sábado, 13 de novembro de 2010

Rafaela: A nova produção da Televisa

Scarlet Ortiz e Jorge Poza serão os encarregados de encabeçar o elenco de Rafaela, o novo remake que será produzido pela Televisa, uma história original de Delia Fiallo, protagonizada anteriormente por Chelo Rodríguez e Arnaldo Andre, em 1977, pela Venevisión, e por María Conchita Alonso e Jorge Schubert em 1994, em uma outra versão intitulada Alejandra, produzida pelo canal venezuelano RCTV.

Desta vez, com a história adaptada por Katia R. Estrada e Ema Márquez, Scarlet e Jorge já foram confirmados como os protagonistas, após realizarem testes nesta última terça-feira, 09 de novembro, no estúdio 2 da Televisa San Ángel.

Rafaela será uma produção de Nathalie Lartilleux que iniciará gravações ao final deste mês, sob a direção de cena e locação de Víctor Manuel Fouillux e Javier Romero, respectivamente. Atualmente, a produtora faz testes para definir o restante dos atores e, além disso, busca as locações que servirão de cenário para a nova trama.

Scarlet Ortiz, que atualmente pode ser vista no Brasil pela Rede CNT, na telenovela Alma indomável, expressou sua felicidade por ter sua primeira oportunidade de trabalho no México, após ter atuado em várias telenovelas da Venezuela e Estados Unidos e estar participando do programa Mira quién baila.

Scarlet, atriz há 16 anos, já participou em 15 telenovelas, das quais em 11 foi a protagonista, sendo uma também como vilã, e uma participação especial na bem-sucedida Betty, a feia. A venezuelana vive em Miami e prepara sua mudança para radicar-se na Cidade do México pelo tempo que durar as gravações do melodrama.

Rafaela, que tem previsão de estreia marcada para janeiro ou fevereiro de 2011, em substituição a Cuando me enamoro, no horário das 19h00, conta a história de Rafaela, uma mulher de aproximadamente 30 anos, humilde, que estuda medicina para sair da pobreza na qual vive com sua mãe e mais cinco irmãos, todos de pais diferentes.

Ao começar a trabalhar em um hospital, a vida de Rafaela muda por completo e ali ela conhece seu pai, o diretor do local, a quem despreza por havê-la abandonado, mas, também ai, Rafaela conhece o amor ao lado de Juan José, um homem muito mulherengo que acaba conquistando seu coração. O que ela não imagina é que está por repetir a história de sua mãe, pois este homem, mesmo apaixonado pela jovem, a fará sofrer muito, sobretudo após a chegada de Mireya, sua esposa.

Além de Scarlet Ortiz e Jorge Poza, Rafaela contará com as atuações de Eduardo Capetillo, Biby Gaitan, Marco Méndez, Michelle Renaud, Marisol del Olmo, Mar Contreras e Ana Belén.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mulheres assassinas 2 - Cecília, proibida


DATA
11/11/10

HORÁRIO
22h50

CANAL
Rede CNT

COM
Adriana Fonseca, Luis Gerardo Méndez, Olivia Buccio, Arsenio Campos, Amor Flores, Ramiro Huescas e Julio Beckor

RESUMO
Desde os seis anos de idade, Cecília vive com seu padrasto e seu irmão Luis, com quem mantém uma relação muito forte. Com o passar dos anos, esse amor entre irmãos se transforma, para ela, numa paixão avassaladora. Mesmo diante dos olhos do pai e da mãe, ela consegue conduzir seu objetivo de não dar espaços para que o irmão Luis possa encontrar a mulher da sua vida e ser feliz.

Cecília é artesã e de repente começa a desleixar seu trabalho porque descobre que o irmão arrumou uma namoradinha, o que a deixa transtornada. Diante da possibilidade de perder o amor do irmão, ela rompe seu namoro com um jovem recém chegado ao seu meio e passa a vigiar e atacar Luis de todas as maneiras possíveis, conseguindo seduzi-lo para uma noite de amor.

De repente, Luis se entrega e esquece do tempo, porém quando cai na real, descobre que aquilo não está correto e decide marcar casamento com a sua namorada. Cecília faz ameaças, cerca o irmão de todas as maneiras e começa a levantar desconfiança por parte da mãe ,que passa a lhe fazer perguntas incômodas.

No dia do casamento do irmão, Cecília inventa uma desculpa para não comparecer, mas na saída da igreja, quando todos festejam o casamento, ela aparece e vem na direção do irmão como se fosse parabenizar pelo feito. Ele não percebe, mas Cecília está pronta para transformar a cena alegre em uma grande tragédia.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

As produções da Telemundo no Irã


De acordo com a Telemundo Internacional, produções como El cuerpo del deseo, Pasión de gavilanes (Paixões ardentes) e Victoria, exibidas no Irã via satélite pelo canal Farsi1, tem causado impacto na televisão local, reconhecida por suas crenças conservadoras.

Em vez de serem legendadas, as telenovelas estão dubladas na linguagem nacional do Irã, o farsi, facilitando que audiência se identifique mais com o conteúdo e aumentando a popularidade deste gênero entre os telespectadores.

Segundo a distribuidora, antes do lançamento do Farsi1, a audiência iraniana se limitava a ver somente seis canais estatais, com suas censuras e outras restrições. As autoridades proíbem imagens de festas, álcool e de mulheres e homens se beijando.

Apesar de as antenas parabólicas não serem permitidas no Irã, o público tem acesso a elas, o que facilita a exposição à cultura ocidental. Meios como a BBC ou The Economist citaram as telenovelas da Telemundo Internacional como possuidoras de uma importante função libertadora.

domingo, 7 de novembro de 2010

Biografia de Bárbara Mori


INTRODUÇÃO

Bárbara Mori Ochoa nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 02 de fevereiro de 1978. Filha de Yuyi Mori e Rosario Ochoa, que se divorciaram quando tinha três anos, a atriz, modelo, diretora e produtora tem ascendência japonesa do seu avô paterno e possui dois irmãos: Kenya e Kintaro Mori, com os quais permaneceu junto do pai após a separação.


SUA HISTÓRIA

Bárbara passou toda sua infância viajando entre o México e o Uruguai, porém, em 1990, aos doze anos de idade, mudou-se para a Cidade do México com seu pai e irmãos para viver e estabelecer-se definitivamente.

Aos catorze anos, trabalhava na La Nona, a pizzaria de seu pai, localizada na colônia Insurgentes. Foi aí onde seu físico e sua beleza chamaram a atenção de um dos clientes, o designer Marcos Toledo, que lhe ofereceu trabalho como modelo. Assim, se iniciou profissionalmente e desta maneira se introduziu, pouco a pouco, no mundo das passarelas e da publicidade do país. O que a princípio começava a ser uma ocupação de adolescente, tornou-se, com o passar do tempo, um trabalho sério, fruto de sua vocação.

Quando a pizzaria veio a falência, Mori resolveu trabalhar como garçonete em um restaurante japonês na Colonia del Valle, próxima de Liverpool Insurgentes. Mais adiante, deixou sua casa, argumentando que seu pai era demasiadamente estrito e começou seus estudos de atuação no Centro de Educación Artística de Televisa (CEA), onde estudou por cinco meses com Sergio Jiménez, porém não se formou.

Em 1996, começa a estudar no Centro de Estudios de Formación Actoral de TV Azteca (CEFAC), onde conhece o ator Sergio Mayer, com quem mantém uma relação de três anos, e da qual nasce o pequeno Sérgio Mayer Mori, em fevereiro de 1998.

Em 1997, Bárbara estreia diante das câmeras da televisão com um papel secundário na telenovela Al norte del corazón, da TV Azteca. Neste mesmo ano realiza uma aparição na telenovela Tric trac.

Poucos meses depois, em 1998, continua triunfando com uma participação na telenovela Olhar de mulher, interpretando Mônica, onde compartilha cenas com Angélica Aragón e Fernando Luján. Ainda em 1998, consegue seu primeiro papel protagônico na telenovela Azul tequila, ao lado de Mauricio Ochman. Sua interpretação convence aos profissionais do gênero, no México, e estes acabam por lhe outorgar, neste mesmo ano, o prêmio Melhor revelação TVyNovelas.

Em 1999, se muda a Miami por um ano para protagonizar Me muero por ti, ao lado de Christian Meier, e no ano seguinte, em 2000, volta ao México, estrelando o filme Inspiración, compartindo créditos com Arath de la Torre. Decide se separar de Sergio Mayer, com o qual ainda mantém boa relação.

