telenovelas brasileiras aos seus telespectadores, já que, desde sua criação, em 1988, somente produziu duas telenovelas El gato tuerto e Guayoyo express.

Metamorphoses foi a primeira produção carioca a ser gravada em alta definição. Com um história criada por Arlette Casablanca Siaretta, cujo tema principal era a cirurgia plástica, os conceito de metamorfose e beleza foram explorados por meio de vários símbolos, como a mulher, os cristais, além, é claro, da borboleta. Além disso, a telenovela também tratava do roubo de três jóias e o envolvimento da máfia japonesa. Por isso as inscrições tatuadas na mulher com traços nipônicos, a predominância das cores vermelha, preta e branca e o pingente dourado; tudo isso ao som de Olhar de mulher, cantada por Leila Pinheiro.

A trama principal girava em torno da vida de três irmãs, Diana, Circe e Lia, todas cirurgiãs plásticas. Diana era a mais velha, Circe a do meio e Lia, a irmã mais nova. Circe se casava com um membro da máfia japonesa e ia para o Japão, passar a lua-de-mel, mas, não suportando o estilo de vida, fugia para Brasil novamente, sem saber que estava trazendo, em sua bagagem, uma misteriosa jóia.

Posteriormente, no Brasil, era perseguida por delinquentes, enquanto fugia junto de sua irmã Lia, que acabava morrendo numa colisão entre carros. Circe, tratando de escapar dos pistoleiros, decide fingir sua própria morte e tomar o lugar de sua irmã, para isso, se submetia a um transplante facial, com a ajuda de sua outra irmã, e tinha que viver com a identidade e o rosto de Lia.

Uma das características mais impressionantes deste dramalhão, foi que alguns de seus casos cirúricos foram totalmente reais, como o de uma de suas atrizes, Cristiane Rebello, que decidiu se submeter a intervenção cirúrgica para satisfazer seu desejo pessoal de recuperar o corpo que tinha há algusn anos; as cenas, inclusive momentos prévios e posteriores à cirurgia, foram gravados e expostos com riqueza de detalhes na telenovela.

Por sua parte, a também atriz Tallyta Cardoso permitiu que se gravasse cada detalhe de seu implante de seios e sua cirurgia de nariz; imagens que foram incluídas nos primeiros capítulos da trama.

Entre outros atores mais reconhecidos que participaram da produção estavam Joana Fomm, Paulo Betti, Gianfranceso Guarnieri, Luciano Szafir e Zezé Motta.

Entre outras produções já exibidas pelo canal venezuelano se encontram: Vidas opostas; Dance, dance, dance; Páginas da vida; A favorita; Paraíso tropical; Belíssima; Cobras e lagartos; Sete pecados; Da cor do pecado; Alma gêmea; O clone; Mulheres apaixonadas; Sinhá moça; Chocolate com pimenta; O cravo e a rosa; Sabor da paixão; Laços de família; Esperança; Terra nostra; O rei do gado; Torre de Babel; Roque Santeiro; Tieta; Guerra dos sexos; A próxima vítima; Mandala; Rainha da sucata; Ti-ti-ti; Amor com amor se paga; Quatro por quatro; Vereda tropical; Pedra sobre pedra; Desejo proibido; Dona Beija; Xica da Silva, Pantanal, entre outras.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Qual remake produzido pelo SBT você gostaria de rever?


Confira o resultado da enquete:


Amigas e rivais (Amigas y rivales): 37 votos (31%)

Esmeralda (Esmeralda): 34 votos (29%)

Amor e ódio (La dueña): 27 votos (23%)

Pérola negra (Perla negra): 24 votos (20%)

Canavial de paixões (Cañaveral de pasiones): 23 votos (19%)

Chiquititas (Chiquititas): 23 votos (19%)

Cristal (El privilegio de amar): 22 votos (18%)

Maria Esperança (María Mercedes): 18 votos (15%)

Marisol (Marisol): 18 votos (15%)

Pequena travessa (Mi pequeña traviesa): 14 votos (12%)

Pícara sonhadora (La pícara soñadora): 14 votos (12%)

O direito de nascer (El derecho de nacer): 11 votos (9%)

Os ricos também choram (Los ricos también lloran): 9 votos (7%)

Seus olhos (La fiera): 9 votos (7%)

Jamais te esquecerei (Nunca te olvidaré): 8 votos  (6%)

Antônio Alves, taxista (Rolando Rivas, taxista): 7 votos (6%)


Total de votos: 116


A versão brasileira de Amigas e rivias, venceu a enquete com 37% dos votos. Exibida entre 06 de agosto de 2007  e 18 de janeiro de 2008 foi uma adaptação da mexicana Amigas y rivales, também exibida pela emissora no Brasil.

Adaptada por Letícia Dornelles, esteve baseada no original de Emílio Larrosa e Alejandro Pohlenz, contando com a direção de Henrique Martins, Lucas Bueno e Annamaria Dias.
Contou com as atuações de Thaís Pacholek, Lisandra Parede, Cacau Mello e Karla Tenório como protagonistas, Daniel Ávila, Thierry Figueira e Jayme Periard como co-protagonistas e Talita Castro, Raoni Carneiro, Tânia Castello, Ana Paula Grande e Hilka Maria como os antagonistas principais da trama.

Amigas e rivais contava a história de Nicole, Olívia, Laura e Helena, jovens movidas por sonhos diferentes, mas unidas pelo mesmo destino. Nicole era empregada doméstica e sonhava em virar artista, sendo assim parte para São Paulo atrás de seu sonho.

Laura, sua melhor amiga, fazia faculdade e sofria com as constantes humilhações que seu pai, Pedro, sofria da mulher, Alma. Na faculdade, Laura conhecia a "pobre menina rica", Helena. Apesar da ótima situação financeira de sua família, Helena era infeliz e não se conformava em ver o pai, Roberto, virar um brinquedo nas mãos da sedutora Rosana, megera que foi responsável pela morte da primeira mulher dele.

Helena era amiga de Olívia, jovem portadora do vírus HIV. Por ironia do destino, Nicole e Laura se apaixonavam por Beto e a grande amizade que as unia passava por uma terrível prova.

Cuando me enamoro... estreia hoje no Canal de las estrellas


Hoje, 5 de julho, às 19h00, estreia a nova telenovela do Canal de las estrellas, no México, Cuando me enamoro… se detiene el tiempo. Com belas locações ao norte do país e sob a produção de Carlos Moreno, começará uma história onde os enganos, segredos, maus-entendendidos, ciúmes, inveja e vinganças se entrelaçam com a paixão e o verdadeiro amor.

Na semana passada, o elenco da telenovela se reuniu nos estúdios da emissora de San Ángel, para a apresentação oficial diante dos meios de comunicação.

Silvia Navarro, Juan Soler, José Ron, Julieta Rosen, Aleida Núñez, Guillermo Capetillo, Rocío Banquells e Jessica Coch, entre outros, assistiram  a apresentação do melodrama, que é uma nova versão de A mentira, de Caridad Bravo Adams.

Carlos Moreno, reconheceu que fazer um remake de A mentira representa um grande desafio para ele, mas acredita que esta proposta dará o que falar por sua qualidade e boa adaptação, a qual esteve a cargo de Martha Carrillo e Cristina García.

Sobre a adaptação, Moreno explicou que esta produção conserva o traçado original, pois, uma mentira é a que delineia toda a trama. Além disso, a produção servirá para mostrar outra cara do México. “É uma forma de ver também as belezas existentes no país, os cultivos das videiras, são lugares pouco mostrados”, explicou o produtor, que esteve acompanhado por sua família, a quem agradeceu pelo apoio incondicional.

Cabe lembrar que o tema musical da telenovela se intitula Cuando me enamoro e está a cargo de Juan Luis Guerra e Enrique Iglesias.


