CANAVIAL DE PAIXÕES (Cañaveral de pasiones)
Foi exibida em 118 capítulos pelo SBT em 2003, tendo uma reprise em 2005. Sua produção esteve baseada no texto original de Caridad Bravo Adams, que teve sua versão mexicana, Cañaveral de pasiones, em 1996. A versão brasileira traduzida para o português por Henrique Zambelli e Simoni Boer, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção geral de teledramaturgia de David Grimberg.
Canavial de paixões se passava em São Bento dos Canaviais, onde Clara morava com seu pai, Fausto, sua mãe, Débora, e sua tia, a perversa Raquel, que nutria uma paixão pelo cunhado Fausto. Clara mantinha uma grande amizade com João de Deus, Mirella, e com Paulo, filho do poderoso Amador e da vingativa Teresa. Clara e Paulo sempre foram muito amigos e isso era motivo de ciúmes para João de Deus, que, na verdade, era apaixonado pela amiga Clara e nem percebia que Mirella sua outra amiga era apaixonada por ele.
Teresa sempre acreditou que Débora e seu marido foram amantes, só por causa que no passado Débora e Amador eram namorados, sendo que, na verdade, a verdadeira amante de Amador era Raquel. Paulo e Clara sofriam com as diferenças até que um dia foram separados. Raquel e Amador decidiram fugir, porém sua irmã Débora descobriu e, na tentativa de impedir a fuga, morreu no acidente com Amador, o que fez todos da cidade, inclusive Teresa e Fausto, acreditarem que os dois realmente eram amantes. Com ódio Teresa mandou Paulo para São Paulo, separando-o de Clara.
A volta de Paulo causou grande tumulto ao pequeno povoado, já que João de Deus via no amigo, que, na verdade, era seu irmão, um intruso para seu amor com Clara, o que despertou o ciúme de Mirella, melhor amiga de Clara. Paulo e Clara tiveram de lutar muito para serem felizes, já que Teresa e Regina se uniram contra esta união. Para piorar, Raquel matou Fausto, tornando a vida da sobrinha um verdadeiro inferno.
SEUS OLHOS (La fiera)
Produzida e exibida pelo SBT em 2004, com 173 capítulos, foi baseada no texto original de Inés Rodena, La gata, que teve sua adaptação mexicana com La fiera, em 1983, também exibida pelo SBT em 1992. A adaptação da versão brasileira ficou por conta de Ecila Pedroso, Noemi Marinho, Marcos Lazzarini, Aimar Labaki, Mário Viana e Fábio Torres, com direção de Jacques Lagôa, Luiz Antônio Piá e Henrique Martins, com David Grimberg como diretor geral de teledramaturgia.
Seus olhos contava a história, dividida em três fases, de dois jovens que se amavam. A primeira fase se passava em São Paulo na década de 1980, onde Marina, órfã de pai desde pequena, e, agora com 21 anos, levava uma boa vida ao lado de sua mãe, Edite. Vítor e Tiago eram apaixonados por Marina, que não sabia que Vítor era casado com Elaine e tinha um filho de dois anos, Artur.
Ao morrer, Edite deixa Marina órfã, esta, fragilizada, se entrega a Vítor, mas fica chocada ao saber que o namorado é, na verdade, casado e, imediatamente, termina o romance, se aproximando de Tiago, com quem se casa. Vítor dá um golpe que resulta na falência de sua empresa, Sérgio, o vice-presidente, descobre tudo e, depois de uma briga, Vítor o mata e culpa Tiago pelo ocorrido. Vítor conta para Marina toda a verdade, e, para provar que fez tudo por amor, passa todo o dinheiro que roubou para a filha recém-nascida da moça, Renata. Os dois brigam e, no final, Vítor assassina Marina.
Desesperado, ele procura provas para culpar Tiago, que, mesmo sendo inocente, é julgado e condenado a 30 anos de prisão. Renata é sequestrada por Dirce, uma exploradora de crianças. Rinaldo, mais conhecido como Berro e filho da exploradora, comete um assalto e é preso, fazendo companhia para Tiago na cadeia.
Passam-se oito anos. Renata continua morando com Dirce, que a explora o quanto pode, até que uma assistente social inicie uma perseguição contra esta. Renata faz uma grande amizade com Artur, filho de Vítor e Elaine, que lhe ensina a ler e escrever.
Mais doze anos se passam. Renata e Artur se apaixonam e namoram em segredo. Vítor e Elaine comemoram bodas de prata e na ocasião, Artur finalmente apresenta Renata à família como sua noiva. Elaine enlouquece e expulsa a futura nora de casa. Vítor fica pasmo com a semelhança entre Renata e Marina, e, imediatamente, desconfia que se trata da menina desaparecida há anos. A paixão que Vítor sentia por Marina renasce na figura de Renata. Assim, é formado um triângulo amoroso que envolve Vítor, Artur e Renata. Elaine sente que a história de mais de 20 anos atrás está se repetindo e fará de tudo para não perder Vítor.
Renata passa a morar no loft que pertencia à sua mãe e, quando encontra o retrato que foi tirado na maternidade, aos poucos toma conhecimento da verdade. Ela e Artur terão que superar os problemas e traumas do passado e ultrapassar os obstáculos do presente para terem um romance feliz.
ESMERALDA (Esmeralda)
Foi exibida pelo SBT em 2004 com 198 capítulos. É um remake da mexicana com o mesmo título, produzida em 1997, que por sua vez, foi uma versão da venezuelana Topázio, de 1984, que já era um remake de Esmeralda, de 1970, todas baseadas no original de Delia Fiallo. A versão brasileira foi adaptada por Henrique Zambelli e Rogério Garcia, com supervisão de texto de Therezinha Giácomo. A novela foi dirigida por Jacques Lagôa, Luiz Antônio Piá e Henrique Martins, com direção de teledramaturgia de David Grimberg.
A novela contava a história de duas crianças, uma menina rica, e um menino, filho de um camponês, que nasceram numa noite de tempestade. A menina que parecia ter nascido morta, é levada pela parteira Rosário que, sabendo do nascimento do menino que ficou órfão, troca os bebês, com o consentimento da governanta da Casa Grande.
Ao chegar em casa, Rosário descobre que a menina ainda vive e decide voltar para a fazenda Casa Grande para contar a verdade aos Álvares Real, mas é tarde demais, já que a família tinha deixado a casa para comemorar o nascimento do menino. Sentindo-se culpada, a governanta da fazenda conta à patroa, Branca que trocou as crianças porque sua filha havia nascido morta. Mesmo chocada, Branca cria o menino, José Armando, como um verdadeiro filho, sem que o marido saiba a procedência dele. Rosário cria a menina e, pelo pagamento do parto, recebe um par de brincos de esmeralda, que a leva a dar o nome de Esmeralda à menina.
Vinte anos se passam, e a vida dessas crianças, agora adultas, vão se cruzar. Os Álvares Real voltam à fazenda para passar alguns dias, e José Armando conhece Esmeralda, uma pobre cega que caminha pelas cachoeiras de sua fazenda. Eles se apaixonam, mas o rapaz namora sua prima, Graziela. Além disso, seu pai não aceita que ele ame uma moça pobre e cega como Esmeralda. Mesmo com a proibição, os dois jovens se casam no civil, e Esmeralda faz uma cirurgia nos olhos.
A felicidade do casal é ameaçada pelo maquiavélico Dr. Lúcio Malaver, que conta a José Armando que Esmeralda espera um filho dele. Furioso, José Armando parte para a cidade, deixando Esmeralda grávida. Sofrendo muito, Esmeralda cria o filho sozinha, mas ainda ama José Armando e fará de tudo para tê-lo de volta e provar que seu filho é de José Armando e não de Lúcio Malaver.
OS RICOS TAMBÉM CHORAM (Los ricos también lloran)
Foi exibida pelo SBT em 2005, em 153 capítulos. Baseada no original de Inés Rodena, Los ricos también lloran, de 1979, que também foi exibida pelo SBT em 1982. A história já havia ganhado um remake mexicano, María la del barrio, em 1997. A versão brasileira, porém, adaptada por Aimar Labaki e Gustavo Reiz e Conchi, com supervisão de texto de Marcos Lazzarini, foi praticamente uma história inédita, com partes do enredo inexistentes no texto original. Contou. Ainda, com direção de Jacques Lagôa, Luiz Antônio Piá e Henrique Martins, direção de teledramaturgia de David Grimberg e direção de núcleo de Fernando Rancoletta.
Os ricos também choram, contava a história de Mariana, interpretada por Thaís Fersoza, uma jovem de 18 anos que cresceu livre e solta na Fazenda São José, sem conhecer seus pais. Sua mãe morreu no parto e seu pai, o falecido Coronel Evaristo Martins, dono da fazenda, a jovem nunca soube quem era, assim como não sabia que era sua legítima herdeira.
