domingo, 11 de julho de 2010

TV Brasil apresenta La ciénaga

A TV Brasil exibe neste domingo, 11 de julho, às 23h00, o filme argentino La ciénaga (O pântano). Produzido em 2001 por Lita Stantic, com a direção e roteiro de Lucrecia Martel, o longa-metragem oferece um relato irreal sobre a decadência da classe média argentina e a dissolução do modelo familiar tradicional.

Durante 90 minutos, La ciénaga revela um retrato vergonhoso da classe média provinciana argentina, observada desde dois ângulos: a classe média alta, representada por Mecha; e a classe média baixa, encarnada pela resignada Tali. A ironia e o lado cruel de Lucrecia Martel fizeram deste um filme tão interessante quanto polêmico.

La ciénaga mostra, com uma surpreendente honestidade, os vícios que, com o tempo, foram alimentados pela sociedade argentina, desde o racismo até a diferença de classes, junto ao clássico afrontamento entre portenhos (os nascidos em Buenos Aires) e provincianos (habitantes de outras regiões que não a capital), alimentados por rancores, inveja e desconfianças mútuas, à espera de uma boa desculpa para se manifestarem.

A história transcorre no noroeste argentino durante o mês de fevereiro, época em que vários fatores climáticos se juntam: sol intenso, chuvas fortes e repentinas. Nas elevações montanhosas, entre as árvores, algumas extensões de terra se alagam, formando temporariamente profundos pântanos (ciénagas, em espanhol), armadilhas mortais para os animais da região de La ciénaga.

A noventa quilômetros de La ciénaga está o povoado de Rey muerto e, nas proximidades, o sítio La mandrágora, onde se cultivam pimentões vermelhos. Em La mandrágora fica a casa onde Mecha (Graciela Borges), uma mulher cinquentona com quatro filhos e o marido Gregorio (Martín Adjemián), passam as férias de verão.

Mecha trata de superar o falido casamento que tem enfrentando com Gregorio, usando-se do alcoolismo e de um tremendo desmazelo pessoal. Ambos se embriagam, mas ela, depressiva, corre o risco de terminar seus dias derrubada, fechada em seu quarto.

Sua prima, Tali (Mercedes Morán), que também vive em La ciénaga, enfrenta a vida de outra maneira: também tem quatro filhos, mas seu marido é amante do lar, da família e da caça.

Dois acidentes reunirão estas duas famílias no sítio, onde tratarão de sobreviver em um verão descomunal.

O devir da chuva é anunciado pelo som de trovão, as nuvens em seguida reiteram a tempestade. As crianças fazem a sesta dentro de casa, num ambiente quase escuro, enrolados em panos, deitados juntos, num imenso ócio, enquanto Mecha e seus convidados, embriagados de vinho, estão estirados em cadeiras de praias ao redor da piscina suja.

Ao som de trovões e do enegrecer do céu, eles se arrastam. Mecha quer que todos vão embora, recolhe as taças, cai bêbada e se corta, deixando cicatrizes que a acompanharão por todo o filme.

La ciénaga não é somente um nome expressivo para designar o entorno geográfico e climático que envolve a fazenda onde as duas famílias passam o verão, vai muito mais além disso, é uma excelente metáfora que compara esse ambiente corrompido e asfixiante, com a passividade, a falta de ação e de vontade, além do conformismo de seus protagonistas.

No início do filme surge uma vaca, submersa até a cabeça, em um lamaceiro provocado pela chuva; ela tenta sair de todos os modos, mas sua morte é praticamente inevitável. Logo após, aparecem os personagens do filme estirados ao sol em suas cadeiras, embriagados de tanto vinho; seus corpos inertes, abandonados à insensibilidade em pleno verão estão juntos de uma piscina completamente suja há dias. Esta comparação é um bom exemplo desse paralelismo que o filme propõe, com a diferença de que enquanto o animal luta para sobreviver, os humanos já não o fazem.

Por vários momentos, o vinho e o sangue se conjugam para acrescentar a atmosfera religiosa, presente graças à contínua aparição de uma Virgem, acompanhada pelas celebrações festivas e pelas crenças em lendas urbanas, o que estabelece as diferenças sociais e culturais presentes no filme.

Este longa-metragem da então iniciante Lucrecia Martel, é sobretudo uma excelente amostra da sociedade argentina - com seus preconceitos, crenças e diferentes submundos - e de um interessante recorte familiar afundado em sua própria e agonizante rotina. Um filme de esperanças e sonhos frustrados que se ofuscam diante da luz, um filme que trata definitivamente o tédio existencial.

No entanto, a nível individual e narrativo é onde sua precisão descritiva e de análise é um pouco pobre. Construído a base de fragmentos da vida cotidiana entrelaçados, o filme deixa de lado o contorno das histórias e nos oferece personagens enigmáticos em seus perfis e nas relações que os unem.

Essa fuga do habitual é, portanto, um dos principais defeitos da história. Em primeiro lugar porque não existe uma história a ser contada, mas sim uma série de sub-tramas diluídas que afluem ao mesmo lugar. Em segundo, porque esta preguiça exposta não acaba de esclarecer completamente todas as situações; gera uma certa ambiguidade, e faz com que o espectador fique com a sensação de que foi lhe mostrado muito pouco, e não acaba de compreender o que estão tentando dizer.

A trilha sonora é pontuada de barulhos incômodos como cadeiras se arrastando, crianças berrando, o telefone que ninguém nunca atende, a televisão eternamente ligada e o gelo tilintando nos copos. Os personagens se tocam o tempo todo e mesmo assim há uma clara repressão incestuosa no ar. Poderíamos dizer que tudo isso é também uma alusão à burguesia argentina.

De fato, La ciénaga não conta uma história tradicional, mostra um mundo de sensações que constroi uma grande metáfora com pequenas metáforas, é um mundo sufocante e que realmente tem a capacidade e a intenção de prender.

O longa recebeu o prêmio Alfred Bauer, no Festival de Berlim, além de quatro prêmios no Festival de Havana entre eles o de Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Som, Prêmio Gran Coral.

Biografia de Anahí


INTRODUÇÃO

Anahí Giovanna Puente Portillo nasceu na Cidade do México, México, em 14 de maio de 1983. Filha de Enrique Puente e Marichelo Portillo, atualmente divorciados, tem como irmãs Marichelo e Diana. Alem de atriz e cantora, Anahí tem outros empreendimentos, incluindo sua linha de roupas chamada Anahí World e sua fundação AnayMía que visa informar jovens sobre perigos de distúrbios alimentares como a anorexia e a bulimia.


SUA HISTÓRIA

Anahí começou sua carreira aos dois anos de idade, cantando no coral da igreja; logo mais, por pura casualidade, no programa infantil Chiquilladas, da Televisa. Quando acompanhava sua irmã Marichelo e está terminava a gravação do programa, Anahí se desfazia em lágrimas, chamando a atenção do produtor. Assim, tornou-se parte do programa, onde além de atuar, interpretava o tema de encerramento diário: Te doy un besito.

Desde muito pequena a atriz-mirim veio realizando vários trabalhos na televisão, supreendendo a todos com seu carisma e qualidade artística inata. Ainda durante vários anos, a pequena notável foi a imagem de uma famosa marca de refrigerantes, a Pepsi Cola.

Além de Chiquilladas, Anahí participou de outros porgramas infantis, como La telaraña, em 1986 e Súper ondas, em 1989. Desde então, a atriz não se limitou somente à televisão e passou a atuar nas telonas, em filmes como Asesinato a sangre fría, e Había una vez una estrella, com David Reynoso e Pedro Fernández, ambos em 1989. Por sua atuação neste último filme, viria receber, em 1991, o prêmio Palma de oro por seu destaque como atriz infantil.

Em 1991, grava outro filme, Nacidos para morir, com Humberto Zurita, e neste mesmo ano atua nas telenovelas Garotas bonitas, La pícara soñadora e Madres egoístas.

Em 1992, participa nos filme Ayúdame compadre, onde atua junto de sua irmã Marichelo; El ganador, e No me defiendas compadre. Além disso atua na telenovela Ángeles sin paraíso e grava seu primeiro disco, Anahí, que promove por toda a República no ano seguinte, quando se apresenta durante cinco semanas no circo Atayde, com El show de Anahí.

En 1993, Anahí interpreta o tema Mensajero del Señor, dedicado ao Papa João Paulo II, devido à sua visita a Yucatán, México.

Em 1995, aos doze anos, participa de Alondra, telenovela mais exitosa da época, que foi vendida para vários países e foi a que fez com que a Anahí ficasse conhecida em outros países como Espanha e Venezuela. Ainda no mesmo ano Anahí grava a série Mujer, casos de la vida real que mostra o cotidiano de mulheres trabalhadoras que cuidavam dos filhos. Ainda em 1995, lança seu segundo disco ¿Hoy es mañana? e, no ano seguinte, em 1996, grava a telenovela Tú y yo.

Em 1997, grava a telenovela Mi pequeña traviesa e lança seu terceiro disco, Anclado en mi corazón, já em 1998, atua em Vivo por Elena e Gotinha de amor.

Em 1998, aos quinze anos de idade, Anahí para de frequentar escolas e passa a ter professores particulares em casa, terminando os estudos mais cedo e, posteriormentese, formando-se em estilista de moda. Neste mesmo ano, é chamada para gravar a série Una pura y dos con sal, onde tem sua primeira protagonista em trabalhos de televisão. Com o fim da série Anahí entra para o elenco de O diário de Daniela e, logo mais, Mujeres engañadas, além disso protagoniza junto de José Joel, filho do cantor José José, o filme Inesperado amor.

Em 2000, consegue seu primeiro papel protagônico em Primeiro amor - A mil por hora, ao lado de Kuno Becker, com quem realiza um dueto para a telenovela. Após trabalhar arduamente e sem parada por vários anos, e terminada as gravações da telenovela, Anahí é internada às pressas em um hospital após sofrer uma parada cardíaca por oito segundos devido a anorexia e bulimia que enfrentava desde que gravava Mujeres engañadas. A carga de trabalho, o nervosismo e uma baixa autoestima a levaram a padecer desta grave enfermidade, da qual se recuperou, mas contra a qual luta diariamente para não recair, já que sabe que a vida não lhe daria outra oportunidade.