Em 2001, protagoniza a telenovela Amor es… querer con alevosía, e neste mesmo ano seu nome salta também aos cenários teatrais, onde é a protagonista de Vaselina, uma produção de Julissa,  interpretando Sandy Tontales, ao lado de seu namorado Alex Ibarra. Sua experiência é tão positiva que Bárbara a repete no ano seguinte com a obra Celos dije.

A seguinte telenovela na qual Mori participa lhe serve para romper alguns dos esquemas pré-fabricados em seu entorno. Em Súbete a mi moto, realizada em 2002, representa, pela primeira vez em sua carreira, um papel de vilã. Sua espetacular beleza lhe serve para algo mais que encarnar os tradicionais papéis de jovens garotas indefesas. Ainda em 2002, adquire cidadania mexicana, mesmo tendo origem uruguaia, basca, libanesa e japonesa.

Em junho de 2003, volta à Mirada de mujer: El regreso, mas, devido a compromissos, só participa dos primeiros capítulos e, depois de poucos dias, viaja para Miami para protagonizar Amor descarado, da Telemundo, ao lado de José Ángel Llamas e Ivonne Montero.

Em 2004, assina com a Televisa e protagoniza a telenovela Rubi, produzida por José Alberto Castro, juntamente com Eduardo Santamarina, Sebastián Rulli e Jacqueline Bracamontes, a qual se torna êxito a nível mundial. Esta é sua última atuação em telenovelas até o momento e com sua participação pode-se dizer que Mori obtém o maior reconhecimento do público de seu país e torna-se uma verdadeira estrela audiovisual de caráter internacional.

Em 2005, ao final da telenovela, decide voltar ao cinema com duas participações, uma delas na dublagem da animação Robôs, na qual dá voz a personagem Cappy e a outra como protagonista do drama amoroso A mulher do meu irmão (La mujer de mi hermano), baseada no romance de mesmo nome de Jaime Bayly, gravada em Santiago do Chile, com produção peruana, argentina, mexicana e americana.

O filme, que também conta com a participação de Christian Meier e Manolo Cardona, com quem Bárbara estabeleu um romance, recebe críticas diversas. Neste mesmo ano, Bárbara inicia uma nova relação amorosa com José María Torre, com quem atualmente está associada em sua casa produtora, Celeste Films.

Em 2006, protagoniza Pretendiendo, no qual interpreta, em uma parte do filme, a personagem de uma garota com obesidade. Em 2007, grava o filme Por siempre e, para 2008, continua ampliando sua carreira no cinema, participando nos filmes Violanchelo, conhecido também como Amor, dolor y viceversa, produzido por Billy Rovzar e por ela mesma, e Coisas insignificantes, que conta a história de Esmeralda, uma adolescente com uma obsessão incomum: colecionar objetos perdidos, esquecidos ou descartados, os quais são guardados em uma caixa embaixo de sua cama.

Em 2009, dá vida à Natasha, no filme Kites, produzido pelo cinema da Índia, comumente chamado Bollywood, e lançado simultaneamente em trinta mercados internacionais, onde Bárbara interpreta uma jovem mexicana que viaja aos Estados Unidos, buscando tirar sua família da pobreza a todo custo. Lá, então, seduz um homem rico e tempos depois conhece um golpista pelo qual termina apaixonada e com quem decide fugir, deixando toda a riqueza de lado.

Em agosto de 2010, se confirmam os boatos de que Bárbara Mori e o cantor chileno Beto Cuevas estariam namorando. Ambos tiveram a oportunidade de se conhecer em 2005, durante a gravação de A mulher do meu irmão, quando Bárbara era namorada de Manolo Cardona e Beto ainda estava casado com a modelo argentina Estela Mora. A revelação é trazida à luz pela revista mexicana Quién, revelando fotos do casal passeando abraçados pelas ruas de Nápoles, Itália.

Para 2010, Bárbara se prepara para estrear a peça teatral levada ao cinema em 1965, e baseada no bestseller do britânico John Fowles, onde Bruno Bichir é Frederick, um tímido aficionado pelas borboletas, que um dia decide agregar à sua coleção uma espécie muito peculiar: uma bela estudante de artes, chamada Miranda, a cargo de Bárbara Mori. A protagonista é sequestrada e escondida no sótão de uma casa de campo no meio do nada, com o único propósito, por parte do colecionador, de algum dia conseguir seu amor. A peça, produzida por Jorge Ortiz de Pinedo, conta com a direção de BenjamÍn Cann e estreia no próximo 12 de novembro, no Teatro Helénico, México.

Já para 2011, a também produtora Bárbara, espera estrear Viento en contra, em produção há três anos, em colaboração com a companhia transnacional Warner, que narra o pesadelo de Luisa, uma executiva financeira que descobre que alguém a tem envolvido em uma fraude, mas escapa para demonstrar sua inocência antes que a polícia a prenda. Sob a direção de Walter Doehner, o filme conta em seu elenco com Fernando Luján, Isaura Espinosa, Roberto Sosa e Mauricio Islas.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2004 - Rubi (Rubi/Fernanda)
2003 - Amor descarado (Fernanda)
2003 - Mirada de mujer: El regreso (Mónica)
2002 - Súbete a mi moto (Nelly)
2001 - Amor es… querer con alevosía (Carolina)
1999 - Me muero por ti (Santa)
1998 - Azul tequila (Azul)
1997 - Olhar de mulher (Mônica)
1997 - Tric trac
1997 - Al norte del corazón

FILMES

2011 - Viento en contra (Luisa)
2009 - Kites (Natasha)
2008 - Coisas insignificantes (Paola)
2008 - Violanchelo
2007 - Por siempre
2006 - Pretendiendo (Amanda/Helena)
2005 - A mulher do meu irmão (Zoé)
2001 - Inspiración (Alejandra)

PEÇAS TEATRAIS

2010 - El coleccionista (Miranda)
2002 - Celos dije
2001 - Vaselina (Sandy)


SEUS PRÊMIOS

PRÊMIOS TVYNOVELAS

2005 - Melhor atriz protagônica (Rubi)
1998 - Melhor atriz revelação (Olhar de mulher)

TV Brasil apresenta Garage Olimpo

A TV Brasil exibe neste domingo, 07 de novembro, às 23h30, o filme argentino Garage Olimpo, dirigido por Marco Bechis e co-produzido na Itália. O filme é a principal inspiração do diretor, que foi vítima da ditadura e forçado a deixar a Argentina em 1977. Garage Olimpo foi um lugar onde os presos políticos eram torturados e que ficava em uma área central de Buenos Aires.

Protagonizado por Antonella Costa e Carlos Echevarría, o longa, que estreou em 1999, sendo ganhador de muitos prêmios nacionais e internacionais, se ambienta num período durante a ditadura militar que governou a Argentina de 1976 a 1983 para contar, em 98 minutos, a odisseia de María (Antonella Costa), uma professora de 18 anos que dá aulas em uma vila.

María é ativista de uma pequena organização oposta à ferocidade da ditadura e mora com sua mãe francesa Diana (Dominique Sanda) em uma grande casa, na verdade uma pensão, onde um dos inquilinos, Félix (Carlos Echevarría), um jovem tímido é apaixonado por María e, ao que parece, não tem nem passado, nem família e trabalha como vigilante em um galpão.

Certa manhã, sete homens, com credenciais do exército argentino, invadem a velha casa e, diante dos olhos de Diana, levam María ao interior da Garage Olimpo, um dos numerosos campos de detenção clandestino, onde militares se usam de torturas contra prisioneiros. Lá, Tigre (Enrique Piñeyro), encarregado do centro, designa um de seus melhores homens para fazer o interrogatório. Essa pessoa é ninguém mais, ninguém menos que Félix, inquilino de María.

Félix, na verdade, é um agente secreto da polícia e leva uma vida dupla: torturador de prisioneiros e um dedicado cidadão. Ele trabalha para o governo obtendo informações dos presos, mas o destino prega uma peça em ambos quando ele, que não sabia do envolvimento político de María, torna-se o responsável pelo ato de tortura no seu primeiro dia na Garage Olimpo.

María, em uma tentativa desesperada e acreditando que sua única via de escape é Félix, tenta namorá-lo no cativeiro, mas, após um evento inesperado, este, mesmo estando apaixonado por ela, não consegue salvá-la de seu destino fatal.