Ester, esposa do coronel, expulsa Mariana da fazenda e, mais tarde, ao saber que a jovem era filha e herdeira de seu marido, se dedica a tentar anular o testamento, como não consegue, passa a perseguir Mariana com o objetivo de destruí-la.
Após ser expulsa da São José, Mariana chega à Ouro Verde suja e esfarrapada. Lá encontra Bernardo, um jovem ajuizado e responsável, que passa a ser seu protetor; este oferece-lhe um emprego na confeitaria do senhor Salgado. Bernardo apaixonara-se imediatamente pela moça, mas não imaginava que Mariana também era cortejada por outro rapaz, galante e divertido, que mexia com sus sentimentos: seu irmão, Alberto.
- INÍCIO
- TELENOVELAS
- A Alma Não Tem Cor
- A Estranha Dama
- A Feia Mais Bela
- A Fera
- A Força de Uma Mulher
- A Madrasta
- A Mentira
- A Mulher Proibida
- A Outra
- A Revanche
- A Usurpadora
- A Vida é um Jogo
- A Vingança
- A Árvore Azul
- Abigail
- Abraça-me Muito Forte
- Acorrentada
- Alcançar Uma Estrela
- Alcançar Uma Estrela 2
- Alegrifes e Rabujos
- Além do Horizonte
- Alma Indomável
- Amanhã é Para Sempre
- Ambição
- Amigas e Rivais
- Amigos Para Sempre
- Amor Cigano
- Amor em Silêncio
- Amor Real
- Amy, a Menina da Mochila Azul
- Angelito
- As Tontas Não Vão ao Céu
- Betty, a Feia
- Café, Com Aroma de Mulher
- Camaleões
- Camila
- Caminhos do Amor
- Canavial de Paixões
- Carinha de Anjo
- Carrossel
- Carrossel das Américas
- Chiquititas 2007
- Chiquititas 2008
- Chispita
- Coração Selvagem
- Cristina Bazán
- Cuidado com o Anjo
- Cúmplices de um Resgate
- Desencontros
- Desprezo
- Destilando Amor
- Dona Bárbara
- Esmeralda
- Estranho Poder
- Eu Compro Essa Mulher
- Eu Não Acredito Nos Homens
- Feridas de Amor
- Garotas Bonitas
- Gata Selvagem
- Gotinha de Amor
- Guadalupe
- Império de Cristal
- Isa TKM
- Isa TK+
- Joana, a Virgem
- Kassandra
- Lalola
- Laços de Amor
- Luz Clarita
- Manancial
- Manuela
- Maria Belém
- Maria Celeste
- Maria do Bairro
- Maria Isabel
- Maria José
- Maria Mercedes
- Mariana da Noite
- Marielena
- Marimar
- Menina, Amada Minha
- Meninas Malvadas
- Meu Pecado
- Mundo de Feras
- Na Própria Carne
- No Limite da Paixão
- O Diário de Daniela
- O Direito de Nascer
- O Privilégio de Amar
- O Regresso da Estranha Dama
- Os Ricos Também Choram
- Paixão
- Paixão e Poder
- Paixões Ardentes
- Pedro, o Escamoso
- Por Amar-te Tanto
- Por Ela Sou Eva
- Por Teu Amor
- Poucas, Poucas Pulgas
- Preciosa
- Primeiro Amor - A Mil Por Hora
- Prisioneira do Amor
- Meus Quinze Anos
- Rebelde - Parte 1
- Rebelde - Parte 2
- Rebelde - Parte 3
- Rebelde - Parte 4
- Rebelde - Parte 5
- Rosa Selvagem
- Rosalinda
- Rubi
- Salomé
- Serafim
- Sexo Forte, Sexo Frágil
- Sigo te Amando
- Simplesmente Maria
- Soledade
- Sombras do Passado
- Sonha Comigo
- Sonhos e Caramelos
- Sortilégio
- Só Você
- Topázio
- Traição
- Um Amor de Babá
- Valéria e Maximiliano
- Viva às Crianças - Carrossel 2
- Viviana - Em Busca do Amor
- Vovô e Eu
- Zorro: A Espada e a Rosa
- BIOGRAFIAS
- Adela Noriega
- Alejandra Barros
- Anahí
- Angélica Rivera
- Angélica Vale
- Aracely Arámbula
- Bárbara Mori
- Belinda
- Christopher Uckermann
- César Évora
- Daniela Luján
- Dominika Paleta
- Edith González
- Eduardo Capetillo
- Eduardo Santamarina
- Eduardo Yáñez
- Fernando Colunga
- Frances Ondiviela
- Gabriela Spanic
- Grecia Colmenares
- Guy Ecker
- Génesis Rodríguez
- Itatí Cantoral
- Jacqueline Andere
- Jaime Camil
- Jorge Salinas
- Juan Soler
- Kate del Castillo
- Laura Flores
- Leticia Calderón
- Lucero
- Lucía Méndez
- Ludwika Paleta
- Maite Perroni
- Margarita Rosa de Francisco
- Mario Cimarro
- Marlene Favela
- Martín Ricca
- María Rubio
- Mauricio Islas
- Nora Salinas
- Patricia Navidad
- Rogelio Guerra
- Sabine Moussier
- Saúl Lisazo
- Thalía
- Verónica Castro
- Victoria Ruffo
- Yadhira Carrillo
- DUBLAGEM
- A Bandida
- A Cor da Paixão
- A Dona
- A Escrava Branca
- A Feia Mais Bela
- A Gata
- A Madrasta
- A Mal Amada
- A Mentira
- A Mulher de Judas
- A Patroa
- A Que Não Podia Amar (SBT)
- A Que Não Podia Amar (ZAP)
- A Rainha do Flow
- A Rainha do Tráfico
- A Sombra do Passado
- A Tempestade
- A Traiçoeira
- A Usurpadora
- Abismo de Paixão (SBT)
- Açúcar
- Amanhã é Para Sempre (CNT)
- Amanhã é Para Sempre (SBT)
- Amo Despertar Contigo
- Amo-te Com Todo o Meu Coração
- Amor de Bairro
- Amor e Pecado
- Amor Eterno
- Amor Proibido
- Amores Verdadeiros (ZAP)
- Apaixonando-me Por Ramón
- As Amazonas
- Asas do Amor
- Atrapada
- Bonita e Azarada
- Café, Com Aroma de Mulher
- Cair em Tentação
- Chegou o Amor
- Chica Vampiro
- Club 57
- Coração Apaixonado
- Coração Esmeralda
- Coração Indomável (SBT)
- Coração Indomável (ZAP)
- Coração Que Mente
- Cuidado Com o Anjo
- Cumbia Ninja
- Destilando Amor
- Ezel
- Fatmagül - A Força do Amor
- Força do Destino
- Guerra das Rosas
- Infâmia
- Isa TKM
- Isa TK+
- Karkú
- Lágrimas de Amor
- Mar de Amor
- Maria do Bairro
- Maria Madalena
- Meryem
- Meu Coração é Teu (SBT)
- Meu Pecado
- Mil e Uma Noites
- Minha Vida
- Miss XV
- Muchacha Italiana
- Mulheres de Negro
- Não Acredito Nos Homens
- Natália do Mar
- No Limite da Paixão
- Noobees
- O Imperdoável
- O Meu Coração é Teu (ZAP)
- O Privilégio de Amar
- O Que a Vida me Roubou (SBT)
- O Que a Vida me Roubou (ZAP)
- O Talismã
- Os Rey
- Ouro Verde
- Paixão e Poder (2015)
- Paixão Sem Limites
- Por Ela... Sou Eva
- Por Teu Amor
- Proibido Amar
- Quando me Apaixono
- Que Pobres Tão Ricos
- Que te Perdoe Deus... Eu Não
- Querida Inimiga
- Quero Amar-te
- Rebelde
- Rosário
- Rubi
- Senhor dos Céus
- Sexo Forte, Sexo Frágil
- Sila - Prisioneira do Amor
- Sortilégio
- Teresa (SBT)
- Teresa (ZAP)
- Terras Selvagens
- Três Vezes Ana (ZAP)
- Triunfo do Amor (ZAP)
- Um Caminho Para o Destino
- Um Refúgio Para o Amor (ZAP)
- Yago - Um Amor Traído
- Zorro: A Espada e a Rosa
- ÁLBUM DE FOTOS
- DO ORIGINAL AO REMAKE
terça-feira, 13 de abril de 2010
Os remakes de telenovelas latinas no SBT - Parte 2
O DIREITO DE NASCER (El derecho de nacer)
Apesar de estar gravada desde 1997, essa versão somente foi ao ar pelo SBT em 2001. Baseada na radionovela cubana da década de 40, escrita por Félix Caignet, a versão brasileira foi adaptada por Aziz Bajur e Jayme Camargo e dirigida Roberto Talma. No Brasil, duas versões já haviam sido exibidas anteriormente pela extinta TV Tupi, em 1964 e 1978, respectivamente.
