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terça-feira, 13 de abril de 2010

Os remakes de telenovelas latinas no SBT - Parte 1

ANTÔNIO ALVES, TAXISTA (Rolando Rivas, taxista)

Rolando Rivas, taxista, original de Alberto Migré, foi adaptada Ronaldo Ciambroni, e exibida pelo SBT em 1996, tendo a duração de 82 capítulos. Uma versão chamada El oficio de ser taxista, possivelmente será exibida em 2011 pela TV Azteca, no México.

Antônio Alves, taxista, contava a história de Antônio Alves, interpretado por Fábio Júnior, um taxista aspirante a cantor que saia de Florianópolis e tentava a vida em São Paulo, mas antes de estruturar-se financeiramente, se via obrigado a sustentar a família. Diante das dificuldades de sobreviver na capital paulista, o taxista levava como herança um caso amoroso mal resolvido, que se somava com outras conquistas realizadas depois de sua chegada à cidade. Dentre elas, se destacava a paixão por Mônica, que tinha dezoito anos e era filha de um grande milionário que fazia de tudo para ajudá-lo na carreira de cantor.


CHIQUITITAS (Chiquititas)

Chiquititas Brasil, é uma adaptação da original argentina, Chiquititas, escrita pela também autora da original Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros, produzida pelo SBT e pelo canal argentino Telefé. Foi uma das telenovelas mais longas da dramaturgia brasileira, tendo 5 temporadas que somaram um total de 937 episódios, indo ao ar de 1997 a 2001, só não é considerada oficialmente a maior trama da teledramaturgia brasileira porque houve interrupções de férias entre uma temporada e outra.

As gravações da 6ª temporada já haviam começado, mas, devido a saída de Cris Morena da Telefé, as gravações foram canceladas e a novela encerrou na 5ª temporada. Em 2007, o SBT exibiu Chiquititas 2000, a sexta temporada, mas em sua a versão original argentina e no ano seguinte, exibiu Chiquititas 2006, que recebeu o título de Chiquititas 2008.


PÉROLA NEGRA (Perla negra)

Foi exibida pelo SBT em 1998, baseada no texto argentino original de Enrique Torres, Perla negra, estrelada por Andrea del Boca. Ainda em 1998, uma versão mexicana chamada Perla, produzida pela TV Azteca, trazia pela primeira vez a atriz Silvia Navarro em papel protagônico. A versão brasileira foi dirigida por Henrique Martins e teve 194 capítulos, sendo reapresentada em 2004 em 210 capítulos.

Curiosamente sua reprise fez mais sucesso que a sua exibição original, em torno dos 17 pontos. A reapresentação conseguiu por mais de uma vez conquistar o primeiro lugar em audiência, e empatar com a Rede Globo muitas vezes.

A novela, protagonizada por Patrícia de Sabrit, contava a história de uma mulher que, ainda recém-nascida, foi abandonada por sua mãe numa escola, sendo entregue à mantenedora da instituição junto a um preciosíssimo colar, contendo 22 pérolas negras que pagariam cada ano em que a menina permanecesse no internato até que completasse 21 anos. Uma das pérolas deveria ser entregue à moça assim que deixasse o colégio. Pérola Marques, assim chamada, cresceu ao lado de sua amiga Eva, herdeira de uma fortuna, que prestes a completar 20 anos, foi seduzida por Tomás e acabou engravidando. Quando o bebê nasceu, foi entregue aos caseiros em troca de um pagamento generoso, mas Pérola e Eva prometeram cuidar do menino assim que deixassem o internato. Alguns meses depois Eva recebe a notícia da morte de seu avô, Carlos, que lhe deixou tudo. Eva decide procurar sua família e assumir seus bens e sua amiga, Pérola, vai junto. Um acidente de carro fatal durante o percurso até a casa dos Pacheco Oliveira tira a vida de Eva. Pérola sobrevive, e, no hospital, é confundida com a amiga. Então ela decide assumir a identidade de Eva para recuperar o "seu filho" cumprindo a promessa de cuidar da criança, que se chama Carlinhos. O fantasma de Eva aparece ajudando Pérola em algumas situações.