Com um estilo seco e áspero, mas sem cair na armadilha do falso documentário, Marco Bechis nos propõe uma viagem ao horror da ditadura argentina em uma história de dor e humilhação, protagonizada por um verdugo e sua vítima. Um filme que ao ser assistido nos faz lembrar o quão brutal pode chegar a ser o homem.

No ano de 1999, Garaje Olimpo recebeu diversos prêmios do Festival de Havana, entre eles o Gran Coral, Prêmio da Crítica Cubana, Prêmio Glauber Rocha, Prêmio Memória Martin Luther King, Prêmio pela Memória de David Blaustein e Prêmio OCIC, além do Colón de Oro, do Festival de Huelva; Prêmio Alejandro, do Festival de Cinema de Thessaloniki e Prêmio FIPRESCI, do Festival de Cinema de Thessaloniki.

Já em 2000, a produção de Marco Bechis foi brindada com o Prêmio Lucas, do Lucas Festival Internacional de Filmes para Crianças e Jovens; Prêmio C.I.F.E.J. - Menção Especial, do Lucas Festival Internacional de Filmes para Crianças e Jovens; Prêmio ICCI, do Festival Lleida Hispano-americano; Cóndor de Plata, da Asociación Argentina de Críticos de Cine; Melhor Filme, do Festival de Cartagena; Melhor Diretor, dos Prêmios David di Donatello e Prêmio Fénix, do Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara.

sábado, 6 de novembro de 2010

Entrevista com Aarón Díaz

Aarón Díaz regressa, depois de dois anos e meio, à televisão com Teresa, onde interpreta Mariano, um jovem sensível, generoso, trabalhador e orgulhoso. É um personagem que cresceu sem dinheiro, mas com muito carinho. Abandonou seus estudos de medicina para trabalhar em período integral quando sua mãe ficou enferma e retomou sua carreira para se casar com Teresa (Angelique Boyer), mas se deu conta que ser um profissional trabalhador e honrado não bastava para mantê-la.

O cantor e ator mexicano, de 28 anos, viveu durante vários anos em San Francisco (Califórnia) e terminou o ensino médio em San Diego antes de voltar ao México para estudar no Centro de Educación Artística da Televisa. Casou-se em 29 de agosto de 2009, em Las Vegas, com a atriz Kate del Castillo e celebrou a cerimônia religiosa na Igreja Episcopal de San Miguel de Allende em 05 de setembro do mesmo ano.

Fez sua estreia na telenovela Clase 406, no ano de 2002, onde interpretou o tema musical Jamás, atuando, depois, em Corazones al límite, co-protagonizando com Sherlyn e Sara Maldonado. Também participou na telenovela Barrera de amor, protagonizada por Yadhira Carrillo. Seu mais recente trabalho protagônico foi na versão mexicana da telenovela argentina Floricienta, intitulada Lola, érase una vez. A par da atuação, Díaz é também cantor e lançou seu disco chamado Enamórate de mí, em junho de 2009. Em 2010 protagonizou a série televisiva Chanoc, junto de Manuel Valdés e Elsa Pataky, sem se esquecer de sua mais recente produção: Teresa.


Aarón, como você define seu personagem em Teresa?

Mariano é o único que põe freio em Teresa. Ela manipula muito os homens, e as pessoas em geral, mas ele sabe como ela é, e de onde vem.


Como é a experiência de ser dirigido por Mónica Miguel?

Há tempos tinha vontade de trabalhar com ela, de tal modo que desempenharei um bom trabalho, deixando-me guiar por ela.


O que você tinha em mente para dar vida a um novo personagem?

Sempre busco algo diferente para que tenha uma evolução como ator. Sempre haverá comparações e não só por esta telenovela, mas sim por cada uma das interpretações.


Como você se sente com este regresso?

Muito bem. Estou muito feliz. Voltei com as pilhas carregadas. Assim havia planejado; ter umas férias longas era importante para voltar com muita energia e que bom que tenha sido com Teresa.


Por que você abandonou as telenovelas por um tempo?

Precisava descansar, pois são meses fechado em um estúdio, além disso o esforço é bastante desgastante.


O que você fez quando esteve distante da televisão?

Foi incrível, sempre dou uma pausa entre um projeto e outro, mas esta vez fui um pouco mais além: houve um casamento por aí (risos). Foram longas férias, entrelaçadas com outras coisas. Foi muito divertido terminar o projeto anterior e dar uma escapada. Ainda que em Los Angeles parece haver mais mexicanos que aqui, estar fora me ajudou, me sinto mais maduro. Em minha vida pessoal estou muito contente.


Você sentia falta da telinha?

Sim, definitivamente. Agora que vi os capítulos da telenovela foi bonito, me deu energia. É um trabalho que, apesar das pessoas verem em seu televisor nada mais que uma hora diária do que fazemos, requer o esforço de muitas pessoas.


Por que você aceitou este papel?

Porque a história é muito forte, além do que terei a oportunidade de dar vida a um personagem diferente.


Você acredita que tem um destino a seguir?

Mais que no destino, acredito que deve-se realizar todas as coisas que temos por fazer por que senão nada acontece, mas se você impulsiona as coisas, aí sim elas se dão. Assim foi com este projeto, chegou quando tinha que acontecer. Para Kate chegou La reina del sur, na Colômbia, porque era o momento adequado. Ambos projetos se deram ao mesmo tempo, o que é perfeito para os dois, para trabalharmos e tomarmos um férias depois, por mais dois anos e meio.


Você canta na telenovela. Aproveitará esses temas para retomar sua carreira musical?

Estou me iniciando como compositor com dois temas. Não sei se voltarei a fazê-lo. Não sei se gravarei um disco ou ficarei unicamente com esses temas. Vou passo a passo, comprometido com as coisas.


Você mora em Los Angeles com Kate. Gostaria de trabalhar em Hollywood?

Agora não posso pensar nisso, em ampliar meus horizontes no exterior. Tenho um contrato com a Televisa, então, mesmo que quisesse, não posso fazer nada mais do que trabalhar com minha empresa. Tudo acontece em seu momento. Se de repente chegar algo assim, seria maravilhoso, mas não é algo que esteja buscando, no momento estarei no México por um bom tempo.


Você teme que estar longe de que Kate pode distanciá-los?

Ela sabe quem sou e vice-versa. Somos figuras públicas e assim nos conhecemos. Kate e eu temos uma relação estável e muito madura.


Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso

Entrevista com Sebastián Rulli

Sebastián Rulli mostra uma nova faceta de atuação na telenovela Teresa, onde dá vida à Arturo, um advogado, investigador e escritor. Sóbrio, inteligente e muito culto, é um bom professor. Seus alunos têm medo dele, menos Teresa (Angelique Boyer) e, apesar de serem de classes sociais diferentes, ela acaba se apaixonando. É um desafio seu personagem em Teresa, onde corteja uma mulher fria e calculista, como já havia feito em Rubi.

O ator e modelo argentino de 35 anos vive atualmente no México, onde tem desenvolvido sua carreira profissional e ganhado grande popularidade desde que apareceu na telenovela Clase 406, Rubi, Contra viento y marea, Mundo de feras, Paixão e Un gancho al corazón, entre outras. Agora, podemos desfrutar de sua interpretação em Teresa.

Sebastián vive apaixonado por sua esposa Cecilia Galliano, com quem se casou em 2007, e se sente realizado com seu filho Santiago, de 9 meses, desmentindo, assim, os rumores de supostos problemas conjugais provocados por um romance com Angelique Boyer, a quem define como respeitosa com seu trabalho e com seus companheiros.


Sebastián, como você conseguiu o papel de Arturo, em Teresa?

Foram muitos testes, vários castings e cortes de cabelo, foram muitas coisas que alguém como ator agradece porque você sabe que se te ofereceram é porque você ganhou e, bom, estou feliz. Foi um processo importante até conseguir o papel e estou contente. Sei que está sendo uma telenovela que agrada muita gente.


Fale-nos de seu personagem Arturo…

Arturo é um professor e advogado que começa a ver aptidões em Teresa e que quer apoiá-la, já que devido a sua situação econômica não pode estudar na melhor universidade. Com tanta conveniência, se apaixona, mas começam a acontecer coisas que complicam tudo.


Trata-se de outra mulher difícil, como foi em Rubi. Você gosta das ambiciosas?