O direito de nascer contava a história da jovem Maria Helena, interpretada por Guilhermina Guinle, que, no século 20 na capital cubana e em uma sociedade moralista, engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira.
A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Irmã Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto, agora interpretado por Jorge Pontual, à família que desconhece, para desespero de Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado.
MARISOL (Marisol)
Marisol, exibida em 2002 em 181 capítulos, e reprisada em 2007 com apenas 60, foi baseada no texto original mexicano de Inés Rodena, de mesmo nome, Marisol, exibida no México em 1996 e que, por sua vez, já era um remake de Marcha nupcial, de 1977. A versão brasileira foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa, Henrique Martins e David Grimberg.
A novela contava a história de Marisol, interpretada por Bárbara Paz, uma sofrida jovem que vivia miseravelmente ao lado de sua mãe Sofia, e além disso carregava consigo um trauma muito grande: uma cicatriz no rosto causada por um acidente na infância que a fazia sentir-se rejeitada por todos. Marisol vendia flores de papel, porém tudo que arrecadava gastava com o tratamento de Sofia, cuja saúde estava cada vez mais debilitada. O pouco que lhe restava era entregue à seu namorado, o inescrupuloso Mário. Contudo, o que Marisol nem imaginava, era que, na verdade, ela era herdeira da imensa fortuna da tradicional família Lima do Vale. No passado, Sofia havia se apaixonado por um rapaz de origem simples e enfrentado o seu pai, o poderoso Augusto Lima do Vale para viver esse amor. Augusto, por sua vez, tinha expulsado Sofia de casa e esta vivia de maneira humilde ao lado de seu amor, que, não aguentando a pobreza em que viviam, a abandonou com Marisol recém-nascida.
Os anos se passaram e Marisol conheceu o jovem milionário Rodrigo Lima do Vale e ambos terminaram por se envolverem. Marisol acabou se cruzando com Augusto, e passou a trabalhar em sua mansão sem saber que ele era seu avó. Rodrigo, que todos pensavam ser filho de Leonardo, irmão de Sofia, era na realidade filho de Amparo e Mariano. Marisol se tornara, portanto, a única herdeira da fortuna dos Lima do Vale. Para preservar sua descoberta, Amparo envenena Augusto a fim de impedi-lo de descobrir a verdade, o que, porém, Amparo não imaginava é que Augusto já havia descoberto tudo e deixado Marisol como sua principal herdeira. Para tirar Marisol de vez do seu caminho, Amparo com a anuência de Leonardo e Mariano, planejaram o assassinato de Marisol, executado por Mário, que pensava que de fato assassinou Marisol. Porém, Marisol não havia morrido e logo voltaria para reassumir seu lugar de direito e vingar-se dos seus algozes, agora como Verônica.
PEQUENA TRAVESSA (Mi pequeña traviesa)
Foi produzida e exibida pelo SBT em 2002 com 133 capítulos, e reprisada em 2005 com 92. Foi baseada no texto original de Abel Santacruz, com tradução e adaptação de Rogério Garcia e Simoni Boer, foi dirigida por Jacques Lagôa, Sacha e Henrique Martins. A versão mexicana, Mi pequeña traviesa, havia sido exibida no México em 1997 e, por sua vez, já era um remake de Me llama Gorrión, produzida na Argentina em 1972.
Pequena travessa contava a história de Júlia, interpretada por Bianca Rinaldi, uma garota de cerca de vinte anos, órfã de mãe que morava com o pai, Rafael, e os irmãos caçulas, Antônio e Daniel, num conjunto habitacional. Com várias qualidades, Júlia era querida por todos, especialmente por dois de seus vizinhos: o bondoso Caio e o ambicioso e mau-caráter Fernando, mais conhecido como Mercúrio, ambos apaixonados por Júlia. Esta, porém, se apaixonava ao conhecer Alberto, um homem bonito, rico, bom-caráter e recém-formado em advocacia. Os dois se conheceram no dia em que Rafael foi atropelado e ficou paraplégico.
Após o atropelamento de seu pai, Júlia decidiu trabalhar para sustentar a família e se interessou por um emprego de office-boy na loja Marcello Fantucci que queria um rapaz para o serviço, Júlia teve a ideia de se disfarçar de homem e voltar à loja e, a partir daí, Júlia vira Júlio e consegue o emprego. Um dia, ao entregar uma encomenda no escritório de George, advogado e pai de Alberto. Júlio aproveita para pedir um emprego de recepcionista, dizendo que é para sua irmã gêmea. Com isso, Júlia passa a trabalhar de manhã no escritório de advocacia e à tarde na loja Marcello Fantucci, como Júlio. A partir do reencontro no escritório, Alberto e Júlia começam um grande amor, que passaria por diversas dificuldades e grandes descobertas.
Para esse ano de 2010, a Televisa produz Niña de mi corazón, um novo remake de Mi pequeña traviesa, exibido desde 8 de março pelo Canal de las estrellas.
JAMAIS TE ESQUECEREI (Nunca te olvidaré)
Produzido e exibido em 120 capítulos pelo SBT em 2003, esse remake estava baseado no texto original de Caridad Bravo Adams, Yo sé que nunca, de 1970, que também serviu para a produção do remake mexicano, Nunca te olvidaré, em 1999. A versão brasileira foi traduzida por Henrique Zambelli e adaptada por Ecila Pedroso, que também assinou a supervisão de texto, e Enéas Carlos. A telenovela foi dirigida por Jacques Lagôa, Sacha e Henrique Martins, com David Grimberg como diretor geral de teledramaturgia.
Jamais te esquecerei contava a historia de Beatriz, interpretada por Ana Paula Tabalipa, e de Danilo, interpretado por Fábio Azevedo, que na adolescência juraram amor eterno, sem imaginar que diversos obstáculos viriam dificultar a concretização desse grande desejo.
Leonor, uma mulher amarga que era mãe de Danilo, era o obstáculo mais terrível e se utilizava dos mais terríveis recursos para impedir que seu filho namorasse Beatriz, pois sabia que seu marido, Antônio, ainda não havia esquecido a mãe de Beatriz, sua antiga paixão, Isabela. Quando jovens, Antônio e Isabela foram impedidos de se casar pelo pai da moça, que a obrigou a se casar com outro homem.
Quinze anos depois, Antônio e Isabela se reencontram, num momento em que ela está prestes a morrer e ali ele promete cuidar de Beatriz.
Ao perceber a forte ligação entre Beatriz e Danilo, Leonor vê crescer um ciúme doentio em seu coração e, cada dia mais maquiavélica, separa o casal: Beatriz é matriculada em um convento e Danilo vai estudar nos Estados Unidos. Mas Leonor não previa que o tempo e a distância iriam tornar o amor entre o casal ainda mais intenso. ludibriados, Beatriz e Danilo acreditaram ser irmãos de sangue e tentaram fugir da paixão intensa que sentiam um pelo outro, porém não esqueceram as palavras e a promessa que lhes trariam a verdadeira felicidade.
Apesar de estar gravada desde 1997, essa versão somente foi ao ar pelo SBT em 2001. Baseada na radionovela cubana da década de 40, escrita por Félix Caignet, a versão brasileira foi adaptada por Aziz Bajur e Jayme Camargo e dirigida Roberto Talma. No Brasil, duas versões já haviam sido exibidas anteriormente pela extinta TV Tupi, em 1964 e 1978, respectivamente.
O direito de nascer contava a história da jovem Maria Helena, interpretada por Guilhermina Guinle, que, no século 20 na capital cubana e em uma sociedade moralista, engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira.
A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Irmã Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto, agora interpretado por Jorge Pontual, à família que desconhece, para desespero de Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado.
MARISOL (Marisol)
Marisol, exibida em 2002 em 181 capítulos, e reprisada em 2007 com apenas 60, foi baseada no texto original mexicano de Inés Rodena, de mesmo nome, Marisol, exibida no México em 1996 e que, por sua vez, já era um remake de Marcha nupcial, de 1977. A versão brasileira foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa, Henrique Martins e David Grimberg.
