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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Camila


NOME ORIGINAL
Camila

ESCRITOR
Eduardo Capetillo (Baseado na obra de Inés Rodena)

PRODUTORA
Angelli Nesma Medina 

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
90

ANO DE GRAVAÇÃO
1998

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2001

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
Camila

INTÉRPRETE
Eduardo Capetillo

Esta historia no puede terminar
puntos suspensivos sin un final
es cosa de dos...

Sé que el sol se niega
o no ha querido iluminar
¿Dónde estás Camila?
¿Dónde estás?

Mi amada Camila
te jegas los días
rayando melancolias,
afinas recuerdos
latidos de corazón.

Mi amada Camila
me falta tu vida
para completar la mía,
te quiero y te fallo
no hay suero para el dolor.

Sé que cada beso
es un testigo que lloró.
Mi amada Camila
te pierdo y me pierdo yo.

¿Dónde estás Camila?
¿Dónde estás?


ELENCO

Bibi Gaytán: Camila Flores

Eduardo Capetillo: Miguel Gutiérrez

Adamari López: Mônica Iturralde

Gabriela Goldsmith: Ana Maria Iturralde

Enrique Lizalde: Armando Iturralde

Ignacio López Tarso: Genaro Flores

Myrtha Saavedra: Úrsula

Patricia Martínez: Rosário

Julio Mannino: Inácio

José Luis Montemayor: Rafael

Xavier Ortiz: Rodrigo

Abraham Ramos: Paulo

Lourdes Reyes: Cilene

Victor Noriega: Robin Wicks

Giovan d'Angelo: Lourenço

Rebeka Mankita: Natália Galindo

Kuno Becker: Júlio Galindo

Daniel Guavry: Hérman Galindo

Rafael Inclán: Luiz Lavalle

Indra Zuno: Elisa

Maleni Morales: Mercedes Escobar

Martha Navarro: Hilda

Luis Uribe: Nicanor

Genaro Camarena: Jimenez

Diana Golden: Sílvia

Raúl Magaña: Ivan Almeida

Margarita Magaña: Laura Almeida

Raquel Pankowsky: Glória

Lisette Morelos: Ingrid

Evelyn Solares: Adélia

Ricardo Carrion: Lúcio

Ismael Laarumbe: Robles

Dinorah Cavazos: Ada

Yuvia Charlin: Beatriz

Francesca Guillen: Cecília

Mariagna Pratts: Teresa

Arlette Pacheco: Íris


INTRODUÇÃO

Protagonizada por Bibi Gaytán e Eduardo Capetillo, esta trama é um remake do grande sucesso Viviana, exibido pelo SBT no ano de 1985. A história Original é de Inés Rodena, mas essa versão foi adaptada pelo próprio protagonista Eduardo Capetillo.


RESUMO

Camila Flores é uma doce camponesa que perdeu os pais muito cedo. Sua criação ficou a cargo de seu avô Genaro. Ele é um grande criador de galos, mas é muito pobre. O maior medo de Genaro é que Camila um dia o abandone e que ela não seja feliz.

Um dia, Camila conhece o advogado Miguel Gutiérrez, ele veio da capital, e logo que vê Camila se impressiona com sua beleza. Ele pede permissão para o avô da garota para que possa visitá-la. Genaro pensa que Miguel em breve vai esquecer sua neta então deixa que Miguel a veja.

Em pouco tempo, Camila e Miguel se apaixonam, motivo pelo qual ele pede a mão da garota em casamento. Genaro, mesmo contra sua vontade deixa que Camila se case.

Na capital, Miguel trabalha na empresa de Armando Iturralde, um homem muito rico de quem Miguel pretende se tornar sócio em breve.

Armando tem uma filha, a bela e caprichosa Mônica. Ela volta da Europa, onde fingia estudar Artes Plásticas, e logo que conhece Miguel, fica obcecada por ele, e, sob o pretexto de não conhecer bem a cidade, pede que ele a acompanhe em todos os lugares. Miguel em sua ambição, aceita.

Mônica, com o fim de agradar Miguel, pede que Armando dê uma promoção a Miguel. Ivan, percebendo as segundas intenções de Mônica, aconselha Miguel a explorar essa amizade para tirar proveito e assim poder oferecer um futuro melhor a Camila.

Miguel e Camila finalmente se casam, mas apenas no civil, ele promete que irá a capital e em breve se casarão com a benção de Deus. Genaro considera muito suspeita a atitude de Miguel, mas como não quer se separar da neta, aceita.

Conforme o tempo passa, a relação de Miguel e Mônica vai de amizade a noivado,já que ela persistiu e usou a influencia do pai, que acreditava que Miguel realmente gostava de Mônica.