Pois sim (risos), é engraçado. Gosto das ambiciosas, gosto das belas mulheres. Como ator, é um desafio, porque é diferente, não é a típica situação fácil, na qual se apaixonam por alguém, mas ao contrário, então, existem aspectos diferentes neste tipo de melodrama.


Alguma vez você se já deparou com mulheres ambiciosas?

Todas as mulheres têm uma Teresa por dentro, só que umas a têm à flor da pele e outras a têm mais escondida. Mas, qual das mulheres não gostaria de conseguir o que quer através de seus encantos? (risos).


Em que você se assemelha a seu personagem Arturo de la Barrera?

Na perseverança, em suas convicções, na retidão, na disciplina. Ele sempre levou em consideração a imagem de seus pais, o respeito ao casamento que eles têm, por exemplo, então com isso sim eu me identifico. Mas, no que sobra somos diferentes: ele é um profissional de Direito, o que eu não tenho nada a ver; é muito conservador, e eu nem tanto; está desencantado com o amor, e eu não tenho esse problema.


Você chegou a ver a versão da telenovela protagonizada por Salma Hayek?

Não vi nenhuma. Na verdade, já fiz várias telenovelas e a maioria delas histórias conhecidas. Não gosto de ver trabalhos anteriores para saber como fazer. É uma perda de tempo andar comparando se está melhor que antes. Acredito que é uma história para este momento. Eu, particularmente, estou tratando de dar o melhor, estou às ordens de meus diretores.


Como você se sente participando em Teresa?

Gosto muito dessa história. Os personagens são muito interessantes. Me encanta o fato de a protagonista ser vilã e não terminar como a Cinderela. Existe boa química entre todos do elenco. Somos poucos personagens. É uma telenovela de elenco reduzido, onde a maioria tem muita participação. O ambiente é ótimo, a vibração é boa e até agora nos temos dado muito bem.


E como é sua relação com a protagonista que interpreta Teresa, Angelique Boyer?

Na verdade estou contentíssimo com a participação de Angelique em Teresa. Ela é uma pessoa muito respeitosa em seu trabalho, na atuação e com seus companheiros. Tem demostrado que sabe que esta é uma oportunidade muito importante em sua carreira e sabe que não pode desperdiçá-la. Vejo muita maturidade em Angelique, ela sabe onde pisa. Sua atitude é de entrega, de humildade e isso é muito agradecido, pois esse é um trabalho pelo qual deve-se entregar de corpo e alma e o público percebe isso. Angelique é uma garota muito dedicada ao trabalho, é uma atriz que gosta do que faz e sabe que isso vai mudar sua vida e sua carreira. Pessoalmente, isso me dá muito prazer, porque sei que está indo muito bem.


Você também tem ido muito bem como galã…

Obrigado. Cada projeto tem seu resultado. Tenho amadurecido como ator e a quem tenho que agradecer é ao público, pois sem ele não nos dariam as oportunidades, se não fôssemos do agrado do público, garanto que por mais persistente que fôssemos não estaríamos aqui.


No programa mexicano Hoy comentaram que você atravessava um problema conjugal com sua esposa, contando que poderia estar vivendo um romance com Angelique Boyer. Isso é verdade?

O que falaram no programa Hoy é pura invenção. Não existe nenhum romance fora da ficção e, graças a Deus, continuo junto de Ceci . Obrigado por se preocuparem conosco e não acreditem nos rumores. Coisas assim não se pode evitar e, como veem, não é verdade. É o conto de sempre.


Como você divide o tempo entre seu trabalho e sua família?

Meu horário é complicado, mas trato de aproveitar cada segundo livre que tenho. Quando tenho um intervalo entre duas ou três cenas, escapo para comer em casa com o bebê e com Ceci.


Então, você está encantado com o amor?

Sim, estou encantado com o amor. Estou passando por um momento muito bom em minha vida. Acredito que o mais bonito a nível sentimental, porque o fato de ter um filho tão desejado e tão esperado é algo que não tem palavras. Em minha vida, o fato de ter um filho é um sentimento muito bonito. Nenhum problema econômico, sentimental ou laboral pode interferir no momento tão bonito que se pode viver com o crescimento de um filho


O que é mais fácil: ser um bom pai ou um bom esposo?

Caramba! Não saberia dizer o que fácil ou difícil. Não é questão de dificuldade, mas sim de entrega, e trato de dar o melhor de mim. Espero não cometer erros. Como pai, se os cometi ou não, me darei conta mais adiante, como esposo, é algo mediato.


E como você se sente nesta nova tarefa como pai?

É o amor perfeito. Estou desfrutando ao máximo este momento de minha vida. Tem sido o mais belo que me aconteceu na vida. Não existem palavras nem comentários que podem descrever o que se sente ao ter um filho. É o mais precioso que pode haver. É encontrar o amor perfeito, eterno, desinteressado, esse amor que, aconteça o que acontecer, nunca vai mudar. Santiago me deixa abobado.


Há 12 meses você estreou como empresário no restaurante Beygüel, inaugurado na Cidade do México…

Vou ao restaurante uma ou duas vezes por semana. Obviamente não o dirijo diretamente, tenho três amigos que são meus sócios e eles sim trabalham lá. Vou e levo meus amigos. Muitos companheiros atores já festejaram seus aniversários por lá, os convido para os eventos, para tratar de mimá-los e para que se sintam bem. Compartilho com a clientela e me sinto muito bem. Quando vou, sou um cliente a mais, fico procurando os detalhes, garantindo que não está faltando nada que possa fazer a diferença. Trato de estar 100% em tudo que posso.


Para você a beleza física é importante?

Eu tenho muito claro que nessa carreira a estética e o visual é importante, por isso agradeço as facilidades que tenho obtido, porque tenho sido do agrado de muita gente nesse sentido. A beleza é algo que ao longo do tempo vai se deteriorando, deve-se desfrutar, aproveitar e não dormir no ponto. Mas o que realmente importa nessa carreira é o talento.


Você voltaria a atuar nu?

Claro que sim. Sempre disse que meu corpo e minha imagem tem me dado muito trabalho. Meu corpo é minha ferramenta de trabalho, enquanto estiver fazendo o que eu gosto, não há nenhum inconveniente. Já me convidaram muitas vezes para o Solo para mujeres, mas não gostaria de atuar como stripper, a menos que fosse em um filme, porque é um personagem, trato de dar sentido ao que estou fazendo.


Você já pensou em deixar o México pela insegurança na qual se vive?

Não. Considero o México o meu país. Aqui cresci como ser humano, aqui comecei a semear muitos sonhos. O México me deu o que eu mais queria, o meu filho. Devo tudo ao México. Trato de investir meu dinheiro neste país, não pretendo sair daqui.


Você se interessaria por fazer telenovelas sociais?

Sim, me interessaria. Gosto muito de arriscar, obviamente estou em um mercado onde os temais sociais não são o forte, mas se em algum momento surgir a possibilidade, me encantaria. Gosto do trabalho que estão fazendo em outros países, enquanto isso, desfruto muito disso que são as telenovelas.


Você vê seu filho como ator?

Não o vejo como nada em especial, o vejo andando. No caso de que queira ser ator ou artista, em geral, o apoio, mesmo que essa seja uma carreira difícil.


Você revisa seu Twitter?

É o único que tenho e onde me mantenho em contato com as pessoas através de @sebastianrulli. Não tenho Facebook e os que existem são falsos.


Os telespectadores colombianos da RCN começaram a ver Teresa recentemente. Como você os animaria para que continuassem te vendo na telenovela?

Que não perdessem Teresa, garanto que vão gostar, porque veem muito mais que uma paixão carregada, os conflitos crescerão logo nos primeiros dias, onde se apresenta os personagens.


 Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Entrevista com Angelique Boyer

Angelique Boyer assume um desafio estelar, tornando-se a protagonista da telenovela Teresa, produzida por José Alberto “El Güero” Castro. A jovem atriz, de 22 anos, aceitou emocionada o papel que, em seu momento, impulsionou a carreira de Salma Hayek.

Deixando para trás seu cabelo louro, a franco-mexicana tornou-se uma morenaça espetacular dando vida à Teresa, uma mulher ambiciosa, disposta a tudo usando-se de sua beleza para poder sair da pobreza. Trata-se de uma mulher bonita, inteligente e obstinada, porém muito vaidosa, ambiciosa e calculista. Sabe que é muito atraente e usa isso a seu favor. Sabe manipular a todos menos a sua mãe e Mariano (Aarón Díaz), que não perdem a esperança de que reconsidere seus atos. Teresa ama Mariano, mas sua ambição é maior que seu amor.