A novela contava a história de Marisol, interpretada por Bárbara Paz, uma sofrida jovem que vivia miseravelmente ao lado de sua mãe Sofia, e além disso carregava consigo um trauma muito grande: uma cicatriz no rosto causada por um acidente na infância que a fazia sentir-se rejeitada por todos. Marisol vendia flores de papel, porém tudo que arrecadava gastava com o tratamento de Sofia, cuja saúde estava cada vez mais debilitada. O pouco que lhe restava era entregue à seu namorado, o inescrupuloso Mário. Contudo, o que Marisol nem imaginava, era que, na verdade, ela era herdeira da imensa fortuna da tradicional família Lima do Vale. No passado, Sofia havia se apaixonado por um rapaz de origem simples e enfrentado o seu pai, o poderoso Augusto Lima do Vale para viver esse amor. Augusto, por sua vez, tinha expulsado Sofia de casa e esta vivia de maneira humilde ao lado de seu amor, que, não aguentando a pobreza em que viviam, a abandonou com Marisol recém-nascida.
Os anos se passaram e Marisol conheceu o jovem milionário Rodrigo Lima do Vale e ambos terminaram por se envolverem. Marisol acabou se cruzando com Augusto, e passou a trabalhar em sua mansão sem saber que ele era seu avó. Rodrigo, que todos pensavam ser filho de Leonardo, irmão de Sofia, era na realidade filho de Amparo e Mariano. Marisol se tornara, portanto, a única herdeira da fortuna dos Lima do Vale. Para preservar sua descoberta, Amparo envenena Augusto a fim de impedi-lo de descobrir a verdade, o que, porém, Amparo não imaginava é que Augusto já havia descoberto tudo e deixado Marisol como sua principal herdeira. Para tirar Marisol de vez do seu caminho, Amparo com a anuência de Leonardo e Mariano, planejaram o assassinato de Marisol, executado por Mário, que pensava que de fato assassinou Marisol. Porém, Marisol não havia morrido e logo voltaria para reassumir seu lugar de direito e vingar-se dos seus algozes, agora como Verônica.
PEQUENA TRAVESSA (Mi pequeña traviesa)
Foi produzida e exibida pelo SBT em 2002 com 133 capítulos, e reprisada em 2005 com 92. Foi baseada no texto original de Abel Santacruz, com tradução e adaptação de Rogério Garcia e Simoni Boer, foi dirigida por Jacques Lagôa, Sacha e Henrique Martins. A versão mexicana, Mi pequeña traviesa, havia sido exibida no México em 1997 e, por sua vez, já era um remake de Me llama Gorrión, produzida na Argentina em 1972.
Pequena travessa contava a história de Júlia, interpretada por Bianca Rinaldi, uma garota de cerca de vinte anos, órfã de mãe que morava com o pai, Rafael, e os irmãos caçulas, Antônio e Daniel, num conjunto habitacional. Com várias qualidades, Júlia era querida por todos, especialmente por dois de seus vizinhos: o bondoso Caio e o ambicioso e mau-caráter Fernando, mais conhecido como Mercúrio, ambos apaixonados por Júlia. Esta, porém, se apaixonava ao conhecer Alberto, um homem bonito, rico, bom-caráter e recém-formado em advocacia. Os dois se conheceram no dia em que Rafael foi atropelado e ficou paraplégico.
Após o atropelamento de seu pai, Júlia decidiu trabalhar para sustentar a família e se interessou por um emprego de office-boy na loja Marcello Fantucci que queria um rapaz para o serviço, Júlia teve a ideia de se disfarçar de homem e voltar à loja e, a partir daí, Júlia vira Júlio e consegue o emprego. Um dia, ao entregar uma encomenda no escritório de George, advogado e pai de Alberto. Júlio aproveita para pedir um emprego de recepcionista, dizendo que é para sua irmã gêmea. Com isso, Júlia passa a trabalhar de manhã no escritório de advocacia e à tarde na loja Marcello Fantucci, como Júlio. A partir do reencontro no escritório, Alberto e Júlia começam um grande amor, que passaria por diversas dificuldades e grandes descobertas.
Para esse ano de 2010, a Televisa produz Niña de mi corazón, um novo remake de Mi pequeña traviesa, exibido desde 8 de março pelo Canal de las estrellas.
JAMAIS TE ESQUECEREI (Nunca te olvidaré)
Produzido e exibido em 120 capítulos pelo SBT em 2003, esse remake estava baseado no texto original de Caridad Bravo Adams, Yo sé que nunca, de 1970, que também serviu para a produção do remake mexicano, Nunca te olvidaré, em 1999. A versão brasileira foi traduzida por Henrique Zambelli e adaptada por Ecila Pedroso, que também assinou a supervisão de texto, e Enéas Carlos. A telenovela foi dirigida por Jacques Lagôa, Sacha e Henrique Martins, com David Grimberg como diretor geral de teledramaturgia.
Jamais te esquecerei contava a historia de Beatriz, interpretada por Ana Paula Tabalipa, e de Danilo, interpretado por Fábio Azevedo, que na adolescência juraram amor eterno, sem imaginar que diversos obstáculos viriam dificultar a concretização desse grande desejo.
Leonor, uma mulher amarga que era mãe de Danilo, era o obstáculo mais terrível e se utilizava dos mais terríveis recursos para impedir que seu filho namorasse Beatriz, pois sabia que seu marido, Antônio, ainda não havia esquecido a mãe de Beatriz, sua antiga paixão, Isabela. Quando jovens, Antônio e Isabela foram impedidos de se casar pelo pai da moça, que a obrigou a se casar com outro homem.
Quinze anos depois, Antônio e Isabela se reencontram, num momento em que ela está prestes a morrer e ali ele promete cuidar de Beatriz.
Ao perceber a forte ligação entre Beatriz e Danilo, Leonor vê crescer um ciúme doentio em seu coração e, cada dia mais maquiavélica, separa o casal: Beatriz é matriculada em um convento e Danilo vai estudar nos Estados Unidos. Mas Leonor não previa que o tempo e a distância iriam tornar o amor entre o casal ainda mais intenso. ludibriados, Beatriz e Danilo acreditaram ser irmãos de sangue e tentaram fugir da paixão intensa que sentiam um pelo outro, porém não esqueceram as palavras e a promessa que lhes trariam a verdadeira felicidade.
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Os remakes de telenovelas latinas no SBT - Parte 1
ANTÔNIO ALVES, TAXISTA (Rolando Rivas, taxista)
Rolando Rivas, taxista, original de Alberto Migré, foi adaptada Ronaldo Ciambroni, e exibida pelo SBT em 1996, tendo a duração de 82 capítulos. Uma versão chamada El oficio de ser taxista, possivelmente será exibida em 2011 pela TV Azteca, no México.
Antônio Alves, taxista, contava a história de Antônio Alves, interpretado por Fábio Júnior, um taxista aspirante a cantor que saia de Florianópolis e tentava a vida em São Paulo, mas antes de estruturar-se financeiramente, se via obrigado a sustentar a família. Diante das dificuldades de sobreviver na capital paulista, o taxista levava como herança um caso amoroso mal resolvido, que se somava com outras conquistas realizadas depois de sua chegada à cidade. Dentre elas, se destacava a paixão por Mônica, que tinha dezoito anos e era filha de um grande milionário que fazia de tudo para ajudá-lo na carreira de cantor.
CHIQUITITAS (Chiquititas)
Chiquititas Brasil, é uma adaptação da original argentina, Chiquititas, escrita pela também autora da original Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros, produzida pelo SBT e pelo canal argentino Telefé. Foi uma das telenovelas mais longas da dramaturgia brasileira, tendo 5 temporadas que somaram um total de 937 episódios, indo ao ar de 1997 a 2001, só não é considerada oficialmente a maior trama da teledramaturgia brasileira porque houve interrupções de férias entre uma temporada e outra.
As gravações da 6ª temporada já haviam começado, mas, devido a saída de Cris Morena da Telefé, as gravações foram canceladas e a novela encerrou na 5ª temporada. Em 2007, o SBT exibiu Chiquititas 2000, a sexta temporada, mas em sua a versão original argentina e no ano seguinte, exibiu Chiquititas 2006, que recebeu o título de Chiquititas 2008.
PÉROLA NEGRA (Perla negra)
Foi exibida pelo SBT em 1998, baseada no texto argentino original de Enrique Torres, Perla negra, estrelada por Andrea del Boca. Ainda em 1998, uma versão mexicana chamada Perla, produzida pela TV Azteca, trazia pela primeira vez a atriz Silvia Navarro em papel protagônico. A versão brasileira foi dirigida por Henrique Martins e teve 194 capítulos, sendo reapresentada em 2004 em 210 capítulos.
Curiosamente sua reprise fez mais sucesso que a sua exibição original, em torno dos 17 pontos. A reapresentação conseguiu por mais de uma vez conquistar o primeiro lugar em audiência, e empatar com a Rede Globo muitas vezes.
