sábado, 15 de maio de 2010

Dos palcos e da teledramaturgia aos estúdios de dublagem

Em muitas ocasiões, os estúdios de dublagem decidem incluir em suas versões dubladas de filmes, artistas populares do meio televisivo ou musical para, assim, agregarem um interesse adicional à versão dublada de alguma produção.

Veja, a seguir as estrelas que deram um passo da teledramaturgia, ou dos palcos, aos estúdios de dublagem, emprestando suas vozes a reconhecidos personagens de filmes ou desenhos animados.


LUCERO (atriz e cantora)

Com uma ampla e sólida carreira como atriz e cantora de pop e música rancheira, a “Namoradinha da América”, como também é conhecida a intérprete das telenovelas Chispita, Laços de amor, Amanhã é para sempre, e atualmente Soy tu dueña, entre outras, Lucero, devido à excelentes resultados obtidos no âmbito musical, foi eleita para interpretar o tema musical Reflejo do filme Mulan, da Disney. A partir daí, entrou para o mundo da dublagem dando voz à Jane, a heroína do filme Tarzan, obtendo críticas muito divididas quanto à sua interpretação.


RICKY MARTIN (cantor e ator)

Esse astro portorriquenho da música latina começou sua carreira no grupo Menudo, e, no México, já desenvolveu trabalhos tanto em teatro, como televisão e cinema. Sua projeção internacional chegou com o disco Vuelve, para logo depois quebrar recordes com seu primeiro álbum em inglês. Mas, antes deste disco, Ricky foi selecionado pela Disney para dar voz ao heroi animado Hércules no filme de mesmo nome, bem como para interpretar o tema principal do filme: No importa la distancia.


TATIANA (cantora e atriz)

A atual rainha dos baixinhos do México começou como cantora pop, para logo adentrar como atriz de telenovelas. Mas, sua maior satisfação chegou ao gravar seu primeiro disco de músicas infantis, alcançando grande êxito. Após este, o seguiram muitos mais discos para crianças, assim como a emissão do programa El espacio de Tatiana, de grande audiência. Entre tanto trabalho, Tatiana consegue alternar com Ricky Martin, emprestando sua voz à Megara, no filme Hércules, da Disney. Em 2002, interpreta as canções de Peter Pan 2: De volta à Terra do Nunca.


IRÁN CASTILLO (atriz e cantora)

Após iniciar sua carreira em vários programas e em um grupo musical, Irán se torna apresentadora em El club de Gaby, para depois continuar em telenovelas, como Preciosa. Seu lançamento como solista foi bastante gratificante, assim como o filme La segunda noche e a dublagem de Jessie, em Toy Story 2, no qual realizou um de seus melhores trabalhos mesmo sendo uma atriz distante de estúdios de dublagem.


KUNO BECKER (ator)

Começou sua carreira como ator de algumas telenovelas da Televisa, como Pueblo chico, infierno grande; A alma não tem cor; Rencor apasionado; Camila; Soñadoras; Mujeres engañadas e Primeiro amor - A mil por hora. Desde pequeno aprendeu a tocar violino e atualmente se dedica ao cinema. No ano de 2000, a 20th Century Fox lhe dá a oportunidade de dublar pela primeira vez um personagem animado: a voz de Cale, protagonista de Titan A.E. Após adentrar os estúdios de Hollywood, também dublou o filme Gol! O sonho impossível e, mais recentemente, Rayo McQueen no filme Carros.


EUGENIO DERBEZ (ator e humorista)

Um dos melhores humoristas mexicanos reconhecido com grande popularidade graças aos seus personagens como El lonje moco, Armando Hoyos, Marilyn Mensón e Eloy Gameno. Seu talento foi demonstrado em programas Al derecho y al Derbez, e Derbez en cuando. Sua interpretação na voz do cachorro Lucky, em Dr. Dolittle, agradou ao público, tanto que depois deu voz à Mushu, em Mulan, e ao simpático Garcilaso, em 102 dálmatas. Além disso, dublou pela segunda vez Lucky, em Dr. Dolittle 2, além de Burro, na trilogia de Shrek.


ADAL RAMONES (apresentador e humorista)

Popular apresentador do programa de variedades Otro rollo, Adal realiza seu primeiro trabalho de dublador no filme Vida de inseto, dando voz a Francis, depois de haver feito testes para dublar Flick, o protagonista da história. Pouco tempo depois dubla Stuart Little, o ratinho animado protagonista do filme de mesmo nome, porém não é aprovado por muitos neste trabalho. Em seguida, dublou Lou, o cachorrinho do filme Como cães e gatos, além de Stuart Little, na segunda parte deste filme.


EDUARDO PALOMO (ator)

Ator de telenovelas conhecido pelas histórias de La pícara soñadora, Alcançar uma estrela II e Coração selvagem, onde interpretou o papel de João do Diabo, com o qual se consolida com perfil de um típico personagem rude. Tal vez, por essa semelhança, a Disney o chama para interpretar Tarzan no filme animado de 1999, com bons resultados. Eduardo Palomo faleceu em 08 de novembro de 2009, em Los Angeles, Califórnia, devido à um infarto.


DEMIÁN BICHIR (ator)

Sua carreira se foca principalmente no cinema e televisão. Começa em papéis pequenos em várias telenovelas, e, por sua vez, em filmes, como Rojo amanecer, Miroslava e La vida conyugal. Na TV Azteca participa em melhores papéis nas telenovelas Nada personal (Traição) e Demasiado corazón. Realiza a voz do chefe e do príncipe Eric em A pequena sereia, para posteriormente continuar com o papel protagônico de Aladdin, dando voz ao heroi da Disney. No ano de 2000, volta à dublagem como Túlio, em O caminho para El Dorado e, pouco tempo depois dá voz à Simbad, em Simbad: A lenda dos sete mares, mesma voz que Brad Pitt havia feito na versão original.


ALEKS SYNTEK (cantor)

Após participar no programa infantil Chiquilladas, Syntek desapareceu muito tempo do meio para estudar o que mais gosta: a música. Posteriormente, em 1989, reaparece no grupo Aleks Syntek y la gente normal, que não obtém muito êxito. Mesmo assim, continua com o grupo até se preparar como músico e solista. Realiza, em 1999, a trilha sonora do filme Sexo, pudor e lágrimas, para posteriormente realizar uma dublagem pela primeira vez em O caminho para El Dorado, com a voz de Miguel. Em 2005, dá voz ao robô Rodney no filme animado Robôs, onde também interpreta o tema musical.


MAYRA ROJAS (atriz e apresentadora)

Esta atriz começou como apresentadora de programa de videoclips, para, logo mais, atuar em Alcançar uma estrela I e II, Valentina, e Bajo un mismo rostro (A força de uma mulher), na Televisa. Desde 1996, atua em telenovelas da TV Azteca: Con toda el alma, Rivales por accidente, e La chacala, entre outras. Após, apresenta, ao lado de Víctor Trujillo, o programa de variedades El diario de la noche, para, logo depois, apresentar um programa de rádio com o mesmo Trujillo. Deu voz à Yzma, na versão em espanhol de A nova onda do imperador, e, na nova versão de A bela adormecida, da Disney, deu voz à Maléfica, criando controvérsias entre os fanáticos do clássico, pela sua falta de expressividade na personagem.