SINOPSE

Cuando me enamoro, conta a história de Renata Álvarez, uma bela mulher, criativa e inteligente, com um posto importante na empresa da família. Tem muitos desejos de encontrar sua alma gêmea e se baseia nos valores da família e da amizade; no entanto, não tem uma boa relação com sua mãe Josefina nem sua irmã Roberta.

Jerónimo, um homem robusto, bem-sucedido e inteligente, conhece Renata casualmente e fica impressionado com sua beleza desde o primeiro instante; sem saber sua verdadeira identidade, surge entre eles o amor, um amor que os marcará pelo resto da vida.

Josefina e Roberta fazem com que Jerónimo acredite que Renata manteve uma relação com Rafael, meio-irmão de Jerónimo, e este, sentido-se traído e manipulado por ela, se suicidou.

Por esse motivo, Jerónimo, diante do túmulo de Rafael, jura que sua morte não ficará impune. Apesar do profundo amor que sente por Renata, a engana e decide fazê-la sofrer para que pague por toda a dor que provocou a seu irmão.

Ao longo da história, Jerónimo descobre que quem realmente brincou com os sentimentos de Rafael e lhe deram um tiro de graça foram Roberta e Josefina, as grandes vilãs da história.

Renata e Roberta são irmãs legítimas diante de todos, mas existe um grande segredo em seus nascimentos. Ambas acreditam que sua mãe seja Josefina, mas esta somente é mãe de Roberta porque Renata é filha de Regina e de Roberto.

Josefina e Roberto foram amantes. Ela ficou grávida ao mesmo tempo que Regina, esposa de Roberto. Josefina, ao descobrir que Roberto somente protegeria sua filha legítima e que Roberta não desfrutaria de sua herança e fortuna, decide roubar a pequena para se vingar. Josefina faz com que a filha de Regina se passe como sendo sua com a intenção de que ao cumprir 25 anos de idade possa recuperar sua herança e dividi-la com ela e com sua meio-irmã.

Assim, com uma profunda dor, Regina Soberón dedica toda sua vida a buscar sua filha. Ela por muitos anos, tem renunciado a ser mulher para ser somente uma mãe desesperada em busca de sua filha. Com o tempo, a vida lhe brinda com o amor de Antonio, um homem bom, que lhe oferece apoio e estabilidade para que possa seguir dedicando toda sua energia procurando sua filha, por outro lado, existe Gonzalo, que se apaixona perdidamente por ela, mas este é um homem casado.

Cuando me enamoro… é justamente essa rebeldia que causa o fato de não se poder manipular, à nossa maneira, esse sentimento tão forte que é o amor, porque quando este se apodera de alguém não há forma de controlá-lo ou eliminá-lo; ainda que briguemos com nós mesmos não podemos fazer com que este sentimento desapareça. E isso é justamente o que acontece com os protagonistas Renata e Jerónimo, que se veem no terrível dilema de chegar a odiar o profundo amor que nasceu entre eles.

Parte da história de Cuando me enamoro, se ambienta na Cidade do México, onde se localiza a exportadora dos Monterrubio; também na cidade está La esperanza, um centro que dá apoio às mães solteiras durante a gravidez, que é liderado por Regina.

Por outro lado, a história se desenvolve no norte do país, em um povoado fictício chamado Cruz de amor, situado perto de Ensenada. Ai é mostrado o mundo das vinícolas: a colheita da uva e a produção do vinho.


ELENCO

Silvia Navarro: Renata

Juan Soler: Jerónimo

Jessica Coch: Roberta

Sebastián Zurita: Rafael

Rocío Baquells: Josefina

Sebastián Rulli: Roberto

Julieta Rosen: Regina

Guillermo Capetillo: Antonio

René Casados: Gonzalo

José Ron: Matías

Olivia Bucio: Inés

Antonio Medellín: Isidro

Alfredo Adame: Honorio

Lourdes Munguía: Constanza

Irma Dorantes: Cata

Wendy González: Adriana

Odiseo Bichir: Alvaro

Yolanda Ventura: Karina

Lisardo: Agustín

Carlos de la Mota: Carlos

Ferdinando Valencia: Chema

Grettell Valdéz: Matilde

Luis Gatica: Lázaro

Aleida Núñez: Alfonsina

Raquel Morell: Agatha

Magda Karina: Brenda

Margarita Magaña: Fina

Juan Ángel Esparza: Isidro

Susana Diazayas: Inés

domingo, 4 de julho de 2010

TV Brasil apresenta Cochochi

A TV Brasil exibe neste domingo, 04 de julho, às 23h00, o filme mexicano Cochochi. Rodado na Serra Tarahumara, noroeste mexicano, Cochochi foi realizado por Israel Cárdenas e pela dominicana Laura Amelia Guzmán. Trata-se de um retrato sutil dos povos indígenas da região e de seu comportamento.

Gravado em 2007, esse filme de 87 minutos, inicia-se no norte do México, onde está situado o vale de Okochochi, terra dos Rarámuri, uma comunidade indígena que luta para manter vivas sua língua, cultura, crenças e tradições.

Os irmãos Evaristo (Evaristo Lerma Batista) e Luis Antonio “Tony” (Luis Antonio Lerma Batista) são dois garotos pertencentes a esta comunidade. Eles concluíram o ensino básico na escola em que estavam matriculados. Evaristo gostou dos estudos e quer continuar o aprendizado. Tony, por outro lado, apesar de bastante inteligente, é fiel às tradições de sua cultura e prefere voltar para casa e trabalhar no rancho em que ele e seu irmão cresceram.

Assim que retornam ao rancho, o avô lhes pede que levem medicamentos até uma comunidade serrana. Tony empresta sem permissão o cavalo do avô, o que deixa Evaristo, que não quer entristecer os mais velhos, muito nervoso. Os meninos escolhem uma trilha difícil pelas montanhas e se deparam com um cânion impossível de atravessar. Enquanto tentam descobrir uma saída dali, ambos perdem o cavalo, perdem-se um do outro e embarcam em aventuras separadas pelos vilarejos da Serra Tarahumara.

As imagens de um México desconhecido, despovoado, perdido entre as montanhas de altos picos, entre cascatas e vales com imensas pedras, com amanheceres enevoados e gente simples que trabalha a terra, é o cenário dos tarahumaras, (Rarámuri), que vivem de uma forma semelhante a de seus antepassados há centenas de anos, e que dependem da terra para seu sustento. Uma seca de quase uma década arruinou o equilibro desta cultura agrária de, aproximadamente, 60.000 indígenas.

Estes vivem em Chihuahua, o maior estado da República Mexicana, que se encontra localizado na parte norte do México, fazendo fronteira com o sul dos Estados Unidos. Em direção ao sudoeste da capital do estado se encontra um dos sistemas de montanhas mais importantes do país, conhecido como a Serra Tarahumara. Os protagonistas de Cochochi são dessa região, e durante um longo ano de ensaios se prepararam para o filme, co-produzido entre México, Inglaterra e Canadá.

Narrado em um tom semi-documentário, a história desvela o precário modus vivendi da região Tarahumara e a asfixiante pressão que experimentam, desde muito jovens, seus habitantes, que não têm outra saída a não ser trabalhar no campo ou nos montes para poder ter algo que comer.

Esse cruel contraste é visível entre os garotos, visto que, enquanto Evaristo quer estudar o ensino médio, seu irmão, apesar de haver concluído o ensino fundamental com méritos que lhe permitiram obter uma bolsa de estudos, não quer mais saber de escola.

Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas ficcionam a realidade para contar uma história de vida onde as decisões mais simples são as que regem o destino de comunidades e pessoas afastadas entre si, mas unidas pelos laços sociais e respeito ao próximo. “E Cochochi tem a ver com um processo que se vive no México: o desejo de fugir da cidade grande e desagradável”, defende Laura, que passou um ano junto de Cárdenas nessa comunidade indígena antes de iniciar a rodagem, conseguindo, assim, estabelecer uma amizade com os garotos, que, de alguma maneira, participaram no roteiro e no desenvolvimento da história. A evolução dos dois garotos, representa não somente uma viagem dentro da natureza, mas também o coração da juventude indígena da América Latina.

