domingo, 12 de dezembro de 2010

TV Brasil apresenta La sombra del caminante

A TV Brasil exibe neste domingo, 12 de dezembro, às 23h0, o filme colombiano La sombra del caminante, que retrata a situação de pessoas afetadas pela guerra, pobreza e criminalidade na capital Bogotá.

Ambientado nas ruas de bairros da capital colombiana, La sombra del caminante explora a situação das pessoas afetadas pela guerra, pobreza e criminalidade, seres humanos que lutam para manter sua dignidade na mais miserável das circunstâncias.

Gravado em 2004, a produção que conta com os roteiros e a direção de Ciro Guerra relata, em 89 minutos, a situação de Mañe (César Badillo), que está passando por uma situação econômica difícil. Perdeu uma perna e, portanto, não consegue trabalho. Não pode pagar seu aluguel e é alvo de zombaria e escárnio de seus colegas.

À medida que ele percorre as ruas à procura da sobrevivência, conhece um personagem incomum: um homem que ganha a vida levando pessoas ao redor da cidade em uma cadeira amarrada às costas, um silletero (Ignacio Prieto). O gesto do bom samaritano dá início a uma amizade singular entre os dois. É isso que deixará a vida de Mañe mais suportável e com esperança de começar de novo.

Porém, a história se torna ainda mais inverossímil quando se descobre a relação que ambos, sem saber, tiveram no passado: antigo combatente do exército, o caminhante assassinou os pais de seu novo amigo, onde moravam na floresta colombiana.

Através de personagens simbólicos, o deficiente representa as vítimas e as feridas abertas da violência, enquanto o andarilho aponta para a consciência em crise da nação com seus habitantes, Ciro Guerra pretende refletir sobre a guerra generalizada entre governo, traficantes e guerrilheiros que destrói o tecido social, moral e político da Colômbia.

Ciro guerra estreou na longa-metragem com este drama, protagonizado por dois personagens ao limite, aos quais não resta nada e que fogem do passado, um passado que marcou suas vidas para sempre. O diretor constrói este relato em branco e preto, muito importante para a própria estrutura do filme que o dota de certo barroquismo e onirismo, oferecendo um olhar crítico aos problemas que padece a sociedade colombiana, questão esta que o diretor manteve muito presente e que ofereceu ao seu projeto um realismo efetivo e direto.

Com diálogos secos e situações que constróem progressivamente, à maneira de um quebra-cabeças, a imagem final das misérias humanas que afundam na desgraça aos personagens, La sombra del caminante é um forma de compreender como, na Colômbia, não se pode evitar o eco, próximo ou distante, da violência.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Lucero apresenta Grandes finales de telenovelas


O Canal de las estrellas apresenta neste domingo, 12 de dezembro, às 19h00, horário do México, o especial Grandes finales de telenovelas, do produtor Luis Miguel Barona, que trata de reviver os capítulos finais das telenovelas mais bem-sucedidas dos últimos anos, entre as quais se destacam Cuna de Lobos (Ambição), Amor real, Abraça-me muito forte e A usurpadora.

A poucos dias de haver concluído sua participação na telenovela Soy tu dueña, Lucero será a encarregada de apresentar o programa, que contará, ainda, com a participação especial de atores reconhecidos para revelar seus grandes segredos.

Prófugas del destino estreia na Venevisión


Na última quarta-feira, 08 de dezembro, os venezuelanos puderam assistir, através da Venevisión, a première de Prófugas del destino, telenovela mexicana da TV Azteca, baseada na produção argentina Con pecado concebidas, de 1993, original de León Bernard e Víctor Agu. É produzida por Rafael Urióstegui e protagonizada por Mayra Rojas, Gabriela Vergara, Andrea Martí e José Ángel Llamas.

A telenovela conta a história de Lola (Gabriela Vergara), Mariana (Mayra Rojas) e Betty (Andrea Martí), três mulheres que vivem em um presídio, todas condenadas por um crime que supostamente não cometeram.

Lola foi presa por engano, pois seu namorado colocou algumas drogas em sua bolsa e a polícia a deteve. Betty acabou levando a culpa pelo assassinato de seu padrasto para que sua irmã, que está grávida, não fosse condenada, já Mariana faz um pacto com seu esposo, que padecia de uma doença em estado terminal, para que o ajudasse a morrer mais rapidamente. Agora, as três têm vontade de escapar e retomar suas vidas, mas terão que fazer isso escondidas dos policiais.

Certa noite, enquanto acontece um motim, elas aproveitam a ocasião para realizar a fuga, e, alcançando seus objetivos, saem da prisão. Pelo caminho se deparam com um acidente sofrido por três freiras, de tal modo que tomam seus hábitos e se disfarçam para não serem descobertas, nem obrigadas a voltar à cadeia. As três fogem para Puerto Vallarta, onde, agora, viverão em paz. Porém, a chegada de um homem mudará a vida de uma delas e poderá arruinar os planos das outras duas protagonistas.

Atuam, também, em Próugas del destino os atores Fernando Ciangherotti, Armando Torrea, Rodolfo Arias, Carlos Torres Torija, Vanessa Ciangherotti, Verónica Langer, Wendy de los Cobos, Roxana Chávez, Guillermo Quintanilla, Fidel Garriga, Lisette Cuevas, Marcela Guirado, Roberto Montiel, entre outros reconhecidos atores e atrizes internacionais.

O clone: A nova reprise do Vale a pena ver de novo


Nos bastidores da Globo não se fala em outra coisa: a ordem é acelerar a reprise de Sete pecados para colocar no ar já nas primeiras semanas de janeiro a telenovela O clone, um dos grandes sucessos de Glória Perez. Para entrar no Vale a pena ver de novo a trama precisará de edição para eliminar as cenas menos indicadas para o horário. A emissora entrou em acordo com o Ministério da Justiça para cortar algumas cenas consideradas pesadas e com isto, a telenovela terá classificação para maiores de 10 anos e será monitorada.

Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício).

Entre os costumes muçulmanos retratados pela autora, a telenovela aborda a religião islâmica, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua e a culinária árabes, as cerimônias marroquinas e a poligamia.

Palestras, textos e filmes sobre os costumes muçulmanos, clonagem e drogas fizeram parte da fase de preparação do elenco e da equipe. Os atores visitaram clínicas de fertilização e laboratórios de clonagem, tiveram aulas de expressões árabes e prática de orações, além de aulas de dança do ventre.

As primeiras cenas de O clone foram gravadas em cinco cidades do Marrocos, onde elenco e equipe trabalharam por 40 dias. Como locações, foram escolhidas as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou, em Ouarzazate; o mercado de camelos de Marrakech; a cisterna portuguesa de El Jadida; e a medina de Fez, cidade datada do século 8, que serviu de referência para a construção da cidade cenográfica marroquina no Projac. Produtores marroquinos deram um suporte à equipe brasileira, que também contou com uma figuração recrutada entre os habitantes locais.

A duplicação de Murilo Benício, intérprete dos gêmeos Lucas e Diogo e do clone Leo, envolveu um meticuloso trabalho da equipe de efeitos visuais da telenovela. Os produtores utilizaram um software canadense, mas em muitos casos foi preciso inserir, quadro a quadro, pedaços de uma imagem em outra. Seguindo uma marcação pré-definida, o ator gravava duas vezes a mesma sequência, como Diogo e como Lucas, ou como Lucas e Leo, tendo o mesmo cenário ao fundo, e as sequências gravadas eram recortadas e fundidas, formando uma só. Nas cenas em que os personagens interagiam fisicamente, como um irmão mexendo no cabelo do outro, o trabalho exigia a participação de um dublê. A computação gráfica também foi usada nas cenas em que Lucas, Diogo e Albieri visitam o Egito. O cenário era virtual, já que a equipe não viajou para aquele país.

O clone estreou pouco depois dos atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington, o que poderia prejudicar a boa aceitação da trama entre os telespectadores, já que um dos núcleos principais era de personagens muçulmanos. Mas a telenovela virou um sucesso de público.

O tema da clonagem humana ganhou as primeiras páginas de jornais de todo o mundo, quando o médico italiano Severino Antinori anunciou que faria o primeiro clone humano em novembro de 2001, exatamente um mês após a estreia da telenovela. A trama de Glória Perez foi idealizada um ano antes do anúncio do italiano, mas o assunto, que até então era pouco discutido, explodiu na mídia.

O clone foi um sucesso de público e expressões árabes faladas pelos personagens ganharam as ruas, como Maktub, Inshalá, Haram, Jogar ao vento e Arder no mármore do inferno. O mesmo aconteceu com frases como Cada mergulho é um flash, proferida pela personagem de Mara Manzan e Não é brinquedo, não!, dita por Dona Jura, que viraram bordões de sucesso.

Em maio de 2008, A TV Globo e a Telemundo Studios selaram um acordo de co-produção de uma versão em espanhol de O clone, exclusiva para o mercado hispânico norte-americano. O acordo previu a realização da telenovela pela Telemundo Studios, com elenco formado por atores hispânicos, gravações em seus estúdios na Colômbia e locações nos Estados Unidos e em um país árabe. A TV Globo, através de sua divisão internacional (DNI), ficou responsável por participar ativamente da adaptação, conceituação e pré-produção, assim como colaborar com o desenvolvimento da produção, contando com o apoio da autora Gloria Perez e do diretor Jayme Monjardim.