Em 2002, Anahí é convidada por Pedro Damián para se integrar à segunda temporada da telenovela Clase 406, onde protagoniza o papel de uma garota milionária, órfã de mãe, caprichosa e de coração frio; ao decorrer da trama, sua personagem vai se transformando até torna-se mais doce e humilde.

Em 2004, o produtor Pedro Damián a chama novamente para realizar um papel protagônico na telenovela Rebelde, remake mexicano da original argentina Rebelde way. Desde então começa a namorar o ator Christopher Uckermann seu companheiro de trabalho. Ainda este ano, Anahí coloca silicone, assunto que vira motivo de fofoca em vários canais de televisão e revistas.

A par da telenovela, forma-se o grupo RBD, composto pelos protagonistas da trama: Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Alfonso Herrera, Christopher Uckermann e Christian Chávez. Junto ao RBD, Anahí grava vários discos, entre eles Rebelde, em 2004, que recebe uma versão em português; Tour generación RBD en vivo, Nuestro amor, em 2005, este último também ganha uma edição brasileira; e Celestial, em 2006, com sua respectiva versão em português. Ainda em 2006, lançam outra produção ao vivo: Live in Hollywood e, no mesmo ano, a primeira produção em inglês: Rebels. Já em 2007, lançam Hecho en España, outra produção ao vivo; e Empezar desde cero.

O grupo torna-se um fenômeno mundial e alcança vários prêmios, entre eles Premios Juventud, Billboard Latin Music Awards, Premios Lo nuestro, Premios Oye, Orgullosamente latino e outros mais.

Com o RBD, Anahí consegue diversos discos de platina e de ouro e realiza turnês em vários lugares do mundo, sendo um dos acontecimentos mais importantes da música mexicana das últimas décadas. A atriz e cantora conhece mais de 23 países, canta em mais de 116 cidades, vende mais de 10 milhões de discos, além dos 17 milhões de downloads na Intrernet, sem contar sua versão da famosa boneca Barbie.

Em 2005, é lançado Antología, disco com as melhores canções de suas produções anteriores: ¿Hoy es mañana?, Aclando en mí corazón, Baby blue e Juntos, do álbum Primer amor - A 1000 x hora.

Em 2006 os direiros do seu álbum anterior Baby blue são adquiridos pela Universal music que o relança em junho a nível mundial sob o titulo de Una rebelde en solitario, que vende mais de 700.000 cópias no México e mais de 1.000.000 de cópias no mundo inteiro, sendo considerado o álbum de maior sucesso na carreira da cantora, desde então. No ano seguinte é lançada também outra recopilação: Antes de ser rebelde, desta vez com os temas de seus dois primeiros ábuns solo.

Em 2007, ainda no auge, o sexteto apresenta a série RBD: La familia, que trata de mostrar como o grupo é na “vida real”, com situações parecidas com a vida que levam, para que os fãs tenham uma ideia de como é o RBD atrás dos bastidores, não se trata de um reality show, tudo o que ocorre na série é ficção.

Por último, Anahí, junto ao RBD, faz uma participação especial em Lola…¡érase una vez!, onde, inicialmente havia sido chamada para interpretar a protagonista, mas devido à sua agenda lotada teve que rejeitar o trabalho. No mesmo ano, faz uma participação especial no seriado Always contigo, onde participa de dois episódios.

Em maio de 2007, abre sua loja na Cidade do México, a Anahí world, pela qual, desde então, passa se dedicar exclusivamente. Com a influência que a Anahí tem em vários lugares, suas lojas passam a ser consideradas um ponto turístico, pois várias pessoas viajam para a Cidade do México com o único intuito de conhecê-las. Nas lojas Anahí world se encontra desde roupas e acessórios até produtos com os quais Anahí já se destacou e que já não são lançados hoje em dia, como seus primeiros álbuns solo e revistas. Durante as viagens em turnê, Anahí aproveita para desenhar novos modelos de roupas e calçados, entre outras coisas.

Em 2008, após quatro anos de êxito, o grupo RBD anuncia sua separação e realiza uma turnê mundial de despedida chamada Gira del adiós, que passa por lugares como Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Eslovênia, Estados Unidos, Romênia, Sérvia e Venezuela. No ano seguinte lançam, então, o último ábum de estúdio: Para olvidarte de mí.

Ainda em 2008, faz sua estreia solo em um dueto realizado com o cantor Tiziano Ferro e Dulce María na canção El regalo más grande, alcançando o 2º lugar na parada italiana. A música faz parte do álbum de Tiziano Ferro.

No inicio de 2009, Pedro Damián oferece a Anahí o papel principal de Verano de amor, mas a mesma recusa para se dedicar a sua carreira musical. Em março do mesmo ano também é convidada para participar de Sortilegio, mas rejeita a proposta por conter cenas muitos fortes. Sendo assim, assina contrato com a EMI, e tem seu single Mi delirio lançado no dia 16 de julho deste ano, durante a entrega dos Premios Juventud.

Em 24 de novembro de 2009, é lançado, então, seu álbum solo Mi delírio, pela gravadora EMI Music México. Ainda no fim de 2009 sai em turnê, com a Mi delírio world tour, que percorre Argentina, Brasil, Chile, Eslovênia, México, Romênia, Sérvia e Venezuela.

Em 2010, surgem boatos de que a cantora, atriz e empresária, poderá fazer trabalhos pela emissora Rede Globo, onde possivelmente iria se apresentar em alguns dos programas da emissora a pedido de fãs, como nos shows do Criança esperança. A emissora ainda não se pronunciou, mais existem rumores muito fortes que garantem que o contrato já foi assinado.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2007 - Lola…¡érase una vez!
2004 - Rebelde (Mia)
2002 - Clase 406 (Jessica)
2000 - Primeiro amor - A mil por hora (Giovana)
1999 - Mujeres engañadas (Jessica)
1999 - O diário de Daniela (Adélia)
1998 - Gotinha de amor (Núria)
1998 - Vivo por Elena (Talita)
1997 - Mi pequeña traviesa (Samantha)
1996 - Tú y yo (Melissa)
1995 - Alondra (Margarita)
1992 - Ángeles sin paraíso (Claudia)
1991 - Madres egoístas (Gaby)
1991 - La pícara soñadora (Vendedora)
1991 - Garotas bonitas (Betty)

PROGRAMAS DE TELEVISÃO

2007 - Skimo
2005 - La energía de Sonric'slandia
1986 - Chiquilladas
1986 - La telaraña

SÉRIES

2008 - Always contigo (Daniela)
2007 - RBD: La familia (Annie)
2004 - Adicción R (Paulina)
2002 - La hora pico
1998 - Una pura y dos con sal (Marcela)
1996 - Mujer, casos de la vida real (Ana)
1993 - Papá soltero (Tita)
1989 - Super ondas (Marisol)
1989 - La hora marcada

FILMES

1999 - Inesperado amor
1992 - No me defiendas compadre
1992 - El enganador
1992 - Ayúdame compadre
1991 - Nacidos para morir
1989 - Había una vez una estrella
1989 - Asesinato a sangre fría


SUA DISCOGRAFIA

2009 - Mi delirio
2007 - Antes de ser rebelde
2006 - Una rebelde en solitario
2005 - Antología
2000 - Baby blue
1997 - Anclado en mi corazón
1995 - ¿Hoy es mañana?
1992 - Anahí


SEUS PRÊMIOS

2010 - People en español (Los 50 más bellos)
2001 - Premios OTTI
2000 - Palmas de oro
1999 - Premios TVyNovelas
1991 - Plamas de oro
1991 - Premios Ariel

Amanhã é para sempre


NOME ORIGINAL
Mañana es para siempre

ESCRITOR
Enrique Guzmán Ñayez (Baseado na obra de Mauricio Navas, Guillermo Restrepo, Conchita Ruiz e Tánia Cárdenas)

PRODUTOR
Nicandro Díaz González

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
169

ANO DE GRAVAÇÃO
2008

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2009 / 2018

EMISSORA
Rede CNT / SBT

TEMA DE ABERTURA
Mañana es para siempre

INTÉRPRETE
Alejandro Fernández

El alma nos juntó con sólo un beso de testigo,
cada latido prometió que ibas a estar siempre conmigo.
Hoy todo cambió y es que has seguido otro camino,
pero mi vida se quedó toda en tus labios, toda contigo.

Te dice un corazón desesperado que regreses a mi lado,
que la vida sin tu amor no ha sido igual.
Te pido con el alma que recuerdes que juraste no perderme,
prometimos que no acabaría jamás, que mañana es para siempre.

Dentro de mi piel sigue la ausencia de tus manos,
sigo tratando de entender por qué el destino quiso engañarnos.

Te dice un corazón desesperado que regreses a mi lado,
que la vida sin tu amor no ha sido igual.
Te pido con el alma que recuerdes, que juraste no perderme,
prometimos que no acabaría jamás.

Sé que hay una fe que no se acaba,
una luz y una mirada que nos volverá a encontrar…
Te pido con el alma que recuerdes que juraste no perderme,
prometimos que no acabaría jamás.

Que mañana es para siempre.