A novela, protagonizada por Patrícia de Sabrit, contava a história de uma mulher que, ainda recém-nascida, foi abandonada por sua mãe numa escola, sendo entregue à mantenedora da instituição junto a um preciosíssimo colar, contendo 22 pérolas negras que pagariam cada ano em que a menina permanecesse no internato até que completasse 21 anos. Uma das pérolas deveria ser entregue à moça assim que deixasse o colégio. Pérola Marques, assim chamada, cresceu ao lado de sua amiga Eva, herdeira de uma fortuna, que prestes a completar 20 anos, foi seduzida por Tomás e acabou engravidando. Quando o bebê nasceu, foi entregue aos caseiros em troca de um pagamento generoso, mas Pérola e Eva prometeram cuidar do menino assim que deixassem o internato. Alguns meses depois Eva recebe a notícia da morte de seu avô, Carlos, que lhe deixou tudo. Eva decide procurar sua família e assumir seus bens e sua amiga, Pérola, vai junto. Um acidente de carro fatal durante o percurso até a casa dos Pacheco Oliveira tira a vida de Eva. Pérola sobrevive, e, no hospital, é confundida com a amiga. Então ela decide assumir a identidade de Eva para recuperar o "seu filho" cumprindo a promessa de cuidar da criança, que se chama Carlinhos. O fantasma de Eva aparece ajudando Pérola em algumas situações.
PÍCARA SONHADORA (La pícara soñadora)
Exibida em 2001, e reprisada em 2004, foi a primeira produção entre SBT e Televisa. Escrita originalmente pelo argentino Abel Santacruz, é um remake da mexicana La pícara soñadora, de 1991. No Brasil, foi dirigida por Henrique Martins, Antonino Seabra e Jacques Lagôa, tendo 95 capítulos. A novela contava a história de Ludmila “Mila”, protagonizada por Bianca Rinaldi, uma moça muito batalhadora de classe média baixa que chega em São Paulo para trabalhar e estudar.
Na capital, consegue um emprego na seção de brinquedos da loja Soles. Morando com seu tio Camilo, vigia noturno da loja, a moça aproveita para passear pela loja, após o final do expediente, utilizando alguns de seus produtos e anotando tudo o que consome num caderninho para, depois de terminar a faculdade de direito e ser uma advogada bem sucedida, pagar todos seus gastos. Sua vida começa a se complicar quando Rosa, sua amiga que vive em Curitiba, resolve procurá-la em São Paulo. Rosa, que era funcionária da filial da Soles, fugiu da cidade após roubar dinheiro do caixa para tentar pagar um tratamento médico para sua filha doente.
AMOR E ÓDIO (La dueña)
Baseada no texto original de Inés Rodena, foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa e Henrique Martins. Foi exibida com 110 capítulos no ano de 2001. É a versão brasileira da mexicana La dueña, de 1994, que por sua vez é outro remake da também mexicana Domenica Montero, de 1972, todas por sua vez são remakes da original venezuelana La doña, de 1972. Nesse ano de 2010, La dueña ganha outro remake no México, chamando-se agora Soy tu dueña, com previsão de estreia para 19 de abril no Canal de las estrellas.
Protagonizada por Suzy Rêgo, contava a história de Regina Villa Real, uma moça bonita, educada e com uma grande fortuna. Seus pais morreram em um acidente quando ela era pequena. Desde então, mora com sua tia Berenice, e com sua prima Laura Castro. As primas têm a mesma idade e crescem juntas. Fria e calculista, Laura sente muita inveja da prima. A única que percebe essa rivalidade é Martinha, que trabalha para elas. Regina está de casamento marcado com Maurício Padilha, que só quer se aproveitar do dinheiro dela. Para piorar, ainda mantém um romance secreto com Laura. A idéia dele é pegar o dinheiro de Regina e fugir com a amante. A tentativa de fuga é em vão e ele, depois de desmascarado, termina seu romance secreto com Laura e abandona Regina no altar.
Magoada e humilhada, Regina torna-se uma mulher fria e autoritária, abandona tudo e se muda para a Fazenda Cascavel, herança de seus pais, em Santa Rita da Esperança, uma pequena cidade interiorana. Berenice, Laura e Martinha vão junto, bem como Patrícia, a melhor amiga de Regina. O capataz da fazenda, Macário, é um homem inescrupuloso, rude, mentiroso, capaz de fazer qualquer coisa, até mesmo de matar. Logo que conhece Regina, entra em conflito com ela, mas aos poucos acaba se apaixonando pela "Dona" e se tornando seu grande protetor. Na fazenda, Regina conhece José Maria Cortes, herdeiro da Carvalhais, uma fazenda vizinha de suas terras. Ela quer comprar a fazenda dele e vários conflitos acontecem entre os dois.
Ele se apaixona por ela, que tenta resistir, já que seu coração está fechado para o amor. Laura também se interessa por José Maria, ocorrendo mais uma rivalidade. Ema Cortes, mulher dominadora e mãe de José Maria, alia-se a Laura para evitar que Regina e o rapaz tenham um romance. No capítulo a vilã Laura se suicida e Regina se casa com José Maria.
Rolando Rivas, taxista, original de Alberto Migré, foi adaptada Ronaldo Ciambroni, e exibida pelo SBT em 1996, tendo a duração de 82 capítulos. Uma versão chamada El oficio de ser taxista, possivelmente será exibida em 2011 pela TV Azteca, no México.
Antônio Alves, taxista, contava a história de Antônio Alves, interpretado por Fábio Júnior, um taxista aspirante a cantor que saia de Florianópolis e tentava a vida em São Paulo, mas antes de estruturar-se financeiramente, se via obrigado a sustentar a família. Diante das dificuldades de sobreviver na capital paulista, o taxista levava como herança um caso amoroso mal resolvido, que se somava com outras conquistas realizadas depois de sua chegada à cidade. Dentre elas, se destacava a paixão por Mônica, que tinha dezoito anos e era filha de um grande milionário que fazia de tudo para ajudá-lo na carreira de cantor.
CHIQUITITAS (Chiquititas)
Chiquititas Brasil, é uma adaptação da original argentina, Chiquititas, escrita pela também autora da original Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros, produzida pelo SBT e pelo canal argentino Telefé. Foi uma das telenovelas mais longas da dramaturgia brasileira, tendo 5 temporadas que somaram um total de 937 episódios, indo ao ar de 1997 a 2001, só não é considerada oficialmente a maior trama da teledramaturgia brasileira porque houve interrupções de férias entre uma temporada e outra.
As gravações da 6ª temporada já haviam começado, mas, devido a saída de Cris Morena da Telefé, as gravações foram canceladas e a novela encerrou na 5ª temporada. Em 2007, o SBT exibiu Chiquititas 2000, a sexta temporada, mas em sua a versão original argentina e no ano seguinte, exibiu Chiquititas 2006, que recebeu o título de Chiquititas 2008.
PÉROLA NEGRA (Perla negra)
Foi exibida pelo SBT em 1998, baseada no texto argentino original de Enrique Torres, Perla negra, estrelada por Andrea del Boca. Ainda em 1998, uma versão mexicana chamada Perla, produzida pela TV Azteca, trazia pela primeira vez a atriz Silvia Navarro em papel protagônico. A versão brasileira foi dirigida por Henrique Martins e teve 194 capítulos, sendo reapresentada em 2004 em 210 capítulos.
Curiosamente sua reprise fez mais sucesso que a sua exibição original, em torno dos 17 pontos. A reapresentação conseguiu por mais de uma vez conquistar o primeiro lugar em audiência, e empatar com a Rede Globo muitas vezes.
A novela, protagonizada por Patrícia de Sabrit, contava a história de uma mulher que, ainda recém-nascida, foi abandonada por sua mãe numa escola, sendo entregue à mantenedora da instituição junto a um preciosíssimo colar, contendo 22 pérolas negras que pagariam cada ano em que a menina permanecesse no internato até que completasse 21 anos. Uma das pérolas deveria ser entregue à moça assim que deixasse o colégio. Pérola Marques, assim chamada, cresceu ao lado de sua amiga Eva, herdeira de uma fortuna, que prestes a completar 20 anos, foi seduzida por Tomás e acabou engravidando. Quando o bebê nasceu, foi entregue aos caseiros em troca de um pagamento generoso, mas Pérola e Eva prometeram cuidar do menino assim que deixassem o internato. Alguns meses depois Eva recebe a notícia da morte de seu avô, Carlos, que lhe deixou tudo. Eva decide procurar sua família e assumir seus bens e sua amiga, Pérola, vai junto. Um acidente de carro fatal durante o percurso até a casa dos Pacheco Oliveira tira a vida de Eva. Pérola sobrevive, e, no hospital, é confundida com a amiga. Então ela decide assumir a identidade de Eva para recuperar o "seu filho" cumprindo a promessa de cuidar da criança, que se chama Carlinhos. O fantasma de Eva aparece ajudando Pérola em algumas situações.