Boyer, nascida em Jura, França, enfrenta seu primeiro protagônico, após sua aparição na telenovela de Salvador Mejía, Corazón salvaje. A oportunidade chegou após estar há vários anos na Televisa, onde apareceu primeiramente em Rebelde. Após, apareceram personagens secundários em projetos como Muchachitas como tú e Alma de hierro; no entanto, pensava que lhe faltavam muitos anos mais para ser a protagonista de alguma telenovela.

Após dar vida à vidente Jimena, no melodrama Corazón salvaje, Angelique viajou para a França com sua família para relaxar em Paris e fazer um itinerário por seus históricos vinhedos. Tinha a intenção de permanecer lá por dois meses, mas aos 22 dias a chamaram do escritório do produtor Alberto Castro para voltar ao México e se apresentar aos castings de Teresa, e ela não titubeou nem um segundo.

Angelique não escondeu sua emoção e explicou: “Trabalho para fazer uma grande equipe, para que seja um projeto de qualidade com esta personagem que é pouco comum. Foi nesta telenovela que Salma foi descoberta e hoje representa o México pelo mundo afora, uma mulher realizada. Então, é agradabilíssimo ter isso em minhas mãos. Trabalhamos muito duro para não falharmos com as expectativas e fazer um excelente trabalho, como o de Salma”. Cabe recordar que a jovem começou sua carreira no mundo da música, ao participar, durante a década dos anos 90, no grupo juvenil pop Rabanitos Verdes.


Angelique, como você definira sua personagem em Teresa?

Teresa é o exemplo de uma mulher atual, uma personagem de muitas mudanças; por exemplo, vemos que a garota é inteligente, é bolsista em sua escola e é escolhida por um grande professor para fazer carreira em uma boa universidade, porém, pouco a pouco, lhe acontecem situações humilhantes que a tornam uma mulher muito dura e ambiciosa pelo dinheiro, sem se importar como consegui-lo. É uma garota que começa a se formar no ensino médio e que, após as transições de aproximadamente oito anos ao longo da telenovela, torna-se muito madura, muito inteligente e trata de seguir em frente, como toda a juventude que hoje em dia trata de fazê-lo, mas existem diversas maneiras de fazer as coisas e creio que essa é a mensagem mais interessante que existe em Teresa, ou seja, que não se precisa correr, deve-se aprender a caminhar porque assim as coisas tendem a durar mais.


Você sente medo ao fazer essa personagem que é diferente das típicas protagonistas de telenovelas?

O que me preocupa é que nas ruas dizem coisas feias, mas, bom, eu não sou assim e tenho essa tranquilidade. Me divirto muito enquanto gravo as cenas porque faço coisas que na vida real jamais faria.


Como você se sente com esta mudança no visual?

Gosto muito de mudar. Acredito que isso me dá oportunidade como atriz para interpretar mais coisas, para brincar mais, para que o público também se divirta mais me vendo em diferentes facetas.


Esta personagem é um grande desafio em sua carreira…

Imagine, estou assustada com tudo o que está acontecendo, começando por esta magnífica apresentação fora da empresa, todo o apoio que nos oferecem e o fato de Pedro Torres ter se unido a este projeto e de ter primeiros atores como Juan Carlos Colombo, a senhora Mariscal, Cinthya Klitbo, que é uma atriz a quem sempre admirei desde os cinco anos e que toda minha vida quis ser como ela, assim, tê-la a meu lado é uma das coisas que não poderia ter sido melhor. Sempre pedi a Deus que fosse no momento preciso, pessoal, profissional e sobretudo com a personagem mais indicada, e assim aconteceu.


Como você se lembra do dia em que te avisaram que seria a protagonista desta grande produção?

Para mim foi um grande dia. Quando me deram a notícia foi como sentir gastrite. Foi um  encontro de sentimentos quando o produtor José Alberto Castro me comunicou. Estava emocionada, mas também esperançosa por poder cumprir com as expectativas que depositaram em mim. Me lembro que no dia 15 de junho iniciamos as gravações para estreá-la em agosto.


É complicado encarnar uma mulher má?

Não tem sido difícil graças a equipe de produção que tem sido muito paciente comigo. Com Aarón estamos fazendo uma história de amor; me divirto muitíssimo com meus companheiros. Sinto que não errei na decisão que tomei. Para mim, Teresa não é uma mulher má. A vejo como uma mulher atual que está brigando por seu lugar, tratando de sobressair nesta sociedade que continua sendo muito complexa.


Como você construiu a personagem?

Devorei toda a informação possível, trabalhei muito a imagem, depois me sentei com os diretores.


Há 20 anos Teresa mudava a vida de Salma Hayek. Você acredita que a sua também tem mudado?

Acredito que sim. Teresa é um projeto que causa muitas coisas, espero e peço a Deus e aos meus anjos que o público se apaixone e deixe sua marca na história da televisão.


Você se sente preparada neste momento de sua carreira para afrontar este desafio?

São trinta cenas ao dia em estúdio, locações, entrevistas e tudo mais. Definitivamente deve-se estar psicologicamente preparada para tudo isto. Agradeço a família que tenho, porque é o que me dá o equilíbrio para seguir todos os dias com o melhor dos ânimos. Acredite: acordo e digo: “Que horas são? 6 da manhã?” melhor continuar dormindo, mas, ao mesmo tempo: “Não, levante-se”. Mas estou muito motivada e muito feliz. Agora devo seguir com esta energia que é o que estou recebendo por parte de toda minha produção, e trabalhar duro, me comprometendo com o estão me oferecendo.


Como tem sido o trabalho com seus três galãs na telenovela?

Muito bem. São garotos muito talentosos, muito respeitosos, que também estão se divertindo e apaixonados por este projeto. É muito prazeroso estar todos em um set e compartilhar esta boa vibração que emana não somente de mim, nem somente dos galãs, mas sim de todos meus companheiros. Ver Cinthya Klitbo com esse sorriso, Luis Fernando Peña, Jessica Segura, é incrível, estou muito bem abrigada. Então, tenho que trabalhar para motivá-los e para que vejam que sua protagonista tem a melhor das atitudes.


Fazendo um balanço, como você se sente nesse projeto?

Me sinto em um sonho e comprometida. Estou muito ansiosa por ver que o público se apaixona e apoia este grande projeto que está sendo feito com tanta qualidade, desde as entradas por Pedro Torres, que é um ícone em nosso país. Me trouxe muita sorte o fato de José Alberto ter confiado em mim para realizar esta personagem que todo o mundo quer ver e que causa tanta expectativa.


Você chegou a ver as versões anteriores de Teresa?

Vi o filme com Maricruz Olivier, que é a história original de Teresa. Obviamente a adaptação de Salma com um final diferente e com outra visão de Teresa, juntamente com o filme que dura uma hora e meia é o que vamos contar nos mais de 260 capítulos. É uma história que vai se passando em etapas de seis a sete anos, onde realmente haverá muitas transições para enfrentar como evolução.


Alguma vez você teve a intenção de deixar a atuação quando não encontrava o reconhecimento que tem agora?

Claro que houve momentos de desesperação, mas sempre pensei que algum dia triunfaria. Se me perguntasse como me senti, responderia que fui paciente e tudo chegou no momento preciso, porque, na verdade, ninguém me deu nada. Na verdade, estou tão contente porque minha família sempre me apoiou, além do que fazem com tenha meus pés muito bem firmes sobre o chão.


O que você quer fazer após este grande projeto?

Agora, depois disso, quero muitas coisas, para mim, não existe topo, há muitos desafios e metas a serem cumpridas.


Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mulheres assassinas 2: Ofélia, apaixonada


DATA
04/10/10

HORÁRIO
22h50

CANAL
Rede CNT

COM
Nuria Bages, Víctor Trujillo, Karla Cossío, Julio Vega, Mara Patricia Castañeda e Luis Fernando Zárate.

RESUMO
O grande segredo da felicidade é alimentar os grandes momentos da vida e o casal Ofélia e Ricardo souberam, ao longo de 21 anos aproveitar ao máximo cada um desses instantes felizes. Ela entrou na vida de Ricardo quando este se separou da mulher e desde que se encontraram, a vida dos dois tomou um rumo de entendimento, respeito, admiração e cumplicidade, os ingredientes para uma vida a dois equilibrada e feliz.