Segundo Marcos Santana, presidente da Telemundo Internacional, a razão da escolha de O clone para esse projeto de co-produção foi o potencial de receptividade da telenovela no mercado hispânico norte-americano. A versão original, exibida pela Telemundo em 2002, foi o maior sucesso de audiência de todos os tempos do canal no horário das 22h00, e também um dos maiores sucessos nacionais e internacionais da TV Globo, tendo sido vendida pela DNI para mais de 90 países ao redor do mundo.

A produção contou com grandes nomes da teledramaturgia brasileira e teve nos papéis principais as atuações de Murilo Benício, Giovanna Antonelli, Juca de Oliveira, Adriana Lessa, Stênio Garcia, Débora Falabella, Eliane Giardini, Vera Fischer, Reginaldo Faria, Dalton Vigh e Daniela Escobar.

O clone, que foi exibida no Brasil entre 1º de outubro de 2001 e 15 de junho de 2002, registrou 62 pontos de média em seu último capítulo e fechou com média geral de 47 pontos. A trama deve entrar no Vale a pena ver de novo a partir do dia 10 de janeiro, data em que a Globo prevê outras estreias.


RESUMO

A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia). Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Para isso, ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo, cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios.

Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Passados quase 20 anos, Lucas está casado com Maysa (Daniela Escobar) e tem uma filha, Mel (Débora Falabella). Ele abdicou de seus sonhos para cuidar da empresa do pai. Jade também teve uma filha com Said, Khadija (Carla Diaz). Ela e Lucas se reencontram no Rio de Janeiro e o antigo amor renasce. Os dois voltam a fazer planos e enfrentam novos obstáculos até conseguirem terminar juntos no final.

O clone Leandro, o Léo, vive com a mãe e a avó, Dona Mocinha (Ruth de Souza), e tem Albieri como padrinho. Nem o rapaz nem sua família suspeitam de sua verdadeira origem. Em viagem ao Marrocos em companhia do cientista, Léo vê Jade e imediatamente se apaixona, exatamente como aconteceu com Lucas anos atrás. Ao descobrir a verdade sobre sua vida, ele vive uma crise, tentando descobrir seu lugar no mundo. Quando a história da criação do clone vem a público, Deusa, a mãe de aluguel, e Leônidas, o pai biológico, disputam Léo na Justiça.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Entrevista com Mario Cimarro

Mario Cimarro é um dos homens latinos mais reservados ou mais misteriosos, segundo a ótica dos que o acompanham. É um ator sinônimo de êxito, pois tudo o que protagoniza transcende a barreira das expectativas, porém, da mesma forma, é catalogado como conflitivo por quase todos os companheiros que já trabalharam com ele ou pelas emissoras em que já passou, ou seja, quase todas.

Há dois anos, abandonou os estúdios da Telemundo em meio a um suposto escândalo onde um empregado da emissora revelou que sua saída se devia à uma série de problemas com a produção da telenovela La traición, protagonizada junto de Danna García. Inclusive esta mesma atriz informou em uma revista que Mario havia protagonizado um caso de polícia ao ameaçar, com uma arma, vários companheiros em uma discussão.

No entanto, hoje volta com a corda toda para a Telemundo protagonizando, junto de Marlene Favela, Los herederos Del Monte, dupla esta que bateu recordes de audiência quando formaram o par romântico em Gata selvagem, para a Univisión.

Da Colômbia, onde se encontra gravando esta nova telenovela, o ator cubano fala pela primeira vez sobre tudo: do episódio policial e das armas, responde aos que garantem que é conflitivo e até envia uma bela mensagem a sua ex-esposa Natalia Streignard, que está prestes a se tornar mãe pela primeira vez.


Mario, como você se sente voltando a atuar com Marlene Favela após o êxito que compartilharam em Gata selvagem?

É muito bonito reencontrar uma companheira tão querida. Me lembro que quando fizemos Gata selvagem foi um projeto que parecia que nunca iria se acabar e quando isso aconteceu nos pegou de surpresa. Me lembro também da boa convivência e da camaradagem de toda a equipe de atores e técnicos. Éramos imparáveis. Começamos à uma da tarde e fomos parar no horário nobre, graças ao êxito que a telenovela alcançava, desfrutamos muito de tudo isso. Me lembro que foi a primeira vez que uma produção em Miami investia tanto na realização de um projeto, e nós aproveitamos.


Hoje, ao reencontrar Marlene, você sente que cresceram como par romântico na ficção?

Como diz o ditado: “O caminho se faz ao caminhar” e temos caminhado. É gratificante olhar em volta e desfrutar dessas conquistas, Gata selvagem, Paixões ardentes, El cuerpo del deseo, Zorro, La traición, A experiência 4 - O despertar, Rockway, Puras joyitas, etc.


Como é regressar à Telemundo após dois anos, e uma vez ou outra marcado por escândalos?

Bem à vontade. É como realmente tornar à casa, onde todos te conhecem e sabem o que você pode oferecer e te apoiam para que assim seja.


Como você se sente por voltar a trabalhar sob a produção de Hugo León Ferrer? Amigo ou inimigo?

Agradecido pela vida ter nos juntado outra vez em momentos tão importantes; primeiro em Paixões ardentes e agora com Herederos Del Monte. É uma pessoa que conheço muito e sei de seu compromisso e talento. Agora é produtor, mas antes era artista e isso o torna especial, e sempre digo isso, porque ele não acredita.


Disseram que o contrato com a Telemundo havia sido cancelado por você ser conflitivo e por ter ameaçado alguns funcionários com revolver. Isso é verdade?

Ninguém pode controlar o que falam sobre alguém. Nós, como figuras públicas, temos que aprender a lidar com situações inverossímeis. De tudo isso, a única verdade é que eu pus a mão no bolso para comprar as armas do século 19 que usamos no projeto La traición e, quando terminamos, grande parte das armas foram doadas por mim a um armeiro local e o resto conservo como lembrança da existência de um trabalho em equipe muito bem-sucedido.


Porém, onde quer que você trabalhe, dizem que é um ator conflitivo e ao mesmo tempo sinônimo de êxito. Você é conflitivo ou não? Quem é Mario Cimarro?

Sou simplesmente um ator profissional que ama e se entrega 100% a seus projetos e personagens. Certa vez, um amigo me disse: “A televisão se faz entre egos, o teatro entre irmãos e o cinema entre amigos”. Acredito que de alguma forma a ignorância e esses egos de terceiros nos veem como ameaça aos artistas que nos entregamos como amigos.


Do que você mais desfruta ao fazer telenovelas?

Desfruto de atuar, seja no cinema, teatro ou televisão. Atuar é atuar, não importa o meio. Criar, viver, interpretar um personagem com todas suas matizes, virtudes e defeitos.


Como é sua relação com os fãs?

Meus fãs são como as pupilas de meus olhos. Estão por ai nas horas boas e ruins, se entregando de puro amor e me cuidando. Estou muito agradecido a todos.


O cinema é outra de suas grandes paixões. Você tem algum projeto?

Agora, Los herederos Del Monte me consome todo o tempo, mas existem projetos muito interessantes para o futuro, pelos quais farei o possível para que sejam concluídos.


Disseram alguma vez que você estava gravando um CD. Você se lançou como cantor?

Foi uma experiência muito enriquecedora que nasceu em um encontro com meus fãs na Espanha. Eu, de repente, estava parado em um palco e eles começaram a cantar para mim e me emocionaram tanto que prometi a mim mesmo que da próxima vez lhes daria algo em troca. E assim nasceu Tu deseo.


Sabemos que é amante da fotografia. O você experimenta através de sua lente?

Tenho o privilégio de viajar e conhecer culturas e línguas maravilhosas e somente com uma equipe profissional alguém pode capturar a magia de cada momento, ainda mais se você está exposto constantemente à criação, compartilhando-a com artistas.


Além de trabalhar, o que você gosta de fazer?

Gosto de games, os desfruto na companhia de amigos, família ou até mesmo sozinho. Gosto, também, de viajar de moto, de barco, mergulhar e pescar. Gosto de ler e degustar um belo de um vinho em boa companhia.


Sua ex-esposa, Natalia Streignard está prestes a ser mãe pela primeira vez. O você lhe deseja?

O que sempre desejei a uma amiga do peito: o melhor do melhor. Neste momento é a grávida mais linda e seu bebê será espetacularmente belo também.


Você gostaria de ser pai?

Claro que gostaria, porém ainda não tive essa chance.


Quando dentro de muitos anos já não estiver neste mundo, como você gostaria que as pessoas te recordassem?

Como um artista comprometido com seus personagens e com seu público, além de um bom esposo e bom pai.


Colaboração: Celestrellas

Arleth Terán: A nova vilã de Rafaela

Arleth Terán, conhecida no Brasil por suas atuações em Amanhã é para sempre, Poucas, poucas pulgas e Primeiro amor – A mil por hora, teve sua personagem em Rafaela trocada de última hora. A princípio iria interpretar Rosalba, irmã da protagonista, mas, finalmente dará vida à Iliana, a vilã da história.


“Faria uma outra personagem, mas ontem à noite me trocaram e agora sou Iliana. A protagonista é uma jovem que em breve sofrerá com muitas maldades, terei muitos ciúmes dela”, comentou a atriz.