PÍCARA SONHADORA (La pícara soñadora)
Exibida em 2001, e reprisada em 2004, foi a primeira produção entre SBT e Televisa. Escrita originalmente pelo argentino Abel Santacruz, é um remake da mexicana La pícara soñadora, de 1991. No Brasil, foi dirigida por Henrique Martins, Antonino Seabra e Jacques Lagôa, tendo 95 capítulos. A novela contava a história de Ludmila “Mila”, protagonizada por Bianca Rinaldi, uma moça muito batalhadora de classe média baixa que chega em São Paulo para trabalhar e estudar.
Na capital, consegue um emprego na seção de brinquedos da loja Soles. Morando com seu tio Camilo, vigia noturno da loja, a moça aproveita para passear pela loja, após o final do expediente, utilizando alguns de seus produtos e anotando tudo o que consome num caderninho para, depois de terminar a faculdade de direito e ser uma advogada bem sucedida, pagar todos seus gastos. Sua vida começa a se complicar quando Rosa, sua amiga que vive em Curitiba, resolve procurá-la em São Paulo. Rosa, que era funcionária da filial da Soles, fugiu da cidade após roubar dinheiro do caixa para tentar pagar um tratamento médico para sua filha doente.
AMOR E ÓDIO (La dueña)
Baseada no texto original de Inés Rodena, foi adaptada por Henrique Zambelli, com supervisão de texto de Ecila Pedroso e direção de Antonino Seabra, Jacques Lagôa e Henrique Martins. Foi exibida com 110 capítulos no ano de 2001. É a versão brasileira da mexicana La dueña, de 1994, que por sua vez é outro remake da também mexicana Domenica Montero, de 1972, todas por sua vez são remakes da original venezuelana La doña, de 1972. Nesse ano de 2010, La dueña ganha outro remake no México, chamando-se agora Soy tu dueña, com previsão de estreia para 19 de abril no Canal de las estrellas.
Protagonizada por Suzy Rêgo, contava a história de Regina Villa Real, uma moça bonita, educada e com uma grande fortuna. Seus pais morreram em um acidente quando ela era pequena. Desde então, mora com sua tia Berenice, e com sua prima Laura Castro. As primas têm a mesma idade e crescem juntas. Fria e calculista, Laura sente muita inveja da prima. A única que percebe essa rivalidade é Martinha, que trabalha para elas. Regina está de casamento marcado com Maurício Padilha, que só quer se aproveitar do dinheiro dela. Para piorar, ainda mantém um romance secreto com Laura. A idéia dele é pegar o dinheiro de Regina e fugir com a amante. A tentativa de fuga é em vão e ele, depois de desmascarado, termina seu romance secreto com Laura e abandona Regina no altar.
Magoada e humilhada, Regina torna-se uma mulher fria e autoritária, abandona tudo e se muda para a Fazenda Cascavel, herança de seus pais, em Santa Rita da Esperança, uma pequena cidade interiorana. Berenice, Laura e Martinha vão junto, bem como Patrícia, a melhor amiga de Regina. O capataz da fazenda, Macário, é um homem inescrupuloso, rude, mentiroso, capaz de fazer qualquer coisa, até mesmo de matar. Logo que conhece Regina, entra em conflito com ela, mas aos poucos acaba se apaixonando pela "Dona" e se tornando seu grande protetor. Na fazenda, Regina conhece José Maria Cortes, herdeiro da Carvalhais, uma fazenda vizinha de suas terras. Ela quer comprar a fazenda dele e vários conflitos acontecem entre os dois.
Ele se apaixona por ela, que tenta resistir, já que seu coração está fechado para o amor. Laura também se interessa por José Maria, ocorrendo mais uma rivalidade. Ema Cortes, mulher dominadora e mãe de José Maria, alia-se a Laura para evitar que Regina e o rapaz tenham um romance. No capítulo a vilã Laura se suicida e Regina se casa com José Maria.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Biografia de Verónica Castro

INTRODUÇÃO
Verónica Castro nasceu na Cidade do México, México, no dia 19 de outubro de 1952. É uma atriz, cantora, apresentadora e produtora mexicana. Filha de Fausto Saenz e Socorro Castro Alba, tem três irmãos Fausto Gerardo, Beatriz e José Alberto Castro que é produtor de televisão. Verónica é mãe de Michel Castro, filho do empresário Enrique Niembro, e de Cristian Castro, que é cantor e filho de Manuel Valdés “El loco”.
SUA HISTÓRIA
Verónica começou a trabalhar muito jovem quando ainda estava perto de concluir a escola. Sua mãe dona Socorro, trabalhava como secretária para manter seus filhos, Fausto, Beatriz e José Alberto.
Em uma ocasião lhe chamou a atenção o anuncio de fotonovela "Chicas" na qual solicitavam modelos, após consultar sua mãe, começou a trabalhar como atriz de fotonovelas, alternando com as estrelas do momento como Enrique Novi, Rogelio Guerra e Nacho Calderón, entre outros.
Ao mesmo tempo, Verónica continuou seus estudos de Relaciones Internacionales na Faculdad de Ciencias Políticas y Sociales da Universidad Nacional Autónoma de México, UNAM, atividade que alternou com seu trabalho como bailarina, e estudos de atuação na Academia de Andrés Soler.
Posteriormente, participou do programa de televisão "Ja-ja" ao lado de Manuel Valdés. No ano de 1970, ganhou o concurso El rostro de El Heraldo de México, que lhe abriu as portas da indústria cinematográfica e permitiu atuar no cinema.
Em 1974 nasceu seu primeiro filho Cristian, esta experiência lhe serviu para consolidar seu trabalho na televisão e no cinema na década de 70.
Sua carreira na televisão foi importante e transcendental, foi convidada para trabalhar na telenovela "Barata de primavera", se seguiu "El amor tiene cara de mujer". Verónica foi chamada para atuar na telenovela Los ricos también lloran (Os ricos também choram), interpretando Mariana Villareal, que lhe deu projeção internacional. Esta história foi vendida para diversos países e foi traduzida em vários idiomas.
Por um tempo Verónica abandonou o México e viajou para Argentina, onde gravou a telenovela "Cara a Cara". No seu regreso à terra azteca ela atuou no filme Nobleza ranchera, mas a televisão clamava por seu regresso, por isso ela decidiu voltar às telenovelas e realizou "El edificio de enfrente" e "El rostro del amor".
Nessa época iniciou uma relação sentimental com o empresário Enrique Niembro, com quem teve seu segundo filho, Michel. Em poucos meses, a atriz decide ir novamente para Argentina onde protagonizou a telenovela "Yolanda Luján".
No entanto, o impacto desta bela mulher na televisão não prosperava, foi até que o grande produtor Ernesto Alonso lhe deu o papel protagonista em El derecho de nacer, que a consagrou como a “Rainha das telenovelas no México”. Seu desejo de transcender se cumpriu com telenovelas como: Rosa salvaje (Rosa selvagem), Mi pequeña Soledad, Valentina e Pueblo chico, Infierno grande, entre outras.
De 2003 a 2005, Verónica foi apresentadora oficial do Big Brother VIP México. Em 2006, seu filho Cristian se casa com Valeria Liberman e a partir de então a relação de mãe e filho termina se distanciando. Já no ano de 2008, protagoniza, pela segunda vez em sua carreira, a obra Chiquita pero picosa. No mesmo ano, Cristian se divorcia pela segunda vez e pouco tempo depois se reconcilia com sua mãe. Mas tarde, no mesmo ano, após onze anos longe da atuação, regressa para protagonizar o episódio "Emma, la costurera" da série "Mujeres asesinas".
Verónica regressa às telenovelas em agosto de 2009, para dar vida à personagem Roberta Santos, em Los exitosos Pérez, atuando novamente com Rogelio Guerra.
Ainda em 2009, Verónica anuncia sua retirada como cantora, reconhecendo que, na realidade, nunca obteve uma carreira importante nessa área, mas sim, soube aproveitar seu momento de popularidade, causado pelas telenovelas, para soltar seus gorjeios.
NOVELAS MEXICANAS
2009 - Los Exitosos Pérez (Roberta Santos)
2006 - Código postal (Corona Morales)
1997 - Pueblo chico, infierno grande (Leonarda Ruán)
1993 - Valentina (Valentina Isabel Montero / Valentina de los Ángeles)
1990 - Mi pequeña Soledad (Isadora/Soledad)
1987 - Rosa salvaje (Rosa selvagem) - (Rosa García)
1981 - El derecho de nacer (O direito de nascer) - (Maria Elena del Junco)
1979 - Los ricos también lloran (Os ricos também choram) – (Mariana Villareal)
1978 - Pasiones encendidas (Martha)
1976 - Mañana será otro día (Gabriela)
1975 - Barata de primavera (Karina Labrada)
1972 - El edificio de enfrente
1971 - El amor tiene cara de mujer
1969 - No creo en los hombres
NOVELA ITALIANA
1985 - Felicidad, ¿dónde estás? (Karina)
NOVELAS ARGENTINAS
1986 - Amor prohibido (Nora)
1984 - Yolanda Luján (Yolanda Luján)
1983 - Cara a cara (Laura)
1982 - Verónica: el rostro del amor (Verónica)
PROGRAMAS DE TELEVISÃO
2008 - Mujeres asesinas
2007 - Mentira & verdades
2006 - Pedro Infante vive
2005 - Big Brother VIP 4
2005 - Big Brother 3-R
2004 - Big Brother VIP 3
2003 - Big Brother VIP 2
1997 - Teletón (1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007)
2000 - No contaban con mi astucia
1996 - La tocada
1994 - En la noche
1993 - Furia musical
1992 - ¡Y Vero América va!
