sábado, 13 de março de 2010

As 10 novelas mais influentes da América Latina

Esta lista é resultado da conclusão que chegaram vários críticos mexicanos, intrevistados pela Associated Press. As listas, como sempre, são sugestivas e geram controvérsias, já que cada um tem motivos pessoais que levam a julgar uma novela mais influente que outra. Estas novelas não foram eleitas por serem as melhores, mas sim pelo tipo de influência que causaram, pela audiência que tiveram e pelas tendências de moda que lançaram.

Curiosamente a maioria delas não têm aquele típico final onde a jovem se apaixona pelo galã e só pode permanacer definitivamente com ele no último capítulo. Estas histórias, em seu momento, aplicaram formas de relatar o conteúdo de forma diferente, fazendo com que a trama não caísse na mesmice.


1º LUGAR
El derecho de nacer (1966) – Cuba


2º LUGAR
Simplemente María (1969) – Peru


3º LUGAR
Papá corazón (1974) – Argentina


4º LUGAR
A escrava Isaura (1976) – Brasil


5º LUGAR
Os ricos também choram (1979) – México


6º LUGAR
Ambição (1986) – México


7º LUGAR
Kassandra (1994) – Venezuela


8º LUGAR
Quinze anos (1987) – México


9º LUGAR
Señora Isabel (1997) – México


10º LUGAR
Betty, a feia (1999) – Colômbia


As mais antigas: El derecho de nacer e Simplemente María criaram o gênero melodramático.

Algumas novelas tratam de temas sociais e questiona estilos de vida e classes de uma determinada época como em El derecho de nacer. A situação de servidão em A escrava Isaura, o contraste do campo e da cidade em Simplemente María ou em Señora Isabel, onde uma mulher madura se apaixona por um jovem rapaz.

Outras novelas da lista são precedentes do estilo infanto-juvenil, como Papá corazón ou Quinze anos, que influenciaram o novo público que puderam conquistar.

Ambição é também uma novela diferente porque deu início às tramas do gênero policial e de suspense, deixando de lado tramas mais românticas ou amorosas.

No caso de Kassandra, supõe-se que foi eleita devido ao fato de ser vendida para mais de 128 países e pela escolha de dois belos protagonistas que puderam despertar grandes paixões.

Betty, a feia quebrou padrões ao apresentar uma história onde não se utilizava elementos melodramáticos, foi além da heroína e do galã, passando para o mundo do trabalho, mas sem deixar de lado a crítica social.
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