No Brasil, o filme recebeu o troféu de Melhor Filme Estrangeiro no 36º Festival de Gramado de 2008. No exterior, foi premiado em diversos festivais entre eles: Veneza, Toronto, Miami, Toulouse, Paris e Buenos Aires.

Biografia de Grecia Colmenares


INTRODUÇÃO

Grecia Dolores Colmenares Mieussens nasceu em Valencia, Venezuela, em 07 de dezembro de 1962. Filha de Grecia Mieussens e Lisandro Ernesto Colmenares, foi apelidada de Lola. Seus irmãos são Carmen Victoria, Ana Teresa, José Gregorio e María Andreina. Em 1967, seus pais decidiram se divorciar e sua mãe, de origem alemã, decidiu, após a separação, adotar Andreina, filha de uma grande amiga que faleceu quando a menina era, ainda, muito pequena.


SUA HISTÓRIA

Grecia cursou seus estudos na escola Lisando Ramírez e, aos dez anos, se mudou à Caracas, onde passou a morar com uma tia. Desde muito pequena, Grecia já sentia que sua verdadeira vocação era a de ser atriz, por isso, através de sua amizade com Mayra Alejandra, conseguiu seu primeiro papel na RCTV, na telenovela Angélica, de 1973, onde interpretou a protagonista em sua infância. Tanto agradou a atuação de Grecia que os produtores decidiram deixá-la na telenovela, agora como a filha dos protagonistas: José Luís Rodríguez e a própria Mayra Alejandra.

Já nos anos seguintes, ingressou no teatro Arlequín, onde realizou várias obras, até que, no ano de 1976, se destacou com Romeu e Julieta. Nesse mesmo ano voltou à RCTV para participar na telenovela juvenil Carolina, de 1976, junto de Mayra Alejandra, “El Puma” e Jean Carlo Simancas.

Em 1977, participa em três telenovelas: Zoraida, Tormento, outra vez com Mayra Alejandra, “El Puma” e Jean Carlo Simancas, e em Ileana, junto de Lila Morillo e Jean Carlo Simancas, que eram os protagonistas e Grecia, a filha de ambos.

Em 1978, aos dezesseis anos, Grecia se casa com o também ator Henry Zakka, mas, após um aborto, decidem se separar. Posteriormente, tem um romance com o jornalista Santiago Pumarolla, com quem encontra maior estabilidade.

Em 1979, Grecia participa em Sangre azul, protagonizada por Pierina España e “El Puma”, onde Grecia fez par romântico com Jean Carlos Simancas. Neste mesmo ano atuou em Estefanía, onde personificou seu primeiro papel de vilã, a perversa Ana María Escobar, os protagonistas eram Pierina España e “El Puma”.

Em 1980, Grecia participa de Marielena, protagonizada por María Conchita Alonso e Jean Carlo Simancas. Ainda este ano, chega a grande oportunidade de protagonizar uma telenovela, se tratava de Rosalinda, junto do ator Carlos Olivier.

Em 1981, Grecia participa na telenovela Elizabeth, junto de Caridad Canelón e Orlando Urdaneta e em 1982, faz seu primeiro filme, Los criminales, do diretor Clemente de la Cerda, onde trabalha com Miguel Ángel Landa, Choni Fuentes, Rafael Biceño, Orlando Zarrameda, Alicia Plaza, entre outros. Também em 1982, grava três séries para RCTV: Chao Cristina, com Víctor Cámara, Drama de amor en el bosque 6, com Henry Zakka, e Panchito y Arturo, junto a Franklin Virguez.

Em 1983, chega seu seguinte papel como protagonista absoluta em Días de infamia, junto de Javier Vidal, onde interpretaram os personagens de Minerva e Abraham. Ainda neste ano roda dois filmes: Agua que no has de beber, também do diretor Clemente de la Cerda; e Un país… un destino, dos diretores Hernán José Bricenco e Samuel Roldán, neste filme Grecia atuou com José Luis Santander.

Em 1984, protagoniza, junto a Javier Vidal, a série El paréntesis, e a telenovela Azucena. Em 1985, chega o grande momento artístico na extensa carreira de Grecia Colmenares. Após dezessete trabalhos, dos quais protagonizou sete, Grecia volta a protagonizar esta que seria sua última telenovela na Venezuela, o grande e maior êxito de sua trajetória: Topázio. Junto a Víctor Cámara, formou o casal de telenovelas mais famoso de todos os tempos, inclusive, até recentemente, em 2009, esta telenovela foi considerada pela Revista People como uma das dez melhores do mundo.

Após o êxito obtido com Topázio, a fama de Grecia se estende a toda América e ela rejeita protagonizar Cristal para iniciar uma nova vida artística na Argentina. Já instalada nesse país, a atriz protagoniza María de nadie, com Jorge Martínez, em 1986. Com esta produção Grecia conquista a Europa e se torna estrela em países como Itália, onde, até hoje, é admirada, lembrada e capa de numerosas revistas. Seu papel de criada não somente a deparou com o êxito profissional, como também o sentimental; ai conheceu ao jovem empresário argentino, radicado no Brasil, Marcelo Pelegri, com quem se casou em 1986.

No dia 1° de outubro de 1986, o prefeito de Miami entrega à Grecia as chaves da cidade e constitui esse como “O dia internacional de Grecia Colmenares”. Após o imenso êxito de María de nadie, Grecia decide continuar morando na Argentina e, em 1987, protagoniza uma telenovela com seu próprio nome: Grecia, junto de Gustavo Bermúdez.

Em 1988, roda Pasiones, com Raúl Taibo, e sua fama segue se estendendo pela Europa, de tal modo que, em 1989, visita a Itália pela primeira vez e é acolhida massivamente pelo público, de tal modo que lhe oferecem o papel protagônico em sua primeira fotonovela, chamada Prisioneros del mal, junto do ator de cinema Ray Lovelock.

De volta à Argentina em 1989, Grecia protagoniza a super produção Rebelde, junto ao grande ator Ricardo Darín. Aqui a fama de Grecia foi multiplicada mil vezes, tanto que foi considerada a melhor atriz de telenovelas de todos os tempos, por haver traspassado as fronteiras da América e ter chegado à Europa.

Em 1990, Grecia retorna à Itália, onde recebe seu primeiro prêmio Telegato, por sua atuação em Topázio, e protagoniza sua segunda fotonovela Zíngara, com Raúl Taibo. Ao voltar à Argentina, roda a minissérie Romanzo, junto a Arnaldo André, baseada nos imigrantes italianos que viviam na Argentina.

Nesse mesmo ano de 1990, suas telenovelas chegam à Espanha, onde também passa a ser famosa, de tal modo que suas telenovelas eram exibidas no horário nobre das 21h00, o que nenhuma atriz de telenovela havia conseguido na Espanha, somente Grecia.

Em 1991, viaja para promocionar Topázio na Espanha, onde é nomeada como melhor atriz nos prêmios TP de Oro. Neste mesmo ano protagoniza sua terceira fotonovela, Una razón para vivir, com Jorge Martínez, com quem volta a trabalhar em Manuela, meses depois. Ambos viajam à Itália para promocionar esta telenovela e Grecia retorna à Espanha para estrear a trama no canal Tele 5.

Em 1992, Grecia volta à Itália, onde recebe seu segundo prêmio Telegato, desta vez por Manuela. Além disso, protagoniza sua quarta fotonovela, Tres amores para Angélica, junto ao ator Gabriel Corrado, e volta à Espanha. Nesse mesmo ano, em 04 de setembro, dá à luz seu único filho, fruto de sua união com Marcelo Pelegri. Gianfranco nasce na Maternidad Suizo Argentina, na Argentina.