ELENCO

Silvia Navarro: Fernanda Elizalde Rivera

Fernando Colunga: Eduardo Juarez / Franco Santoro

Lucero: Barbara Greco Elizalde / Rebeca Sánchez

Sergio Sendel: Damián Gallardo

Rogelio Guerra: Gonçalo Elizalde / Artêmio Bravo

Erika Buenfil: Montserrat Rivera de Elizalde

Dominika Paleta: Liliana Elizalde Rivera

Guillermo Capetillo: Aníbal Elizalde Rivera / Jerônimo Elizalde / Artêmio Bravo (Jovem)

Carlos de la Mota: Santiago Elizalde Rivera

Roberto Palazuelos: Camilo Elizalde Rivera

Yolanda Ciani: Dona Úrsula de Gallardo

María Rojo: Soledad Cruz

Arleth Terán: Priscila Alvear Elizalde

Fabián Robles: Vladimir Pinheiro

Marisol del Olmo: Erika Astorga

Ariadne Díaz: Aurora Sánchez Bravo Elizalde

Luis Gimeno: Padre Bosco

Mario Iván Martínez: Steve Norton

Tania Vázquez: Venus García / Lovely Norton

Gabriela Goldsmith: Samira

Alejandro Ruiz: Jacinto Cordero

Aleida Núñez: Gardenia Campillo

Claudia Ortega: Flor Campillo

Ursula Prats: Rosita Castaño

Jaime Garza: Silvestre Tinoco

Mariana Ríos: Martina Tinoco

Dacia Arcaráz: Margarita Campillo

Ricardo Silva: Dr. Plutarco Obregón

Janet Ruiz: Adolfina

Luis Bayardo: Ciro Palafox

Hilda Aguirre: Graciela Palafox

Rafael del Villar: Marcel Palafox

Zaneta: Natasha Baeza

Benjamín Rivero: Lúcio Bermejo

Carlos Cámara Jr.: Jacobo Roa

Jacqueline Arroyo: Tomasa

Archie Lanfranco: Rolando Alvear

Ofelia Cano: Dona Dolores "Dolly" de Astorga

Adalberto Parra: René Manzanares

Eduardo Liñares: Mauricio Bravo

Salvador Ybarra: Dr. Carlos Rey

Víctor Luis Zúñiga: Juan David

Yolanda Cianni: Armanda

Adalberto Parra: Sarrip

Jaime Lozano: Georgiano

Gustavo Rojo: Bispo

Humberto Elizondo: Augustin Astorga

Julio Camejo: Herminio

Jaime Lozano: Jairo Roca

Ignacio López Tarso: Isaac Newton Barrera

Enrique Lizalde: Juiz

Rafael Novoa: Miguel Lascuraín

María Prado: Dominga Ojeda

Mariana Seoane: Chelsy

Cecilia Gabriela: Altagracia Linares de Elizalde

Milena Santana: Apoliana

Adriana Vacarezza: Alejandra

Edith Márquez: Julieta Sotomayor

Josefina Echánove: Rosenda

Andrea Legarreta: Repórter

Esteban Franco: Osvaldo

Rudy Casanova: Policarpio "Carpio"

Claudia Troyo: Ana Gregoria Bravo

David Rencoret: Lozoya

Juan Antonio Edwards: Grajales

Juan Carlos Casasola: Graciano

Adriana Rojo: Madre superiora

María Morena: Irmã Fidelia

Teo Tapia: Curiel

Pedro Webber "Chatanuga": Tobías

Elizabeth Aguilar: Madame

Ana Martin: Ela mesma

Violeta Puga: Fernanda (Criança)

Omar Yubeili: Eduardo (Criança)

Brayam Alejandro: Jacinto (Criança)

Nancy Patiño: Liliana (Jovem)

Alberich: Aníbal (Jovem)

Angel Mar: Camilo (Jovem)


INTRODUÇÃO

Trata-se do remake da telenovela colombiana Pura sangre, produzida em 2007 e protagonizada por Rafael Novoa, Marcela Mar e Kathy Sáenz. Esta telenovela aborda a vida de uma família e a vingança de um homem por intermédio de Bárbara Greco.


RESUMO

Fernanda é a filha caçula do fazendeiro Gonçalo Elizalde, dono de uma grande companhia leiteira, e Eduardo é filho de Soledad, a governanta da família Elizalde. As duas crianças têm crescido juntas e unidas por um amor inocente e justo, apesar da diferença de classes sociais.

Gonçalo vive feliz com sua esposa Montserrat e seus cinco filhos, sem suspeitar que um inimigo implacável acerca aos seus. Artêmio Bravo sente um ódio intenso e amargo de Gonçalo, que tem corroído sua mente e, sua única meta é destruir, lenta e dolorosamente, a toda a família Elizalde. Para isso, utilizará uma jovem sem escrúpulos que chega a empresa de Gonçalo com o nome de Bárbara Greco. Sua inteligência causa boa impressão em Gonçalo, que a contrata como sua assistente pessoal. Pouco a pouco, e com muita astúcia, Bárbara obtém total confiança.

As primeiras vítimas de Bárbara são Eduardo e Fernanda, que os descobre se beijando inocentemente. Muito sutil e venenosa, Bárbara convence Montserrat de que Eduardo pode ser um perigo para a menina e o garoto é enviado para um internanto na cidade. As cartas dos meninos chegam às mãos de Soledad e ela, com muita dor, decide não entregá-las à eles. Isso faz com que Fernanda se sinta esquecida por Eduardo.

O próximo passo no plano de Artêmio é fazer com que Bárbara seja a esposa de Gonçalo, e isso significa que Montserrat deve morrer. Bárbara a asfixia com uma almofada e faz com que a filha mais velha do casal, Liliana, seja a culpada. Gritando por sua inocência, a desesperada adolescente acaba sendo internanda em uma clínica psiquiátrica. Posteriormente, Gonçalo se casa com Bárbara e a nomeia membra da junta diretiva da empresa.

Soledad é a única que sabe até onde pode chegar a maldade de Bárbara, mas, tem que se calar. Vive um inferno durante anos, sentindo saudades de seu filho Eduardo, e com o eterno temor de que Bárbara cumpra sua ameaça de que ele morrerá.

Soledad, sentindo que a morte a cerca, entrega a Liliana o cofre com o segredo de seu sofrimento, com a esperança de que algum dia ela possa ser vingada da injustiça que pesa sobre ela. Pouco depois, com a ajuda de Eduardo, Liliana denuncia Bárbara.

Os anos passam e Eduardo, depois de ter se magistrado nos Estados Unidos, volta à fazenda e encontra sua mãe muito doente. Ela conta do suplício que tem vivido e ele jura fazer justiça.

Bárbara utiliza seu novo cúmplice Damián para que se apaixone por Fernanda e se case com ela. Eduardo, com o nome de Franco Santoro, consegue enterar-se na empresa com a intenção de descobrir e fazer pagar aos responsáveis de suas desgraças. Fernanda sente uma forte e inexplicável atração por ele, e surge novamente entre eles aquele grande amor que nunca morreu.

Eduardo se faz passar por morto até que um dia Fernanda o descobre e não pode perdoá-lo já que havia se apaixonado por Franco Santoro, mas, pelo visto, este mentiu para poder se aproximar dela e assim salvá-la da maldade de Rebeca; mas depois de um tempo o perdoa e se unem novamente, mas Bárbara Greco faz todo o possível para separá-los.

Bárbara não concentrará sua maldade somente em Fernanda e Eduardo, também causará danos na relação de Santiago e Aurora, com a ajuda de Camilo, o irmão de Santiago, Bárbara se passa por amiga de Aurora para que esta lhe conte a verdade de sua vida, ja que Bárbara vê Aurora como uma espiã de Artêmio Bravo e decide, com a ajuda de Camilo, drogá-la para que assim Camilo possa abusar dela e fazer com que Santiago acredite que Aurora fugiu com outro homem.

Bárbara, depois de um tempo, se dá conta de que Aurora é sua filha e agora sua luta é para que não lhe tomem sua filha e para isso ameaça Eduardo, dizendo que se Santiago não se ir novamente a Florença matará Liliana. Bárbara inventa muitas mentiras para Aurora para que não seja feliz com Santiago.

Depois de muitas intrigas e mentiras, a verdade é descoberta pouco a pouco. Bárbara tenta, sem êxito, matar Gonçalo, mas fica derrotada e planeja fugir com Aurora, que recusa a maldade de seus pais: Artêmio e Rebeca/Bárbara. Bárbara se desfaz de Artêmio e é quando se descobre o grande segredo: que ele é meio irmão de Gonçalo e pretendia deixar-lo na ruína. Damián e Bárbara se traem mutuamente.

Bárbara é condenada a mais de 200 anos de prisão. Na cadeial, ela golpeia uma enfermeira e se queima com álcool para sensibilizar sua filha, porém fica deformada e sozinha na prisão, com o único consolo de uma carta de sua filha com a foto de seu neto.

A família Elizalde fica livre finalmente da sombra de Bárbara. Eduardo e Fernanda por fim podem ser felizes, sabendo que a força mais grande que existe é o verdadeiro amor.

sábado, 10 de julho de 2010

Las Aparicio: A telenovela que escandaliza o México


Las Aparicio é a primeira telenovela criada pela Argos Comunicación para o canal mexicano Cadena Tres. Protagonizada por Erendira Ibarra, Gabriela de la Garza, Ximena González Rubio e Liz Gallardo, foi escrita por Leticia López Margalli e Verónica Bellver.

A telenovela é produzida por Epigmenio Ibarra, dirigida por Moisés Ortiz Urquidi e Rodrigo Curiel. Estreou em 19 de abril de às 22h00 horas e tem previsão de contar com 120 capítulos, mas logo após poucas semanas de exibição, seu caráter provocante fez com que se tornasse o foco de artigos de opinião sobre a teledramaturgia.

Las Aparicio conta a história de três gerações de mulheres que compartilham uma estranha tradição familiar: todas ficaram viúvas em circunstâncias extraordinárias; todas deram a luz exclusivamente a meninas.

Se isto é uma maldição, uma armadilha do inconsciente ou uma mera casualidade, fica na discussão dos múltiplos personagens e circunstâncias que as rodeiam. O importante é que Las Aparicio não vieram ao mundo para sofrer: são mulheres contemporâneas, guerreiras, decididas a tomar as rédeas de suas vidas. A viuvez tem lhes ensinado a não necessitar de homens para sobreviver, agora se os têm é porque querem e porque podem.