Scarlet Ortiz quer impulsionar sua carreira no México


Consciente de que no México e na Televisa se produzem algumas das melhores telenovelas do mundo, Scarlet Ortiz, atriz de origem venezuelana, decidiu viajar à terra azteca e provar sua sorte no casting da nova produção de Nathalie Lartilleux, chamada Rafaela, onde conseguiu se sair eleita para protagonizar a grande história de amor ao lado do ator Jorge Poza.

Agora, com este novo projeto e após um casting bastante competitivo, onde também participou a atriz mexicana Bibi Gaytán, Scarlet Ortiz tentará chegar ao coração do público mexicano com sua atuação e enorme carisma.

Scarlet Ortiz trabalhou em várias telenovelas que foram distribuídas ao redor do mundo, mas nunca havia chegado em solo mexicano. A atriz considerou o país como um excelente produtor de melodramas e uma grande plataforma para impulsionar ainda mais sua carreira artística.

Agradecida a Nathalie Lartilleux pela oportunidade e confiança depositadas para enfrentar o papel protagônico da história original de Delia Fiallo, Ortiz garantiu que tem muita responsabilidade e fará de tudo para que o público fique encantado com a telenovela Rafaela.

A atriz sabe que o público, no México, é muito exigente com as telenovelas, por isso, disse que terá que ser mais profissional e que colocará todo seu amor e esforço para ganhar o carinho e a confiança dos espectadores.

Rafaela se inicia nos primeiros meses do próximo ano e contará, também, com as atuações de Jorge Poza, María Rojo, Marco Méndez, Eduardo Capetillo e Arleth Terán.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Canal de las estrellas vem com tudo em 2011


Antes que o último mês do ano terminasse, a Televisa apresentou aos meios de comunicação seus projetos para 2011, com os quais promete divertir ao espectador, além transmitir valores familiares.

Trata-se de três telenovelas: La fuerza del destino, de Rosy Ocampo; Una familia con suerte, de Juan Osorio; e La vida… ni contigo ni sin ti, de Martha Patricia L. de Zatarain, que têm em comum um grande elenco composto por atores consagrados.

A produção de Rosy Ocampo começará a ser transmitida a partir de 14 de março. É uma história de María Zarattini, que será protagonizada por Sandra Echeverría, David Zepeda, Gabriel Soto e Claudia Álvarez, que acaba de deixar a TV Azteca para se unir ao quadro de atores da concorrente.

Todo o elenco já está pronto para iniciar as gravações no próximo dia 03 de janeiro em diversos cenários localizados no Distrito Federal e em Sonora.

Una familia con suerte entrará ao ar em 14 de fevereiro às 20h00 e combinará locações do Distrito Federal e do Estado de México, tendo como ingrediente principal a comédia. É uma adaptação de Los Roldán, formato de Ideas del Sur, que estreou com grande sucesso na televisão argentina em 2004 e recebeu o prêmio Martín Fierro na categoria de Melhor Comédia.

Além da história, que promete ser um êxito no México, Una familia com suerte também está composta por grandes talentos, o que é sinônimo de audiência. Tal elenco será encabeçado por Daniela Castro, Mayrín Villanueva, Sergio Sendel, Arath de la Torre, Luz Elena González, Sherlyn e pela cantora roqueira Alejandra Guzmán.

Osório mencionou que a ideia é levar à telinha a vida da roqueira, desde seus shows até seus escândalos, como o que protagonizou ao aumentar os glúteos. O nome de sua personagem será  Viridiana, em homenagem à sua irmã falecida. Até o momento sua participação será por mais de um mês.

E a última, La vida… ni contigo ni sin ti, da produtora Mapat, que já está em seu terceiro dia de gravação, estava com seu elenco completo até que Tony Dalton decidiu trocar de look e assinar um contrato para gravar um filme, assim, ainda se desconhece quem ocupará seu lugar.

María Antonieta de las Nieves em Los herederos Del Monte


Após sua participação na telenovela Dame chocolate, a atriz mexicana María Antonieta de las Nieves regressa às telenovelas novamente pela Telemundo na produção Los herederos Del Monte, melodrama protagonizado por Marlene Favela e Mario Cimarro.

A eterna Chiquinha, do seriado Chaves, dará vida a uma avó chamada Antonieta. Outra grande atriz que também está confirmada para esta produção é a colombiana Diana Quijano, que recentemente foi vista na telenovela Bella calamidades.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

TVN prepara nova telenovela noturna

A TVN (Televisión Nacional de Chile) informou que já iniciaram as gravações de sua nova telenovela noturna, produção que será protagonizada por Sigrid Alegría, Marcelo Alonso e Francisco Reyes.

A história começou seu itinerário de gravações em diferentes locações de Santiago, onde mobilizou cerca de 80 pessoas que compõem a equipe de trabalho da produção dramática. A telenovela, que abordará o tema do abuso infantil, será a nova aposta para o horário das 22h00 da TVN e será a sucessora de 40 y tantos.

Alicia Molinaro (Sigrid Alegría) é uma psicóloga infantil de grande trajetória. Durante anos dedicou sua vida a trabalhar casos de abusos de menores no Instituto Médico Legal, mas devido a uma traumática experiência, terminou por escolher o cargo de orientadora do Shelter School, um colégio familiar exclusivo de Santiago, onde se sente em paz.

Na festa de aniversário do colégio, uma das alunas da terceira série mostra sinais de abuso, os quais Alicia reconhece com facilidade. Então, se inicia uma investigação para descobrir o culpado e velar pela segurança de todas as crianças. O que se inicia com uma intuição, termina em uma realidade de causar calafrios, onde todos são suspeitos.

Sob a direção geral de María Eugenia Rencoret e produção de Daniela Demicheli, a próxima telenovela da TVN tem à frente dos roteiros Nona Fernández e atores como Gloria Munchmeyer, Amparo Noguera, Alvaro Espinoza, Bastián Bodenhofer, Mónica Godoy, Andrés Velasco, Adela Secall, Oscar Hernández e Maite Orsini.

As próximas produções na RCN


A RCN, canal líder na Colômbia atualmente, continua inovando com suas produções. Para o novo ano, a emissora apostará  na produção da segunda temporada da bem-sucedida A corazón abierto e no remake da telenovela argentina Malparida, cujo título provisório é Allá te espero. Ainda assim, buscará manter sua fiel audiência com sua própria versão da aclamada ¿Dónde está Elisa?

Sob o nome de Buscando a Emilia, o único confirmado para a produção é Jorge Enrique Abello. Famoso por atuar em telenovelas como Betty, a feia; En los tacones de Eva e na própria A corazón abierto, Abello levará, provisoriamente, o peso protagônico da história. No entanto, não se sabe se será o pai de Emilia ou o investigador responsável por sua busca. Com um grande êxito internacional, esta história tornou-se, tanto em sua versão chilena, como americana, um enorme sucesso.

A RCN, além disso, tem suas próprias apostas para a faixa noturna, ocupa suas tardes com as histórias mais bem-sucedidas dos mais diversos países e atualmente exibe as famosas Cuando me enamoro, Teresa e Soy tu dueña, todas elas da Televisa.

Devido aos altos índices de audiência que está obtendo, a emissora colombiana decidiu por trazer, após o final da história de Colunga e Lucero, a também mexicana Triunfo del amor, ou pelo menos pretendia trazer, isso porque após divulgar sua estreia para a próxima semana, finalmente a RCN decidiu mantê-la na gaveta por um tempo, devido a baixa audiência da produção no México. Assim, sua exibição no país colombiano se põe em dúvida.

Luis del Llano resgata Agujetas de color de rosa


Em 1994, Luis del Llano produziu uma das telenovelas que mais marcaria sua carreira: Agujetas de color de rosa, que tornou-se uma das produções juvenis mais bem-sucedidas e marcantes de todos os tempos para a Televisa, lançando à fama os nomes de Flavio César e Natalia Esperón.

Agora, dezesseis anos depois, este mesmo produtor resgatará a trama de Paola e Martín, para que as novas gerações possam desfrutar da história. Prevista para entrar no ar em meados de 2011, esta nova produção ainda se encontra pouco avançada, mas já começam a aparecer um ou outro nome.

A única atriz confirmada, por assim dizer, é Lucía Méndez, que interpretará uma professora. Além disso, a história será mudada: em vez da patinagem, a trama se centrará no mundo da dança. A tática de refazer uma história vista anteriormente já foi experimentada neste mesmo ano por Pedro Damián, que voltou a criar uma nova “pequena travessa”, transformada em Niña de mi corazón.

A pesar de contar com um bom elenco, uma história bonita e um lançamento protagônico, a história não colou, não teve a acolhida esperada e tornou-se um fracasso.

Silvia Navarro ou Martha Higareda: Eis a questão de Carla Estrada

Quando uma pessoa tem um ideal, não descansa até realizá-lo. Assim é Carla Estrada, que já se encontra preparando a que será sua nova história, com a qual regressará ao gênero após o êxito internacional alcançado por seu trabalho em Sortilegio. Ao mais puro estilo de Paixão, Alborada ou Amor real, Carla volta, mais uma vez, com uma história de época.

Sendo uma história totalmente original, Carla, reconhecida, normalmente, pela boa escolha de seus protagonistas, já se encontra decidindo quem levará o peso protagônico de sua nova produção. Assim, ao possível protagonista, William Levy, se unem dois novos nomes que em breve poderão compartilhar cenas da telinha: Silvia Navarro e Martha Higareda.