Como Miguel percebe que seu casamento com Mônica lhe trará muitos benefícios, envia uma carta a Camila terminando o casamento, alegando que foi um erro da parte dele. O primeiro a ler a carta é Genaro, que ao ler, fica cheio de raiva e decide tirar satisfações. Ao ir para a capital, ele sofre um ataque do coração e morre. Camila, após enterrar e chorar pela morte de seu avô, decide ir a capital para encontrar com seu marido.

Miguel fica surpreso ao ver Camila, e após ela contar o que aconteceu, ele percebe que quem ele ama é a camponesa. Por isso, ele decide terminar com Mônica, mas esta segue com a ideia obsessiva de ter Miguel e não se dá por vencida. Ela acredita que o motivo do rompimento seja a diferença de classes entre eles. Então, ela pede a Armando que ofereça uma sociedade com Miguel. Armando atende aos caprichos de Mônica, desde que eles marquem a data do casamento para formalizar a união. Ivan aconselha a Miguel a não perder essa oportunidade de aumentar seu nível econômico. Miguel então, decide se casar com a filha do patrão.

Camila com um coração dilacerado pela hipocrisia de Miguel foge sem dizer que esperava um filho. Uma forte dor é causada pela traição do homem que ama profundamente, e, destruída, Camila sente uma vontade indomável de prosseguir a vida. Sua vontade de vencer será dificultada, a cada passo, mas o seu amor de mãe para avançar a fará vencer.

Determinada a lutar pelo seu filho, tenta esquecer o homem que, apesar de tudo, nunca deixou de amar.


COMENTÁRIOS

Um remake do clássico Viviana era um projeto que atravessou a década de 90 na Televisa, sem nunca sair do papel. Em 1998, esse projeto se concretizou com a produtora Angelli Nesma Medina, uma das discípulas de Valentín Pimstein, produtor da versão original. Assim nasceu Camila.

Ainda que pesasse ser um remake de Viviana, o grande chamariz da novela foi trazer como protagonistas Eduardo Capetillo e Bibi Gaytán, agora casados (eles já haviam protagonizado juntos Baila Conmigo, onde se apaixonaram). No caso dela, o regresso era mais aguardado, já que estava afastada da TV desde 1994, quando terminou Dos mujeres, un camino. Eduardo, por sua vez, não havia se ausentado das telas por tanto tempo.

O elenco de Camila é com certeza um dos mais fracos já vistos. Poucos nomes conhecidos, apesar de alguns consagrados, que foram justamente os que se destacaram. Foi o caso de Gabriela Goldsmith que brilhou como a abalada Ana Maria, e Enrique Lizalde, como Armando, pais da vilã da história. Curiosamente, os nomes mais consagrados tirando os dos protagonistas, foram mortos no decorrer da história. Enrique Lizalde, aliás, foi o segundo nome cotado para viver Armando, já que René Casados de última hora recusou o papel.

Além deles, houve outros destaques. Arlete Pacheco como a prostituta Íris, uma malvada que teve o castigo merecido, em uma das cenas mais impactantes da novela, quando ela fica desfigurada. Em Camila, se destacaram também três jovens atores foram revelados: Abraham Ramos como Paulo, um jovem bondoso e injustiçado pela mãe, Julio Mannino era o ambicioso Inácio, um malandro que sempre conseguia se dar bem. E Kuno Becker, ainda que mais jovem que Bibi Gaytán para formar um par romântico com ela, destacou-se como Júlio e garantiu futuros trabalhos.

O grande destaque da novela ficou mesmo sendo Adamari Lopez, que provou que tinha talento de sobra para ofuscar qualquer um. A vilã Mônica foi uma das mais detestáveis, e se alguém marcou em Camila, com certeza foi ela. Suas maldades foram inesquecíveis!

Isso se deve ao fato de que a protagonista Camila foi uma heroína “sem sal”, com uma passividade quase irritante. Essa camponesa não tinha nada parecido com os personagens intensos que Bibi havia interpretado em suas telenovelas anteriores. Com isso, mesmo com toda a expectativa do par romântico com Eduardo, Camila e Miguel não foram aproveitados como deveriam ser, já que tiveram poucas cenas juntos do que se espera de um casal principal.

Eduardo Capetillo foi o grande “autor” de Camila. Para começar, ele queria estar na novela, já que é assumidamente ciumento quando o assunto é sua esposa. Depois, exigiu mudanças de seu personagem, que a princípio, parecia mais um vilão (bem como na versão original). Em seguida, quis mais força para seu personagem, já que alegava que Abraham Ramos tinha mais destaque que ele. Continuando, ele quis mudar o tema de abertura, saiu a versão rock da música e entrou a versão pop (segundo ele, combinava mais com a história). Falando em música, houve o lançamento do grupo Ragazzi, que além de atuar, marcou com a música “La luna en tus ojos”, que virou o tema de encerramento da novela.