NORMA HERRERA (atriz)

Reconhecida atriz de teatro, televisão e cinema, desde os anos setenta segue firme sua carreira, tanto em telenovelas quanto em filmes. Entre suas telenovelas se encontram Yesenia, La dueña, Huracán e Tres mujeres. Em 1991, é contemplada para dar voz à Senhora Potts, no filme A bela e a fera, onde também interpreta um dos temas musicais. Seu bom desempenho na dublagem deste filme a leva a interpretar novamente a Senhora Potts, mas, desta vez, em um musical no teatro. Além destes, realizou diversos trabalhos de narração para a Disney, assim como a voz da Fada Madrinha em Cinderela.


EVANGELINA ELIZONDO (atriz)

Desde pequena inicia sua carreira no cinema em grandes comédias nacionais. Durante duas décadas realiza uma infinidade de filmes que lhe dão grande projeção internacional. Neste transcurso dá voz à Cinderela, no filme da Disney de 1955, trabalho pelo que se reconhece sua bela voz. Adentra o mundo da televisão com a telenovela Vovô e eu, e, três anos mais tarde, aparece no filme Caminhando nas nuvens.


GERMÁN ROBLES (ator)

Nascido na Espanha, há vários anos se radicou no México, onde começou atuando no cinema, imortalizando o Conde Drácula em uma série de filmes de terror, como El vampiro e El ataúd del vampiro; após, realizou o papel de Nostradamus e diversos filmes. Na televisão realizou também várias telenovelas, entre elas, Marisol, Amigos para sempre e a dublagem em Serafim. Em 1998, dá voz e personalidade ao malvado Rasputin no filme Anastácia, para depois dublar o mago Manny do filme Vida de inseto. Outros filmes que já dublou foram A história sem fim, Fim dos dias e Uma mente brilhante.


LUIS BAYARDO (ator)

Reconhecido ator de televisão, que, ao decorrer de vários anos, tem alternado seu trabalho como ator de telenovelas e ator de dublagem. Entre as telenovelas em que atuou se encontram Colorina, Alcançar uma estrela, El vuelo del águila, Laços de amor, entre outras. Como ator de dublagem participou em animações como Les schtroumpfs (Los pitufos) e Gekko Kamen (El capitán Centella), e várias séries de televisão. Entre os filmes que dublou se encontram: Bambi, O caldeirão mágico, O ratinho detetive e O último unicórnio.


OUTRAS DUBLAGENS


BÁRBARA MORI (atriz)
Dublou Cappy, no filme Robôs.


ANGÉLICA VALE (atriz, humorista e cantora)
Dublou Bibi, em Una película de huevos, e Ellie, em A era do gelo II.


ITATÍ CANTORAL (atriz)
Dublou Lady Penélope, em Os Thunderbirds.


KATE DEL CASTILLO (atriz e humorista)
Dublou Sally, em Carros.


LUDWIKA PALETA (atriz)
Dublou Alice, em Mikhail Baryshnikov's stories from my childhood (Alice y el misterio del tercer planeta dentro de las historias de mi infancia)


SERGIO SENDEL (ator)
Dublou Diego, em A era do gelo.


DIEGO GONZÁLEZ (ator e cantor)
Dublou Fermat, em Os Thunderbirds.


ANTONIO BANDERAS (ator)
Dublou a si mesmo no filme Assassinos e emprestou sua voz em espanhol e inglês ao Gato de Botas em Shrek II e III.


HÉCTOR BONILLA (ator)
Dublou Dr. Sid, em Final Fantasy.


NAILEA NORVIND (atriz)
Dublou a princesa Kida, em Atlantis: O reino perdido.


ROXANA CASTELLANOS (atriz e humorista)
Dublou Flo, em Carros.


MAURICIO ISLAS (ator)
Dublou o temível gato Mr. Tinkles, em Como cães e gatos.


IRMA LOZANO (atriz)
Dublou Jeannie, na série de televisão Jeannie é um gênio.


ANDRÉS BUSTAMANTE (ator e humorista)
Dublou o urso Archie, em Dr. Dolittle 2 e, depois, Mike em Monstros S.A.


LAURA LUZ (atriz e apresentadora)
Dublou Jane, em Final Fantasy.


JESÚS OCHOA (ator)
Dublou Manny, o mamute de A era do gelo I e II.


PEDRO ARMENDÁRIZ JR. (ator)
Dublou o capitão Lylet Rourke, em Atlantis: O reino perdido; dublou a si mesmo nos filmes A mexicana, Amistad e Era uma vez no México. Em 2006, dublou Hudson, no filme Carros.


CARLOS ESPEJEL (ator e humorista)
Dublou Sid, em A era do gelo I e II, e a voz do cachorrinho do filme Um cão de outro mundo.


MARÍA DEL SOL (atriz)
Dublou Talia, em Hércules.


SUSANA ZABALETA (atriz e cantora)
Foi a intérprete das canções em Pocahontas, da Disney e, mais recentemente, dublou Marina, em Simbad: A lenda dos sete mares.


ARATH DE LA TORRE (ator e humorista)
Dublou o vilão Titán Caradura, no filme mexicano de animação Magos y gigantes e, mais recentemente, a voz de Oscar, em O espanta tubarões.


AARON DÍAZ (ator)
Dublou Alan Tracy, em Os Thunderbirds.


SHERLYN (atriz)
Dublou Tintin, na versão em filme de Os Thunderbirds.


ADRIÁN URIBE (ator e humorista)
Dublou o alce Tuke, em Irmão urso e, posteriormente, a voz de Garfield I e II, no filme de ação real.


MIGUEL GALVÁN (ator e humorista)
Dublou o alce Rutt, em Irmão urso.


CONSUELO DUVAL (atriz e humorista)
Dublou Maggie, em Nem que a vaca tussa e, posteriormente, Mulher Elástico em Os incríveis.


ANA DE LA REGUERA (atriz)
Dublou a si mesma, no filme Nacho Libre.


CÉSAR BONO (ator e humorista)
Dublou a voz da caminhonete Mate, em Carros.


HEBE CAMARGO (apresentadora)
Dublou Baylene no filme Dinossauro.


FABIO ASSUNÇÃO (ator)
Dublou Aladar, no filme Dinossauro.


MALU MADER (atriz)
Dublou Neera, no filme Dinossauro.


RODRIGO SANTORO (ator)
Além de dublar a si mesmo nos filmes internacionais, dublou o ratinho Stuart Little.


TOM CAVALCANTE (humorista)
Dublou Troy, no filme O mar não está para peixe.


GRAZI MASSAFERA (atriz)
Dublou Cordélia, no filme O mar não está para peixe.


FELIPE DYLON (cantor)
Dublou Pê, no filme O mar não está para peixe.


BRUNO GAGLIASSO (ator)
Dublou Listrado no filme Deu zebra.


BUSSUNDA (humorista – falecido)
Dublou Shrek, no filmes Shrek I e II.


MARIETA SEVERO (atriz)
Dublou Yzma, no filme A nova onda do imperador.


DANIEL FILHO (ator, diretor e produtor)
Dublou Jack Lemmon em seus filmes e Paul Newman, em Carros.


PRISCILA FANTIN (atriz)
Dublou Sally, no filme Carros.