A matriarca do clã é Rafaela Aparicio (María del Carmen Farías), uma mulher que, após enterrar três maridos mortos em acidentes tragicômicos, seguiu em frente com as três filhas: Alma, Mercedes e Julia, a quem criou como guerreiras, com ela mesma.

Alma (Gabriela de la Garza) é viúva de um homem de negócios assassinado em circunstâncias nunca esclarecidas. Esta também teve que começar do zero até chegar a tonar-se a empreendedora de um próspero e discreto serviço de garotos de programa que acompanham mulheres da alta sociedade.

Mercedes (Ximena González Rubio), uma valente advogada, é mãe de duas meninas e viúva de um advogado que morreu de enfarte nos braços de outra mulher que lhe consegue tomar a direção de um bufê, pertencente a seu esposo falecido.

Julia (Liz Gallardo), uma jovem atriz que se recusa a casar por razões óbvias, tem que conviver entre um homem compulsivamente infiel e uma atração que produz em sua melhor amiga, assumidamente homossexual.

Naturalmente, uma série com a temática de Las Aparicio gera controversas entre alguns setores ultraconservadores da sociedade mexicana, tratando, desenfreadamente, temas como o sexo, o aborto, a homossexualidade feminina, a prostituição masculina e a violência ligada ao narcotráfico. Muitos moralistas acreditam que a telenovela, abertamente vanguardista, é exageradamente libertina e imoral.

Somente um produtor como Epigmenio Ibarra se atreveu a romper a barreira imposta pelo monopólio televisivo mexicano, mais precisamente no que diz respeito às telenovelas e séries, oferecendo aos espectadores de seu país uma produção que reflete, sem hipocrisias e tabus, a realidade da atual sociedade mexicana, desde a ótica feminina.
 
São muitas as críticas que tem chovido sobre Las Aparicio, desde as que garantem que a telenovela promove o aborto e a libertinagem sexual. Isso ocorre, geralmente, porque quando os espectadores se veem refletidos na tela de seu televisor tendem a se escandalizar, a reagir contra uma realidade que se vive, que se pode tocar e, dessa maneira, se escondem como um chiclete mascado debaixo da mesa. A poucos agrada o fato de não se querer tapar o sol com a peneira, já a maioria prefere se acomodar e repetir o ditado “ A roupa suja se lava em casa”.

O produtor Epigmenio Ibarra destaca que a diferença de seus personagens está no fato deles não serem movidos somente pelo impulso amoroso ou pela ação de um vilão, mas sim  por diversas motivações.

Ibarra ainda acrescenta que nesta telenovela os personagens bons são bons e os maus são maus mesmo. Eles encaram dilemas morais muito mais complexos e se movem em áreas de altos e baixos, nas quais se move os seres humanos.

Muito mais que uma história a longo prazo, Las Aparicio apresenta a cada semana uma trama central, como um caso relacionado a luta de uma mulher por seus direitos ou um dilema sexual, que neste caso tem a ver com o direito ao prazer, explica o produtor.

Além disso, cada capítulo gira em torno de um tema determinado por um texto introdutório e outro de saída, ambos narrados por uma de suas personagens: a babá da família. Nesse aspecto, Las Aparicio tem pontos em comum com as famosas séries americanas Sex and the city ou Donas de casa desesperadas.

O produtor ainda explica que seu propósito é fazer o contrário do que se pensa tradicionalmente em uma telenovela, tida como um ponto de fuga da realidade. Seu objetivo é “colocar um espelho na tela da televisão” para que as pessoas se enxerguem e enxerguem o país.

Ainda assim, muitos criticam a imagem da mulher que esta telenovela apresenta, ainda que contrária a submissão, não deixa de ser irreal. Alguns dizem que a produção não faz nada pela liberação feminina, mas sim apresenta mulheres que querem se comportar como machos. Também surgiram críticas a respeito do sexo explícito e das cenas de nudez que aparecem na telenovela, que em alguns lugares do país é transmitida em sinal aberto. Há também aqueles que dizem que a série denigre a imagem do homem para conseguir audiência.

Ibarra assegura que algumas companhias de televisão a cabo retiraram a telenovela de sua grade de programação devido às pressões conservadoras; muitas pessoas relataram o ocorrido via Twitter, pelo qual o produtor ficou sabendo. De outro lado, existe um grupo no Facebook que vota pela não retirada de Las Aparicio e pelas restrições de temas.

Desse modo, as redes sociais se tornaram um bom medidor de aceitação para os criadores desta telenovela. Tanto é verdade, que Epigmenio Ibarra reconhece que acompanha diretamente, pelo Twitter e pelo Facebook, as reações dos seguidores, para, assim, ter inspiração para trabalhar tramas futuras.

Confira, a seguir, os pôsteres desta telenovela que está dando o que falar:

sexta-feira, 9 de julho de 2010

As bofetadas nas telenovelas


As bofetadas, tabefes, sopapos, tapas ou bolachas, como queiram chamar, são um recurso utilizado nas telenovelas que, atualmente, se encontra dramaticamente pobre e absolutamente defasado. É bastante evidente que os roteiristas recorrem à tradicional bofetada quando não sabem o que fazer dizer ou como agir seus personagens diante de um insulto. Este abuso de tapas ou de brigas femininas é outro elemento, que, ao que parece, contribui para com a má fama das telenovelas, porque são parte de um mundo irreal e absolutamente artificial, já veremos o porquê.

Não podemos afirmar que no passado as bofetadas femininas foram igualmente escassas, porém, hoje em dia, elas já não acontecem com a frequência de antes. Não cabe dizer aqui que as discussões também estão na mesma situação, mas, sim, nota-se uma diminuição no uso das ações que envolvem aqueles tapas estéticos que movimentam até a cabeleira e aquele quebra-pau de rolar na grama, com quedas na piscina, mas onde ninguém sai ferido.

Atualmente, já não é recorrente que as mulheres se sintam ofendidas pelo descaramento dos homens nem por comentários um tanto insinuantes a ponto de agredi-los. No entanto, deve-se ainda levar em consideração que pode ocorrer o contrário, ou seja, mesmo que eles sejam fisicamente mais fortes não é nada difícil se irritarem com um insulto e devolver a ofensa com uma agressão física. Isso pode ocorrer se a mulher abrir uma brecha, e, assim, correrá o risco de que seu tiro saia pela culatra.

Historicamente, as mulheres com intenção de ferir alguém recorriam com muito mais frequência ao comentário sarcástico, à zombaria, quando não diretamente ao insulto. A fala e a linguagem eram e são armas tipicamente femininas, no entanto, nas telenovelas, as personagens femininas não costumavam utilizar este método para revidar uma impertinência. Não costumavam, porque hoje a coisa é diferente.

Isso tem mudado devido ao fato de as bofetadas telenoveleiras parecerem absolutamente falsas, por vários motivos: Você conhece alguém que diante de uma ameaça física, como o levantar de um braço e uma mão em sua direção, não se afaste ou também levante os braços para se proteger? Dar uma bofetada dessas tão redondas na cara dura é muito mais difícil do que parece, qualquer um que já tenha brigado, mesmo na infância, sabe disso. Porém, os agredidos nas telenovelas aguentam o sopapo sem se mover, com o pé travado no chão, sem esquivar o rosto nem o corpo, nem mesmo adotam uma postura defensiva, algo muito fajuto.

Por isso a situação está mudando de cena e levando o acerto de contas para um ambiente sem violência física -  o que não elimina a presença da agressão verbal - mas tudo com aquele toque rosa, presente no típico melodrama.

Os modismos e sotaques da telenovela latina

Há alguns anos, a indústria do cinema e, sobretudo, da televisão de países de língua espanhola, começou a produzir conteúdos visando o mercado mundial; muitas destas produções conseguiram superar as barreiras dos sotaques devido à sua genialidade, como El chavo del ocho, o Chaves, no Brasil, outras tiveram que neutralizar seu espanhol para que tais produções fossem aceitas em outros países.

No mundo da dramaturgia, os “criadores” do espanhol neutro - aquele que não permite a identificação da origem do falante - em um primeiro momento, foram os diretores de dublagens sob as indicações de produtores que analisavam o público de diferentes regiões. O surgimento de públicos mais exigentes e o avanço tecnológico foram moldando o sotaque neutro que, após ser introduzido nos processos de dublagem, logo foi incorporado nos processos de produção e gravação originais, evitando-se, assim, maiores gastos no orçamento.

A Telemundo, é tida como a maior representante do uso do espanhol neutro padronizado em suas produções, mas o emprego deste recurso vai muito além da neutralidade idiomática em si, abrange também cenografias e costumes locais. Em suas telenovelas a rede de origem portorriquenha, com estações nos Estados Unidos, faz com que seus atores utilizem o sotaque neutro em suas falas e gravem em lugares não especificados.

Com isso, se nota que a Telemundo, em seu intuito de desbancar a Univisión, primeira rede hispânica nos Estados Unidos, se preocupa unicamente com os falantes do espanhol deste país de origem maioritariamente mexicana, como se os falantes de outras origens aí residentes, ou mesmo do restante da América e da Espanha, não lhes importasse em nada.

Para citar alguns exemplos, as telenovelas produzidas na Colômbia pela Telemundo compartilham uma horripilante característica: o grandíssimo esforço da equipe de produção em negar e obliterar toda e qualquer referência cultural e geográfica do país, como se a Colômbia não existisse. Para o espectador crítico é muito estranho ver as placas dos carros na conhecida cor colombiana sem um importantíssimo detalhe: a proveniência da cidade, seja ela Bogotá, La Calera, Manizales, Cali ou Medellín.

As paisagens e a arquitetura também são obviamente colombianas, porém, jamais alguém se refere ao nome do povoado ou cidade onde se desenvolve a trama. Nenhum personagem diz que vai à Bogotá, por exemplo, mas sim “à capital” ou “à cidade”. As músicas predominantes nestas produções são notoriamente mexicanas: corridos, rancheiras e nortenhas. Praticamente não há outro tipo de festa que não seja ao estilo mariachi; as bebidas preferidas são a tequila e a margarita; quanto ao vestuário quase todos usam jeans, botas e acessórios de couro, sem contar o uso dos cavalos.