Ricardo tem uma filha, Gimena, fruto de sua primeira relação. A moça não aceita Ofélia na vida do pai e, assim, vive gerando conflitos que o próprio Ricardo, com bom jogo de cintura, vai contornando. Amigos, reuniões para jogos, passeios, tudo o que desejavam ao alcance de seus anseios. Mas um belo dia, Ricardo sofre um mal estar e sua ida ao médico revela um grave problema: câncer.

Ele não sabe de nada, mas Ofélia fica a par da situação e começa a sofrer muito, tanto pela doença como pelas investidas de Gimena. O fato é que a cada dia que passa, Ricardo fica pior e percebe que está com os dias contados. Ele faz de conta que está alheio à realidade, mas aproveita para registrar num diário toda a sua dor e ali deixar um pedido muito especial.

Para Ofélia, ele confidencia que sabe que não há nada mais a ser feito e pede a ela que não permita que ele perca a dignidade. De inicio ela fica pensativa, mas em dado momento, percebe que só existe uma maneira de aliviar a ferocidade da dor que assola o marido.

Ela então decide agir, mas é pega de surpresa pela filha que a acusa de assassinato. Volta assim à tona a grande polêmica em torno da eutanásia que, nesta história baseada em fato real, terá um final surpreendente e o deixará também pensativo a respeito de uma questão: você se atreveria a matar por amor?

Dorama: A telenovela do Oriente - Parte 5

Veja, a seguir, alguns doramas japoneses que se destacaram nos últimos anos:


Gokusen (2002/2005/2008) - Comédia escolar

O dorama de Gokusen ganhou três temporadas e é baseado no mangá de Kozueko Morimito, que conta a história de uma jovem professora que entra em uma escola com a esperança de fazer a diferença na vida de seus estudantes. No entanto, Yamaguchi Kumiko tem a difícil tarefa de ser a professora encarregada da sala 3-D, a mais problemática da escola. Seus estudantes têm cabelos tingidos, uniformes desarrumados e ainda não demostram nenhum respeito por ela. O líder da classe é um aluno preguiçoso, mas demonstra algum interesse por Yamaguchi quando percebe que ela é diferente de outras professoras.

Os alunos tentam intimidá-la para fazê-la sair da escola, mas suas tentativas não funcionam. O que os estudantes e o resto da escola não sabe é que Yamaguchi Kumiko faz parte do grupo Ooedo, um famoso clan Yakuza. Por isso, a professora sempre tenta esconder de seus alunos esse segredo, pois teme perder seu emprego. Apesar da hostilidade de seus alunos no começo, Yamaguchi Kumiko consegue ganhar respeito e admiração, conseguindo até mesmo ganhar um apelido: Yankumi.


Pride (2004) - Esporte e drama

Halu é o capitão de um time de hockey no gelo. Para ele, o hockey é a sua paixão. Aki é uma típica trabalhadora de escritório. Certo dia, sua amiga, determinada a lhe achar um novo namorado, acaba chamando-a para ir assistir um jogo de hockey. Foi então que ela viu Halu pela primeira vez. Depois do jogo, Aki e suas amigas se juntam com os jogadores para uma festa de comemoração da vitória do time no jogo. Aki, no entanto, não está tão empolgada com a festa e, no final, acaba se encontrando com Halu. Logo trocam os endereços de e-mail.

O ex-técnico de Halu lhe ensinou que para ser um grande jogador, ele não deveria se apaixonar por uma mulher, pois isso lhe traria preocupações excessivas e, consequentemente, atrapalharia as suas performances. Enquanto isso, Aki aguarda o retorno de seu namorado que foi para o exterior e que prometeu encontrá-la em uma ponte que ele próprio projetou. Mas o detalhe é que ele nunca entrou em contato com ela, mesmo se passando dois anos de sua partida.

Um dia, Aki e Halu resolvem fazer um acordo: enquanto o namorado de Aki não retorna ao Japão, os dois terão um relacionamento, mas sem criar um laço afetivo entre eles. A condição é que os dois se separem assim que o namorado de Aki retornar. Porém, com o passar do tempo, ambos acabam se apaixonando, mas o namorado de Aki retorna para o Japão. Assim, Aki terá de decidir se ficará com seu namorado, que diz ainda amá-la e lhe pede em casamento, ou se ficará com Halu, rapaz que aos poucos foi conquistando o seu coração.


Ichi rittoru no namida (2005) - Drama familiar

Conhecido como Um litro de lágrimas ou Diário das lágrimas, o drama conta a história de Aya, uma menina de quinze anos, filha de uma família simples. O pai possui uma loja de tofu, a mãe, Shioka, é higienista e tem mais três filhos; Ako, Hiroki e Rika. Entretanto, a vida de Aya vai, aos poucos, mudando, ao perceber que tem levado tombos frequentemente e anda de um modo estranho. A mãe, Shioka, pede para que Aya vá ao médico para ser examinada.

O médico informa que Aya tem degeneração espinocerebelar, uma doença que deteriora o cerebelo gradualmente até o ponto que a vítima não pode andar, falar, escrever, ou comer. A doença não afeta a mente nem a memória. A partir daí, começa uma luta desesperada de sua família e amigos à procura de uma chance de cura para Aya.

O drama é uma adaptação do diário de uma garota japonesa chamada Aya Kitō, que sofreu degeneração espinocerebelar. Ela começou a manter um diário por sugestão de seu médico e continuou a escrever até que não conseguisse mais segurar uma caneta. O diário, intitulado 1 litre no namida, foi publicado logo após sua morte.


Nobuta wo produce (2005) - Comédia escolar

Kiritani Shuji é um garoto popular que se dá bem com todos, mas a única pessoa com quem ele não se dá bem é Kusano Akira. Para Shuji, Akira é um garoto irritante, mas as coisas mudam quando uma nova estudante entra na escola. Essa nova estudante se chama Kotani Nobuko, uma garota que não tem auto-confiança e acaba sofrendo com as outras alunas da escola.

Para tentar ajudá-la, Shuji e Akira decidem produzir Nobuko para que esta passe a se tornar popular. No entanto, uma das condições é que ninguém pode descobrir o que eles estão fazendo para ajudar Nobuko. Esse dorama narra a história da verdadeira amizade entre esses três personagens que não possuem nada em comum.


Hana yori dango (2005/2007) - Romance

Conhecido como Melhor doces do que flores, esse dorama conta a história de Makino Tsukushi, uma garota de família pobre que, apesar das dificuldades financeiras, consegue ser admitida em uma escola de pessoas extremamente ricas. Para que ela pudesse estudar, sua família passou, com orgulho, por muitas privações, na esperança de que a filha conseguisse conquistar um herdeiro milionário.

Nessa escola, Eitoku Gakuen, os alunos esbanjam suas vantagens financeira, porém, os que mais se destacam são os de um famoso grupo de quatro rapazes chamado de Flower Four, os F4, Akira Mimasaka, Soujirou Nishikado, Rui Hanazawa e Tsukasa Doumyouji, que são os herdeiros das mais poderosas famílias do Japão. Pelo poder financeiro dos seus nomes, eles ditam as regras na escola, passando por cima até mesmo dos professores e diretores. Se alguém faz algo que desagrade os F4 recebe uma Tarja vermelha no armário da escola, sofre desgraças e é perseguido por outros alunos até sair da escola.

Tentando passar despercebida, Makino sofre com as injustiças que ocorrem na escola, indo extravazar sua ira na escada de emergência. Sua vida muda quando salva sua única amiga, que sem querer esbarra no líder dos F4, Doumyoji. Makino defende sua amiga da fúria do grupo e enfrenta Doumyoji, coisa que ninguém jamais ousou fazer. Em troca recebe a temida Tarja Vermelha, tornando-se pária dentro do colégio. Mesmo assim, Makino continua na escola pois é uma "erva daninha" resistente, referência ao significado de seu nome, e declara guerra aos F4. A partir daí, sua vida nunca mais foi a mesma.


Tatta hitotsu no koi (2006) - Drama romântico

Essa é uma história de puro amor entre o filho de um homem que dirige uma fábrica que conserta barcos e que está com problemas financeiros, e a filha do dono de uma rede nacional de joalheiras.

Um garoto e uma garota de classes sociais extremamente diferentes se encontram e se apaixonam. O amor deles, claro, enfrenta vários obstáculos. A ambientação é em Yokohama, uma moderna cidade portuária conhecida por sua atmosfera romântica.