Em 1993, Grecia protagoniza a primeira co-produção entre Argentina e Espanha, Primer amor, uma telenovela romântica rodada nas praias de Tenerife, Espanha, que ocupou o horário das 20h00, conquistando mais uma vez a audiência espanhola e ganhando uma nova nomeação nos prêmios TP de Oro.

Ainda gravando Primer amor, Grecia atua simultaneamente na rodagem de Além do horizonte, com Osvaldo Laport, telenovela que se chamou Milagros, na Itália e na Espanha, e que novamente se tornou outro grande êxito para Grecia, pois recebeu dois prêmios Martín Fierro, na Argentina e nomeações na Itália e Espanha. Tal foi o êxito desta telenovela que, em 1994, decidem juntar o casal novamente para desta vez protagonizarem El día que me quieras, uma co-produção com a Televisa, do México.

Em 1995, Grecia volta à Itália para atuar em sua quinta fotonovela, Prisionera sin rostro, com Jorge Martínez e, em 1997, volta à televisão com Amor sagrado, protagonizando junto a Simón Pestana.

Em 1998, protagoniza sua sexta e última fotonovela até o momento, Una vida robada, com Richard Oppen. Já no ano seguinte, em 1999, dá um giro em sua carreira e protagoniza Chiquititas, junto a Darío Grandinetti, onde Grecia canta e dança. A telenovela é levada ao teatro e o sucesso é tão grandioso a tal ponto de fazer com que se agregassem novas datas para satisfazer a demanda do público.

Em 2000, Grecia recebe uma proposta para trabalhar no Peru, e aceita. Desse modo se muda ao país para protagonizar Vidas prestadas, junto de seu compatriota José Luis Santander, com quem havia trabalhado em seus inícios como atriz na Venezuela. No ano seguinte, Grecia promociona a telenovela na Univisión, em programas como Show de Cristina e Aprieta y gana.

Em janeiro de 2002, Grecia viaja novamente à Espanha, mais precisamente à Sevilla, e por uma semana promociona Vidas prestadas, esta que foi sua última telenovela até o momento. Desde então, Grecia se afasta das teledramaturgias e somente participa em programas de televisão como convidada.

Em 2005, se divorcia de Marcelo Peregri e em 2006, a atriz aparece nas marchas do candidato presidencial Manuel Rosales, em Valencia, apoiando sua candidatura.

Em fevereiro de 2009, após 25 anos desde Topázio, Grecia reaparece ao lado de Víctor Cámara no programa Muévete, da Televisa, no México.

Já em abril 2010, Grecia retorna ao México e participa do programa musical Segunda oportunidad, da TV Azteca, emissora esta que lhe oferece um papel protagônico em uma de suas novas telenovelas, como também em sua série Socias, que será produzida em parceria com a Pol-ka producciones, baseada na versão original argentina.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2000 - Vidas prestadas (Fernanda)
1999 - Chiquititas (Ana)
1997 - Amor sagrado (Eva)
1994 - El día que me quieras (Soledad)
1993 - Além do horizonte (Milagres/Maria)
1993 - Primer amor (María Inés)
1991 - Manuela (Manuela/Isabela)
1989 - Rebelde (Marina)
1988 - Pasiones (Milagros)
1987 - Grecia (Grecia)
1986 - María de nadie (María)
1985 - Topázio (Topázio)
1984 - Azucena (Azucena)
1983 - Dias de infamia (Minerva)
1981 - Marielena
1981 - Elizabeth (Lourdes)
1980 - Rosalinda (Rosalinda)
1979 - Estefanía
1979 - Sangre azul
1977 - Tormento
1977 - Zoraida
1977 - Ileana
1976 - Carolina (Blanquita)
1973 - Angélica

FILMES

1983 - Agua que no has de beber
1983 - Un país… un destino
1982 - Los criminales

SÉRIES

1990 - Romanzo (Gianina)
1984 - El paréntesis
1982 - Drama de amor en el bosque 6
1982 - Chao Cristina
1982 - Panchito y Arturo

PEÇAS TEATRAIS

1999 - Chiquititas (Ana)
1976 - Romeu e Julieta

FOTONOVELAS

1998 - Una vida robada
1995 - Prisionera sin rostro
1992 - Tres amores para Angélica
1991 - Una razón para vivir
1990 - Zíngara
1989 - Prisoneros del mal

As telenovelas venezuelanas de maior êxito - Parte 2

1991
El desprecio: Flor Núñez conta a história de Lara Portillo, uma poderosa milionária que lutou contra uma garota (Clara Ines) ao ver seu poderio arruinado. Foi grande seu êxito dentro e fora do país. Com Mary Carmen Regueiro e Flavio Caballero. Foi reeditada em 2006, desta vez com Flavia Gleske, no papel principal.

1992
Kassandra: contava a história de uma jovem cigana e circense acusada de um crime que não cometeu. É considerada uma das telenovelas transmitidas em mais países do mundo.

Por estas calles: foi a primeira telenovela de denúncia, onde se tocou temas sociais como a delinquência, drogas, prostituição, racismo e classicismo. Teve uma duração de dois anos e por localista e extensa, no adentrou no mercado internacional.

1995
Kaína: inspirada em uma lenda fictícia do Amazonas. Com Hilda Abrahamz.

1996
La inolvidable: inspirada nos anos 30. Com Rafael Romero e a mexicana Christiane Gout.

1997
A todo corazón: telenovela juvenil protagonizada por Gaby Espino, Daniela Alvarado, Adrián Delgado e Juan Alfonso Baptista.

1998
El país de las mujeres: sucesso de audiência nos finais do milênio.

Hoy te vi: com Chantal Baudaux, Sandy Olivares, Mirela Mendoza, Gerónimo Gil e Nacho Huett.

2000
Mis tres hermanas: reabriu as portas para as exportações. Com Scarlet Ortiz e Ricardo Álamo.

Amantes de luna llena: com Diego Bertie.

2002
La mujer de Judas: conta a historia de uma assassina serial, de quem não se revelava sua identidade.

Juana, la virgen (Joana, a virgem): trama onde uma virgem ficava grávida por inseminação artificial acidental. Com Daniela Alvarado.

Mi gorda bella: com Natalia Streignard e o colombiano Juan Pablo Raba.

2003
Cosita rica: com um elenco de primeira, do qual, hoje em dia, muitos venezuelanos recordam seus personagens. Protagonizada por Fabiola Colmenares e Rafael Novoa.

2006
Ciudad bendita: telenovela realista com um protagonista feio e uma garota manca. Tudo se desenvolve no ambiente da economia informal caraquenha. Protagonizada pelo cantor Roque Valero e por Marisa Roman.

Voltea pa´que te enamores: a princípio iria se chamar Las criadas. Com Daniela Alvarado e Jonathan Montenegro.

2007
Mi prima Ciela: remake adaptado da fusão de Elizabeth, de 1981 e Maite, também de 1981. Foi a última telenovela exibida pela RCTV em sinal aberto. Quando o canal retorna via satélite, regressa também a telenovela, protagonizada por Mónica Spear e Manuel Sosa.

Camaleona: com Juliet Lima e Daniel Elbitar.

Aunque mal pagen: com Maria Antonieta Castillo e Miguel de León.

Toda una dama: remake de Señora. Protagonizada por Ricardo Álamo e Nohely Arteaga.

El gato tuerto: primeira telenovela produzida pela Televen. Protagonizada por Sabrina Seara e Daniel Scarioni.

Arroz con leche: com Eileen Abad, Alba Roversi e Marlene de Andrade.

2008
La trepadora: com Norkys Batista e Jean Paul Leroux.

Torrente: com Maritza Bustamante e Lussiano de Alesandro.