Silvia Navarro, uma das atrizes mais populares atualmente graças a seu papel protagônico em Cuando me enamoro, a telenovela líder do Canal de las estrellas, apesar de estar no horário das 19h00, conta com todos os requisitos para ser a perfeita protagonista de Carla. Além do que todas suas histórias se caracterizaram por seu êxito, desde Cuando sea mía ou Catalina y Sebastián até Amanhã é para sempre.

A atriz, que ingressou no ano passado à Televisa, já foi contemplada, em 2008, por Estrada como protagonista de Paixão, mas não pôde chegar a um acordo devido a sua exclusividade com a TV Azteca.

Por sua parte, Martha Higareda mundialmente conhecida por seu protagônico no filme Niñas mal e por ter participando em Enamórate e Las Juanas, da TV Azteca, poderia ser a nova diva da senhora Carla Estrada.

Danna García: A nova contratada da Univisión

Com seu grande carisma e suas excelentes interpretações nas telenovelas que participou nos últimos anos, Danna García tornou-se uma das principais heroínas das telenovelas da atualidade. Assim, a Univisión, emissora hispânica líder nos Estados Unidos, lhe ofereceu um contrato de exclusividade por cinco anos, de tal forma que a atriz deixou a Telemundo e aceitou a proposta da concorrente.

Protagonizando Alguien te mira, na Telemundo, junto de Christian Meier, Danna García é uma das atrizes com maior projeção internacional atualmente. Tendo trabalhado na Televisa, protagonizando Un gancho al corazón; na Venevisión, La revancha e na Telemundo, onde protagonizou histórias como Paixões ardentes, exibida no Brasil pela RedeTV!, Te voy a enseñar a querer, Corazón partido, La traición e Bella calamidades, a atriz, além disso, está contemplada como a protagonista de Por derecho de sangre, a nova versão de Cuna de lobos (Ambição), na qual dividirá créditos com William Levy, seu par romântico, Rebecca Jones, Sergio Sendel e Dominika Paleta, sob a produção de Salvador Mejía.

María Rojo será a mãe de Rafaela

Nathalie Lartilleux já tem tudo pronto para seu mais recente projeto, Rafaela, a nova versão mexicana da venezuelana Alejandra. Contando com protagonistas como Jorge Poza, que volta a protagonizar após oito anos (Clase 406) e a bela Scarlet Ortiz, em sua estreia na Televisa, o elenco da produção contará, agora, com a presença da grande María Rojo, conhecida no Brasil por suas atuações em Mulheres assassinas, Amanhã é para sempre, Mariana da noite, Sigo te amando, entre outras.

Tendo participado recentemente de Corazón salvaje, como Clemencia, em Amanhã é para sempre, como Soledad e em Alborada, como Victoria, além de protagonizar o capítulo Emília, cozinheira, na primeira temporada de Mulheres assassinas, María Rojo, atriz consagrada no gênero telenoveleiro, regressa às telinhas pela mão de Nathalie Lartilleux.

Sua personagem será uma mulher a quem a vida não lhe tratou bem. Tomando conta de seis filhos, todos eles de pais diferentes, somente contará com a ajuda de sua filha Rafaela, interpretada por Scarlet Ortiz, que começará a trabalhar em um hospital sem imaginar que o dono do mesmo é ninguém menos que seu pai.

Aí se desenvolve grande parte da história, entre as paredes do hospital, onde Rafaela é enfermeira e se apaixonará por um doutor, companheiro de trabalho. Assim, este novo projeto que entra em janeiro no Canal de las estrellas, no México, no horário das 17h00, marcará a esperada volta de uma das grandes intérpretes mexicanas, a primeira atriz María Rojo.

David Zepeda: O novo protagonista de La fuerza del destino

A vida é dura e caprichosa, e Gabriel Soto quem diga. Há dois anos, seu protagônico em Querida enemiga viu-se ofuscado pela entrada de Jorge Aravena, cujo personagem se tornaria o amor de Lorena (Ana Layevska). Agora, a sorte lhe dá as costas mais uma vez, já que após ser anunciado como o galã de La fuerza del destino, finalmente o papel será ocupado por David Zepeda, reconhecido por suas atuações em Soy tu dueña, Sortilegio, Acorrentada, entre outras.

Desde o começo, estava estabelecido que Gabriel Soto seria Iván, o protagonista da história, e que David seria um personagem secundário, sem chegar a ser um vilão, que lutaria com Soto pelo amor da protagonista. Mas, ao que parece, Rosy Ocampo, produtora da telenovela, decidiu de repente que seu novo protagonista será David Zepeda, enquanto que Gabriel será Camilo, um bom amigo de Iván, que lutará pelo amor de Lucía, interpretada por Sandra Echeverría.

Assim, será Zepeda quem fará Echeverría e Claudia Álvarez suspirarem, esta última encarnará Mari Paz, a irmã da protagonista e principal vilã da história. A nova trama tem estreia prevista para março de 2011 e promete incendiar a telinha do Canal de las estrellas, no México.

Do original ao remake: Doña Bella


Em seu período de implantação, como também no seu primeiro ano de funcionamento, em 1983, a Rede Manchete não tinha nenhum plano de investimentos em área de dramaturgia. A decisão de investir neste segmento veio em 1984, quando colocou no ar a minissérie Marquesa de Santos, uma história de época baseada em fatos reais estrelada por Maitê Proença e Gracindo Júnior.

Abrindo o horário das 21h15 para a dramaturgia, a Rede Manchete passou a apostar nos mais diversos gêneros de minisséries, indo desde uma simples história do cotidiano social às tramas policiais. Em 1985, apostou em produções de capítulos mais longos, nascendo a partir daí a sua primeira telenovela: Antônio Maria.

Mas foi em 1986 o ano em que o núcleo de dramaturgia da Rede Manchete conquistou um grande espaço na mídia nacional, ao anunciar o lançamento de uma superprodução de época: Dona Beija, telenovela que novamente trouxe o casal Maitê Proença e Gracindo Júnior à tela da emissora para, desta vez, dar vida à história de Ana Jacintha de São José, a Dona Beija, uma das personalidades históricas mais influentes de Minas Gerais no século 19.

Alcançando elevados índices de audiência em todo o Brasil, Dona Beija consagrou-se como o primeiro grande sucesso do departamento de telenovelas da Rede Manchete, além de marcar o início de uma fase muito prestigiosa na emissora, que, por várias vezes, chegou ao segundo lugar na audiência no horário, atingindo um média de 15 pontos no Ibope.

Baseada no romance Dona Beija, a feiticeira do Araxá, de Thomas Leonardo, e em A vida em flor de Dona Beija, de Agripa Vasconcelos, a história para a telenovela foi adaptada por Wilson Aguiar Filho e dirigida por Herval Rossano. A trama foi contada em 89 capítulos e mesmo usando uma linguagem atual, não perdeu o caráter de obra de época. Na ocasião, a Manchete investiu vinte milhões de cruzados em sua produção para fazer com que a telenovela tivesse cenários e figurinos condizentes com a paisagem brasileira do século em questão.

Foram gastos três milhões de cruzados só na construção de uma cidade cenográfica em Santa Cruz, na zona rural do Rio de Janeiro, para fazer as vezes do Arraial de São Domingos dos Araxás, onde transcorria a trama. Com oito mil metros quadrados, a cidade cenográfica abrigava igreja, cemitério, pelourinho, um punhado de casas e até um aviário, com 300 galinhas, perus e patos. O único senão no Arraial dos Araxás da telenovela era o pequeno número de figurantes. Permanentemente, a cidade parecia habitada por apenas vinte pessoas. Mesmo para um arraial mineiro de 1820, era uma população pequena.

O enredo de Dona Beija, no entanto, ofereceu motivos de sobra para atrair a atenção do espectador. O forte na telenovela da Manchete era a trama amorosa, com fartas pitadas de erotismo. Na semana de estreia, Maitê Proença apareceu com os seios nus em três cenas. Na primeira, ela se banhou numa cachoeira, a metros da câmera. Depois, se untou com a lama medicinal de Araxá, já mais próxima do espectador, mas de lado. Na terceira cena, a atriz se mostrou bastante, abraçando Gracindo Júnior.

Dona Beija escorou sua eficácia em dois pilares. Em primeiro lugar, privilegiou a ação e a rápida sucessão de acontecimentos. Só no capítulo de estreia, o espectador viu Ana Jacinta de São José nascer e receber o apelido de Beija, por ter a vivacidade de um beija-flor, soube, também, que ela era filha de mãe solteira e acompanhou o crescimento da menina. Ainda no mesmo capítulo, morreram os avós e a mãe de Beija, que ficou noiva de Antônio Sampaio, mas foi raptada pelo ouvidor do rei, Joaquim Inácio Silveira da Mota. A segunda virtude de Dona Beija foi ter conciliado satisfatoriamente a época em que se passa a telenovela, na primeira metade do século 19, com a modernidade.

Estiveram no elenco grandes nomes da teledramaturgia brasileira, entre eles Arlete Salles, e Sergio Mamberti, além de Sérgio Britto, Maria Fernanda, Edwin Luiz, Jaime Periard, Maria Isabel de Lizandra, Léa Garcia, Antonio Pitanga, Castro Gonzaga e Jacqueline Laurence.

Dona Beija foi assistida por um total de quinze países, entre eles, Argentina, Panamá, Peru, Venezuela, Estados Unidos e Japão. No Brasil, além da primeira exibição, em 1986, rendeu mais três reprises, uma em 1988, outra em 1993 e a mais recente em 2009, dessa vez pelo SBT, às 22h30, que diante da baixa audiência, oscilando entre 4 e 5 pontos, optou por cortar algumas cenas da trama, antecipando o seu final.