Hiroto Kanzaki trabalha duro todo dia e noite para a sobrevivência da pequena fábrica de consertos de Barcos, herdada do seu pai, assim como para a sobrevivência de sua mãe e seu irmão mais novo que está sofrendo problemas de saúde. Vivendo uma vida tão desprivilegiada, Hitaro se esqueceu de como sorrir.

Em contraste com ele, Nao é filha do dono da popular joalheira de uma elegante rua em Yokohama. Ela e cresceu alegre e abençoada com um fluente amor e passou frequentar uma prestigiada universidade exclusiva para mulheres. No momento em que Hiroto a conhece, sua mente fechada vai se abrindo lentamente para Nao, que não é tão inocente e expressa tudo o que pensa. Hiroto e Nao apaixonam-se apesar da diferença de classes sociais e enfrentam problemas à procura de felicidade.


Nodame cantabile (2006) - Comédia romântica

Baseado no mangá homônimo, esta é uma divertida história romântica sobre duas pessoas totalmente opostas. Nodame é uma estudante de piano da escola de música Momogaoka. É uma pianista talentosa que quer se tornar uma professora de jardim de infância. Porém ao invés de acompanhar as pautas musicais, ela toca se baseando em sua audição o que torna a música uma mistura de sons. Nodame é estranha, muito desorganizada, descuidada, gosta de animes e ama comer.

Shinichi Chiaki é um jovem arrogante e perfeccionista que morou na Europa quando criança. Nascido numa família ligada à música, Chiaki é o destaque da escola, sendo talentoso no piano e violinoo. Entretanto, sua grande ambição é ser maestro, voltar para Europa e se tornar o pupilo de Sebastiano Vieira, mas isso não será tão fácil, devido a um trauma de infância ele desenvolveu um pavor à avião.

Os dois se encontram por acidente e descobrem que moram um ao lado do outro, para desespero de Chiaki. A partir daí, suas vidas mudam. Nodame imediatamente se apaixona por ele e o convívio dos dois faz com que ambos cresçam. Por causa de Nodame, Chiaki consegue a oportunidade de conduzir uma orquestra e com esta experiência aprende a conviver melhor com as pessoas e controlar seu temperamento.

Por outro lado, por causa de Chiaki, Nodame enfrenta seus medos e desenvolve seu talento. Oportunidades se abrem para ambos, levando-os muito mais longe do que imaginavam ser possível. Uma comédia divertida, com personagens cativantes, recheada de ótima música e atores excelentes.


Hotaru no Hikari (2007) - Comédia romântica

Amemiya Hotaru trabalha em uma famosa empresa de design de interiores. No trabalho ela é sempre educada, bem disposta, esforçada, bem vestida e muito atenciosa com seus colegas de trabalho. Porém, quando não está na empresa, fica em casa bebendo cerveja direto da lata, comendo macarrão instantâneo e usando roupas velhas e furadas.

Um dia ela acorda e se depara com seu chefe de departamento, Takano Seiichi. Ele vai até lá pensando que a casa estava vazia, mas acaba descobrindo que Hotaru já morava lá há anos. Como ele havia acabado de se separar de sua esposa, decide que o jeito é acabar dividindo o mesmo teto com Hotaru.

Com o passar do tempo, Hotaru se apaixona por Teshima Makoto, designer recém-chegado de Londres, e que também acaba se apaixonando por ela. O maior medo de Hotaru é ter que mostrar o seu "verdadeiro" lado e acabar afastando Makoto de sua vida. Além disso, ela sente um medo de perder Makoto para Saegusa Yuuka, que é bem mais elegante, bonita e simpática que Hotaru.


Code blue (2008) - Drama médico

O drama mostra o cotidiano de quatro residentes em seus respectivos trabalhos e suas diferenças, mas todos com o sonho de se tornarem bons médicos. Mostra as ambições e um pouco da vida particular de cada um. Todos querem chagar a ser um Doutor Heli, doutor de vôo, salvando vidas o mais rápido possível em um helicóptero.

Aizawa Kosaku deseja melhorar suas habilidades como cirurgião, tem o temperamento meio seco, mas com o passar do tempo e após algumas situações, Aizawa sofre uma grande mudança. Ele quer encontrar a resposta para uma pergunta que faz a si mesmo: O que é ser o melhor médico?

Shiraishi Megumi é filha de dois grandes professores de medicina. Ela é meio ensegura, não em relação ao trabalho, mas sim em relação a sua vida pessoal, pois sempre quer agradar aos outros. Busca a resposta para as situações do hospital nos livros, mas não tem êxito, pois as situações do cotidiano são completamente diferentes.

Hiyama Mihoko é uma medica decidida que não gosta muito do temperamento ‘meigo’, pois é bastante realista. Ela sabe dos seus limites e pode ser considerada a mais ambiciosa.

Fujikawa Kazuo é o mais inesperiente. Age por impulso e também gosta muito de falar. Quer muito ser um Doutor Heli, mas precisa amadurecer antes disso.


Buzzer beat (2009) - Esporte e romance

Kamiya Naoki é o jovem jogador de um time profissional de basquete mas, devido à sua baixa estatura e sua tendência em falhar quando se encontra sob pressão, é incapaz de demonstrar suas verdadeiras habilidades dentro da quadra. Enquanto isso, Shirakawa Riko é uma estudante de música que deseja se tornar violinista profissional.

Um dia, Riko acaba encontrando o celular de Naoki no ônibus. Após o primeiro encontro, eles acabam se tornando amigos e, com o passar do tempo, a amizade se torna amor. No entanto, Naoki já estava pensando em se casar com a sua atual namorada. E, para complicar ainda mais a situação, o técnico de Naoki acaba se apaixonando por Riko.


Colaborações:

Giuliano Peccilli (http://www.jwave.com.br/)
Kimochi (http://j-doramas.blogspot.com)
Cacá (http://thedoramas.blogspot.com/)
Doramaniacs (http://www.doramaniacs.com)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dorama: A telenovela do Oriente - Parte 4

Música-tema e músicas de apoio

A música-tema e a música de fundo (ou de apoio) determina o estilo geral do dorama japonês. A maioria dos doramas começa com uma abertura de um ou dois minutos com a música tema e os créditos de abertura. Outros, dedicam apenas alguns segundos iniciais ao nome do dorama com uma melodia que "fica", e colocam a música tema com os créditos finais. A música de fundo é usada estrategicamente em momentos críticos do episódio para marcar mais a cena.

Existe ainda a legião de fãs das trilhas sonoras originais dos doramas japoneses. A maioria das emissoras trabalha com companhias que produzem trilhas sonoras. A maioria das músicas de abertura e encerramento são compostas especialmente para os doramas, mas há também casos em que uma música previamente composta é licenciada para uso na trilha. Assim que a lista é composta, a emissora lança um disco com a trilha sonora original, geralmente algumas semanas após o início do dorama. As músicas de encerramento geralmente são executadas por cantores ou bandas de J-Pop famosos.

A NHK produz suas próprias músicas tema, e é uma das únicas redes de televisão japonesas que possui sua própria orquestra. Assim, a maioria das músicas presentes nos doramas taiga (história de  samurais, shoguns, e demais características da cultura) e asadora (os doramas diurnos) são compostas e produzidas pela casa.

Nos últimos anos, uma tendência a licenciar músicas de fora do país tem aumentado, e em alguns casos, músicas de nomes de peso da indústria ocidental. Esta prática, porém, tem suas desvantagens, como o alto custo.

Dorama: A telenovela do Oriente - Parte 3


Semelhanças e diferenças entre as duas formas de mídia

O termo telenovela, criado pra definir as produções na América latina, nasceu da junção tele, de televisão, e de novela, que é usado pra definir o gênero literário. A telenovela tem como característica o melodrama antigo, sendo uma junção do folhetim do século 19 com as radionovelas produzidas na America Latina.

As telenovelas brasileiras têm como característica sua exibição seis vezes por semana, com uma duração oito meses, em média. O maior destaque de ambas produções fica para a faixa das 21h00, o horário nobre. Assim, vários canais fazem grandes investimentos em suas produções, colocando grandes celebridades como protagonistas, filmagens fora do país, entre outras formas de cativar o público.