REYNALDO GIANECCHINI (ator)
Dublou Rodney Lataria, no filme Robôs


MÁRCIO GARCIA (ator e apresentador)
Dublou Diego, em A era do gelo, e o corajoso Lang da animação chinesa Dragon Blade.


LIMA DUARTE (ator)
No início dos anos sessenta dublou o gato Manda-Chuva, foi Wally Gator, a hiena Hardy, e Dum Dum, em Tartaruga Touché.


DANTON MELLO (ator)
Dublou Leonardo Di Caprio em A praia, Titanic, entre outros.


SELTON MELLO (ator)
Dublou John Bender, em Clube dos cinco; o garoto Daniel em Transformers; Kuzco, em A nova onda do imperador; Kenai, em Irmão urso; Asnésio, no desenho Duck Tales, além de Charlie Brown na segunda versão do desenho e o policial Jones em Loucademia de polícia.

Prêmio Dardos: Um reconhecimento especial

O blog Telenovelas Latinas, criado em 09 de março de 2010, com pouco mais de dois meses, foi indicado por Leon do blog TV Direta ao Prêmio Dardos.


O Prêmio Dardos é um reconhecimento dado aos valores que cada blogueiro mostra diariamente ao se empenhar em transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, entre outros, que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.


O Prêmio Dardos possui três regras:


PRIMEIRA: Exibir a imagem do selo em seu blog.


SEGUNDA: Exibir o link do blog de quem você recebeu a indicação.


TERCEIRA: Escolher dez, quinze ou vinte blogs para dar a indicação e avisá-los.


Deixo aqui meu agradecimento ao Leon pelo reconhecimento e, a seguir, vão meus indicados ao Prêmio Dardos:











De quem é essa voz? - Os dubladores famosos


FERNANDA BARONNE

Adela Noriega (Maria Isabel, em Maria Isabel; Cristina, em O privilégio de amar; Adriana, em Manancial e Matilde, em Amor real)

Angelica Rivera (Silvana, em Alcançar uma estrela II; Márcia, em Mariana da noite e Tereza/Mariana, em Destilando amor)

Mónika Sánchez (Elena, em O diário de Daniela; Ângela, em Salomé; Regina, em A outra e Diana, em Laços de amor)

Ana Patricia Rojo (Penélope, em Maria do bairro; Georgina, em Esmeralda e Nicole, em Carinha de Anjo)

Susana González (Liliana, em Feridas de amor)

Krystel Klitbo (Valéria, em Carrossel)

Margarita Magaña (Fernanda, em A vida é um jogo)

Romina Gaetani (Luz, em Chiquititas 2007 e Mercedes, em Chiquititas 2008)

Dad Dáger (Stella, em Isa TKM)

Macarena Achaga (Leonora, em Miss XV)


FERNANDA CRISPIM

Tania Vázquez (Adelaide, em Amor Real; Sofia, em Rubi e Fátima, em A feia mais bela)

Aracely Arámbula (Margarida, em A alma não tem cor e Maria do Carmo, em Abraça-me muito forte)

Yuliana Peniche (Alicia, em Maria do bairro e Luz, em Menina, amada minha)

Martha Julia (Ana Rosa, em A madrasta e Isadora, em Destilando amor)

Ana Patrcia Rojo (Estefânia, em Cuidado com o anjo e Raíza, em Coração indomável)

Tatiana (Coral, em Amy, a menina da mochila azul)

Angelique Boyer (Vick, em Rebelde)

Marjorie de Sousa (Carol, em Mariana da noite)

Daniela Alvarado (Joana, em Joana, a virgem)


IZABEL LIRA

Lucero (Maria Paula/Maria Fernanda/Maria Guadalupe, em Laços de amor; Helena Moreno, em Por ela... sou Eva; e Valentina, em A dona)

Adriana Fonseca (Verônica, em A usurpadora; Lúcia, em Rosalinda; Melissa, em Amigos para sempre e Tati, em Mariana da noite)

Raquel Pankowsky (Joana, em Esmeralda; Consuelo em Alegrifes e rabujos; e Bertha, em A vida é um jogo)

Niurka (Karina, em Salomé e Paula Maria, em A feia mais bela)

Gabriela Platas (Bárbara em As tontas não vão ao céu e Marina, em Miss XV)

Lina María Navia (Paula, em Café com aroma de mulher)

Susana González (Ana Cristina, em No limite da paixão)

Alejandra Procuna (Elisa, em Sigo te amando)

Gabriela Bermúdez (Elena, em Rebelde)

Muriel Santa Ana (Grace, em Lalola)


CARLA POMPILIO

Sabine Moussier (Mireya, em Maria Isabel; Lourença, em O privilégio de amar; Frida, em No limite da paixão; Fabíola, em A madrasta; Marisa, em As tontas não vão ao céu e Justina, em Meu pecado)

Alejandra Procuna (Rebecca, em Salomé; Diamantina, em Viva às crianças! – Carrossel 2 e Minerva, em Amy, a menina da mochila azul)

Maribel Fernández (Marina, em Cúmplices de um resgate e Martha, em A feia mais bela)

Cynthia Copelli (Mabel, em Rebelde)

Lola Berthet (Solange, em Lalola)

Beatriz Monroy (Dona Queca, em A alma não tem cor)


FLÁVIA FONTENELLE

Daniela Luján (Luz Clarita; Daniela, em O diário de Daniela; Sabrina, em Primeiro amor – A mil por hora; Mariana / Silvana, em Cúmplices de um resgate e Lisette, em Sortilégio)

Margarita Magaña (Laura, em Camila e Bruna, em Por teu amor)

Mariana Ávila (Cassandra, em Carinha de anjo)

Dulce María (Roberta, em Rebelde)

Milagro Flores (Joaninha, em Chiquititas 2007)

Mariana Espósito (Augusta, em Chiquititas 2008)

María Fernanda Malo (Lula, em Miss XV)


FLÁVIA SADDY

Anahí (Adélia, em O diário de Daniela; Giovana, em Primeiro amor – A mil por hora e Mia, em Rebelde)

Ludwika Paleta (Maria dos Anjos, em Maria do bairro)

Claudia Ramírez (Luiza, em Sigo te amando)

Ana Paulina Cáceres (Poliana, em Viva à crianças! – Carrossel 2)

Crystal (Soledade, em Laços de amor)

Paulina Goto (Valentina, em Miss XV)


MABEL CEZAR

Leticia Calderón (Leonor, em O diário de Daniela; Esmeralda, em Esmeralda; Janaína, em Amor real)

Susana González (Elisa em Maria Isabel; Felina em Preciosa e Ângela, em Amigas e rivais)

Tiaré Scanda (Gláucia, em Rebelde e Marcela, em Por ela... sou Eva)

Bárbara Mori (Rubi, em Rubi)

Agustina Lecouna (Natália, em Lalola)

Verónica Jaspeado (Márgara, em Miss XV)


MIRIAM FICHER

Patricia Navidad (Iris, em Maria Mercedes; Sara, em A alma não tem cor; Milena, em Manancial; Jandira, em Mariana da noite; Alice, em A feia mais bela e Mimi de la Rose, em Por ela... sou Eva)

Chantal Andere (Angélica, em Marimar; Estephanie, em A usurpadora; Antônia, em Amor real e Raquel, em Sortilégio)

Edith Márquez (Luciana, em O privilégio de amar)