Teoricamente, a eliminação dos localismos surgiu para que os espectadores de qualquer lugar se sentissem identificados com as personagens, devido ao fato de não se situar a trama e a ação em uma realidade que fosse alheia para eles. Mas, na prática, o que ocorre, especificamente com a Telemundo, é que ninguém se sente identificado porque as telenovelas são ambientadas em todos os lugares e, ao mesmo tempo, em nenhum.

De fato, para a maioria dos latinos, essa prática é condenável, já que estes preferem telenovelas que situam as tramas onde quer que seja e deixam seus atores falarem à sua maneira para que, desse modo, atuem melhor. Essa é a graça da telenovela; as diferenças do idioma e modismos mostram a extraordinária riqueza e variedade de cada país e os sotaques acrescentam um toque doce, gracioso, exótico e atraente à produção. As telenovelas com aspecto mais localista possuem, ainda, a vantagem de mostrar países longínquos tão atrativos que faz com que o espectador sinta vontade de visitá-los e ver a realidade distinta assim como as imagina.

Desse modo muito telenoveleiros pedem à Telemundo que deixe o sotaque em paz e faça com que as tramas de suas telenovelas transcorram em lugares reais, não em capitais de nomes desconhecidos. Aos espectadores a padronização e a neutralidade não lhes interessa, inclusive lhes agrada o fato de haver pronúncias diferentes, isso faz com que sintam-se mais importantes, e que saibam até onde pode chegar o número de pessoas que conseguem compreender em seu idioma: o espanhol.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mulheres assassinas - Martha, asfixiante


DATA
08/07/10

HORÁRIO
22h45

CANAL
Rede CNT

COM
Nailea Norvind, Juan Ríos, Mercedes Molto, Mónica Dossetti, Anaís, Ricardo Vera e Martíns Fierro

RESUMO
Martha é uma mulher jovem, bonita e que tem uma vida aparentemente equilibrada ao lado do marido. Ocorre que ela vive em dois mundos paralelos: o real e o imaginário, e, em cada um, consegue misturar as coisas de maneira que tumultua a vida de todos ao seu redor.

Da infância ela resguarda a forte da lembrança da mãe que se enforcou e isto mergulha em suas entranhas de maneira sórdida. O marido é um cara trabalhador e faz de tudo para oferecer a ela o melhor. Só que diante das suas manias de limpeza, de suas desconfianças sem fundamento, ele começa a se cansar e decide que precisa fazer mudanças urgentes em sua vida.

A primeira delas é encontrar uma mulher que esteja com a mente em dia e lhe possa fazer um pouco feliz, e essa mulher é Nora, filha de seu chefe. E a segunda é partir para outra cidade e ficar o mais distante da esposa desequilibrada. Ainda existe outro drama: os filhos, que estão sob os cuidados de Martha, é o que preocupa o marido.

Martha tem um sonho esquisito: deseja rever os cisnes no lago onde ia com o pai em sua infância. Então; de repente ela desaparece com as crianças e o marido procura a policia. A busca começa e de repente, quando ele lembra desse sonho de Martha os policiais então a localizam naquele local, mas agora, já é tarde para salvar Martha e as crianças de um destino cruel. Martha asfixia com uma almofada seus dois filhos para, assim, castigar seu marido.

Ela que sempre havia protegido e cuidado de seus filhos, levando-os ao médico periodicamente e até desinfetando seus brinquedos, via sua vida transtornada. No final, ela mesma se enforca.

O chefe e a secretária


Entre as tramas que compõem as telenovelas, encontramos a da secretária, quase sempre dócil e humilde, que se apaixona pelo chefe, normalmente um rico empresário, ou um famoso que tem todas as mulheres a seus pés, mas que, ao final, acaba cedendo aos encantos, à inocência e à bondade de sua incondicional secretária.

Em quase todas essas tramas, normalmente a história reciclada da Cinderela, pode-se encontrar os seguintes clichês:

  • Normalmente, a secretária tem que fazer de tudo e o impossível; sempre aparece uma diretora, a mulher ou a amante do chefe que a humilha, fazendo com que a pobre realize as tarefas mais duras. Em troca, ela se resigna a tudo, até que, um belo dia, algum fato faz com que seu chefe se dê conta de que ela existe e, a partir daí, tudo muda.

  • É o típico traçado de uma relação machista. Em quase todas as histórias de amor que repetem esta trama da secretária que se apaixona pelo chefe há a relação subordinada e de dependência por parte da mulher. Em pouquíssimos casos, ocorre o inverso, onde o homem esteja na relação de dependência.

  • Mesmo a secretária se apresentando como uma boa alma em seu trabalho, esta, comumente, se conforma somente com amor e a ficar como está, como se único objetivo de ir trabalhar fosse para atiçar os hormônios do chefe. Em quase todas as ocasiões, a única mudança ou evolução na “carreira” que buscam é se casar com o chefe e ficar em casa, um trágico exemplo de superação pessoal, mas isto está mudando...

Encontramos a repetição destes clichês em telenovelas como Inés Duarte, secretária e seus remakes; também em Marielena, protagonizada por Eduardo Yáñez e Lucía Méndez, na qual esta era a secretária que conseguia desfazer o casamento de seu chefe, e sua versão peruana Soledad, protagonizada por Coraima Torres e Guillermo Pérez.

Mas, existem telenovelas que conseguiram romper com os clichês para apresentar a história de forma diferente, dentro de uma ordem:

Café com aroma de mulher: a telenovela, que centra-se no mundo empresarial, tem várias tramas relacionados ao tema. O primeiro clichê a ser quebrado aparece quando Gaivota entra para a Café Export primeiramente como secretária e logo como assistente de Ivan. Aqui já se rompe o clichê chefe-secretária, porque ela não se aproveita de nada para ascender, nem mesmo tem um caso com Ivan, simplesmente porque ele não lhe interessa. Quando passa a ser assistente de Sebastião a história é outra porque eles já se amavam e é circunstancial que trabalhem juntos.

Mas onde vemos claramente a quebra do padrão é quando Gaivota se torna assistente do doutor Maurício Salinas. Aqui se invertem os papéis e é Salinas que se apaixona, e como se apaixona!, perdidamente por sua assistente. Gaivota, que em diversas ocasiões deveria ter arrumado as trouxas e se mandado com ele, é fiel ao amor de Sebastião, mesmo que no final fraqueje pensando que talvez o que mais lhe conviesse fosse ter ficado com o doutor. Porém, finalmente, acaba tudo em clichê quando o Salinas fica sozinho e o “rejuntam” com sua secretária Marta, esta sim cumpre com todos os requisitos.

A telenovela também rompe com o estabelecido porque Gaivota, a todo instante, se supera, é lutadora e quer ter uma carreira profissional por ela mesma e não às custas de seus protetores.

Betty, a feia: não se pode falar em um artigo de histórias de amor entre secretárias e chefes sem ter que citar a saudosa Betty, curiosamente, outra telenovela de Fernando Gaitán. A estrutura da telenovela é padrão já que a protagonista é perdidamente enamorada de seu chefe, mas a história vai mais além. Os medos e temores de Betty fazem com ela se ampare nesse trabalho porque nunca conseguiu chegar mais longe - aqui também se estabelece um tema social, já que o motivo pelo qual Betty não encontra trabalho, apesar de capacitada, é precisamente por ser feia. A telenovela se desfaz dos moldes porque Betty não tem tudo, não é perfeita, não é bonita, é ingênua e insegura. Ao contrário, Betty muda quando seu chefe está perdidamente apaixonado. Além disso, não somente muda fisicamente, mas toma as rédeas de sua vida e se supera chegando à direção da empresa.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Remake e formato

Ultimamente temos visto que somente se fazem versões de telenovelas que há pouco mais de alguns anos foram exibidas, ou mesmo casos em que se começa uma adaptação antes mesmo de uma telenovela original terminar num país vizinho.

Recentemente telenovelas que ainda estão vivas na memória dos espectadores receberam e recebem remakes, como no caso de Café com aroma de mulher, Coração selvagem, A mentira, O privilégio de amar, entre tantas outras. Outro conceito são os direitos de exibição que determinada produtora vende para outra no exterior para que esta realize o roteiro de uma telenovela adaptando-o à realidade de seu país, ou mesmo exiba o formato pronto.

Sobre estes conceitos observamos que a vida de uma versão é diferente da de um formato, ou seja, se a Televisa decidisse fazer uma versão de Paixão, o normal seria que esperasse mais de cinco anos para fazê-la, já que não teria sentido refazer uma telenovela no mesmo ano de sua exibição, já que ninguém entenderia e seguramente a segunda versão seria um terrível fracasso.
Muitas vezes, essas versões ajudam para que cada geração possa desfrutar de histórias imortais de acordo com sua atualidade.

Ao contrário, na venda de formatos, a produtora cede seus direitos à outra emissora, para que esta possa exibir a mesma história. Esta modalidade também está em auge ultimamente já que, economicamente, sai muito mais barata que a realização de uma história original. Neste aspecto os formatos não têm porque respeitar um tempo entre a exibição da telenovela original porque a venda consiste em transportar uma história a outro país, outros costumes e outras culturas, entretanto, o formato ainda é mais viável quando é vendido a um país de mesmo idioma, o que elimina o gasto com dublagens.

Contudo, mesmo tendo a facilidade de se poder comprar o produto enlatado, alguns países preferem realizar sua própria versão, já que sentem medo de exibir uma história de temática atrevida, uma variação do sotaques ou porque o país esteja mais avançado do que a história em questão. É por isso que o formato também é uma forma barata para se fazer uma telenovela sob medida, sem ter que queimar neurônios de nenhum roteirista.

De fato, este tipo de produção pode se encaixar e conviver com as telenovelas originais, porém, mesmo não sendo um mal produto, deve-se animar os roteiristas para que se atrevam a criar histórias originais e universais, que possam ser vistas em qualquer país e que permitam enriquecer os países latinos pelo intercâmbio cultural de seus sotaques, histórias e costumes.