A trama relatava a trajetória da corajosa Ana Jacintha de São José, a Dona Beija (Maitê Proença), na cidade mineira de Araxá, no século 19. A moça amava Antônio Sampaio (Gracindo Júnior), um homem de família conservadora e tradicional, e era alvo do desejo de Mota (Carlos Alberto), o ouvidor do Rei em visita a Araxá.

Depois de presenciar a morte do seu avô, Beija é raptada e levada para a vila de Paracatu, onde o ouvidor mora em um belo casarão. Para vingar-se do seu algoz, quando ele está fora de casa, Beija serve aos homens que a desejam em troca de jóias e ouro. Chamado pelo imperador a instalar-se na Corte, Mota deixa a mulher, que a essa altura já juntou uma grande fortuna. Então, ela parte de volta para Araxá para encontrar sua grande paixão, Antônio.

Porém, Antônio já não espera mais por Beija. Desiludido e sem compreender as atitudes de sua amada, ele casa-se com a doce Aninha (Bia Seidl), moça frágil e delicada que sempre o amou. Com isso, Beija promete não amar a nenhum outro homem e funda a Chácara do Jatobá, um bordel refinado que escandaliza todas as famílias conservadoras do povoado.

A chácara prospera, Beija se torna poderosa e envolve-se com João Carneiro de Mendonça, mas não consegue se desligar de Antônio, o homem de sua vida, até que uma tragédia acontece: Beija manda um escravo chamado Ramos matar Antônio, após, se arrepende, mas o crime acontece. Ela vai a julgamento mas é absolvida devido a mudança no depoimento de Ramos. Desiludida, Beija deixa Araxá e recomeça uma vida honesta.

Dona Beija foi uma mulher que viveu à frente de seu tempo, sem se importar com as regras impostas pela sociedade. Foi e continua sendo um mito fascinante não só na cidade de Araxá, mas em todo o país e pelo mundo. Tanto é que o sucesso da telenovela alcançado no mercado latino-americano rendeu uma versão em língua hispânica: Doña Bella, telenovela produzida pela colombiana RCN Televisión para a TeleFutura, em 2010.

Realizada recentemente e protagonizada por Zharick León e Fabián Ríos, Doña Bella teve 120 capítulos e esteve baseada nos livros que contam a história da brasileira Dona Beija, porém com uma roupagem mais latina. Adaptada pela roteirista e escritora chilena Daniella Claudia Castagno Ayala, a trama foi produzida por Armando Barbosa e Federico Castillo e gravada na Colômbia sob a direção de Toni Navia.

A versão original do clássico da Manchete foi tomada como referência para a produção de Doña Bella, mas esta deixou de lado os aspectos históricos e culturais brasileiros que serviram de pano de fundo para as atuações de Maitê Proença e Gracindo Júnior em 1986, dando vez à história de uma bela mulher que se apaixona pelo membro de uma família conservadora e que tem sua beleza como pior inimiga ao ser sequestrada por um poderoso homem de negócios que se aproveita dela e logo a abandona.

A trama da RCN, vendida para diversos países, entre eles Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela, conta a história de Bella Cepeda (Zharick León), uma linda mulher que vive em um povoado e é apaixonada por Antonio Segovia (Fabián Ríos), um homem de familia conservadora.

Certo dia, Bella é sequestrada pelo poderoso empresário Román Montero (Marcelo Buquet), e é levada para sua mansão, onde torna-se sua amante. Bella espera ser resgatada, mas ninguém acredita que Román a tenha sequestrado, inclusive seu pretendente que, ferido, acredita que ela se foi com Montero por interesse.

Como se o destino não tivesse sido suficientemente cruel com ela, Bella recebe outro golpe quando seu avô morre, ficando sozinha no mundo. Abandonada e humilhada, não tem mais remédio que se entregar a Román. Em seguida, para se vingar, Bella decide satisfazer a todos os homens que a desejam em troca de ouro e jóias. Assim, torna-se milionária e, uma vez que Román é obrigado a voltar à capital por motivos de trabalho, ela se instala no povoado de Agua Hermosa com a esperança de voltar a se encontrar com seu amado, Antonio.

Porém, Antonio, pelas grandes pressões familiares e sociais, não pode perdoá-la e se casa com outra mulher. Bella, sentindo-se rejeitada e humilhada, decide se vingar: instala nesse povoado um bordel onde ela é a única prostituta. Ali se entrega a todos os homens ricos, causando ciúmes ao amor que a desprezou. Todos os homens podem tê-la, menos Antonio.

No entanto, o grande amor entre Bella e Antonio é muito intenso e não pode ser esquecido, de tal forma que tornam-se amantes, passando por cima do fato de ele estar casado com Evangelina (Stephanie Cayo) e ter vários filhos, o que a torna odiada e ainda mais rejeitada por grande parte do povoado. Porém Bella trata esse assunto com muito cuidado e, inclusive, também terá uma filha com Antonio.

Esse laço de amor entre ambos marcará por muitos anos suas vidas e a dos habitantes do povoado, em especial a de Andrés Mendoza (Pedro Rendón), que será o eterno causador da discórdia e que, além disso, terá outra filha com Bella.

Uma história que começa tão mal, não poderia terminar de modo diferente. Angustiada pelos constantes ciúmes doentios e abusos de Antonio, Bella contrata alguém para que assassiná-lo. No entanto, se arrepende e trata de evitar uma desgraça a todo custo, porém já é tarde demais.

Além das atuações de Zharick León, Fabián Ríos e Marcelo Buquet nos papéis principais, Doña Bella contou, também, com a presença de Luis Fernando Salas, Stephanie Cayo, Jorge López, Javier Delguidice, Pedro Rendón, Xilena Aycardi, Armando Gutiérrez, Gloria Zapata, Gloria Montoya, Alfonso Ortiz, Luis Fernando Munera, María Luisa Flores, Daniel Flores, Edmundo Troya, Sandra Pérez, Luis Enrique Roldán, Linda Lucía Callejas, Juan Pablo Obregón, Alejandra Ávila, Margarita Amado, Ana María Oyola, entre outros.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Hijos Del Monte: a versão original de Los herederos Del Monte


Como todos sabem, a Telemundo prepara para o ano de 2011 o remake de Hijos Del Monte, telenovela exibida pela emissora estatal chilena TVN no ano de 2008. Leia, a seguir, um pouco sobre a história original que em nova versão terá as atuações protagônicas de Marlene Favela, Mario Cimarro, Fabián Ríos, Jonhatan Islas, José Luis Reséndez e Ezequiel Montalt.

Hijos Del Monte, telenovela original do diretor teatral e autor chileno Víctor Carrasco, foi produzida por Vania Portilla e Patricia Encina para a TVN, Televisión Nacional de Chile, em 2008, com direção de María Eugenia Rencoret. A trama, vendida para vários países, entre eles Uruguai, Espanha, Israel, Indonésia e Bulgária, onde se destacou por seu excelente desempenho, alcançou em sua exibição original no Chile uma audiência média de 18,4 pontos, superando a margem dos 31,5 pontos em seu capítulo final.

A produção, que inicialmente se chamaria Rinconada Del Monte, foi a primeira telenovela da TVN totalmente gravada em formato HD, alta definição, e teve como protagonistas Maria Elena Swett (Paula), Jorge Zabaleta (Juan), Francisco Pérez-Bannen (José), Cristián Arriagada (Pedro), Matías Oviedo (Gaspar) e Andrés Reyes (Lucas), que deram vida aos irmãos Del Monte ao decorrer de 131 capítulos.

Além destes, atores como Mónica Godoy, Coca Guazzini, Jaime Vadell, Maricarmen Arrigorriaga, Antonia Santa María, Juanita Ringeling, Anita Reeves, Edgardo Bruna, Fernanda Urrejola, Beatriz Pereira, Claudio Arredondo, Fernando Farías, Celine Reymond, Cristian Riquelme e Nicolás Poblete, também atuaram na telenovela, que teve, ainda, as participações especiais de Begoña Basauri, Luis Alarcón, Peggy Cordero, Patricio Strahovsky, Schlomit Baytelman, Ana Luz Figueroa, Gloria Canales, Álvaro Espinoza, Sebastián Goya, Ernesto Gutiérrez, Tonka Tomicic, Felipe Camiroaga e Francisco Melo.


SINOPSE

Em Rinconada del Monte os dias transcorrem na mais pura calmaria. Os cinco irmãos, Juan, José, Pedro, Gaspar e Lucas, como sempre, tratam de manter a fazenda que, durante décadas, seus pais transformaram na mais próspera e importante propriedade da região, de tal forma, que querem manter seu legado, fazendo-o crescer ainda mais.

Acompanhados por Modesto, o eterno e fiel servidor da família, os irmãos se preparam para ler o testamento deixado por seu falecido pai. O que nunca os filhos adotivos chegaram a pensar é que esse dia tão triste em suas vidas marcaria definitivamente o começo de uma nova história, à qual, irremediavelmente, estariam presos.

Quando o advogado está a ponto de ler o testamento e mostrar um vídeo com as últimas palavras de Emilio del Monte, eis que aparece Paula, a única filha biológica que não somente vem para receber sua parte da herança, como também para revolucionar os dias destes cinco homens, os mais cobiçados do lugar.