GUILENE CONTE

Rossana San Juan (Estela Campusano, em Abraça-me muito forte; Soledade, em Amy, a menina da mochila azul; Dora Rico, em Cúmplices de um resgate e Cristina, em A dona)

Thalía (Maria Mercedes, Marimar, Maria do bairro e Rosalinda)

Elizabeth Álvarez (Márcia, em A feia mais bela e Lúcia em Coração indomável)

Claudia Schmidt (Sabrina, em Rebelde)


SÍLVIA GOIABEIRA

Paty Díaz (Natália, em Luz Clarita; Lalinha, em A usurpadora; Lorena, em Gotinha de amor; Clara, em Rosalinda; Irmã Carolina, em Carinha de anjo; Marta, em Salomé e Belém, em Mundo de Feras)

Yadhira Carrillo (Josefina, em Maria Isabel; Maria José, em O privilegio de amar; Carlota / Cordélia, em A outra e Helena, em Rubi)

Marcela Paez (Rita, em O diário de Daniela e Cláudia, em Maria Belém)


ANDREA MURUCCI

Jacqueline Bracamontes (Maribel, em Rubi; Magaly, em A feia mais bela; Angélica, em Alegrifes e rabujos; Miranda, em Feridas de amor; Candy, em As tontas não vão ao céu e Maria José / Sandra em Sortilégio)

Constanza Duque (Carmen, em Café, com aroma de mulher)

Evelyn Nieto (Flor, em A madrasta)


SHEILA DORFMAN

Gabriela Spanic (Paulina/Paola, em A usurpadora; Maria do Céu, em Por teu amor e Ivana Dorantes, em A dona)

Lourdes Munguía (Ofelia, em O privilégio de amar)

Olivia Collins (Beatriz, em Sigo te mando)


SELMA LOPES

Libertad Lamarque (Vovó Piedade, em A usurpadora e Madre Superiora, em Carinha de anjo)

Marga López (Ana Joaquina, em O privilégio de amar; Josefa Villareal em No limite da paixão e Dona Mercedes, em Laços de amor)


PRISCILA AMORIM

Edith González (Mônica, em Coração selvagem - SBT; Salomé, em Salomé; Joselyn, em Mundo de feras e Francisca, em Camaleões)

Liuba De Lasse (Catarina, em Rebelde)


CHRISTIANE MONTEIRO

Ingrid Martz (Gina, em A vida é um jogo; Pilar, em Amor real; Lorena, em Rubi; Renata, em Feridas de amor e Dóris, em Coração indomável)

Karla Cossío (Pilar Gandía, em Rebelde)


PETERSON ADRIANO

Guy Ecker (Sebastião, em Café com aroma de mulher; Demétrio, em A mentira; Júlio, em Salomé e Alessandro em Feridas de amor)

Sebastián Rulli (Maurício, em Primeiro amor – A mil por hora; Rogério, em Alegrifes e rabujos, Heitor, em Rubi e João Cristóvão, em Mundo de feras)

Ferdinando Valencia (Patrício, em Camaleões e Renato, em Por ela... sou Eva)

Tony Dalton (Gastão, em Rebelde)

Orlando Miguel (Osvaldo, em Laços de amor)

Juan Gil Navarro (Lalo, em Lalola)

Donny Murati (Cristóvão, em Isa TKM)


PHILIPPE MAIA

Kuno Becker (Julio, em Camila; Leon, em Primeiro amor - A mil por hora e João José em A alma não tem cor)

David Zepeda (Bruno, em Sortilégio e Alonso, em A dona)

Juan Soler (Álvaro, em A outra e Aldo em A feia mais bela)

Jorge Salinas (Inácio, em Mariana da noite e Orlando em A feia mais bela)

Lisardo (Martin / Otavio, em Rebelde)

Marco Méndez (Luis, em Rubi)


RICARDO SCHNETZER

Fernando Colunga (Luis Fernando, em Maria do bairro; Carlos Daniel, em A usurpadora; José Armando, em Esmeralda, Carlos Manuel, em Abraça-me muito forte e Manuel, em Amor real e José Miguel, em A dona)

Guillermo Capetillo (Vítor em A fera e Ricardo / Rogério em Rosa selvagem)

Toño Mauri (José Inácio, em Simplesmente Maria)

Charly Rey (Camilo, em Miss XV)


REGINALDO PRIMO

Jaime Camil (Fernando, em A feia mais bela; Santiago, em As tontas não vão ao céu e João Carlos / Eva, em Por ela... sou Eva)

Mauricio Islas (Daniel, em Primeiro amor - A mil por hora; Alexandre, em Manancial e Adolfo, em Amor real)

Víctor Malagrino (Patricio, em Lalola)


ROBERTO MACEDO

César Évora (Mariano, em Luz Clarita; João da Cruz, em O privilégio de amar; Frederico, em Abraça-me muito forte; Adalberto, em Manancial; Otávio, em No limite da paixão; Estevão, em A madrasta e Atílio Montenegro, em Mariana da noite)

David Ostrosky (Gustavo, em O diário de Daniela)

A dublagem - Parte 2

Não se pode deixar de mencionar Herbert Richers ao se falar em dublagem. Esse araraquarense nascido em 11 de março de 1923, foi precursor de novas tendências, e possuiu a maior empresa de dublagem de filmes, séries, novelas e desenhos animados.

Todos já ouviram seu nome, mas poucos sabem a sua história. Por trás do aviso "Versão brasileira, Herbert Richers" estava um araraquarense com sete décadas de serviços prestados ao audiovisual brasileiro.

Herbert foi um produtor de cinema e empresário brasileiro radicado no Rio de Janeiro desde 1942, onde fundou oito anos mais tarde a empresa homônima Herbert Richers S.A., que em 1956 levou à fundação das Organizações Artísticas Herbert Richers. No começo era apenas para a produção de cine-jornais, mas, pouco tempo depois, a empresa aderiu aos longas-metragens.

Conhecedor dos estúdios de Hollywood, ele transitava nos estúdios de Walt Disney, de quem era amigo, e sua amizade com ele o levou a conhecer o sistema de dublagem já muito difundida em Hollywood, trazendo de lá o conhecimento adquirido da dublagem como hoje se conhece. Assim, resolveu aplicar a técnica nos filmes exibidos na televisão, resolvendo o grande problema das legendas, quase ilegíveis para a tecnologia da época.

Herbert Richers veio a falecer no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 2009, em consequência de um problema renal, e sua empresa, que possuía os maiores estúdios de dublagem da América Latina com mais de 10 mil m², com uma média de 150 horas de filmes dublados por mês, correspondendo a 70% dos filmes veiculados nas salas de cinema, ao que parece, também veio a falir, deixando a tarefa da dublagem, entre ela a de telenovelas latinas, para os estúdios Wan Mächer, BKS, Dublavídeo e Studio Gábia.