Biografia de Leticia Calderón


INTRODUÇÃO

Carmen Leticia Calderón León nasceu em Puerto de Guaymas, estado de Sonora, no México, em 15 de julho de 1968. Filha de Mario Calderón e Carmen León, tem três irmãos: Mario, Alejandro e Miguel. É mãe de dois filhos: Carlo e Luciano, este último, portador da Síndrome de Down.


SUA HISTÓRIA

Durante sua infância, Leticia viveu em Alvarado, Veracruz e La Paz, Baja California Sur. Já aos 13 anos, mudou-se para a Cidade do México, onde continuou seus estudos na escola Amado Nervo. Após, estimulada por familiares, se inscreveu em um casting para a escolha da protagonista de Chispita; mesmo não ficando com nenhum papel principal, Leticia participou como figurante e recebeu uma bolsa para o Centro de Capacitación Artística de Televisa.

Em 1983, aos 14 anos de idade, Leticia recebe sua primeira oportunidade na telenovela Amalia Batista, produzida por Valentín Pimstein. Com o cabelo pintado de preto, aparece como a filha mais nova de Susana Dosamantes. Por este papel recebe seu primeiro prêmio TVyNovelas, como Melhor Atriz Jovem. Após, em Bianca Vidal, aparece em uma breve cena trocando algumas palavras com a protagonista, Edith González.

Em 1984, participa em Principessa, produzida por Pimstein, interpretando a filha cega de Angélica Aragón. Já em 1985, atua em El ángel caído. Em 1986, aparece nos primeiros capítulos de Monte Calvario, como a prima de Edith González, e, no mesmo ano, atua em El camino secreto, onde interpreta Alma, a primeira vilã de sua carreira, tornando impossível a vida de Daniela Romo, com este papel começa a ganhar fama.

Em 1987, atua em Tal como somos, onde interpreta Vicky, uma humilde taxista, filha de Julissa e José Alonso. Neste mesmo ano realiza casting para La indomable e consegue seu primeiro papel protagônico interpretando María Fernanda Villalpando, uma milionária amaldiçoada, que, após se apaixonar e sofrer, muda sua sorte. Este papel ainda permanece na memória de muitos e, desde então, a carreira de Leticia começa a se alavancar.

Em 1989, realiza seu segundo protagônico em La casa al final de la calle, uma história gótica, onde atua ao lado de Héctor Bonilla e Angélica Aragón, demonstrando ter um grande talento e futuro como atriz, além disso era dirigida pelo cineasta Jorge Fons. As gravações eram feitas sem ponto eletrônico e os figurantes provinham do INBA (Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura), uma instituição do governo mexicano, dedicada à difusão de atividades artísticas e culturais que se realizam a nível nacional, incluindo o âmbito educativo.

Em 1990, Ernesto Alonso a chama para protagonizar Eu compro essa mulher, tornando-a uma de suas atrizes favoritas. Com o papel da altiva Ana Cristina Montes de Oca, Leticia acabaria por consolidar-se como uma das protagonistas aprovadas pelo público, mostrando que era possível encontrar beleza e talento extremos em uma só atriz de televisão.

Em 1991, protagoniza Valéria e Maximiliano, ao lado de Juan Ferrara, para muitos, o melhor papel de Leticia, que realizou uma criação caprichosa, irônica, forte e orgulhosa: Valeria Landero, uma jovem de bem que tinha de tirar sua família do fundo do poço quando esta perdia sua fortuna.

Em 1993, grava a telenovela Entre la vida y la muerte, seu quinto papel protagônico, onde interpreta Susana Trejos, uma doutora apaixonada por dois homens de mesmo nome: Andrés del Valle.

Em 1994, aparece em um capítulo de Agujetas color de rosa e, logo mais, em Prisioneira do amor, em uma atuação especial, sendo o terceiro motivo de discórdia entre Saúl Lisazo e Maribel Guardia. Acredita-se que Leticia tenha aceitado atuar nesta história porque se tratava de um remake de Amalia Batista, sua primeira telenovela com um papel importante.

Em 1995, Leticia atua em um capítulo da telenovela Laços de amor, poucos sabem, mas ela esteve no capítulo em que Maria Guadalupe vai à Televisa.

Em 1996, atua em La antorcha encendida, uma telenovela histórica, produzida por Ernesto Alonso, na qual se narrava a Independência do México. Leticia protagoniza a história fictícia, na qual sua personagem, Teresa de Muñiz, luta pelo amor do insurgente Mariano de Foncerrada.

Em 1997, Leticia Calderón protagoniza Esmeralda, seu maior êxito, na qual dá vida a personagem de mesmo nome. A história da garota camponesa doce e cega que se apaixonava por José Armando, dá a volta ao mundo, alcançando altos índices de audiência em países da América Latina, Ásia, África, mas, sobretudo, na Europa, onde, em sua visita, reune a mesma quantidade de pessoas que acolheram o Papa em sua peregrinação.

Em 1998, participa em O diário de Daniela em uma atuação especial, como a mãe de Daniela Luján, a protagonista. Sua personagem é assassinada nos primeiros capítulos, mas esta aparece ao longo da telenovela em flashbacks.

Em 1999, atua em Laberintos de pasión; com a personagem de Julieta Valderrama, uma doutora que se debate entre dois amores, Leticia ganha o prêmio TVyNovelas e El Heraldo de México como Melhor Atriz. Ainda em 1999, aparece em Cuento de Navidad, outra atuação super especial de cerca de 30 segundos.

Após essas produções, Leticia se afasta dos estúdios de gravação para se dedicar a seus dois filhos, frutos de sua relação com o advogado Juan Collado, principalmente a Luciano, portador da síndrome de Down.

Em 2003, reaparece nos últimos vinte capítulos da telenovela Amor real, interpretando Hanna de la Corcuera, uma personagem feminista muito avançada para meados do século 19. E, novamente, se distancia da teledramaturgia.

Em 2006, regressa às telinhas no remake de Valéria e Maximiliano, intitulado Feridas de amor, protagonizado por Jacqueline Bracamontes e pelo brasileiro Guy Ecker. Ai Leticia faz uma atuação especial interpretando a personagem de Nuria Bages em sua juventude. Na versão original não existia essa personagem. Nesse mesmo ano se dedica à apresentação do programa matutino Hoy, junto a Jorge Poza, Andrea Legarreta, Martha Carrillo e Vielka Valenzuela, mas, em setembro de 2007, renuncia por motivos pessoais.

Ainda em 2007, se separa de Juan Collado, após mais de oito anos de relação amorosa, visto que este havia iniciado um romance com a também atriz Yadhira Carrillo, ainda vivendo com Leticia.

Em 2008, participa da série Mulheres assassinas, no episódio Sônia, desalmada, ao lado de Juan Soler e Grettel Valdez. O episódio, que abre o seriado, se torna o programa de maior audiência na história da televisão a cabo, registrando 17 pontos de audiência. Atualmente a produção mexicana é exibida no Brasil pela Rede CNT, todas as quintas-feiras, às 22h45.

Ainda em agosto de 2008, inicia as gravações do remake de Cadenas de amargura, intitulado En nombre del amor, telenovela na qual dá vida à vilã da história, papel este que lhe rende o prêmio TVyNovelas como a Melhor Atriz Antagonista do ano.

Em agosto de 2009, volta ao teatro, onde já atuou em obras como Los árboles mueren de pie, com Ofelia Guilmáin e Juan Ferrara; e La familia real, com Jacqueline Andere e Enrique Álvarez Félix, desta vez na peça Doce mujeres en pugna, ao lado de Raquel Olmedo, Laura Zapata e Azela Robinson.

Ainda este ano, em novembro, estreia com o livro Luciano, un ángel en mi vida. Em 180 páginas, a história dos primeiros cinco anos de vida de Luciano é narrada por ele mesmo e pela atriz. Graças a Luciano, Leticia Calderón se tornou quase que uma especialista em terapias e tratamentos médicos, contribuindo para que as crianças que, como ele, vivem com Síndrome de Down, tenham uma vida de maior dependência. Com isso, a atriz aprendeu mais uma profissão: ser escritora.

Disciplina, linguagem, impacto sobre a família, frustrações, brincadeiras, estimulação, banhos, alimentos, problemas de saúde, educação, vida social, preocupações, entre outros, são os temas abordados no livro. Repleto de fotografias, tanto pessoais, como de terapias e exercícios sugeridos, com endereços úteis para orientação profissional, o testemunho de Leticia Calderón ajuda os pais a construírem um futuro brilhante e saudável para seus filhos.