Desde então, as coisas em Rinconada nunca voltarão a ser iguais. Paula vem decidida a tudo. Quer recuperar o que lhe corresponde. O ressentimento e o fato de haver sido ignorada por sua família paterna a move incansavelmente. Por isso, seus planos já estão em marcha e cada um dos irmãos será a peça fundamental para concretizá-los.

O que Paula del Monte não espera é que neste lugar, onde sempre quis estar para reinar e sentir-se igual aos demais, encontrará o amor que mudará para sempre seus objetivos. E isso acontece quando conhece Juan, por quem se apaixona, e pela primeira vez em sua vida não pode controlar seus sentimentos, muito menos suas emoções, por isso fará o impossível para conseguir o amor de Juan e separá-lo de Julieta Millán, sua pretendente.

Assim, seus planos se desmoronam, enquanto Sofía Cañadas, sua mãe, tenta, de todos os modos, fazer com que Paula cumpra a promessa que fizeram há anos: ficar com todos os bens dos Del Monte.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ni contigo ni sin ti inicia gravações

Hoje, 06 de dezembro, começam as gravações da nova produção da Televisa, Ni contigo ni sin ti. A telenovela terá dois casais protagônicos: um adulto, formado por Eduardo Santamarina e Alessandra Rosaldo, e outro juvenil, integrado por Erick Elías e Laura Carmine (foto).

Esta última foi confirmada nos últimos dias e, talvez, seja a menos conhecida do elenco. Laura Carmine é uma garota vinda do CEA (Centro de Educación Artística), que participou em telenovelas como Camaleões, atualmente exibida pelo SBT, e Mi pecado.

“É uma personagem muito importante e, de verdade, tenho contato com todos, mais com uns, menos com outros. Estou conversando muito com Eduardo Santamarina, com César Bono entre muitos outros”, comentou a atriz.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Do original ao remake: Corazón salvaje


Por incrível que pareça, a história de Corazón salvaje chegou primeiro às telonas do que às telinhas da televisão mexicana. O romance entre Mónica Molnar e Juan del Diablo, estreou primeiramente nas salas de cinema em maio de 1956, trazendo Martha Roth, Rafael Bertrand, Christiane Martel e Carlos Navarro nos papéis principais. O filme, dirigido por Juan José Ortega, baseado no livro homônimo de Caridad Bravo Adams, contava, em um magnífico preto e branco, as andanças de um pirata e seu tormentoso amor com uma jovem do porto.

A primeira versão televisiva surgiu dez anos depois, em 1966, em Porto Rico, chamando-se Juan del Diablo, e tendo as atuações protagônicas de Braulio Castillo, como Juan del Diablo, de Gladys Rodríguez, como Mónica de Molnar, de Martita Martínez, como Aimeé e de José Yedra, como Renato, além de Gil Viera, Eva Alers, Mercedes Sicardó, David Ortiz e José de San Antón, nos papéis secundários. A telenovela foi exibida ao vivo pela Telemundo, Canal 2, alcançando um grande êxito e tornando-se um clássico que muitos ainda se lembram.

Por sua vez, Ernesto Alonso, quase que simultaneamente, também em 1966, levou ao México esta história quando a então heroína da moda, Julissa, justamente após triunfar com a versão original de La mentira, em 1965, da mesma autora e sobre a mesma produção do Senhor Telenovela, Ernesto Alonso, foi o par romântico do galã que, em 1967, ganhou um prêmio da crítica por seu excelente desempenho como Juan del Diablo: Enrique Lizalde, enquanto que Enrique Álvarez Félix e a ainda muito ativa Jacqueline Andere completavam o quarteto amoroso.

Gravada em 1966 pelo Telesistema Mexicano, atual Televisa, seu êxito foi imediato e até hoje é considerada como uma jóia das telenovelas, demonstrando, assim, que não se necessitam tantos recursos, nem efeitos especiais para se imortalizar uma história.

A trama se ambientava na ilha caribenha de Martinica, a princípio do século 20, e contava a história de Juan del Diablo (Enrique Lizalde), que cresceu como um menino selvagem, sendo criado por seu padrasto (Manolo García), que o maltratava por ser filho bastardo de sua esposa, uma aristocrata já falecida. Quando seu padrasto morre, Juan é levado para a casa de seu verdadeiro pai, que se dá conta de que ele é seu filho. Seu pai fica doente e deixa uma carta com o desejo de dar a Juan seu sobrenome, mas sua esposa a esconde. Juan é tratado como um criado. Anos mais tarde, foge da fazenda de seu pai e torna-se contrabandista.

A Condessa de Molnar tem duas filhas, Mónica (Julissa) e Aimeé (Jacqueline Andere). Mónica torna-se freira, despeitada porque sua irmã vai se casar com o homem que ama, seu primo Renato (Enrique Álvarez Félix), meio irmão de Juan.

Aimeé tem uns encontros com Juan del Diablo e aproveita uma de suas viagens para se casar com Renato. Quando Juan volta e se dá conta que Aimeé se casou com Renato fica furioso por haver sido enganado e a única coisa que deseja é roubar a esposa de seu meio irmão.

Mónica visita sua irmã e percebe que esta tem um caso com Juan. Fala com ambos e os repreende, porém nenhum dos dois lhe dá atenção. Juan a chama Santa Mónica. Certa noite, Juan e Aimeé se encontram. Renato já suspeita e vai procurá-los. Mónica, para evitar uma tragédia, se adianta e Renato a surpreende com Juan. Acreditando que são amantes, os obriga a se casar. Mónica suplica a Juan que a devolva ao convento, mas Juan a rapta e a leva em seu barco pelo Caribe, onde pouco a pouco Mónica começa a deixar para trás o medo que Juan lhe causa e começa a descobrir a bondade que o pirata traz consigo, levando-a, finalmente, a descobrir o verdadeiro amor.

Dois anos após o sucesso mexicano, outro filme é lançado em 1968. Agora adaptado por Edmundo Baez e com a produção de Felipe Supervielle, contava com as atuações protagônicas de Angélica María, Julio Alemán, Tere Velázquez e Manuel Gil. Para os viram, esse filme é o mais apegado aos livros de Caridad Bravo Adams, mesmo que estes não sejam representados em sua totalidade nos 90 minutos que dura a produção.

Passaram-se mais nove anos e, em 1977, Ernesto Alonso volta ao mar e produz uma das versões mais recordadas do melodrama, novamente com Angélica María no papel de Mónica, Martín Cortés, como Juan del Diablo, Susana Dosamantes, como Aimeé e Fernando Allende, como Renato.

Dizem que esta versão foi uma telenovela acidentada, já que Angélica María, a “namoradinha da América” andava insuportável nos estúdios de gravação, onde não simpatizava muito com Cortés. Para piorar, os beijos eram escassos a tal ponto de muitos perguntarem quando Mónica daria um beijo em Juan. No entanto, a telenovela funcionou graças a mão de Alonso que, como todo bom produtor, soube levar sua história adiante.

A telenovela foi um êxito em muitos países e foi vendida para a Europa, não como alguns dizem que somente a terceira versão foi a única a ser vendida. Menção à parte, merece Susana Dosamantes, quem levou os aplausos por sua atuação como Aimeé nesta versão, não somente por seu talento, mas pela beleza que irradiava. Ela ficou marcada por esta personagem e mesmo protagonizando outras tramas da Televisa não brilhou como nesta produção.

Corazón salvaje, de 1977, teve 168 capítulos de 30 minutos e foi a primeira telenovela mexicana a ter uma trilha sonora original, produzida pela Fundación Cultural Televisa e o grande Armando Manzanero. Os intérpretes eram completamente desconhecidos, mas souberam cativar com elegância os telespectadores dessa história. Essa versão foi, também, a primeira história mexicana que deu o que falar quanto ao gênero de piratas, mar e anti-heróis.

Após dezesseis anos, em 1993, novamente a história de Juan del Diablo, Mónica, Aimeé e Renato volta às telinhas mexicanas, e sem dúvida na melhor e mais recordada das versões, desta vez produzida por José Rendón, tendo Eduardo Palomo, Edith González, Ana Colchero e Ariel López Padilla interpretando o quarteto amoroso.

Adaptada por María Zarattini, a telenovela levou Eduardo Palomo ao status de galã internacional e Edith González a de beleza de exportação. Ambos obtiveram muito sucesso na Itália, entre muitos outros países. Também atuaram nesta produção César Évora, Yolanda Ventura Azucena, Luz María Aguilar, Julio Monterde, Maribel Palmer e Mónika Sánchez.

O produtor José Rendón soube aproveitar do talento de Eduardo Palomo e Edith González para moldar essa mescla de amor e erotismo dentro das intrigas e maldades presentes dentro da história de Caridad Bravo Adams. María Zarattini fez algumas modificações na história original, começando pela ambientação.

As versões anteriores estavam ambientadas nas ilhas francesas do Caribe, já nesta, a história foi situada na costa mexicana, especificamente em Puerto Vallarta. Os sobrenomes franceses também foram modificados por espanhóis, Molnar por Altamira e D'Autremont por Alcázar y Valle. Assim, Edith González era Mónica de Altamira e Ana Colchero era Aimeé de Altamira, no lugar do sobrenome original Molnar. Já Ariel López Padilla como Andrés Alcázar y Valle no lugar do original Renato D'Autremont.