Nadie me dirá como quererte: protagonizada por Marianella González e Hugo Vásquez. História original de Martin Hahn, inspirada na clássica obra literária venezuelana Ifigenia, de Teresa de la Parra.

La vida entera: do famoso escritor e poeta Leonardo Padrón como roteirita. Com Elba Escobar, estrelada por Anastasia Mazzone e Jorge Reyes.

2009
Calle luna, calle sol: protagonizada por Monica Spear e Manuel Sosa.

As telenovelas venezuelanas de maior êxito - Parte 1

1954
Camay: primeira telenovela venezuelana. Tinha a duração de 15 minutos e era protagonizada por Hilda Vera e Luis Salazar; o nome deste dramático se deveu a sua patrocinadora Procter & Gamble.

1970
Esmeralda: protagonizada por Lupita Ferrer e José Bardina.

1971
La usurpadora: escrita por Inés Rodena. Protagonizada por Marina Baura e José Bardina. Logo se realizaram remakes tais como: El hogar que yo robé (México, 1981), A sucessora (Brasil, 1984), La intrusa (Venezuela, 1986), A usurpadora (México, 1998).

1973
Peregrina: escrita por Delia Fiallo y protagonizada por Rebecca González e Luis Abreu.

1975
Doña Bárbara: foi a primeira telenovela venezuelana realizada a cores.

1977
La Zulianita: com Lupita Ferrer e José Bardina.

Rafaela: com Chelo Rodríguez e Ana Castell. Uma estudante de medicina se supera apesar da pobreza e do ressentimento por ter una mãe promíscua. Obteve uma versão em 1994, protagonziada por María Conchita Alonzo e Jorge Schrubert.

La señora de Cárdenas: a dona de casa emancipada que descobre a infidelidade e toma a decisão de não perdoá-la e refazer sua vida. Protagonizada por Doris Wells e Miguel Ángel Landa.

1979
Estefanía: com Doris Wells e Gustavo Rodríguez. Ambientada na ditadura de Marcos Pérez Jiménez (1948-1958).

1981
Elizabeth: com Rafael Briceño, Caridad Canelón, Orlando Urdaneta e Grecia Colmenares, entre outros. A protagonista sofre de leucemia e morre ao dar a luz a sua filha.

1982
Qué pasó con Jacqueline?: protagonizada por Raúl Amundaray e Doris Wells, acompanhados por Víctor Cámara, Liliana Durán, Elba Escobar, Félix Loreto, Carlos Márquez, Yajaira Orta, Alicia Plaza e Jean Carlo Simancas.

1983
Julia: com Hilda Carrero e Eduardo Serrano.

1985
Las amazonas: com Hilda Carrero, Alba Roversi, Corina Azopardo e Eduardo Serrano.

Topacio (Topázio): remake de Esmeralda. Com Grecia Colmenares e Víctor Cámara.

1986
La dama de rosa: uma das mais vistas em todo o mundo. Com Jeannette Rodríguez e Carlos Mata.

1988
Abigaíl (Abigail): com Catherine Fullop e Fernando Carrillo. Conta a história de uma garota rebelde com pais ricos que se apaixona e fica grávida de seu professor de literatura.

sábado, 3 de julho de 2010

As telenovelas mexicanas de maior êxito - Parte 3

2000
Amigos x siempre (Amigos para sempre): outra telenovela infantil produzida por Rosy Ocampo.  Protagonizada por Ernesto Laguardia, Martín Ricca e Belinda, em sua estreia em telenovelas.

Locura de amor: remake da de Dulce desafío, de 1988. Protagonizada por Juan Soler e, a princípio, por Adriana Nieto, que teve problemas com a produção, abandonou a telenovela, e foi substituída por Irán Castillo.

Abrázame muy fuerte (Abraça-me muito forte): protagonizada por Aracely Arámbula e Fernando Colunga. Alcançou 60% de participação no Valle de México. Recorde histórico nunca antes igualado.

Primer amor - A mil x hora (Primeiro amor - A mil por hora): segunda versão de Quinze anos, de 1987. Protagonizada por Anahí, Kuno Becker, Valentino Lanús  e Ana Layevska.

Todo por amor: remake da colombiana La madre de Monica Agudelo Tenorio, de 1998. Carmen é a chefe de sua família e trata de mantê-la unida. Apesar de seu casamento estar acabando sacrifica tudo por amor a seus cinco filhos. É considerado o melhor trabalho da TV Azteca. Com Angélica Aragón e Ana de la Reguera.

2001
Amigas y rivales (Amigas e rivais): produzida por Emilio Larrosa, sendo a terceira telenovela juvenil de maior êxito. Protagonizada por Ludwika Paleta, Michelle Vieth, Adamari López, Angélica Vale, Arath de la Torre, Johnny Lozada e Gabriel Soto.

El manantial (Mancial): protagonizada por Adela Noriega, Mauricio Islas e Daniela Romo.

Salomé: remake de Colorina, de 1980. Protagonizada por Edith González.

Cuando seas mía: primera versão mexicana da telenovela colombiana Café com aroma de mulher. Com Silvia Navarro e Sergio Basañez.

El juego de la vida (A vida é um jogo): protagonizada por Sara Maldonado e Valentino Lanús.

2002
La otra (A outra): telenovela de Ernesto Alonso. Com Yadhira Carrillo e Juan Soler.

2003
Amor real: a melhor telenovela produzida por Carla Estrada. Remake de Bodas de odio. Conseguiu grande aceitação da audiência por sua cenografia, argumento e personagens. Protagonizada por Adela Noriega, Fernando Colunga e Mauricio Islas.

2004
Rubí (Rubi): escrita por Yolanda Vargas Dulché. A história de uma mulher, interpretada por Bárbara Mori, que era amada por sua beleza e odiada por sua desmedida ambição.

Rebelde: protagonizada por Anahí, Alfonso Herrera, Dulce María, Christopher Uckermann, Maite Peroni e Chistian Chávez. É a telenovela juvenil de maior êxito.

2005
La madrastra (A madrasta): terceira adaptação mexicana do êxito chileno escrito por Arturo Moya Grau. Protagonizada por Victoria Ruffo, no papel de Maria Fernández Acuña, interpretada por Jael Unger, em 1981. Tal como no Chile, o fenômeno paralisou o México no capítulo final, com a pergunta; Quem matou Patrícia?

Amor en custodia: versão mexicana da telenovela argentina de mesmo nome. O casal antagônico obteve grande aceitação pelo público. Com Margarita Gralia, Sergio Basañez, Paola Núñez e Andrés Palacios.

Alborada: protagonizada por Lucero, Fernando Colunga e Daniela Romo.

Barrera de amor: produzida por Ernesto Alonso. Protagonizada por Yadhira Carrillo, Alexis Ayala, Raquel Olmedo, Sergio Reynoso, Chantal Andere e Aarón Díaz

2007
La fea más bella (A feia mais bela): versão mexicana de Betty, a feia. Com Angélica Vale e Jaime Camil.

Destilando amor: segunda versão mexicana de Café com aroma de mulher de Fernando Gaitán. Protagonizada por Angélica Rivera e Eduardo Yáñez.

Mientras haya vida: com Margarita Rosa de Francisco, Paola Núñez e Saúl Lisazo.

Fuego en la sangre : versão mexicana de Paixões ardentes, que, por sua vez esteve baseada na telenovela Las aguas mansas. Protagonizada por Adela Noriega e Eduardo Yáñez.

2008
Alma de hierro: produzida por Roberto Gómez Fernández. Protagonizada por Blanca Guerra e Alejandro Camacho. Seu êxito foi tão grande que na entrega dos prêmios TVyNovelas 2009 ganhou em mais categorias que a favorita, Fuego en la sangre.

Cuidado con el ángel: produzida por Natalie Lartilleux, baseada no romance Una muchacha llamada Milagros da escritora Delia Fiallo. Protagonizada por Maite Perroni e William Levy.