Além dos incontáveis filmes, séries e desenhos animados, o estúdio Herbert Richers foi responsável pela dublagem de diversas telenovelas latinas, entre elas:

Alegrijes y rabujos (Alegrifes e rabujos)
Amigas y rivales (Amigas e rivais)
Amor real (Amor real)
Café con aroma de mujer (Café com aroma de mulher)
Carita de ángel (Carinha de anjo)
Carrusel (Carrossel)
Chiquititas 2000 (Chiquititas 2007)
Chiquititas 2006 (Chiquititas 2008)
Cómplices al rescate (Cúmplices de um resgate)
El diario de Daniela (O diário de Daniela)
El privilegio de amar (O privilégio de amar)
Entre el amor y el odio (No limite da paixão)
Esmeralda (Esmeralda)
Isa TKM (Isa TKM)
La fea más bella (A feia mais bela)
La otra (A outra)
Lalola (Lalola)
La usurpadora (A usurpadora)
Luz Clarita (Luz Clarita)
María la del barrio (Maria do bairro)
Marimar (Marimar)
María Mercedes (Maria Mercedes)
Primer amor – A mil x hora (Primeiro amor – A mil por hora)
Quinceañera (Quinze anos)
Rebelde (Rebelde)
Rosa salvaje (Rosa selvagem)
Rosalinda (Rosalinda)
Vivan los niños (Viva às crianças! – Carrossel 2)


Quanto às telenovelas produzidas no Brasil e que são exportadas, estas geralmente passam pela dublagem em estúdios mexicanos, entre os quais se destacam os do Grupo Macías, composto por cinco grandes companhias: a Roman Sound International Miami; a Sono-Mex Doblajes, S.A., localizada na Cidade do México, sendo a mais antiga e experiente companhia de dublagem deste país; a Art Sound Inc., localizada também na Cidade do México, como mais de trinta anos de experiência; a Art Sound Miami Inc., localizada em Miami, Estados Unidos, sendo a mais nova empresa do Grupo Macías; e a Le Sound-Sonomex Brazil, localizada em São Paulo, que produz os serviços de dublagem e legendagem em português, com a mesma qualidade e credibilidade do Grupo Macías.


Entre as novelas brasileiras dubladas nos estúdios do Grupo Macías, se encontram:

A escrava Isaura (La esclava Isaura)
A favorita (La favorita)
A presença de Anita (La presencia de Anita)
Beleza pura (Belleza pura)
Cabocla (La mestiza)
Caminho das Índias (India, una historia de amor)
Chocolate com pimenta (Chocolate con pimienta)
Da cor do pecado (El color del pecado)
Duas caras (Dos caras)
Esperança (Terra Esperanza)
Laços de família (Lazos de familia)
Mulheres apaixonadas (Mujeres apasionadas)
O beijo do vampiro (El beso del vampiro)
O clone (El clon)
O profeta (El profeta)
Páginas da vida (Páginas de la vida)
Sabor da paixão (Sabor de la pasión)
Senhora do destino (Señora del destino)
Sete pecados (Siete pecados)
Sinhá moça (Niña moza)
Terra nostra (Terra nostra)
Uga uga (Uga uga)


Além de estúdios mexicanos, as novelas brasileiras também são dubladas, em grande, parte por estúdios venezuelanos, entre os quais se destacam o estúdio Etcétera Group com sede central en Miami, Estados Unidos, e em Caracas, Venezuela. Algumas dublagens do estúdio Etcétera Group:

Amor com amor se paga (Amor con amor se paga)
Kananga do Japão (Kananga del Japón)
O rei do gado (El rey del ganado)
Pantanal (Pantanal)
Por amor (Por amor)
Rainha da sucata (La reina de la chatarra)
Renascer (Renacer)
Roque Santeiro (Roque Santeiro)
Vale tudo (Vale todo)
Xica da Silva (Xica da Silva)


Os estúdios DINT Doblajes Internacionales com sede central em Santiago de Chile, também possui algumas dublagens de telenovelas brasileiras, entre elas:

A indomada (La indomable)
Dona Beija (Doña Beija)
Felicidade (Felicidad)
História de amor (Historia de amor)
O pagador de promessas (El pagador de promesas)
O primo Basílio (El primo Basilio)
Selva de pedra (Selva de cemento)

A dublagem - Parte 1

Na era atual, as fronteiras geográficas e econômicas são progressivamente superadas e a tecnologia da informação torna factível a construção de uma via de trânsito rápido de extensão mundial.

A informação trafega com rapidez e precisão, chegando instantaneamente a qualquer parte do globo terrestre, como talvez nem os maiores gênios da ficção científica imaginariam há algumas décadas.

A produção cultural e de entretenimento vive um grande momento, com lançamentos simultâneos em vários países, sem a defasagem de meses ou até anos, como ocorria em década passadas.

Com tantas oportunidades, o idioma não pode representar um entrave à comunicação. É, nesse ponto, a tradução cumpre sua missão, porém, não basta meramente traduzir, é preciso que a mensagem esteja adaptada à cultura do público alvo, ao seu modo usual de comunicar-se, para que seja compreendida de forma plena.

Surge então a dublagem, também chamada de regravação, que é o processo através do qual os diálogos originais em determinado idioma são substituídos por áudio em outro idioma, com sincronia labial e interpretação baseada naquela do ator original da novela, filme, série ou desenho animado.

Em outras palavras, o espectador assiste ao produto audiovisual no seu idioma local, como se as personagens estivessem se comunicando na sua própria língua. A regravação é resultante da mixagem (mistura) de diálogos gravados em estúdio, áudio captado na gravação original da cena, música e efeitos sonoros.

A dublagem nasceu no rastro do cinema sonoro. Os filmes eram mudos até 1927, quando chegou às telas O cantor de jazz. A começar dessa produção, o público pôde finalmente ouvir os atores.

Com a euforia produzida pelo cinema sonoro, surgiu um problema: como as plateias que não falavam inglês iam assistir aos lançamentos de Hollywood? Para contornar essa situação, grandes estúdios como a MGM e a Paramount chegaram a filmar em Paris versões francesas de longas-metragens americanos. Claro que esses filmes em duas versões eram muito caros - e ainda assim não atingiam o público dos tempos do cinema mudo.

A solução apareceu em 1930, quando os diretores Edwin Hopkins e Jacob Karol lançaram The flyer, o primeiro filme a utilizar um sistema de sonorização que permitia substituir as vozes originais por outras gravadas em estúdio.

Países europeus pegaram carona nessa invenção e soltaram os primeiros filmes dublados ainda no começo dos anos 30. No Brasil, onde os longas estrangeiros passavam com legendas, a novidade da dublagem chegou no fim da década - o grande marco foi a estreia do desenho animado Branca de Neve e os sete anões, de Walt Disney, lançado em 1937 e dublado no ano seguinte. Naqueles primórdios, os atores tinham de gravar todos juntos no estúdio, olhando para a tela sem a ajuda do som. Hoje, os dubladores gravam suas falas sozinhos, com a ajuda de um fone de ouvido onde rola o texto original.

A dublagem tem a possibilidade de adequação da interpretação (inflexões de voz, por exemplo) à cultura local, tornando as intenções de um diálogo mais claras, adicionando tons de ironia, menosprezo, satisfação, tristeza, ênfase, que talvez não ficassem tão claras em uma tradução escrita (legenda), principalmente no caso de idiomas pouco familiares aos ouvidos do espectador.

Há uma série de fatores condicionantes de ordem técnica e artística, para que uma dublagem atinja seus objetivos com eficácia, a começar pelo texto. Quer seja uma produção com fins de entretenimento ou de comunicação corporativa, o texto deve ser adaptado em termos de métrica, sincronia labial e estilo linguístico, para que pareça ser de fato dito pelos personagens na tela e soe da forma mais natural possível, como soaria no "mundo real" do espectador.