Em 2010, Leticia rejeita o convite de Salvador Mejía para participar de Por derecho de sangre, pois deseja passar mais tempo com seus filhos Luciano e Carlo, assim como havia prometido.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS


2008 - En nombre del amor (Carlota)
2006 - Feridas de amor (Fernanda)
2003 - Amor real (Hanna)
1999 - Cuento de Navidad (La fantasma de Navidad)
1999 - Laberintos de pasión (Julieta)
1998 - El diario de Daniela (Leonor)
1997 - Esmeralda (Esmeralda)
1996 - La antorcha encendida (Teresa)
1995 - Laços de amor
1994 - Prisioneira do amor (Consuelo)
1994 - Agujetas color de rosa
1993 - Entre la vida y la muerte (Susana)
1991 - Valéria e Maximiliano (Valéria)
1990 - Eu compro essa mulher (Ana Cristina)
1989 - La casa al final de la calle (Teresa)
1987 - La indomable (Maria Fernanda)
1987 - Tal como somos (Meche)
1986 - El camino secreto (Alma)
1986 - Monte calvario (Tere)
1985 - El ángel caído (Clara)
1984 - Principessa (Vicky)
1983 - Bianca Vidal
1983 - Amalia Batista (Leticia)
1982 - Chispita

FILMES

1998 - Angelito mío
1992 - Noches de ronda (Rosita)

SÉRIES

2008 - Mulheres assassinas: Sônia, desalmada (Sônia)
2008 - Plaza Sésamo: Los monstruos feos más bellos (Lety)
2007 - Plaza Sésamo: Me da pena (Lety)
1994 - Mujer, casos de la vida real: Holocausto
1994 - Mujer, casos de la vida real: Te olvidaré
1990 - La hora marcada; El taxi (Lucía)


SEUS PRÊMIOS

PRÊMIOS TVYNOVELAS


2010 - Melhor atriz antagônica (En nombre del amor)
2000 - Melhor atriz protagônica (Laberintos de pasión)
1984 - Melhor atriz jovem (Amalia Batista)

PRÊMIO ACE

2010 - Melhor atriz (En nombre del amor)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sonhos e caramelos


NOME ORIGINAL
Sueños y caramelos

ESCRITORAS
Lourdes Barrios, Dolores Ortega e Denisse Pfeiffer (Baseadas na obra de Abel Santacruz)

PRODUTOR
Carlos Moreno Laguillo

PAÍS DE ORIGEM
México

NÚMERO DE EPISÓDIOS
135

ANO DE GRAVAÇÃO
2005

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2008

EMISSORA
Rede CNT

TEMA DE ABERTURA
Es tiempo de jugar

INTÉRPRETE
Elenco infantil

El sol se va es tiempo de jugar
una luz quedó, mi espacio favorito sólo para mí,
es incontrolable la emoción que salta al corazón.
Volar, brincar, cantar otra canción,
subir, bajar, buscando diversión,
en el salón volvemos a estudiar
con el maniquí, el payaso feliz, haciendo reír…

Y se abrió el gran telón, conoce esta magnífica cena
una voz se escucha diferente de todo.
Imaginar un cuento de verdad
y poder soñar aquello que anhelaba con ilusión,
es incontrolable la emoción de verlos junto a mí.

Después llegó aquel príncipe azul
del que me habló mi abuelo en el balcón,
me despertó con un beso de amor,
su mano tomé, su blanco corcel, soñé mucho en él.

Y se abrió el gran telón, todos están,
la música suena y al bailar hoy sin parar,
esta aventura apenas comienza,
una voz se escucha diferente de todo.

TEMA DE ENCERRAMENTO
Sueños y caramelos

INTÉRPRETE
Elenco infantil

Este es un gran día, los cuates y los duendes
comparten su alegría con toda la gente.
Hoy es día de fiesta, es una nueva vida
y ahí está la respuesta porque este es un gran día.

Los duendes, las golosinas, los sueños,
los caramelos, la magia y las fantasías se juntan en este cuento.

Hoy tenemos fiesta, los padres y los gnomos
tenemos una fiesta, estamos juntos todos.

Este es un gran día, los padres y los duendes
comparten su alegría con toda la gente.
Hoy es día de fiesta, es una nueva vida
y ahí está la respuesta porque este es un gran día

Los duendes, las golosinas, los sueños,
los caramelos, la magia y las fantasías se juntan en este cuento.

Las risas, las ilusiones, los dulces,
las serpentinas, los bailes y las canciones
son cosas de cada día, son cosas de cada día.
¡Hoy es un gran día!


ELENCO

Alessandra Rosaldo: Fátima

René Strickler: Rafael Monraz

María Antonieta de las Nieves: Antonieta de Monraz

Elizabeth Álvarez: Rocío de los Santos

Roberto Blandón: André San Martín

Luciano Corigliano: Maurício Monraz

Nora Salinas: Lupita

Lourdes Reyes: Selene de Monraz

Patricia Navidad: Deborah

Nashla Aguilar: Sofia

Óscar Bonfiglio: Carlo

Alejandro Ruíz: David

Alejandro Ibarra: Pablo Monraz / Osvaldo

Polo Ortín: Segundo

Alejandro Aragón: Sandro

Pablo Magallanes: Romeo

Mauricio Bueno: Juan López

Natalia Juárez: Lucy

Raúl Padilla: Gonçalo

Marcela Páez: Mia

Rosita Pelayo: Lourença

Sebastián Perea: Rogério

Julio Vega: Lauro

Ricardo de Pascual: Tapón

Roberto Miquel: Roque

Ana Valeria: Conchita

Manuel Saval: Augusto Monraz

Martha Sabrina: Bianca

Florencia de Saracho: Ashley Monraz

Diego Lara: Reynaldo

Graciela Mauri: Maricarmen

Macarena Miguel: Betina Monraz

Beatriz Monroy: Dulce

José Elías Moreno: Mauro


INTRODUÇÃO

Sonhos e caramelos foi uma novela mexicana, produzida em 2005. Se trata de um remake infantil da novela La pícara soñadora, que também havia sido adaptada pelo SBT em 2001. Sonhos e caramelos foi exibida no Brasil pela Rede CNT em 2008 e contou com a presença de María Antonieta de las Nieves, que havia interpretado a Chiquinha no seriado Chaves.

A novela foi uma divertidíssima história repleta de humor, romance, música e emoção, temperada com as incríveis travessuras de um grupo de simpáticas crianças e um pouco de magia.


RESUMO

Desde que perdeu a mãe quando tinha três anos, Sofia vive com seu avô Gonçalo, que é chefe de segurança do estabelecimento comercial Grandes Lojas. Sofia é uma garota com uma imaginação extraordinária que tem um mundo secreto. Como seu apartamento está dentro da loja, Sofia pode entrar nela à noite. Ali, ela vive maravilhosas aventuras com seus amigos. Durante o dia, a vida de Sofia é a de una menina normal; vai à escola e tem amigos com quem forma uma banda.

As Grandes Lojas pertencem à família Monraz. Quando o diretor da loja, Augusto Monraz, tem de fazer uma longa viagem de negócios, deixa em seu lugar seu irmão Rafael. Este percebe que as Grandes Lojas estão antiquadas, e as moderniza sem avisar o irmão. Sua primeira ideia é criar algo que atraia às crianças e aos pais, e por isso ele contrata o grupo de Sofia.

Assim, se inicia uma nova etapa na vida de Sofia, onde pode, enfim, partilhar com seus amigos seu mundo de fantasia, onde tem de lutar contra as intrigas do gerente, Modesto Fregonar, que odeia as crianças, e contra Reinaldo e seu grupo musical, seus "rivais" na loja.

Sofia conhece Juan López e pensa que ele é pobre e órfão, mas ele é na verdade Maurício, filho de Augusto Monraz. Maurício não conta a verdade por medo de perder a amizade dela, e aos poucos se vê preso na própria rede de mentiras.

Sofia se alegra quando Fátima chega com sua filhinha a viver com ela e seu avô. Fátima começa a trabalhar como coordenadora musical das crianças e Rafael se apaixona por ela, mesmo estando comprometido com uma jovem rica, frívola e materialista chamada Rocío, que aproveita qualquer oportunidade para fazer mal a Fátima.

As coisas se complicam quando, ao ver que as vendas melhoraram, Fregonar fica furioso e intensifica sua campanha contra as crianças. As brigas entre os dois grupos musicais se convertem em verdadeiras batalhas campais na loja.

Reinaldo reconhece Maurício e ameaça revelar sua verdadeira identidade a todos se ele não ajudá-lo a fazer com que demitam o grupo de Sofia. Para completar, Augusto regressa de sua viagem e não se alegra nada com as mudanças que Rafael fez.

Metamorphoses, telenovela brasileira, estreia na Televen


Metamorphoses (Metamorfosis), realizada pela produtora independente Casablanca e distribuída pela VIP 2000 TV, foi uma telenovela exibida pela Rede Record em 2004, teve sua estreia em um domingo e contou com 122 episódios.

Hoje, 06 de julho, à meia-noite, a ficção, que combina três grandes especialidades do Brasil: cirurgias plásticas, tradição em telenovelas e inovação tecnológica em processos de filmagem, chega à tela do canal venezuelano Televen, que se caracteriza por oferecer telenovelas brasileiras aos seus telespectadores, já que, desde sua criação, em 1988, somente produziu duas telenovelas El gato tuerto e Guayoyo express.

Metamorphoses foi a primeira produção carioca a ser gravada em alta definição. Com um história criada por Arlette Casablanca Siaretta, cujo tema principal era a cirurgia plástica, os conceito de metamorfose e beleza foram explorados por meio de vários símbolos, como a mulher, os cristais, além, é claro, da borboleta. Além disso, a telenovela também tratava do roubo de três jóias e o envolvimento da máfia japonesa. Por isso as inscrições tatuadas na mulher com traços nipônicos, a predominância das cores vermelha, preta e branca e o pingente dourado; tudo isso ao som de Olhar de mulher, cantada por Leila Pinheiro.

A trama principal girava em torno da vida de três irmãs, Diana, Circe e Lia, todas cirurgiãs plásticas. Diana era a mais velha, Circe a do meio e Lia, a irmã mais nova. Circe se casava com um membro da máfia japonesa e ia para o Japão, passar a lua-de-mel, mas, não suportando o estilo de vida, fugia para Brasil novamente, sem saber que estava trazendo, em sua bagagem, uma misteriosa jóia.

Posteriormente, no Brasil, era perseguida por delinquentes, enquanto fugia junto de sua irmã Lia, que acabava morrendo numa colisão entre carros. Circe, tratando de escapar dos pistoleiros, decide fingir sua própria morte e tomar o lugar de sua irmã, para isso, se submetia a um transplante facial, com a ajuda de sua outra irmã, e tinha que viver com a identidade e o rosto de Lia.

Uma das características mais impressionantes deste dramalhão, foi que alguns de seus casos cirúricos foram totalmente reais, como o de uma de suas atrizes, Cristiane Rebello, que decidiu se submeter a intervenção cirúrgica para satisfazer seu desejo pessoal de recuperar o corpo que tinha há algusn anos; as cenas, inclusive momentos prévios e posteriores à cirurgia, foram gravados e expostos com riqueza de detalhes na telenovela.