En nombre del amor: remake do grande sucesso Cadenas de amargura. Protagonizada por Allison Lozano, Letícia Calderón, Sebastián Zurita, Altair Jarabo, Victoria Ruffo e Arturo Peniche.

Mañana es para siempre (Amanhã é para sempre): adaptação da telenovela colombiana Pura sangre produzida por Nicandro Díaz. Protagonizada por Lucero como papel antagônico principal, Fernando Colunga e Silvia Navarro.

Secretos del alma: adaptação da telenovela venezuelana Inés Duarte, de 1991. Produzida por Fides Velasco. Com Ivonne Montero e Humberto Zurita como protagonistas e Rodrigo Abed, Gaby Vergara e Aura Cristina Geithner como antagonistas.

2009
Eternamente tuya: produzida por Oscar Guarín. Com Fernanda Romero, Andrés Palacios, Marimar Vega e Khotán. Terá uma adaptação feita pela RCTV e pela Rede Globo.

Vuélveme a querer: protagonizada por Jorge Alberti e Mariana Torres.

Atrévete a soñar: remake da telenovela argentina Patito feo. Produzida por Luis de Llano Macedo. Protagonizada por Vanessa Guzmán, Rene Strickler, Cynthia Klitbo, Eleazar Gómez, Violeta Isfel e Danna Paola, que interpreta Patito.

As telenovelas mexicanas de maior êxito - Parte 2

1990
Alcanzar una estrella (Alcançar uma estrela): protagonizada por Mariana Garza e Eduardo Capetillo.

1991
Cadenas de amargura: protagonizada por Diana Bracho, Daniela Castro e Raúl Araiza.

1992
María Mercedes: protagonizada por Thalía, Arturo Peniche e Laura Zapata.

1992
El abuelo y yo (Vovô e eu): protagonizada por Jorge Martínez de Hoyos, Evangelinda Elizondo, Gael García Bernal e Ludwika Paleta, entre outros. Uma telenovela infantil rosa que deu origem a uma nova geração de produções para a Televisa Niños.

1993
Corazón salvaje (Coração selvagem): versão de maior êxito da obra de Caridad Bravo Adams. Com Edith González e Eduardo Palomo.

Dos mujeres, un camino: produção de Emilio Larrosa. Protagonizada por Bibi Gaytán, Erik Estrada e Laura León. Telenovela donde intervieram artistas grupeiros, sendo o grupo Bronco e a cantora Selena.

El vuelo del águila: telenovela histórica sobre o Porfiriato. Protagonizada por Manuel Ojeda e Jacqueline Andere.

1994
Marimar: protagonizada por Thalía, Eduardo Capetillo e Chantal Andere.

1995
Lazos de amor (Laços de amor): a primeira telenovela onde uma atriz interpretou três personagens. Protagonizada por Lucero e Luis José Santander. Obteve um êxito gigantesco.

La dueña: segundo remake da telenovela venezuelana La doña, de Inés Rodena, depois de Doménica Montero, de 1978. Produzida por Florinda Meza e protagonizada por Angélica Rivera.

María la del barrio (Maria do bairro): remake de Os ricos também choram, de 1979. Protagonizada por Thalía, Fernando Colunga e Itatí Cantoral.

El premio mayor: protagonizada por Laura León e Carlos Bonavides, que alcançou a fama e o êxito nesta telenovela por seu personagem Huicho Domínguez.

1996
Te sigo amando (Sigo te amando): protagonizada por Claudia Ramírez, Luis José Santander e Sergio Goyri. É um remake de Monte calvario, de 1986.

La antorcha encendida: telenovela histórica que girava em torno da Guerra da Independência. Com Letícia Calderón, Humberto Zurita e Juan Peláez, que interpretou o heroi Miguel Hidalgo.

Marisol: produzida por Juan Osorio e protagonizada por Erika Buenfil e Eduardo Santamarina. Esta telenovela obteve um grande êxito em toda América Latina e Europa, fazendo com que os protagonistas viajassem por vários países para promocionar a telenovela. É a telenovela de maior êxito de Juan Osorio, vendida a mais de 65 países e traduzida em muitos idiomas.

Cañaveral de pasiones (Canavial de paixões): protagonizada por Daniela Castro, Juan Soler e Angélica Aragón.

Nada personal (Traição): trama política e primeira telenovela mexicana a tocar temas como a corrupção do governo. Primeiro melodrama produzido por TV Azteca  junto a Argos Producciones. Protagonizada, a princípio, por Ana Colchero, que abandonou a telenovela por problemas com a produção.

1997
Esmeralda: protagonizada por Letícia Calderón e Fernando Colunga, tendo como antagônica Nora Salinas. Alguns comentários dizem que Esmeralda, conseguiu parar uma guerra por algumas horas.

Mirada de mujer (Olhar de mulher): telenovela elitista, protagonizada por Angélica Aragón, Fernando Luján e Ari Telch, sobre una mulher que descobre que aos 50 anos não se deixa de viver e muito menos de amar.

1998
Señora: história original de José Ignacio Cabrujas. Trama que girava em torno de Dolores, uma mulher fria, amargurada e com ódio contra os homens, que buscava vingança pela morte de sua filha, Isabel, que, no entanto, vive sem ela saber. Protagonizada por Julieta Egurrola.

La mentira (A mentira): remake da história de 1965. Produzida por Carlos Sotomayor e estrelada por Kate del Castillo, Guy Ecker e Karla Álvarez.

La usurpadora (A usurpadora): protagonizada por Gabriela Spanic, que interpretou gêmeas.

El privilegio de amar (O privilégio de amar): remake da telenovela venezuelana Cristal. Protagonizada por Adela Noriega, Helena Rojo, Andrés García, Rene Strickler e Cynthia Klitbo.

El diario de Daniela (O diário de Daniela): telenovela infantil produzida por Rosy Ocampo. Protagonizada por Daniela Luján e Martín Ricca.

1999
Rosalinda: produzida por Salvador Mejía e protagonizada por Thalía. Foi seu trabalho mais criticado, nessa que foi uma mistura das três Marias.

Tres mujeres: telenovela que causou polêmica, mas obteve enorme êxito no horário das 17h00. Com Erika Buenfil, Alexis Ayala, Karyme Lozano e Jorge Salinas.

As telenovelas mexicanas de maior êxito - Parte 1

1957
Senda prohibida: a primeira telenovela mexicana, protagonizada por Silvia Dérbez.

1958
Gutierritos: com Rafael Banquells.

1959
Teresa: protagonizada por Maricruz Olivier.

1965
La mentira: primeira versão da obra escrita por Caridad Bravo Adams. Protagonizada por Julissa e Enrique Lizalde.

1966
Corazón salvaje: produzida por Ernesto Alonso, original da escritora Caridad Bravo Adams. Protagonizada por Julissa, Enrique Elizalde e Jacqueline Andere.

María Isabel: com Silvia Dérbez.

1967
La tormenta: uma das primeiras telenovelas denominadas históricas, ao tratar da história do México. Protagonizada por Amparo Rivelles, Ignacio López Tarso e Maricruz Olivier.

1970
La sonrisa del diablo: com Maricruz Olivier.

1971
Muchacha italiana viene a casarse: produzida por Ernesto Alonso. Protagonizada por Angélica María.

1972
El carruaje: telenovela histórica sobre a Guerra da Reforma.

1974
Ana del aire: protagonizada por Angélica María.

Mundo de juguete: remake de Papá corazón. É a primeira telenovela infantil da história mexicana, protagonizada por Graciela Mauri, Sara García, Ricardo Blume e Irán Eory.

1975
Barata de primavera: protagonizada por Jacqueline Andere  e Verónica Castro.

1977
Rina (Desprezo): protagonizada por Ofelia Medina e Enrique Álvarez Félix.

1978
Mamá campanita: protagonizada por Silvia Dérbez.

Viviana: telenovela que causou furor por ser a primeira a exibir cenas sensuais. Protagonizada por Lucía Méndez, Hector Bonilla e Maricruz Olivier.