Essa versão de 1993 foi a única a ser exibida aqui no Brasil, quando chegou em 1997, com o nome de Coração selvagem, pela Rede CNT/Gazeta, que a exibiu no período noturno e voltou a reprisá-la pouco tempo depois no período da tarde. Posteriormente, em 2000, a história voltaria, mas dessa vez, pelo SBT, substituindo a reprise de A usurpadora no horário das 17h00.

Recentemente em 2009, cinquenta e três anos após a estreia da história nos cinemas mexicanos, a trama de Caridad Bravo Adams voltou à televisão do país azteca, nessa ocasião sob a produção de Salvador Mejía, que convidou Eduardo Yáñez, Aracely Arámbula e Cristian de la Fuente para interpretar os papéis que consagraram os grandes intérpretes da teledramaturgia mexicana décadas atrás. Nessa versão, a história original foi mesclada por Liliana Abud com outra telenovela: Eu compro essa mulher, de Olga Ruilópez.

Porém, a telenovela que ocupava o horário nobre do Canal de las estrellas e que prometia causar uma revolução na audiência da emissora não foi bem recebida pela crítica. A maioria das opiniões coincidiam ao dizer que Eduardo Yáñez, já não tinha idade, nem físico ideais para realizar tal personagem e que Aracely Arámbula na tinha a qualidade interpretativa necessária. Segundo alguns críticos, o erro deveu-se à combinação de duas telenovelas, resultando em nem uma, nem outra.

O mesmo público não se deixou convencer pelas irmãs gêmeas interpretadas por Aracely Arámbula, realizando os respectivos papéis de má e heroína, tampouco pela atuação de Eduardo Yáñez, personificando o papel que consagrou o falecido Eduardo Palomo.

Apesar dos altos e baixos, o produtor Salvador Mejía agradeceu ao público pela sintonia e que mesmo com questionamentos, Corazón salvaje não se saiu tão mal, alcançando, no México, uma audiência que chegava à casa dos 25 a 27 pontos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Rede CNT reapresenta primeira temporada de Mulheres assassinas


Para aqueles que perderam os episódios ou para os que gostariam de revê-los, a partir da próxima quinta-feira, 09 de dezembro, às 22h50, a Rede CNT volta a exibir a primeira temporada de Mulheres assassinas, seriado mexicano que vem sendo produzido por Pedro Torres, desde 2008, em associação com a Televisa. Trata-se de uma adaptação da série argentina de mesmo nome, escrita por Marissa Grinstein e produzida pela Pol-ka, entre 2005 e 2008, a qual também serviu de modelo para as refilmagens produzidas no Equador, Colômbia, Espanha e Itália.

O formato do seriado apresenta o lado escuro de mulheres que, após serem vítimas de maltratos ou abusos, se tornam cruéis e assassinas. O DIEM (Departamento de Investigação Especializado em Mulheres), uma instituição de alta tecnologia e profissionalismo com policiais capacitados, se encarrega de encontrar respostas, compreender e ajudar estas mulheres que por vezes são culpadas ou apenas vítimas de seu destino.

Cada episódio mostra um caso diferente, onde uma mulher se torna assassina. Essas mulheres, ao chegarem ao DIEM, depois de várias investigações, sabem que merecerão castigo, apesar de terem motivos para chegar a matar.

A primeira temporada conta com as atuações de Leticia Calderón, Irán Castillo, Isela Vega, Alejandra Barros, Nailea Norvind, Natalia Esperón, Damayanti Quintanar, Lucía Méndez, María Rojo, Itatí Cantoral, Daniela Romo, Cecilia Suárez e Verónica Castro como as protagonistas assassinas, além da presença de Rosa Maria Bianchi, Mauricio Castillo, Renato Bartilotti, Paola Hinojos, Laisha Wilkins e Pablo Valentín, como membros do DIEM.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os protagonistas de Los herederos Del Monte


Los herederos Del Monte, telenovela que começou a ser produzida na Colômbia pela RTI e que terá sua estreia no início de 2011 pela Telemundo, conta a história de cinco irmãos adotivos que verão suas vidas completamente revolucionadas com a chegada de uma mulher, a qual vem em busca do que lhe pertence, após o falecimento de seu pai.

Marlene Favela interpretará Paula Del Monte, mulher de caráter forte, que cresceu na solidão e no abandono paterno. Sua beleza cativa os que a conhecem, mas ao mesmo tempo, nunca se permitiu amar. Sua chegada às terras dos Del Monte provocará as mais diversas reações, como também desatará as mais potentes paixões.

Por sua parte, Mario Cimarro personificará Juan Del Monte, o mais velho de cinco irmãos, um homem de palavra, atraente, de caráter afável, porém autoritário. Seu pai lhe ensinou a tomar conta dos assuntos mais importantes da fazenda, por isso, tornou-se agrônomo e hoje pretende manter o legado do patriarca.

José Luis Resendez interpretará José del Monte, homem que se impõe por sua atração. Seu ponto fraco são as mulheres e tem uma grande rivalidade com seu irmão Juan. Fabián Ríos será Gaspar Del Monte, um dos mais solidários e nobres, ainda que tenha um caráter explosivo. Ezequiel Montalt interpretará Pedro Del Monte, o eterno beija-flor que esconde um grande segredo: está perdidamente apaixonado pela namorada de seu irmão Juan. Jonathan Islas será Lucas Del Monte, o mais novo do clã, que foi praticamente criado por seus irmãos. Lucas admira profundamente a Juan e será o grande defensor de Paula.

Do original ao remake: Pobre diabla


Tudo começou nos anos 50, quando a cubana Inés Rodena resolveu escrever La gata, sua primeira radionovela. Já na década seguinte, Inés deixa para trás sua terra natal e ruma em direção à Venezuela, devido a Revolução Cubana. Neste país, quem a recebe é o produtor e compatriota Arquímedes Rivero, que trata de levar suas histórias ao rádio.

Assim, em 1968, La gata é levada à televisão com muito sucesso, sob a produção do canal estatal Venezolana de Televisión, protagonizada por Peggy Walker, Manolo Coego e Belén Díaz. Neste mesmo ano, realiza-se uma versão argentina, agora chamada Ella, la gata, adaptada por Armando Baielli, produzida por Jacinto Pérez Heredia e protagonizada por Marta González e Enrique Liporace.

Em 1970, é a vez do México, pelas mãos de Valentín Pimstein, produzir La gata para a Televisa, com as atuações protagônicas de María Rivas e Juan Ferrara, que ganharam reconhecimento, consagrando, também, Pimstein como grande produtor de telenovelas. Ao elenco somava-se diversas estrelas, como Magda Guzmán, Antonio Raxel, Emma Roldán, Carlos Cámara e Norma Lazareno, entre outros.

A trama contava a história de Renata Cruz (Martha Vázquez), uma menina pobre e suja que vivia junto de Dona Tila (Emma Roldán), uma pobre velha que a criou. Dona Tila, uma mulher muito interesseira por dinheiro, tem um filho que é delinquente, Tilico (Fernando Borges). No bairro, Renata tem muitos amigos, como Leticia (Magda Guzmán), que é prostituta, Damián Reyes (Antonio Medellín) e sua mãe Dona Mercedes (Josefina Escobedo), que a protegem e a defendem dos maus tratos de Dona Tila.

Também neste bairro, Renata conhece Pablo e Mariano, dois irmãos, filhos de pais ricos, de quem se torna uma grande amiga. Ambos a convidam para ir à sua casa, mas Lorenza (Ofelia Guilmain), ao ver que a garota é pobre, a expulsa. Renata (María Rivas), agora crescida, torna-se uma bela jovem, por quem El Francés (Eduardo Alcaraz), se apaixona.

O tempo passa e La gata, como chamam Renata, tem seu coração disputado por Pablo (Juan Ferrara) e El Francés. Porém, seu verdadeiro amor é Pablo, com quem se casa às escondidas, antes deste viajar ao exterior para estudar. No entanto, os pais do rapaz dissolvem o casamento sem se importarem com a gravidez de Renata. Ambos querem que Pablo se esqueça de La gata e se case com Mónica, uma garota muito rica e sofisticada. Renata dá à luz dois gêmeos e passa por diversas penúrias, mas muitas surpresas a esperam, incluindo o triunfo do amor sobre todas as adversidades.

Novamente em 1983, a Televisa voltaria a realizar uma nova versão da trama, agora intitulada La fiera, também produzida por Valentín Pimstein e protagonizada por Victoria Ruffo e Guillermo Capetillo, com a participação antagônica de Rocío Banquells.

Essa trama, que chegou ao Brasil somente em 1992, com o nome de A fera, trouxe Victoria Ruffo pela primeira vez em uma papel protagônico, personificando Natalie, a heroína pobre impedida de ficar com seu grande amor pelas armadilhas dos pais do galã. A história em A fera usou e abusou de clichês. Depois do casamento, ela tem gêmeos, fica cega, recupera a visão, se divorcia, fica rica, e depois briga pelo homem que ama. Tudo isso que acontece após o casamento representa o esticamento que a telenovela teve devido ao seu êxito, se distanciando, e muito, de La gata.

Em 1992, um grande sucesso é realizado na Venezuela, também com base no roteiro original de Inés Rodena: Cara sucia, produzida por Marisol Campos para a Venevisión, com as atuações principais a cargo de Sonya Smith e Guillermo Dávila.