1991 - La movida
1989 - Mala noche... ¡No!
1988 - Aquí está
1984 - Esta noche se improvisa
1980 - Noche a noche
1975 - Muy agradecido
1972 - Sábado 72
1971 - Revista musical
FILMES
1990 - Que Dios se lo pague
1989 - El ausente
1986 - Algo muy especial de Verónica Castro
1986 - Chiquita pero picosa
1985 - Nana
1980 - Navajeros
1981 - Johnny Chicano
1979 - El niño y el Papa
1977 - Nobleza ranchera
1975 - Guadalajara es México
1975 - Acapulco 12-22
1974 - El primer paso... de la mujer
1973 - Volveré a nacer
1973 - Mi mesera
1972 - Cuando quiero llorar no lloro
1972 - La recogida
1972 - Bikinis y rock
1972 - Un sueño de amor
1972 - El arte de engañar
1972 - La fuerza inútil
1971 - El ausente
1971 - Novios y amantes
PEÇAS TEATRAIS
2008 - Chiquita pero picosa
1995 - La mujer del año
1983 - Los amores de Verónica
1982 - Un día con Charlie
1980 - Chiquita pero picosa
1979 - Trú trú entre tres
1978 - 24 Horas contigo
1978 - La luna azul
1977 - La idiota
1976 - Coqueluche
1976 - Travesuras de media noche
1975 - Don Juan Tenorio
1971 - El juego de jugamos
1970 - Por eso estamos como estamos
1970 - Romeo y Julieta
SUA DISCOGRAFIA
2009 - Resurrección
2005 - Por esa puerta
1999 - Ave Vagabundo
1997 - La Tocada
1995 - La mujer del año
1994 - Vámonos al dancing
1992 - Romántica y calculadora
1991 - Tudo e bom pra se dançar (Português)
1991 - La Movida rap
1990 - Viva la banda
1990 - Mi pequeña Soledad
1988 - Mamma mia
1987 - Reina de la noche
1986 - Simplemente todo
1986 - Esa mujer
1984 - Las comadres con banda
1983 - También romántica
1982 - El malas mañas
1982 - Sábado en la noche tiki-tiki
1981 - Cosas de amigos
1980 - Norteño
1979 - Aprendí a llorar
1978 - Sensaciones
1973 - Verónica Castro
RECOPILAÇÕES
2008 - Serie diamante
2003 - 70 Años Peerless una historia musical
2002 - Imágenes
1996 - De colección
1994 - 20 éxitos
1983 - Lo mejor de...
SEUS PRÊMIOS
PRÊMIOS TVYNOVELAS
1994 - Melhor condutora (Furia musical)
1992 - Melhor condutora (La movida)
1991 - Melhor atriz protagônica (Mi pequeña Soledad)
1989 - Melhor condutora (Aquí está)
1988 - Melhor condutora (Mala noche no)
1988 - Melhor atriz protagônica (Rosa selvagem)
OUTROS RECONHECIMENTOS
2008 - Homenagem em Chicago, Los Angeles e Las Vegas, onde tem sua estrela na calçada da fama
2008 - Coroada “Rainha dos artesãos mexicanos” em Chiapas
2007 - Reconhecimento pela hispanidade em Houston, Texas
2007 - Nomeação como “Rainha da televisão mexicana” pelo Prêmio TVyNovelas
2006 - Reconhecimento por sua trajetória em Las Palmas de Oro, em Phoenix, Arizona
2005 - Rainha da comunidade gay
2005 - Homenageada pela Academia Estadounidense de Ciencias y Artes de la Televisión, com um Emmy, por sua contribuição para a televisão em espanhol dos Estados Unidos
2005 - Prêmio honorífico “Rainha das telenovelas por TVyNovelas”
2001 - Embaixadora da boa vontade em Hidalgo, Texas
2000 - Prêmio Kassandra por sua trajetória artística
2000 - Rainha das noites de Acapulco
1999 - Rainha dos taxistas na Cidade do México
1995 - Rainha dos mariachis em Guadalajara, Jalisco
1993 - Prêmio Telegatto na Itália
1993 - Reconhecimento pelo êxito de Os ricos também choram, entregue por Emilio Azcárraga Milmo
1990 - Nomeada Mr. Amigo pela cidade de Brownsville, Texas por promover a amizade entre México e Estados Unidos
1993 - Visitante ilustre em Moscou, Rússia
1988 - Tocha de prata no Festival de Viña del Mar, sendo membro do júri internacional
1986 - Prêmio Telegatto na Itália como Melhor atriz por Os ricos também choram e O direito de nascer
1970 - El rostro de El Heraldo de México
As personagens gêmeas em telenovelas
A aparição de irmãos gêmeos em telenovelas, ou, mais comumente, irmãs gêmeas, é digna de uma análise sociológica. Poucas vezes, os irmãos gêmeos se apresentam como personagens normais, com problemas do cotidiano, na maioria das vezes, a atuação tende a realçar os dotes interpretativos de um determinado ator ou atriz para que possamos notar a diferença existente entre eles. Pode-se observar os seguintes aspectos:
As pobres gêmeas têm a infelicidade de não poderem viver juntas, por motivos diversos que, habitualmente, as separam ao nascer. Cada uma viverá com uma família diferente, que raramente serão de níveis sociais similares.
É de costume a dualidade extrema: uma é boa e a outra má ou uma crescerá pobre e a outra rica.
Sempre se encontram no momento e lugar mais improváveis, sendo que até aquele instante sempre viveram na mesma cidade toda a vida.
Curiosamente, quando se encontram sempre se estranham entre si por se parecerem tanto, e se perguntam milhares de coisas sem sentido.
Quase que em 90% dos casos, as irmãs gêmeas acabam se apaixonando pela mesma pessoa, por pura casualidade, e, inacreditavelmente, o afortunado em questão poucas vezes nota a diferença, nem sequer a voz ou a forma de ser totalmente diferentes de ambas.
Como quase sempre neste tipo de interpretação a mesma atriz ou ator é quem fará os dois papéis, várias horas de cabeleireiros e mudança de roupa se fazem necessárias para se poder diferenciar as personagens.
A seguir, algumas de muitas novelas em que foram apresentadas ao público a vida de alguns irmãos ou irmãs gêmeas, nas quais pôde-se encontrar também atuações duplas ou triplas:
A USURPADORA: Gabriela Spanic, que realmente tem uma irmã gêmea, apresentou nesta novela uma dose de sua sobreatuação com uma faceta cara-de-pau, interpretando Paola e Paulina, duas gêmeas separadas no nascimento e que não sabiam da existência uma da outra. Paola, casada com Carlos Daniel é entediada e não lhe agrada seu casamento. Ao conhecer Paulina e ao perceber o quão idênticas são, maquina um plano para que esta a substitua, podendo assim ficar livre de seu casamento e poder fugir com seu amante. Como sabem, Paulina acaba se apaixonando por Carlos Daniel quem a corresponde.
KASSANDRA: Coraima Torres e Osvaldo Ríos protagonizaram esta telenovela de 1992, porém, exibida no Brasil somente em 2000, que bateu recordes como a telenovela mais vendida da história, sendo exibida em mais de 128 países. Ambientada no mundo do circo, Kassandra se apaixona de Luis David, sem imaginar as intenções do irmão gêmeo deste, chamado Inácio, que deseja se apoderar da fortuna de Kassandra, que é uma rica herdeira sem saber disso.
A OUTRA: Yadhira Carrillo também teve que interpretar duas sósias, e com bastante acerto. Neste caso, uma era boa e humilde e a outra ambiciosa e caprichosa, que viviam em ambientes sociais diferentes. Seus nomes também eram parecidos Cordélia e Carlota. O galã do qual se apaixonavam era Álvaro, interpretado por Juan Soler.