Los ricos también lloran (Os ricos também choram): esta telenovela abriu as portas para mercados importantes na Ásia e Europa. É uma versão adaptada da radionovela Cuando se regala un hijo, de 1962, da escritora Inés Rodena. Protagonizada por Verónica Castro e Rogelio Guerra, com Rocío Banquells. Considerada a telenovela de maior êxito de todos os tempos.

1980
Colorina: foi a primeira a apresentar uma protagonista alegre. Causou muita polêmica e esteve a ponto de sair do ar por pressão do Governo, pelo que foi transferida para às 23h00. Protagonizada por Lucía Méndez.

1981
El hogar que yo robé: adaptação do romance de Inés Rodena La usurpadora. Protagonizada por Angélica María.

1981
El derecho de nacer (O direito de nascer): segunda adaptação da radionovela de mesmo nome. Protagonizada por Verónica Castro.

1982
Chispita: produzida por Valentín Pimstein, alcançou êxito internacional e marcou a estreia em telenovelas de Lucero, sua protagonista.

Gabriel y Gabriela: telenovela onde a protagonista, Ana Martín, interpretou um homem e uma mulher. Seu final é um dos mais peculiares na historia das telenovelas.

1983
El maleficio (Estranho poder): produzida e protagonizada por Ernesto Alonso, que se imortalizou graças a seu personagem de Enrique de Martino.

Bodas de odio: protagonizada por Christian Bach e Miguel Palmer. Versão original de Amor real.

1984
La traición: protagonizada por Helena Rojo e Sergio Jiménez. No ano seguinte ganharia o prêmio TVyNovelas como a melhor telenovela.

1985
Vivir un poco: Adaptação da telenovela chilena La madrastra. Com Angélica Aragón e Rogelio Guerra.

Tú o nadie (Só você): protagonizada por Lucía Méndez, Andrés García e Salvador Pineda.

1986
El camino secreto: telenovela protagonizada por Daniela Romo. Versão original de La verdad oculta.

De pura sangre: telenovela que causou  furor pelas cenas sensuais entre seus protagonistas, Christian Bach e Humberto Zurita.

Cuna de lobos (Ambição): foi a telenovela de maior êxito dos anos 80. Protagonizada por María Rubio como Catalina Creel.

Senda de gloria: telenovela histórica sobre a Revolução Mexicana. Protagonizada por Ignacio López Tarso e Eduardo Yáñez.

1987
Rosa salvaje (Rosa selvagem): êxito internacional protagonizado por Verónica Castro.

Quinceañera (Quinze anos): primeira telenovela juvenil. Protagonizada por Adela Noriega, Thalía e Ernesto Laguardia.

1988
El extraño retorno de Diana Salazar: protagonizada por Lucía Méndez.

Amor en silencio (Amor em silêncio): com Erika Buenfil. Produção de Carla Estrada.

El pecado de Oyuki: telenovela baseada nas historinhas de Yolanda Vargas Dulché. Protagonizada por Ana Martín.

1988
Dulce desafío: história juvenil produzida por Julissa e protagonizada por Adela Noriega e Eduardo Yáñez.

1989
Teresa: remake da versão protagonizada por Maricruz Olivier em 1959. Primeiro e único protagônico de Salma Hayek em uma telenovela.

Carrusel (Carrossel): protagonizada por Gabriela Rivero e Ludwika Paleta.

Simplemente María (Simplesmente Maria): adaptação da telenovela peruana protagonizada por Saby Kamalich em 1969. Foi um grande êxito, protagonizada por Victoria Ruffo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Qual foi a melhor telenovela infantil exibida no Brasil?



Confira o resultado da enquete:


Carinha de anjo: 51 votos (38%)

Carrossel: 37 votos (28%)

Cúmplices de um resgate: 37 votos (28%)

Chiquititas 2007: 33 votos (25%)

O diário de Daniela: 33 votos (25%)

Amy, a menina da mochila azul: 25 votos (19%)

Luz Clarita: 25 votos (19%)

Amigos para sempre: 23 votos (17%)

Gotinha de amor: 22 votos (16%)

Viva às crianças! - Carrossel 2: 22 votos (16%)

Chiquititas 2008: 21 votos (16%)

Chispita: 19 votos (14%)

Maria Belém: 17 votos (12%)

Poucas, poucas pulgas: 17 votos (12%)

Serafim: 17 votos (12%)

Lupita: 14 votos (10%)

Vovô e eu: 14 votos (10%)

Carrossel das Américas: 12 votos (9%)

Sonhos e caramelos: 12 votos (9%)

Alcançar uma estrela I e II: 10 votos (7%)


Total de votos: 131


Com 38% dos votos, Carinha de anjo foi escolhida pelos telenoveleiros como a melhor telenovela infantil exibida no Brasil. Para você recordar a história desta telenovela, veja a síntese clicando aqui.

Por derecho de sangre inicia gravações


O produtor Salvador Mejía enfrentará muitos medos com a nova adaptação do melodrama Cuna de lobos (Ambição), já que, após seu fracasso em Corazón salvaje, disse que aprendeu a se esforçar mais e arriscar menos.

“Vamos fazer com que a história não manche o nome desta telenovela, realizada há 23 anos. Existe muita concorrência e por isso apostaremos numa versão cinematográfica para agradar as pessoas”, comentou.

No início das gravações do primeiro capítulo da série, que se chamará Por derecho de sangre e será protagonizada por Rebecca Jones e Willian Levy, Mejía expressou que suas ambições para este projeto são grandes.

“As temporadas terão três versões: uma para venda no exterior, outra de suspense para a televisão paga e uma mais telenovelesca que será destinada à televisão aberta”.

Outro plano do produtor é fazer com que a série seja conhecida primeiramente no exterior. “A apresentaremos em Las Vegas e provavelmente em Cannes”.

O primeiro capítulo se chamará “La viuda negra” e contará com as experientes atuações de Dominika Paleta, Danna García e Rafael Amaya.

“Vamos brincar com outro tipo de tapa-olho, talvez até mesmo um de pirata, mas com todo o respeito que merece María. Evidentemente não posso imaginar chegar aos pés de María Rubio nem à grande criatividade que ela deu a esta personagem”, declarou Rebecca Jones.

O galã, William Levy, expressou sua admiração por Rebecca Jones ao mencionar que ela não parece ser sua mãe, mas sim sua irmã, embora dentro da trama Rebecca será a mãe do galã.

Dominika Paleta fará a personagem vilã que foi de Rebecca Jones há 23 anos: “Me sinto entusiasmada em trabalhar com ela, é um prazer, gosto dela, mas cada uma constrói sua própria personagem”, afirmou.

A personagem de Danna Gacía anteriormente foi interpretada por Diana Bracho, mas a atriz deixou muito claro que, mesmo que a personagem possa ser a mesma, cada ator o constrói a seu modo e de acordo com suas possibilidades.

Para aqueles que viram a telenovela Cuna de lobos (Ambição), notava-se uma matilha de lobos em meio a um bosque. Da mesma forma, Salvador Mejía quer repetir a entrada, e para isso solicitou três lobos amestrados que foram levados à Colina del Perro, onde se está gravando a série.

No entanto, durante uma das cenas em gravação um dos três lobos escapou e ninguém conseguia encontrá-lo. Deste modo, as gravações foram paradas por várias horas, pois os lobos eram animais nervosos, fora de controle e muito propensos a atacar.

Salvador Mejía avalia com um dez o elenco para esta primeira temporada de 13 capítulos, e detalha o susto que levou devido à fuga de um dos lobos: “Por sorte o lobo cansou e isso foi bom porque são carnívoros, estávamos preocupados porque esta é uma área residencial, há crianças e elas correram risco, mas por sorte ele se cansou, se escondeu, voltou a sair e logo os treinadores o capturaram”, finalizou o produtor.