Em se tratando da tradução, os profissionais responsáveis também precisam dominar o assunto em foco - ou pesquisar sobre ele - para que a produção “conquiste” quem conhece o tema e leve informação correta e enriquecedora a quem não o conheça.

Outro fator essencial a uma boa dublagem é o elenco escalado. Adequação de timbre vocal, interpretação convincente, sensibilidade para assimilar e reproduzir a emoção do personagem em outro idioma, são características que fazem toda a diferença entre uma dublagem excelente e uma péssima.

Por isso, a dublagem é realizada por atores com a habilitação legal necessária ao exercício da profissão. Os atores são escalados e supervisionados por um diretor de dublagem, que além de também ser ator e reunir as características acima, tem a habilidade de enxergar a obra como um todo e conduzir o elenco na direção pretendida pelo diretor da produção original.

Quanto ao aspecto técnico, a gravação e mixagem de áudio (proporção entre diálogos, música e efeitos sonoros) exercem impacto fundamental no resultado final da obra dublada. É preciso que o espectador perceba "planos" diferentes de áudio, dependendo da distância em que os personagens se encontrem na cena; é preciso que haja ambientação, de acordo com o que seria a acústica natural da locação filmada na cena; é preciso que os diálogos sejam inteligíveis mesmo em meio aos ruídos (efeitos sonoros) e à musica incidental, por mais “presentes” que necessitem estar; e, muito importante, é preciso que se acredite que o som de fato sai da boca do personagem, e não do “além”. Os recursos digitais atuais permitem a experimentação até chegar-se ao ponto ideal de mixagem, possibilitando resultados realmente impressionantes em termos de qualidade, realismo e distribuição espacial do áudio.

Colaboração: Dublamax

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Alegrifes e rabujos


NOME ORIGINAL
Alegrijes y rebujos

ESCRITORA
Palmira Olguín

PRODUTORA
Rosy Ocampo

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
140

ANO DE GRAVAÇÃO
2003

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2004

EMISSORA
SBT

TEMA DE ABERTURA
Alegrifes e rabujos

Lá vai a menina que sempre pensa em ser fiel
a todos os sentimentos.
Foram esses olhos que um dia me fizeram ver
que o mundo está mudando.

Eu não sei o que que aconteceu mas sei que muito me agradou
sua forma de dançar e aquele jeito como me olhou.
Que magia tu e eu uma luz que se acendeu
o mistério já se resolveu.

És um alegrife a tua vida é sempre um céu azul
Tu serás rabujo se fizeres tudo sempre mal.

Alegrifes e rabujos, tu decides teu futuro.
Alegrifes e rabujos, tu e eu pra sempre juntos.

Alegrifes e rabujos…
Alegrifes e rabujos…
Alegrifes e rabujos…
Alegrifes e rabujos…

És um alegrife, a tua vida é sempre um céu azul.
Tu serás rabujo se fizeres tudo sempre mal.

Alegrifes e rabujos, tu decides teu futuro.
Alegrifes e rabujos tu e eu pra sempre juntos.


ELENCO

María Chacón: Sofia Domínguez “Chofis”

Miguel Martínez: Afonso Pascoal “Alcachofra”

Eugenia Cauduro: Mercedes

Cecília Gabriela: Mercedes (Substituta)

Miguel de Léon: Antônio Domínguez

Luis Roberto Guzmán: Bruno

Arath de la Torre: Matias Gómez

Jesús Zavala: Estevão Domínguez

Diego González: Ricardo Gómez Sánchez

Nora Cano: Nayelí Gómez Sánchez

Michelle Alvarez: Ernestina Aguuaio “Tina”

António Hernández: Pablo Maldonado “Chuletão”

Allison Lozano: Allison Rebolledo

Margarito: Réficus

Jacqueline Bracamontes: Angélica Rivera

Rosa Mariá Bianchi: Helga

Héctor Ortega: Aurélio Granados

Salvador Sánchez: Assunção “Chon”

Olivia Bucio: Teresa “Tere”

Luz Elena González: Irene

Sebastián Rulli: Rogério Díaz Mercado

Raquel Pankowsky: Consuelo

Roxana Castellanos: Elvira Sánchez

Adriana Laffan: Flor

Rubén Cerda: Fito

Wallace: Bahia


PERFIL DAS PERSONAGENS

Sofia “Chofis” (María Chacón) – menina de aproximadamente 10 anos. Muito amorosa e prestativa, gosta de ajudar seus amigos. A madrasta não gosta dela e Sofia sofre nas mãos de seu meio irmão Estevão.

Afonso “Alcachofra” (Miguel Martinez) – menino do campo, tem 10 anos. Sua avó o envia à cidade para morar com seu tio-avó Chon, pois deseja que Afonso cresça como um bom homem, aprendendo bons modos e estudando. Ele será o melhor amigo de Sofia.

Mercedes (Eugenia Caduro / Cecília Gabriela) – uma bela mulher de 34 anos, de boa família, casada com Antônio, pai de Sofia, e mãe de Estevão. Tem ciúmes de Sofia com Antônio e por isso faz de tudo para afastá-los.

Antonio (Miguel de Léon) – um belo homem de 35 anos, viúvo, casou-se com Mercedes. Pai de Sofia e Estevão, bioquímico, não tem muito tempo para os filhos e para a esposa, pois dedica a maior parte do tempo realizando pesquisas no laboratório.

Bruno (Luis Roberto Guzmán) – rapaz órfão, de 24 anos. Quando era criança vivia nas ruas, mas se esforçou muito para mudar de vida. Apaixonado pela professora Angélica, Bruno muitas vezes é cúmplice das travessuras de Sofia e Afonso.

Matias (Arath de la Torre) – tem 27 anos e é casado com Elvirita, pai de Ricardo e Nayelí. Matias não é chegado a responsabilidades, foge como louco de qualquer trabalho e vive discutindo com sua esposa, principalmente quando é cobrado.

Estevão (Jesús Zavala) – menino de 9 anos, mimado e insuportável, faz da vida de sua meia irmã Sofia um verdadeiro inferno. A mãe, Mercedes, pensa que ele é um verdadeiro anjinho.

Ricardo (Diego González) – menino de 10 anos, gosta de jogar bola e vive sonhando em um dia sair nos jornais como um grande campeão. Gosta de Sofia, por isso tem uma certa implicância com Afonso.

Nayelí (Nora Cano) – menina de 7 anos, está sempre de bem com a vida. Irmã de Ricardo. Só fica triste quando seus pais Elvira e Matias discutem.

Ernestina “Tina” (Michelle Alvarez) – menina de 9 anos, se sente inferior, acreditando não ter nada de bom para oferecer aos outros. É amiga de Sofia e gostaria de um dia ser divertida como a amiga.

Pablo “Chuletão” (António Hernández) – menino de 9 anos, simpático e muito engraçado, vive comendo e esta sempre com fome.

Allison (Allison Lozano) – menina de 10 anos, gosta de fantasiar e amedrontar as crianças, fazendo histórias inocentes virarem assustadoras. Será envolvida pela malvada Helga.