O mais estranho é que Eduardo não queria que Miguel fosse um “vilão” para Camila, como em Viviana, onde a heroína terminou com o personagem agora interpretado por Enrique Lizalde. Mas, desde o início, Angelli Nesma pretendia de qualquer forma, deixar Miguel e Camila juntos nessa versão, já que eles eram também um casal da vida real. Além disso, muito mais foi mudado da versão original, como a própria morte de Armando, a perda de memória de Miguel, o famoso quadro de Viviana (inexistente em Camila), a transformação da protagonista (ainda que a abertura da novela até indicasse algo parecido).

Camila no Brasil foi a primeira novela com música e abertura originais, uma exigência da Televisa que passou a entrar em vigor nessa época. Outro dado de Camila no Brasil, foi o histórico pico de 21 pontos no último capítulo. O maior pico de audiência alcançado pela Tarde de Amor.

Outra coisa estranha sobre Camila, é que em geral, ela foi considerada uma novela fraca, e mesmo assim, saiu-se muito bem de audiência. Ou seja, apesar de tudo, ainda assim foi um grande sucesso!

Pese o que pesar, Camila foi um êxito, com muitos fãs, ainda que a novela não tenha sido o que se esperava.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os remakes de telenovelas latinas no SBT - Parte 1

ANTÔNIO ALVES, TAXISTA (Rolando Rivas, taxista)

Rolando Rivas, taxista, original de Alberto Migré, foi adaptada Ronaldo Ciambroni, e exibida pelo SBT em 1996, tendo a duração de 82 capítulos. Uma versão chamada El oficio de ser taxista, possivelmente será exibida em 2011 pela TV Azteca, no México.

Antônio Alves, taxista, contava a história de Antônio Alves, interpretado por Fábio Júnior, um taxista aspirante a cantor que saia de Florianópolis e tentava a vida em São Paulo, mas antes de estruturar-se financeiramente, se via obrigado a sustentar a família. Diante das dificuldades de sobreviver na capital paulista, o taxista levava como herança um caso amoroso mal resolvido, que se somava com outras conquistas realizadas depois de sua chegada à cidade. Dentre elas, se destacava a paixão por Mônica, que tinha dezoito anos e era filha de um grande milionário que fazia de tudo para ajudá-lo na carreira de cantor.


CHIQUITITAS (Chiquititas)

Chiquititas Brasil, é uma adaptação da original argentina, Chiquititas, escrita pela também autora da original Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros, produzida pelo SBT e pelo canal argentino Telefé. Foi uma das telenovelas mais longas da dramaturgia brasileira, tendo 5 temporadas que somaram um total de 937 episódios, indo ao ar de 1997 a 2001, só não é considerada oficialmente a maior trama da teledramaturgia brasileira porque houve interrupções de férias entre uma temporada e outra.

As gravações da 6ª temporada já haviam começado, mas, devido a saída de Cris Morena da Telefé, as gravações foram canceladas e a novela encerrou na 5ª temporada. Em 2007, o SBT exibiu Chiquititas 2000, a sexta temporada, mas em sua a versão original argentina e no ano seguinte, exibiu Chiquititas 2006, que recebeu o título de Chiquititas 2008.


PÉROLA NEGRA (Perla negra)

Foi exibida pelo SBT em 1998, baseada no texto argentino original de Enrique Torres, Perla negra, estrelada por Andrea del Boca. Ainda em 1998, uma versão mexicana chamada Perla, produzida pela TV Azteca, trazia pela primeira vez a atriz Silvia Navarro em papel protagônico. A versão brasileira foi dirigida por Henrique Martins e teve 194 capítulos, sendo reapresentada em 2004 em 210 capítulos.

Curiosamente sua reprise fez mais sucesso que a sua exibição original, em torno dos 17 pontos. A reapresentação conseguiu por mais de uma vez conquistar o primeiro lugar em audiência, e empatar com a Rede Globo muitas vezes.