Confira algumas fotos do elenco de Por derecho de sangre:














































 













 






















quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mulheres assassinas - Mônica, encurralada


DATA
01/07/10

HORÁRIO
22h45

CANAL
Rede CNT

COM
Irán Castillo, Miguel Rodarte, Cristina Michaus e Ofelia Medina

RESUMO
Mônica é uma jovem estudante importunada por sua mãe, Beatriz Duvignuad, uma grande atriz que fica aparentemente paralítica, prostrada  em uma cama devido à uma traumática operação. Beatriz é uma mulher perfeccionista e muito exigente, o que se torna ainda mais aguçado agora, devido à sua invalidez. Esta não deixa mais que sua filha estude e sempre a humilha sem motivo.

A relação entre mãe e filha é hostil e a crise se acentua quando sua vizinha Beba, começa a se intrometer na relação e na convivência dessas mulheres. Mônica, então, decide eliminar Beba, a melhor amiga de sua mãe, golpeando-a com uma frigideira e logo após enforcando-a com uma bolsa, sendo, posteriormente, condenada a 12 anos de prisão.

As telenovelas na cultura filipina - Parte 2


O drama filipino pode ser classificado em diferentes formas e gêneros, entre os mais populares está a “teleserye” e o “teledrama”, que é o formato de ficção seriada melodramática na televisão.

O termo “teleserye”, enraizado a partir de duas palavras: “tele”, que é abreviatura de televisão e “serye”, série, surgiu no ano de 2000, quando a rede de televisão filipina ABS-CBN levou ao ar Pangako Sa ‘Yo, a primeira produção própria deste gênero. Antes disso o gênero também era conhecido como telenovela ou soap opera, termos ainda usados por alguns.

Já o termo “teledrama” surgiu neste ano de 2010, quando a GMA Network o usou oficialmente em suas produções relacionadas ao drama televisivo.

As “teleseryes” compartilham algumas características e têm raízes semelhantes às telenovelas clássicas, mas também têm evoluído para um gênero com características próprias, muitas vezes trabalhado como um reflexo do realismo social dos filipinos.

Essas produções, realizadas geralmente pelas redes ABS-CBN e GMA Network co-produzidas pela Tape Inc. e pelo estúdio Viva Entertainment, são veiculadas em horário nobre cinco dias por semana e resumidas nos fins de semana, atraindo um público amplo, que atravessa idades e gêneros. Além disso elas comandam as maiores taxas de publicidade na televisão filipina e sua duração varia de três meses a um ano, ou mais, dependendo de sua audiência.

O tema subjacente a qualquer “teleserye” tende a se concentrar sobre o amor de todos os tipos de dimensões: amor entre casais, famílias e amigos. A popular linha de enredo gira em torno de uma história de amor entre dois indivíduos diferentes, na maioria das vezes um rico que se apaixona por alguém de outra classe social, por assim dizer. Muitas vezes o casal é separado pelo destino, contrariados por um terceiro, ou, geralmente, pela intromissão dos pais ou parentes.

Outra história popular gira em torno da busca da personagem de um ente querido, a mãe, uma criança ou um amigo, perdido há muito tempo, essas histórias tendem a começar no início da infância do personagem principal, mostrando a criança que está sendo separada, no nascimento ou em uma idade muito jovem, devido a algumas circunstâncias imprevistas.

Sentimentos de amor, traição, ciúmes, status social e vingança são geralmente os elementos subjacentes que dominam as histórias populares, aquelas tramas construídas em torno das personagens principais.

Nas telenovelas filipinas mais antigas, onde o vilão era retratado rudemente, com caráter violento, ganancioso e antissocial, surgiu o termo “kontrabida” derivado das palavras “kontra” (contra) e “bida” (personagem principal). Já nas “teleseryes”, este personagem foi alterado, se tornando  menos violento e menos vingativo. Embora menos violento, o vilão filipino continua a causar estragos na vida dos protagonistas por meio de táticas mentais ou ações mais moderadas.

Pangako Sa ‘Yo (The promise) foi um dos dramas filipinos mais bem sucedidos no exterior. A história de amor de Angelo Buenavista e Yna Macaspac fascinou pessoas na Malásia, Singapura, Indonésia, Camboja, China e até mesmo na África.

Desde então, a rede ABS-CBN não só continuou a embarcar “teleseryes” sobre outras culturas, mas também a ganhar prêmios como o Lobo (intitulado como She-wolf: The last sentinel) e o prêmio de melhor telenovela no 30° edição do festival mundial de televisão, em Toronto; além de  uma nomeação ao Emmy para atriz Angel Locsin.

Tanto a rede ABS-CBN como a GMA Network têm maximizado o uso de ferramentas online para promover suas séries no exterior, tanto é que a ABS-CBN introduziu também um site chamado ABS-CBN International Sales, para facilitar o acesso às suas produções.

As telenovelas na cultura filipina - Parte 1


As Filipinas são um arquipélago de 7107 ilhas com uma área terrestre total de cerca de 300 mil km², habitada por cerca de 97 milhões de pessoas. As ilhas costumam ser divididas em três grupos: Luzón, a norte, Visayas, no centro e Mindanao, no Sul. Manila, em Luzón (a maior ilha), é a capital do país.

O filipino é o idioma oficial da República das Filipinas, juntamente com o inglês. Mesmo assim, há uma grande riqueza étnico-linguística nesse vasto arquipélago-nação do sudeste asiático, sendo que existe, de acordo com estimativas, quase uma centena de idiomas e dialetos espalhados pelas ilhas e ilhotas do país. O filipino faz parte das chamadas línguas austronésias e é, de fato, uma forma padronizada da língua tagalo.

Embora o idioma filipino tenha os seus fundamentos no tagalo, língua nativa predominante na região de Manila, também sofreu fortíssima influência do espanhol, justamente por Manila ter sido a sede da ocupação espanhola que durou mais de 330 anos. Atualmente, mais de 40% das palavras da comunicação diária nas Filipinas é de origem espanhola.

As influências ibéricas foram tão fortes que, ainda hoje, mais de 80% da população das Filipinas é católica, diferntemente dos outros países asiáticos. Evidencia-se, também, a existência de vínculos culturais notáveis entre os filipino-falantes e as cultura ibérica e mesmo latino-americana, como a mexicana.

As Filipinas também sofreram grande influência de povos mexicanos devido às rotas de comércio, que não somente levavam mercadorias, mas também homens e com estes as ideias, as palavras, o modo de viver, os artesanatos e as artes. Cerca de 250 anos de contato entre o México e as Filipinas deixaram enormes marcas entre os povos desta região.

Como as telenovelas fazem parte da cultura hispânica e principalemente mexicana, então, obviamente elas fazem parte da vida filipina. As “teleseryes” como são chamadas em tagalo, além de importadas de outros países, são produzidas com similaridades às telenovelas da América Latina e têm muito êxito também na Tailândia, Indonésia, Singapura e Malaísia, inclusive, recentemente, foram feitas versões das telenovelas mexicanas Marimar (protagonizada por Marian Rivera e Dingdong Dantes), em 2008, e Rubi (protagonizada por Angelica Panganiban, Jake Cuenca, Shaina Magdayao e Diether Ocampo), em 2010.

Após a enorme euforia causada pelas telenovelas mexicanas de Thalía, a mexicanidade na Ásia também foi confirmada, escondida no fundo da alma filipina. Não foram poucos os universitários que realizaram estudos sobre o fenômeno das telenovelas e sua grande aceitação pela massa filipina.

Estas telenovelas, dubladas em tagalo, tornaram-se para eles autênticas obras de inspiração. Sua semelhança com a temática tradicional dos filmes do país asiático é tão grande que chegaram a conclusão de que o México foi parte das Filipinas e que o México é Filipinas.