Por sua parte, a também atriz Tallyta Cardoso permitiu que se gravasse cada detalhe de seu implante de seios e sua cirurgia de nariz; imagens que foram incluídas nos primeiros capítulos da trama.

Entre outros atores mais reconhecidos que participaram da produção estavam Joana Fomm, Paulo Betti, Gianfranceso Guarnieri, Luciano Szafir e Zezé Motta.

Entre outras produções já exibidas pelo canal venezuelano se encontram: Vidas opostas; Dance, dance, dance; Páginas da vida; A favorita; Paraíso tropical; Belíssima; Cobras e lagartos; Sete pecados; Da cor do pecado; Alma gêmea; O clone; Mulheres apaixonadas; Sinhá moça; Chocolate com pimenta; O cravo e a rosa; Sabor da paixão; Laços de família; Esperança; Terra nostra; O rei do gado; Torre de Babel; Roque Santeiro; Tieta; Guerra dos sexos; A próxima vítima; Mandala; Rainha da sucata; Ti-ti-ti; Amor com amor se paga; Quatro por quatro; Vereda tropical; Pedra sobre pedra; Desejo proibido; Dona Beija; Xica da Silva, Pantanal, entre outras.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Qual remake produzido pelo SBT você gostaria de rever?


Confira o resultado da enquete:


Amigas e rivais (Amigas y rivales): 37 votos (31%)

Esmeralda (Esmeralda): 34 votos (29%)

Amor e ódio (La dueña): 27 votos (23%)

Pérola negra (Perla negra): 24 votos (20%)

Canavial de paixões (Cañaveral de pasiones): 23 votos (19%)

Chiquititas (Chiquititas): 23 votos (19%)

Cristal (El privilegio de amar): 22 votos (18%)

Maria Esperança (María Mercedes): 18 votos (15%)

Marisol (Marisol): 18 votos (15%)

Pequena travessa (Mi pequeña traviesa): 14 votos (12%)

Pícara sonhadora (La pícara soñadora): 14 votos (12%)

O direito de nascer (El derecho de nacer): 11 votos (9%)

Os ricos também choram (Los ricos también lloran): 9 votos (7%)

Seus olhos (La fiera): 9 votos (7%)

Jamais te esquecerei (Nunca te olvidaré): 8 votos  (6%)

Antônio Alves, taxista (Rolando Rivas, taxista): 7 votos (6%)


Total de votos: 116


A versão brasileira de Amigas e rivias, venceu a enquete com 37% dos votos. Exibida entre 06 de agosto de 2007  e 18 de janeiro de 2008 foi uma adaptação da mexicana Amigas y rivales, também exibida pela emissora no Brasil.

Adaptada por Letícia Dornelles, esteve baseada no original de Emílio Larrosa e Alejandro Pohlenz, contando com a direção de Henrique Martins, Lucas Bueno e Annamaria Dias.
Contou com as atuações de Thaís Pacholek, Lisandra Parede, Cacau Mello e Karla Tenório como protagonistas, Daniel Ávila, Thierry Figueira e Jayme Periard como co-protagonistas e Talita Castro, Raoni Carneiro, Tânia Castello, Ana Paula Grande e Hilka Maria como os antagonistas principais da trama.

Amigas e rivais contava a história de Nicole, Olívia, Laura e Helena, jovens movidas por sonhos diferentes, mas unidas pelo mesmo destino. Nicole era empregada doméstica e sonhava em virar artista, sendo assim parte para São Paulo atrás de seu sonho.

Laura, sua melhor amiga, fazia faculdade e sofria com as constantes humilhações que seu pai, Pedro, sofria da mulher, Alma. Na faculdade, Laura conhecia a "pobre menina rica", Helena. Apesar da ótima situação financeira de sua família, Helena era infeliz e não se conformava em ver o pai, Roberto, virar um brinquedo nas mãos da sedutora Rosana, megera que foi responsável pela morte da primeira mulher dele.

Helena era amiga de Olívia, jovem portadora do vírus HIV. Por ironia do destino, Nicole e Laura se apaixonavam por Beto e a grande amizade que as unia passava por uma terrível prova.

Cuando me enamoro... estreia hoje no Canal de las estrellas


Hoje, 5 de julho, às 19h00, estreia a nova telenovela do Canal de las estrellas, no México, Cuando me enamoro… se detiene el tiempo. Com belas locações ao norte do país e sob a produção de Carlos Moreno, começará uma história onde os enganos, segredos, maus-entendendidos, ciúmes, inveja e vinganças se entrelaçam com a paixão e o verdadeiro amor.

Na semana passada, o elenco da telenovela se reuniu nos estúdios da emissora de San Ángel, para a apresentação oficial diante dos meios de comunicação.

Silvia Navarro, Juan Soler, José Ron, Julieta Rosen, Aleida Núñez, Guillermo Capetillo, Rocío Banquells e Jessica Coch, entre outros, assistiram  a apresentação do melodrama, que é uma nova versão de A mentira, de Caridad Bravo Adams.

Carlos Moreno, reconheceu que fazer um remake de A mentira representa um grande desafio para ele, mas acredita que esta proposta dará o que falar por sua qualidade e boa adaptação, a qual esteve a cargo de Martha Carrillo e Cristina García.

Sobre a adaptação, Moreno explicou que esta produção conserva o traçado original, pois, uma mentira é a que delineia toda a trama. Além disso, a produção servirá para mostrar outra cara do México. “É uma forma de ver também as belezas existentes no país, os cultivos das videiras, são lugares pouco mostrados”, explicou o produtor, que esteve acompanhado por sua família, a quem agradeceu pelo apoio incondicional.

Cabe lembrar que o tema musical da telenovela se intitula Cuando me enamoro e está a cargo de Juan Luis Guerra e Enrique Iglesias.


SINOPSE

Cuando me enamoro, conta a história de Renata Álvarez, uma bela mulher, criativa e inteligente, com um posto importante na empresa da família. Tem muitos desejos de encontrar sua alma gêmea e se baseia nos valores da família e da amizade; no entanto, não tem uma boa relação com sua mãe Josefina nem sua irmã Roberta.

Jerónimo, um homem robusto, bem-sucedido e inteligente, conhece Renata casualmente e fica impressionado com sua beleza desde o primeiro instante; sem saber sua verdadeira identidade, surge entre eles o amor, um amor que os marcará pelo resto da vida.

Josefina e Roberta fazem com que Jerónimo acredite que Renata manteve uma relação com Rafael, meio-irmão de Jerónimo, e este, sentido-se traído e manipulado por ela, se suicidou.

Por esse motivo, Jerónimo, diante do túmulo de Rafael, jura que sua morte não ficará impune. Apesar do profundo amor que sente por Renata, a engana e decide fazê-la sofrer para que pague por toda a dor que provocou a seu irmão.

Ao longo da história, Jerónimo descobre que quem realmente brincou com os sentimentos de Rafael e lhe deram um tiro de graça foram Roberta e Josefina, as grandes vilãs da história.

Renata e Roberta são irmãs legítimas diante de todos, mas existe um grande segredo em seus nascimentos. Ambas acreditam que sua mãe seja Josefina, mas esta somente é mãe de Roberta porque Renata é filha de Regina e de Roberto.

Josefina e Roberto foram amantes. Ela ficou grávida ao mesmo tempo que Regina, esposa de Roberto. Josefina, ao descobrir que Roberto somente protegeria sua filha legítima e que Roberta não desfrutaria de sua herança e fortuna, decide roubar a pequena para se vingar. Josefina faz com que a filha de Regina se passe como sendo sua com a intenção de que ao cumprir 25 anos de idade possa recuperar sua herança e dividi-la com ela e com sua meio-irmã.

Assim, com uma profunda dor, Regina Soberón dedica toda sua vida a buscar sua filha. Ela por muitos anos, tem renunciado a ser mulher para ser somente uma mãe desesperada em busca de sua filha. Com o tempo, a vida lhe brinda com o amor de Antonio, um homem bom, que lhe oferece apoio e estabilidade para que possa seguir dedicando toda sua energia procurando sua filha, por outro lado, existe Gonzalo, que se apaixona perdidamente por ela, mas este é um homem casado.

Cuando me enamoro… é justamente essa rebeldia que causa o fato de não se poder manipular, à nossa maneira, esse sentimento tão forte que é o amor, porque quando este se apodera de alguém não há forma de controlá-lo ou eliminá-lo; ainda que briguemos com nós mesmos não podemos fazer com que este sentimento desapareça. E isso é justamente o que acontece com os protagonistas Renata e Jerónimo, que se veem no terrível dilema de chegar a odiar o profundo amor que nasceu entre eles.

Parte da história de Cuando me enamoro, se ambienta na Cidade do México, onde se localiza a exportadora dos Monterrubio; também na cidade está La esperanza, um centro que dá apoio às mães solteiras durante a gravidez, que é liderado por Regina.

Por outro lado, a história se desenvolve no norte do país, em um povoado fictício chamado Cruz de amor, situado perto de Ensenada. Ai é mostrado o mundo das vinícolas: a colheita da uva e a produção do vinho.


ELENCO

Silvia Navarro: Renata

Juan Soler: Jerónimo

Jessica Coch: Roberta

Sebastián Zurita: Rafael

Rocío Baquells: Josefina

Sebastián Rulli: Roberto

Julieta Rosen: Regina

Guillermo Capetillo: Antonio

René Casados: Gonzalo

José Ron: Matías

Olivia Bucio: Inés

Antonio Medellín: Isidro

Alfredo Adame: Honorio

Lourdes Munguía: Constanza

Irma Dorantes: Cata

Wendy González: Adriana

Odiseo Bichir: Alvaro

Yolanda Ventura: Karina

Lisardo: Agustín

Carlos de la Mota: Carlos

Ferdinando Valencia: Chema

Grettell Valdéz: Matilde

Luis Gatica: Lázaro

Aleida Núñez: Alfonsina

Raquel Morell: Agatha

Magda Karina: Brenda

Margarita Magaña: Fina

Juan Ángel Esparza: Isidro

Susana Diazayas: Inés