Angélica (Jacqueline Bracamontes) – bela moça de 22 anos, desde que nasceu sempre foi dedicada à música. É ingênua e pensa que seu noivo Rogério é um príncipe encantado, mas aos poucos ela se desencanta e começa a interessar-se por Bruno.

Helga (Rosa Mariá Bianchi) – mulher muito má, faz de tudo para destruir a felicidade dos outros, utiliza-se inclusive de bruxaria. É inimiga de Aurélio e das crianças.

Aurélio (Héctor Ortega) – senhor de 80 anos, passou os últimos 10 anos fingindo-se de morto. Aproveitou este período para mudar seu modo de vida, seus valores e princípios, deixou de lado as coisas materiais e passou a aproveitar o seu dinheiro para divertir-se com as crianças.

Chon (Salvador Sánchez) – tem 58 anos. Mau humorado, é tio-avô de Afonso e fiel empregado de Aurélio. Com a aproximação das crianças com seu patrão ele ficará enciumado, pois nos últimos 10 anos ele foi a única pessoa próxima a Aurélio.

Teresa (Olivia Bucio) – mulher de 49 anos. Amargurada, se considera desprezível e insignificante desde que foi abandonada pelo marido. É meia irmã da malvada Helga e mãe de Ernestina.

Irene (Luz Elena Gonzáles) – moça bonita de 25 anos, é dançarina e coreógrafa. Não acredita no amor, mas quer ter um bom moço como Bruno ao seu lado. Envolve-se com Rogério, acreditando que ele lhe dará uma boa vida.

Rogério (Sebastián Rulli) – advogado de 28 anos, bonito e de caráter duvidoso, faz de tudo para se dar bem. É noivo da bondosa Angélica, mas não a ama.

Consuelo (Raquel Pankowsky) – bondosa senhora, mãe de Angélica, é extremamente possessiva pela filha. Tem muito medo que ela não faça um bom casamento.

Elvira (Roxanaa Castellanos) – tem 30 anos, é mãe de Ricardo e Nayeli, esposa do malandro Matias. Acredita que nasceu para ser alguém importante, participa de todos os sorteios que prometam qualquer prêmio.

Cão Achú – cachorrinho simpático e travesso. Muito inteligente e especial, foi um presente de Aurélio para Afonso e Sofia.

Réficus (Margarito) – duende de aparência horripilante. Tem a pele laranja, usa roupas azuis e carrega uma maleta de ferramentas. Está sempre a serviço da malvada Helga.


INTRODUÇÃO

Bruxas, magias e casas mal assombradas, com esses ingredientes, a produtora Rosy Ocampo, que vinha do sucesso de Cúmplices de um resgate, voltava ao horário infantil com o que aparentemente foi chamado de super produção: Alegrifes e rabujos.


RESUMO

Ao lado da casa onde mora a pequena Sofia há uma mansão que desperta a fascinação dos próprios vizinhos e de estranhos que chegam por lá. Segundo conta a lenda, esta sombria casa pertenceu a um milionário excêntrico chamado Aurélio Granados, morto há muitos anos, cujo espírito, afirmam alguns, ainda ronda a mansão.

Com uma madrasta ciumenta, um pai ausente e um irmão tedioso, Sofia já possui problemas suficientes. Mas, como curiosa que é, resolve investigar se é de fato verdade que existe fantasmas na mansão. Quando ela se depara com Chon, sua coragem enfraquece. Chon é um estranho sujeito que trabalhou como empregado de Aurélio e mora até hoje na casa.

Um incidente leva Sofia a entrar às escondidas na mansão. Ela tenta recuperar um de seus mais preciosos tesouros: a foto de sua mãe, falecida quando ela era apenas um bebê.

Além de levar alguns sustos na mansão, Sofia conhece uma pessoa maravilhosa, o pequeno Afonso, sobrinho neto de Chon, que acabara de chegar do interior. Sua avó o enviou para a cidade para que Chon o ensine a ser um homem de bem. Para grande espanto de Sofia e Afonso, Aurélio não está morto. Nos últimos dez anos ele tem se divertido muito assustando toda a vizinhança.

Aurélio passou toda a vida acumulando dinheiro, prestígio, aborrecimentos e desafetos, porém resolveu mudar sua maneira de agir e pensar, tornando-se um homem muito diferente, um coração especial, com os melhores sentimentos de uma criança. Ele encontra em Sofia e Afonso a alegria que estava buscando durante seus longos anos de reclusão. Para Aurélio, Sofia e Afonso são um par de “alegrifes”, uma palavra inventada por ele mesmo, com a qual designa as pessoas que desfrutam da vida e das brincadeiras, que nunca perdem as esperanças, que compartilham nas horas boas e ruins e que acima de tudo conservam o dom maravilhoso da surpresa e da inocência. E para identificar os não “alegrifes”, Aurélio tem outra palavra: “rabujos”, que são as pessoas que somente buscam as coisas materiais, que cultivam a inveja e o egoísmo, que estão atentos a tudo, menos à verdadeira felicidade.

Assim será o percurso desta história. Os “alegrifes” tratam sempre de conservar em seu coração os melhores sentimentos da infância, opondo-se aos valores e às atitudes negativas dos “rabujos”. A simplicidade contra a complicação, a honestidade contra a corrupção, a imaginação contra a limitação e a alegria contra a adversidade e o tédio. Aurélio, Sofia e Afonso viverão incríveis aventuras, que compartilharão com outras crianças do bairro: a pequena Nayelí e seu irmão Ricardo, Ernestina, Pablo e inclusive Estevão, o antipático irmão de Sofia.

Ao conhecer a história de cada uma das crianças, e o comportamento de seus pais, que estão se transformando em uns verdadeiros “rabujos”, Aurélio decide transformar sua mansão em um clube, onde todos, adultos e crianças, possam conviver e compartilhar a magia de serem “alegrifes”. E ele contará com o apoio de excelentes colaboradores: uma bela professora de música chamada Angélica, autêntica “alegrife” – que tem como noivo Rogério, um tremendo picareta e um consumado “rabujo”; e Bruno, o instrutor de educação física que conseguiu vencer por seus próprios méritos, pois foi criado sozinho nas ruas. Entre Angélica e Bruno surgirá um terno amor “alegrife”, mas que será posto a muitas provas.

A saúde de Aurélio fica fragilizada, em grande parte devido a chegada da malvada Helga, sua antiga esposa, que o odeia. Além de ser uma “rabuja”, Helga também é bruxa. Com a morte de Aurélio, Helga vê a oportunidade ideal para apoderar-se de tudo e apagar os sonhos que o velhinho deixou semeados no clube “alegrifes”. Mas a magia (ou a imaginação) que envolvia o lugar sobrevive, criando uma fantástica, emocionante e divertida luta de forças entre os “alegrifes” e os “rabujos”.

Para triunfar contra todas as artimanhas de Helga e seus “rabujíssimos” aliados, as crianças terão como principais armas a amizade, os valores familiares, a sinceridade, a competição sadia, a música, a alegria e o amor. Somente com espírito “alegrife” elas serão capazes de sair vitoriosas dos desafios, tramas e feitiços “rabujos”.


CURIOSIDADES

Eugenia Caduro, atriz que interpretava Mercedes, ficou grávida e teve uma gravidez de muito risco, por isso foi substituída por Cecilia Gabriela no meio da telenovela.