A trama, considerada a telenovela venezuelana mais popular e de maior repercussão na América Latina, conta a história de Miguel Ángel (Guillermo Dávila), membro de uma das famílias mais ricas de Caracas, e de Estrella uma garota pobre, porém muito bonita e trabalhadora que, para sobreviver, vende jornais em uma esquina. Ao se conhecerem, acidentalmente, ambos se apaixonam à primeira vista e assim começa um romance que pouco tempo depois conduz ao casamento.

Porém, nem tudo é felicidade para o casal, já que os apaixonados têm que suportar a oposição dos pais de Miguel ángel, Horacio (Humberto García) e Rebecca (Chony Fuentes); além da paixão obsessiva que a malvada Santa Ortigosa (Gigi Zanchetta), ex-namoraqda de Miguel Ángel, sente por ele.

A saúde mental de Horacio se deteriora e o torna cada vez mais perigoso, a ponto de sequestrar os filhos gêmeos de Miguel Ángel e Estrella. Já nesta ocasião, Rebecca muda de postura e se dá conta que mantinha um conceito errôneo sobre sua nora, acusando-a de interesseira. Horacio se suicida após a polícia separá-lo dos gêmeos, e Santa morre ao sofrer um acidente de carro num barranco. Miguel e Estrella recuperam seus bebês e finalmente alcançam o amor e a felicidade que tanto desejavam.

No ano seguinte, em 1993, a Televisa realiza uma terceira versão mexicana da história de Inés Rodena, dessa vez sob o comando de José Rendón e com as atuações protagônicas de Angélica Rivera e Omar Fierro. Sueño de amor, o nome da nova versão, trazia, novamente o tema das diferenças sociais e da maldade de uma mulher que impedia Isabel de encontrar seu verdadeiro amor.

Dois homens lutam pelo amor de Isabel (Angélica Rivera), Mauricio (Sergio Basañez), um rapaz rico, agradável e sensível, que quer torná-la uma artista e Antonio (Omar Fierro), um vizinho pobre que consegue obter um título em Direito. Isabel se casa com Mauricio, mas sua família se opõe e a expulsa de casa. Mais tarde, Isabel descobre a verdadeira personalidade de seu marido: é histérico e ciumento, incapaz de superar as dificuldades da vida.

Aurelia (Malena Doria) e Anselmo (Tony Carbajal), os pais adotivos de Isabel, são muito maus e tratam de destruir seu casamento. Aurelia promete a Nacho (Guillermo Zarur), um bêbado, a mão de Isabel em troca do dinheiro que ele deve lhe entregar. Após o casamento ordenado por Aurelia, sequestram Isabel e a levam até Nacho para que ele a violente. Porém, quando Isabel briga com Nacho, alguém dispara, matando-o. Isabel é acusada de assassinato, é detida e fica sozinha. Mauricio a abandona e volta a viver com sua família. Somente Antonio acredita em sua inocência e a defende. Após ser absolvida, anula seu casamento e encontra seu sonho de amor ao lado de Antonio.

No ano de 2000, é a Venevisión que tenta repetir o êxito com Muñeca de trapo, protagonizada por Karina Orozco e Adrián Delgado. Também neste ano, a mesma Televisa decide por fazer um quarto remake, agora chamado Por un beso, protagonizado por Natalia Esperón e Víctor Noriega, sob a produção de Angelli Nesma. Ainda que o fio central da história fosse o mesmo, não teve o mesmo sucesso que A fera, e muito menos que La gata. Muitas modificações foram feitas. A mãe do mocinho por exemplo, já não era tão má como Helena, que até o último capítulo tentou prejudicar Natalie. Em Por un beso, a heroína não era selvagem e escandalosa como em A fera.

Em 2004, é chegada a hora do Brasil realizar uma adaptação de La gata, a chamada Seus olhos, protagonizada por Carla Regina e Thierry Figueira, sob a direção de Jacques Lagôa, Luiz Antônio Piá e Henrique Martins. A trama, realizada pelo SBT há seis anos, é a possível substituta de Esmeralda, exibida atualmente pela emissora.

Seus olhos contava a história, dividida em três fases, de dois jovens que se amavam. A primeira fase se passava em São Paulo na década de 1980, onde Marina (Carla Regina), órfã de pai desde pequena, e, agora com 21 anos, levava uma boa vida ao lado de sua mãe, Edite (Bete Mendes). Vítor (Petrônio Gontijo) e Tiago (Juan Alba) eram apaixonados por Marina, que não sabia que Vítor era casado com Elaine (Françoise Forton) e tinha um filho de dois anos, Artur.

Ao morrer, Edite deixa Marina órfã e esta, fragilizada, se entrega a Vítor, mas fica chocada ao saber que o namorado é, na verdade, casado e, imediatamente, termina o romance, se aproximando de Tiago, com quem se casa. Vítor dá um golpe que resulta na falência de sua empresa, Sérgio, o vice-presidente, descobre tudo e, depois de uma briga, Vítor o mata e culpa Tiago pelo ocorrido. Vítor conta para Marina toda a verdade, e, para provar que fez tudo por amor, passa todo o dinheiro que roubou para a filha recém-nascida da moça, Renata. Os dois brigam e, no final, Vítor assassina Marina.

Desesperado, ele procura provas para culpar Tiago, que, mesmo sendo inocente, é julgado e condenado a 30 anos de prisão. Renata é sequestrada por Dirce (Lu Grimaldi), uma exploradora de crianças. Rinaldo (Nico Puig), mais conhecido como Berro e filho da exploradora, comete um assalto e é preso, fazendo companhia para Tiago na cadeia.

Passam-se oito anos. Renata (Carla Regina) continua morando com Dirce, que a explora o quanto pode, até que uma assistente social inicie uma perseguição contra esta. Renata faz uma grande amizade com Artur (Thierry Figueira), filho de Vítor e Elaine, que lhe ensina a ler e escrever.

Mais doze anos se passam. Renata e Artur se apaixonam e namoram em segredo. Vítor e Elaine comemoram bodas de prata e na ocasião, Artur finalmente apresenta Renata à família como sua noiva. Elaine enlouquece e expulsa a futura nora de casa. Vítor fica pasmo com a semelhança entre Renata e Marina, e, imediatamente, desconfia que se trata da menina desaparecida há anos. A paixão que Vítor sentia por Marina renasce na figura de Renata. Assim, é formado um triângulo amoroso que envolve Vítor, Artur e Renata. Elaine sente que a história de mais de 20 anos atrás está se repetindo e fará de tudo para não perder Vítor.

Renata passa a morar no loft que pertencia à sua mãe e, quando encontra o retrato que foi tirado na maternidade, aos poucos toma conhecimento da verdade. Ela e Artur terão que superar os problemas e traumas do passado e ultrapassar os obstáculos do presente para terem um romance feliz.

Recentemente, em 2009, uma nova versão de La gata foi realizada no México, porém desta vez pela TV Azteca, em colaboração com a Venevisión: Pobre diabla, uma produção de Fides Velasco, protagonizada por Alejandra Lazcano e Cristóbal Lander, com a atuação estelar de Héctor Arredondo e a participação antagônica de Rafael Sánchez Navarro no papel de Horacio Rodríguez e Claudia Álvarez, como Santa.

Pobre diabla conta a história de Daniela e Santiago, que se apaixonam desde o primeiro encontro. Ela é uma jovem preciosa, rebelde e lutadora, criada em um dos bairros mais pobres da cidade. Ele é filho de milionários, um jovem que ainda não tem muito claro o que quer ser na vida até encontrá-la. Mas nem tudo sai como o esperado, pois a família de Santiago se opõe a essa relação, não somente pelas diferenças sociais, mas também por um trágico passado que os envolve: o brutal assassinato da mãe de Daniela, cometido pelo pai de Santiago há 20 anos atrás.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mulheres assassinas 2 - Carmen, honesta


DATA
02/12/10

HORÁRIO
22h50

CANAL
Rede CNT

COM
Carmen Salinas, Cecilia Gabriela, Luis Gatica, Eddy Vilard e Mariana Van Rankin

RESUMO
Carmen tem se sacrificado toda a vida, suportando tudo sem nada contestar. Sua vida é dura e, sem ajuda, trata de seguir em frente com sua família. Humilde e trabalhadora doméstica, Carmen é o único sustento econômico de sua casa, e de vez em quando, pede que Jennifer, sua neta, a ajude no trabalho, trabalho este prestado para Susana, uma senhora frustrada, mãe de Leonardo.

Susana trata Carmen com indiferença, humilhando-a a toda momento, pela coisa mais mínima que possa haver. Carmen, por sua vez, não sabe o que fazer e se cala diante do medo de ficar sem trabalho.

Porém, as humilhações por parte de Susana vão se tornando cada vez piores, até chegar ao ponto de descontar o salário de Carmen e não deixá-la nem mesmo tomar um copo de água.

Paralelamente a isso, entre Jenny e Leo, que as defende constantemente, surge um pequeno romance, e ambos passam a se encontrar às escondidas. Certo dia, Susana os surpreende e, mais uma vez, trata de humilhar Carmen e sua neta, como vingança.

Porém, desta vez, Carmen não pode tolerar que Susana se meta com sua neta e se enche de ira. Susana imediatamente a despede e quando Carmen vai em busca de seu dinheiro, não o recebe, voltando a ouvir ofensas. Carmen, no auge do ódio, cometerá um crime terrível, apagando para sempre a causa de suas desgraças.