A novela, protagonizada por Patrícia de Sabrit, contava a história de uma mulher que, ainda recém-nascida, foi abandonada por sua mãe numa escola, sendo entregue à mantenedora da instituição junto a um preciosíssimo colar, contendo 22 pérolas negras que pagariam cada ano em que a menina permanecesse no internato até que completasse 21 anos. Uma das pérolas deveria ser entregue à moça assim que deixasse o colégio. Pérola Marques, assim chamada, cresceu ao lado de sua amiga Eva, herdeira de uma fortuna, que prestes a completar 20 anos, foi seduzida por Tomás e acabou engravidando. Quando o bebê nasceu, foi entregue aos caseiros em troca de um pagamento generoso, mas Pérola e Eva prometeram cuidar do menino assim que deixassem o internato. Alguns meses depois Eva recebe a notícia da morte de seu avô, Carlos, que lhe deixou tudo. Eva decide procurar sua família e assumir seus bens e sua amiga, Pérola, vai junto. Um acidente de carro fatal durante o percurso até a casa dos Pacheco Oliveira tira a vida de Eva. Pérola sobrevive, e, no hospital, é confundida com a amiga. Então ela decide assumir a identidade de Eva para recuperar o "seu filho" cumprindo a promessa de cuidar da criança, que se chama Carlinhos. O fantasma de Eva aparece ajudando Pérola em algumas situações.


PÍCARA SONHADORA (La pícara soñadora)

Exibida em 2001, e reprisada em 2004, foi a primeira produção entre SBT e Televisa. Escrita originalmente pelo argentino Abel Santacruz, é um remake da mexicana La pícara soñadora, de 1991. No Brasil, foi dirigida por Henrique Martins, Antonino Seabra e Jacques Lagôa, tendo 95 capítulos. A novela contava a história de Ludmila “Mila”, protagonizada por Bianca Rinaldi, uma moça muito batalhadora de classe média baixa que chega em São Paulo para trabalhar e estudar.

Na capital, consegue um emprego na seção de brinquedos da loja Soles. Morando com seu tio Camilo, vigia noturno da loja, a moça aproveita para passear pela loja, após o final do expediente, utilizando alguns de seus produtos e anotando tudo o que consome num caderninho para, depois de terminar a faculdade de direito e ser uma advogada bem sucedida, pagar todos seus gastos. Sua vida começa a se complicar quando Rosa, sua amiga que vive em Curitiba, resolve procurá-la em São Paulo. Rosa, que era funcionária da filial da Soles, fugiu da cidade após roubar dinheiro do caixa para tentar pagar um tratamento médico para sua filha doente.


AMOR E ÓDIO (La dueña)

Baseada no texto original de Inés Rodena, foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa e Henrique Martins. Foi exibida com 110 capítulos no ano de 2001. É a versão brasileira da mexicana La dueña, de 1994, que por sua vez é outro remake da também mexicana Domenica Montero, de 1972, todas por sua vez são remakes da original venezuelana La doña, de 1972. Nesse ano de 2010, La dueña ganha outro remake no México, chamando-se agora Soy tu dueña, com previsão de estreia para 19 de abril no Canal de las estrellas.

Protagonizada por Suzy Rêgo, contava a história de Regina Villa Real, uma moça bonita, educada e com uma grande fortuna. Seus pais morreram em um acidente quando ela era pequena. Desde então, mora com sua tia Berenice, e com sua prima Laura Castro. As primas têm a mesma idade e crescem juntas. Fria e calculista, Laura sente muita inveja da prima. A única que percebe essa rivalidade é Martinha, que trabalha para elas. Regina está de casamento marcado com Maurício Padilha, que só quer se aproveitar do dinheiro dela. Para piorar, ainda mantém um romance secreto com Laura. A idéia dele é pegar o dinheiro de Regina e fugir com a amante. A tentativa de fuga é em vão e ele, depois de desmascarado, termina seu romance secreto com Laura e abandona Regina no altar.

Magoada e humilhada, Regina torna-se uma mulher fria e autoritária, abandona tudo e se muda para a Fazenda Cascavel, herança de seus pais, em Santa Rita da Esperança, uma pequena cidade interiorana. Berenice, Laura e Martinha vão junto, bem como Patrícia, a melhor amiga de Regina. O capataz da fazenda, Macário, é um homem inescrupuloso, rude, mentiroso, capaz de fazer qualquer coisa, até mesmo de matar. Logo que conhece Regina, entra em conflito com ela, mas aos poucos acaba se apaixonando pela "Dona" e se tornando seu grande protetor. Na fazenda, Regina conhece José Maria Cortes, herdeiro da Carvalhais, uma fazenda vizinha de suas terras. Ela quer comprar a fazenda dele e vários conflitos acontecem entre os dois.

Ele se apaixona por ela, que tenta resistir, já que seu coração está fechado para o amor. Laura também se interessa por José Maria, ocorrendo mais uma rivalidade. Ema Cortes, mulher dominadora e mãe de José Maria, alia-se a Laura para evitar que Regina e o rapaz tenham um romance. No capítulo a vilã Laura se suicida e Regina se casa com José Maria.