Luis Roberto Guzmán não convenceu como galã Bruno, e o par romântico de Angélica (Jacqueline Bracamontes) passou a ser Antônio (Miguel de León).

A telenovela foi um fiasco de audiência no México e em todos os países que foi exibida, menos no Brasil. Por aqui, Alegrifes e rabujos registrou média geral de 9,2 pontos de Ibope. Chegava muitas vezes a picos de 15 e não foi uma concorrente nada fraca para a telenovela A escrava Isaura da Rede Record, que também era um sucesso.


COMENTÁRIOS

A estreia foi das mais animadoras, uma audiência excelente e um recorde inédito, a venda de mais de 100 mil discos da novela só na primeira semana de exibição. Mas bastaram algumas semanas para que toda essa maluquice afundasse com o horário, devido à história sem pé nem cabeça.

“Alegrifes” e “rabujos” eram termos inventados para designar pessoas alegres e de bem com a vida, que fazem o bem, e pessoas ruins, amarguradas e vingativas, respectivamente. Mas diferente do que Rosy Ocampo imaginou, os termos não se popularizaram. Em pouco tempo, ela conseguiu ver o primeiro fracasso de sua carreira. Alegrifes e rabujos precisaria de sérias reformulações para continuar no ar, pois sua audiência estava inaceitável.

De olho nos grupos de discussão, Rosy percebeu que o público torcia o nariz para duas coisas. A primeira delas foi a saída do personagem Seu Aurélio, o personagem havia morrido, e depois desse acontecimento, as crianças perderam o interesse na novela. A solução foi radical, ressurgir com o personagem, alterando drasticamente o rumo de toda a história, ou seja, a novela era pra ter sido bem diferente.

O outro defeito apontado nos grupos foi Luis Roberto Guzmán, que tinha pela primeira vez uma oportunidade estelar em uma novela. As crianças não queriam Bruno, o personagem de Luis Roberto, como o heroi da novela. Pensaram em transformá-lo em um vilão, mas apenas o tiraram do centro da história. A saída foi recair esse heroi para Miguel de León, velho conhecido do público infantil, e que era o “heroi” perfeito para as crianças. Com isso, também os pares foram se modificando. A protagonista adulta, Angélica deixou de amar Bruno, e se apaixonou por Antonio. O resultado ficou constrangedor, pois Angélica e Antonio não tinham a menor química juntos, e o personagem Bruno ainda por cima virou cupido dos dois.

Dessa vez, as crianças foram escolhidas no concurso Código Fama (que também é produzido por Rosy Ocampo). Nesse programa, as crianças são avaliadas nos quesitos interpretação, dança e canto. E daí saiu todo o elenco. O ganhador foi Miguel Martinez, que viveu Alcachofra, o protagonista. María Chacón, a Chofis, também esteve entre os melhores colocados. Mas o elenco esteve horrível. As crianças não tinham carisma, interpretavam muito mal e nem de perto tiveram aquele brilho dos tradicionais protagonistas de Rosy Ocampo: Martin Ricca, Belinda ou Daniela Luján. Muitos apontam como motivo do fracasso da novela a ausência desses ídolos. Entretanto, Diego González e Allisson se destacaram dentro de Alegrifes e rabujos, ao ponto de serem chamados para protagonizar a seguinte novela de Rosy: Misión SOS.

Com isso, os melhores destaques acabaram vindo mesmo do elenco adulto. Hector Ortega, para começar, nunca teve um papel tão grande e tão popular. Jaqueline Bracamontes se saiu muito bem como Angélica. Esse era praticamente seu primeiro papel na televisão.

Anteriormente, ela só fez a personagem Leonela, nos flash backs da novela No limite da paixão. Por sua atuação, ela ganhou o prêmio TVyNovelas de melhor revelação feminina. Miguel de León, mais uma vez comprovou seu carisma junto ao público, vivendo Antonio. Apesar dos exageros, Rosa María Bianchi, que viveu a bruxa Helga, deixou sua marca na novela, compondo uma vilã de caricatura, extremamente malvada.

Mas ninguém se destacou mais que a dupla Matias e Elvira, vivida pelos engraçadíssimos Arath de la Torre e Roxana Castellanos. Um casal que vivia discutindo, e planejava ser rico, acabou roubando a cena. Desde o início estava claro que a participação deles seria grande (basta ver o crédito de Arath de la Torre na abertura da novela), mas chegou a um ponto que cansou um pouco, devido ao excesso de aparições. Salvo isso, os dois serão as melhores coisas dessa novela.

Em baixa, estiveram Eugenia Cauduro, Sebastián Rulli e Luz Elena González. Eugenia Cauduro estava se saindo muito bem vivendo a madrasta Consuelo. A intenção era que ela possivelmente viesse a se regenerar mais pra frente. Mas a atriz ficou grávida, e sua gravidez era de alto risco, o que a levou a abandonar a novela. Em seu lugar, entrou Cecília Gabriela, que teve uma participação bastante estranha. O personagem ficou um pouco sem rumo. Tanto que depois de um tempo, ela sai e retorna apenas para morrer. Quando Consuelo passa a ser vivida por Cecília, é notado o quanto a personagem fica mais malvada (talvez a intenção fosse repetir o sucesso da vilã Regina, que ela interpretou em Cúmplices de um resgate).

Sebastián Rulli e Luz Elena González eram os vilões juvenis, Rogério e Irene. Estavam tão apagados, que em meio a tantas mudanças, seus personagens acabaram sobrando. Eles simplesmente saíram da novela sem maiores explicações. Raramente foram citados após a conclusão da participação de seus personagens.

A ideia era muito chamativa, todas as crianças gostam de histórias de terror, talvez por isso Alegrifes e rabujos chamou tanto a atenção no início. Mas os efeitos especiais de gosto duvidoso, em um excesso de colorido, deixou tudo aquilo parecendo mais um circo que uma história de terror. Daí o final melancólico que teve.

A superioridade de Alegrifes e rabujos em relação a Cúmplices de um resgate esteve no fato de que a história sempre foi o fio condutor da novela. Não ficaram se apoiando apenas na música. Embora, no final, para variar, Rosy Ocampo terminou a novela com o tradicional show no Estádio Azteca. De tão tradicional, já não tem graça nenhuma. Até as situações são as mesmas, eles cantam um pouco e os protagonistas infantis viram namorados (cena essa que foi cortada pelo SBT aqui).

Por falar em música, vale comentar o tema de abertura da novela, que no México, quase levou um processo, já que era considerado um plágio da música Ragatanga (gravada pelo grupo Rouge). Realmente a música estava muito parecida, desde o ritmo até a letra. No Brasil, a música de abertura foi adaptada, assim como todas as músicas da trilha da novela.

Curiosamente, no México e na América Latina em geral, a novela teve audiências vergonhosas. No Brasil, a novela não fez o mesmo sucesso de Amy, a menina da mochila azul, mas também deu audiência. E além disso, não foi uma concorrente nada fraca para a Record, que apostou suas fichas em A escrava Isaura. Tanto é, que na maioria das vezes, Alegrifes e rabujos ganhou em audiência.

Assim como no México, vários produtos foram lançados com sucesso no mercado. Esses produtos foram o que garantiu a exibição da novela no Brasil, tendo em vista que anteriormente, ela até já havia sido vetada. Foi uma bela de uma surpresa para o SBT.