Diferentemente das telenovelas brasileiras e mexicanas, as japonesas retratam muita tragédia e sofrimento, como no caso de Ichi rittoru no namida (Um litro de lágrimas) (foto), e nem sempre com finais felizes. Muitas dão ênfase à valorização da família, amigos e à vida, mas há também aquelas de comédia e com aventuras, mas o bom e velho dramalhão também está presente. Conhecidas como ren’ai, as telenovelas românticas costumam ter como personagens principais a kintsuma (esposa infiel) ou jovens envolvidos em triângulos amorosos.

Outra grande diferença está no número de episódios, em média doze ou treze, e no máximo vinte e seis, em sua grande maioria, se assemelhando às minisséries. Os doramas são exibidos em temporadas de três meses, a maioria durante as noites, no decorrer da semana, entre 21h00 e 23h00. As temporadas são durante o inverno (janeiro - março); primavera (abril - junho); verão (julho - setembro) e outono (outubro - dezembro).

Outra característica é que cada episódio é gravado com apenas algumas semanas de antecedência da data em que irá ao ar. Assim, muitos fanáticos têm a oportunidade de visitar seus ídolos gravando as cenas enquando a novelinha ainda está passando.

As diferenças entre os dois países, Brasil e Japão, ficam principalmente nos elencos mais enxutos por parte deste último, enquanto que no Brasil temos produções com uma média de 40 personagens, chegando a ter casos de 100 personagens.

Assim como as telenovelas do horário nobre Brasil, nos doramas noturnos, os membros do elenco são cuidadosamente escolhidos, e tendem a ser atores famosos que o público simpatiza. A escolha do elenco frequentemente afeta a avaliação dos telespectadores e, escolher o par de artistas que irão atuar como casal é essencial no dorama renzoku ren'ai (romântico ou amoroso).

O elenco dos doramas da manhã e da tarde geralmente não são tão populares como os dos noturnos, o que reflete na audiência, mas com o tempo, os bons atores ganham popularidade. Há um esforço extra nos doramas de inverno, uma vez que os espectadores tendem a sair menos nos meses de frio.

Os galãs que estrelam os títulos voltados para adolescentes são conhecidos como tarentos, artistas moldados não somente para atuar, mas também cantar, desfilar e apresentar programas e telejornais. Esses profissionais multiuso são uma herança do século 18, quando os artistas de talentos variados eram reverenciados como as estrelas do teatro kabuki e as gueixas. O gosto pelos personagens populares da época foi registrado em pinturas, que tinham os artistas como principais retratados.

Geralmente, essas estrelas seguem o estilo bishonen - expressão usada para descrever meninos com aparência delicada. Tanto homens afeminados, quanto garotas masculinas não são raros na dramaturgia nipônica, resultado da valorização que o oriental dá ao visual andrógino.

Outros números que chamam a atenção são a diferença de capítulos. Enquanto as produções brasileiras podem ter uma média de 170 episódios, as japonesas têm em torno de 11 episódios.

Outra diferença que chama a atenção é que as produções brasileiras tendem a ser filmadas em estúdios ou cidades cenográficas, raras são as telenovelas que se utilizam demasiadamente de cenas externas. Por outro lado, as produções japonesas não utilizam cidades cenográficas, mas sim cenas externas.

No Japão, é comum filmes e telenovelas serem rodados sem trazer grandes incômodos à sua população. Inclusive, em alguns casos, filma-se sem a utilização de figurantes, mas sim, com os próprios cidadãos das ruas, ao contrário do Brasil, onde são raros os casos e, de praxe, se utiliza figuração para determinadas cenas.

Normalmente, as tramas brasileiras são originais, sendo, às vezes, baseadas em livros populares da literatura nacional, como os de Jorge Amado. Já no Japão, as tramas, normalmente são baseadas em livros e quadrinhos, além de uma parcela também original.

Pode parecer inusitado, porém, as produções japonesas baseadas em quadrinhos são uma realidade. Tendo um mercado bem definido, a maioria das produções acaba se focando no gênero shoujo e josei, direcionados ao público adolescente e adulto feminino. Também existem telenovelas baseadas em quadrinhos shounen, para o público masculino adolescente.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dorama: A telenovela do Oriente - Parte 2


Telenovelas brasileiras x doramas

As telenovelas brasileiras são um grande sucesso no Brasil e também em diversos países. Junto as produzidas no México, são uma das maiores formas de mídia que exportam o cotidiano da América latina para o mundo inteiro. Por outro lado, a teledramaturgia japonesa, também é um grande sucesso por toda a Ásia, junto com a da Coreia do Sul, vendem toda sua forma de cultura de massa para seus países vizinhos.

Ambos os tipos de produção se originaram das radionovelas, produzidas diariamente nos anos 40 e 50, que tinham episódios diários sempre com um grande suspense para o dia seguinte, e das  soap operas, os dramas melodramáticos que retratam situações domésticas cotidianas.

Uma produção desse tipo, independente do país, não somente promove a cultura, como também estimula sua população a consumir aquela cultura de massa. No Brasil, telenovelas como O clone, inspiraram a moda árabe no Brasil, e, principalmente, a abertura de diversas escolas de danças árabes no país. Por outro lado, atores como Takuya Kimura, inspiraram sua forma de vestir, de cabelo, como gostos femininos da população japonesa.

Tanto o Brasil, como o Japão, tem suas semelhanças na área de telenovelas. Ambos os países, têm atores e atrizes que inspiram moda a ser usada pela população, tendo seus cabelos imitados nos salões de beleza, e até seus jargões. Independentemente do país, as pessoas se identificam  com os personagens, principalmente por estes fazerem parte de uma realidade tão próxima e semelhante a daqueles que os assiste.

A evolução de ambos os países em suas produções ganhou um novo enfoque nos anos 90, que além de demonstrar o cotidiano da sociedade, tocou também seus problemas e tabus. Se no Japão, a Fuji TV decidiu seguir essa linha, trazendo bullying e racismo como temas de suas produções, no Brasil, a Rede Globo optou pelo mesmo, mostrando barriga de aluguel e homossexualismo em suas tramas.

Atualmente, no Brasil, pode-se ter acesso às telenovelas japonesas pela emissora estatal NHK, via televisão a cabo, enquanto que os brasileiros que residem no Japão podem assistir as produções brasileiras pelos canais Rede Globo Internacional e Rede Record Internacional.

No Brasil já tivemos a exibição de duas telenovelas japonesas, a primeira foi Oshin (foto acima), com 300 episódios, exibida dentro do programa Imagens do Japão, com áudio original e sem legendas, e Haru e Natsu (foto do primero post), exibida pela Rede Bandeirantes, em 2008, como minisérie.

Porém, com o avanço da Internet e o trabalho feito por fãs, as telenovelas japonesas conquistaram um novo público: o fã de cultura pop japonesa. Mesmo aquele que não sabe japonês pode ter acesso às produções de lá, legendadas quase que instantaneamente por fãs, em português, inglês ou espanhol.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dorama: A telenovela do Oriente - Parte 1


Introdução

A palavra dorama deriva de drama e é a definição generalizada do gênero telenovela oriental, seja ela J-dorama (drama japonês), K-dorama (drama coreano), C-dorama (drama chinês). O termo dorama é apenas um rótulo que deve ser usado da mesma forma que mangá significa quadrinhos japoneses e anime, animação japonesa.

O estilo oriental de telenovela é completamente diferente, com um roteiro beirando mais para um mangá/anime shoujo (voltado para o público jovem feminino) do que para o estilo de telenovela ocidental. Tem dois tipos de enredos frequentes: relações familiares que, de tanto drama, fazem chorar; ou então comédias bem lights. Cenas de beijo são raras e quando acontecem não passam de um selinho um pouco mais demorado.

Geralmente, cada emissora televisiva se centra em uma temática específica. A Fuji TV, uma das mais populares, com as chamadas telenovelas noturnas, da segunda-feira, produz, normalmente, histórias de amor; já a TV Asahi foca temas históricos e policiais; a NHK, por sua vez, centra-se em histórias de temática adulta, dando ênfase em dramas épicos de significância histórica, geralmente com um elenco de peso, ou em doramas inspiradores que focam jovens e determinados heróis ou heroínas.

Além dessas, existem outras produtoras de doramas, como a TBS e a NTV. Os doramas transmitidos pela Fuji TV e pela TBS são geramente os mais famosos, mas a NTV também produz alguns bem populares.

A Fuji TV é reconhecida como a inventora da fórmula do dorama. Durante os anos de 1980 e 1990, a emissora popularizou os doramas modernos através do recrutamento de atores e atrizes jovens e famosos.