PÍCARA SONHADORA (La pícara soñadora)

Exibida em 2001, e reprisada em 2004, foi a primeira produção entre SBT e Televisa. Escrita originalmente pelo argentino Abel Santacruz, é um remake da mexicana La pícara soñadora, de 1991. No Brasil, foi dirigida por Henrique Martins, Antonino Seabra e Jacques Lagôa, tendo 95 capítulos. A novela contava a história de Ludmila “Mila”, protagonizada por Bianca Rinaldi, uma moça muito batalhadora de classe média baixa que chega em São Paulo para trabalhar e estudar.

Na capital, consegue um emprego na seção de brinquedos da loja Soles. Morando com seu tio Camilo, vigia noturno da loja, a moça aproveita para passear pela loja, após o final do expediente, utilizando alguns de seus produtos e anotando tudo o que consome num caderninho para, depois de terminar a faculdade de direito e ser uma advogada bem sucedida, pagar todos seus gastos. Sua vida começa a se complicar quando Rosa, sua amiga que vive em Curitiba, resolve procurá-la em São Paulo. Rosa, que era funcionária da filial da Soles, fugiu da cidade após roubar dinheiro do caixa para tentar pagar um tratamento médico para sua filha doente.


AMOR E ÓDIO (La dueña)

Baseada no texto original de Inés Rodena, foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa e Henrique Martins. Foi exibida com 110 capítulos no ano de 2001. É a versão brasileira da mexicana La dueña, de 1994, que por sua vez é outro remake da também mexicana Domenica Montero, de 1972, todas por sua vez são remakes da original venezuelana La doña, de 1972. Nesse ano de 2010, La dueña ganha outro remake no México, chamando-se agora Soy tu dueña, com previsão de estreia para 19 de abril no Canal de las estrellas.

Protagonizada por Suzy Rêgo, contava a história de Regina Villa Real, uma moça bonita, educada e com uma grande fortuna. Seus pais morreram em um acidente quando ela era pequena. Desde então, mora com sua tia Berenice, e com sua prima Laura Castro. As primas têm a mesma idade e crescem juntas. Fria e calculista, Laura sente muita inveja da prima. A única que percebe essa rivalidade é Martinha, que trabalha para elas. Regina está de casamento marcado com Maurício Padilha, que só quer se aproveitar do dinheiro dela. Para piorar, ainda mantém um romance secreto com Laura. A idéia dele é pegar o dinheiro de Regina e fugir com a amante. A tentativa de fuga é em vão e ele, depois de desmascarado, termina seu romance secreto com Laura e abandona Regina no altar.

Magoada e humilhada, Regina torna-se uma mulher fria e autoritária, abandona tudo e se muda para a Fazenda Cascavel, herança de seus pais, em Santa Rita da Esperança, uma pequena cidade interiorana. Berenice, Laura e Martinha vão junto, bem como Patrícia, a melhor amiga de Regina. O capataz da fazenda, Macário, é um homem inescrupuloso, rude, mentiroso, capaz de fazer qualquer coisa, até mesmo de matar. Logo que conhece Regina, entra em conflito com ela, mas aos poucos acaba se apaixonando pela "Dona" e se tornando seu grande protetor. Na fazenda, Regina conhece José Maria Cortes, herdeiro da Carvalhais, uma fazenda vizinha de suas terras. Ela quer comprar a fazenda dele e vários conflitos acontecem entre os dois.

Ele se apaixona por ela, que tenta resistir, já que seu coração está fechado para o amor. Laura também se interessa por José Maria, ocorrendo mais uma rivalidade. Ema Cortes, mulher dominadora e mãe de José Maria, alia-se a Laura para evitar que Regina e o rapaz tenham um romance. No capítulo a vilã Laura se suicida e Regina se casa com José Maria.