LAÇOS DE AMOR: Lucero também interpretou nesta novela de 1996, e que foi exibida no Brasil dez anos depois, Maria Guadalupe, Maria Fernanda e Maria Paula, trigêmeas idênticas, porém, com personalidades muito distintas, cujos pais faleceram em um acidente automobilístico quando estas eram pequenas e viajavam juntas. Para incrementar a trama, uma das gêmeas era cega.
MUNDO DE FERAS: Aqui, César Évora interpreta dois irmãos, Gabriel e Damião, gêmeos idênticos que foram separados ao nascer e tornam-se inimigos mortais. Gabriel cresce rodeado de luxos e muito amor de seus pais adotivos. Já Damião, cresce em um ambiente pobre, praticamente abandonado, sofrendo bastante. Tanto sofrimento faz com que ele se volte para o crime. No Brasil, esta novela foi drasticamente picada, alegando-se a falta de audiência que obteve.
As pobres gêmeas têm a infelicidade de não poderem viver juntas, por motivos diversos que, habitualmente, as separam ao nascer. Cada uma viverá com uma família diferente, que raramente serão de níveis sociais similares.
É de costume a dualidade extrema: uma é boa e a outra má ou uma crescerá pobre e a outra rica.
Sempre se encontram no momento e lugar mais improváveis, sendo que até aquele instante sempre viveram na mesma cidade toda a vida.
Curiosamente, quando se encontram sempre se estranham entre si por se parecerem tanto, e se perguntam milhares de coisas sem sentido.
Quase que em 90% dos casos, as irmãs gêmeas acabam se apaixonando pela mesma pessoa, por pura casualidade, e, inacreditavelmente, o afortunado em questão poucas vezes nota a diferença, nem sequer a voz ou a forma de ser totalmente diferentes de ambas.
Como quase sempre neste tipo de interpretação a mesma atriz ou ator é quem fará os dois papéis, várias horas de cabeleireiros e mudança de roupa se fazem necessárias para se poder diferenciar as personagens.
A seguir, algumas de muitas novelas em que foram apresentadas ao público a vida de alguns irmãos ou irmãs gêmeas, nas quais pôde-se encontrar também atuações duplas ou triplas:
A USURPADORA: Gabriela Spanic, que realmente tem uma irmã gêmea, apresentou nesta novela uma dose de sua sobreatuação com uma faceta cara-de-pau, interpretando Paola e Paulina, duas gêmeas separadas no nascimento e que não sabiam da existência uma da outra. Paola, casada com Carlos Daniel é entediada e não lhe agrada seu casamento. Ao conhecer Paulina e ao perceber o quão idênticas são, maquina um plano para que esta a substitua, podendo assim ficar livre de seu casamento e poder fugir com seu amante. Como sabem, Paulina acaba se apaixonando por Carlos Daniel quem a corresponde.
KASSANDRA: Coraima Torres e Osvaldo Ríos protagonizaram esta telenovela de 1992, porém, exibida no Brasil somente em 2000, que bateu recordes como a telenovela mais vendida da história, sendo exibida em mais de 128 países. Ambientada no mundo do circo, Kassandra se apaixona de Luis David, sem imaginar as intenções do irmão gêmeo deste, chamado Inácio, que deseja se apoderar da fortuna de Kassandra, que é uma rica herdeira sem saber disso.
A OUTRA: Yadhira Carrillo também teve que interpretar duas sósias, e com bastante acerto. Neste caso, uma era boa e humilde e a outra ambiciosa e caprichosa, que viviam em ambientes sociais diferentes. Seus nomes também eram parecidos Cordélia e Carlota. O galã do qual se apaixonavam era Álvaro, interpretado por Juan Soler.
LAÇOS DE AMOR: Lucero também interpretou nesta novela de 1996, e que foi exibida no Brasil dez anos depois, Maria Guadalupe, Maria Fernanda e Maria Paula, trigêmeas idênticas, porém, com personalidades muito distintas, cujos pais faleceram em um acidente automobilístico quando estas eram pequenas e viajavam juntas. Para incrementar a trama, uma das gêmeas era cega.
MUNDO DE FERAS: Aqui, César Évora interpreta dois irmãos, Gabriel e Damião, gêmeos idênticos que foram separados ao nascer e tornam-se inimigos mortais. Gabriel cresce rodeado de luxos e muito amor de seus pais adotivos. Já Damião, cresce em um ambiente pobre, praticamente abandonado, sofrendo bastante. Tanto sofrimento faz com que ele se volte para o crime. No Brasil, esta novela foi drasticamente picada, alegando-se a falta de audiência que obteve.
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domingo, 11 de abril de 2010
TV Brasil apresenta Lugares comunes
A TV Brasil exibe neste domingo, 11 de abril, às 23h00, o filme argentino Lugares comunes. Baseado em El renacimiento, romance de Lorenzo F. Aristarain, e com roteiro de seu primo Adolfo Aristarain e de Kathy Saavedra, Lugares comunes é um filme romântico, porém dramático, que trata sobre o envelhecimento e, acima de tudo, uma homenagem a personagem de Liliana. O filme mostra a tentativa de reinvenção de um casal desiludido no momento em que está aposentado e tem somente um ao outro.
Lançado em 2002, o filme recebeu, entre outros, dois prêmios Goya, concedidos à melhor atriz Mercedes Sampietro e ao melhor roteiro adaptado. Foi premiado no Festival de Gramado de 2003 com o troféu de melhor atriz, na sessão latina, para Mercedes Sampietro. Antes de chegar ao Brasil a produção já tinha sido premiada pelos festivais de Havana e San Sebastian e Fribourg.
Lugares comunes narra, em 112 minutos, a história de Fernando Robles (Federico Luppi), um veterano professor de literatura, e de Liliana Roviera (Mercedes Sampietro), sua esposa espanhola que trabalha como assistente social nos bairros periféricos de Buenos Aires; ambos, queridos e respeitados por todos, vivem juntos e felizes. No entanto, esta tranquilidade se verá afetada depois que Fernando recebe, antecipadamente, sua aposentadoria, devido à crise no país. Isto os obrigará a tomar novos rumos e, talvez, a pedir ajuda a seu filho residente na Espanha, um próspero burguês, que simboliza tudo aquilo que Fernando e Liliana repudiam, por serem tradicionais.
Apoiados em um fiel amigo, Carlos Solla (Arturo Puig), um prestigiado advogado, Fernando e Liliana decidem se mudar para uma chácara em Córdoba, vendendo o apartamento que possuíam, colocando, assim, um ponto final em seus problemas econômicos e iniciando uma nova vida.
O filme comove, sem cair no sentimentalismo, e muito se sustenta nas interpretações impecáveis de Federico Luppi e Mercedes Sampietro. O diretor leva a trama dentro de um espaço bem intimista, com diálogos fortes e profundos neste conflito dos personagens que tem como pano de fundo a crise argentina.
Lançado em 2002, o filme recebeu, entre outros, dois prêmios Goya, concedidos à melhor atriz Mercedes Sampietro e ao melhor roteiro adaptado. Foi premiado no Festival de Gramado de 2003 com o troféu de melhor atriz, na sessão latina, para Mercedes Sampietro. Antes de chegar ao Brasil a produção já tinha sido premiada pelos festivais de Havana e San Sebastian e Fribourg.
Lugares comunes narra, em 112 minutos, a história de Fernando Robles (Federico Luppi), um veterano professor de literatura, e de Liliana Roviera (Mercedes Sampietro), sua esposa espanhola que trabalha como assistente social nos bairros periféricos de Buenos Aires; ambos, queridos e respeitados por todos, vivem juntos e felizes. No entanto, esta tranquilidade se verá afetada depois que Fernando recebe, antecipadamente, sua aposentadoria, devido à crise no país. Isto os obrigará a tomar novos rumos e, talvez, a pedir ajuda a seu filho residente na Espanha, um próspero burguês, que simboliza tudo aquilo que Fernando e Liliana repudiam, por serem tradicionais.
Apoiados em um fiel amigo, Carlos Solla (Arturo Puig), um prestigiado advogado, Fernando e Liliana decidem se mudar para uma chácara em Córdoba, vendendo o apartamento que possuíam, colocando, assim, um ponto final em seus problemas econômicos e iniciando uma nova vida.
O filme comove, sem cair no sentimentalismo, e muito se sustenta nas interpretações impecáveis de Federico Luppi e Mercedes Sampietro. O diretor leva a trama dentro de um espaço bem intimista, com diálogos fortes e profundos neste conflito dos personagens que tem como pano de fundo a crise argentina.
Gotinha de amor
NOME ORIGINAL
Gotita de amor
ESCRITOR
Raymundo López
PRODUTOR
Nicandro Díaz González
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
85
ANO DE GRAVAÇÃO
1998
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2001
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA
O amor é real
INTÉRPRETE
Daniela Luján
Eu te olhava e perguntava: Que anjo vem aí?
Você de longe, só me sorria com um olhar feliz.
De amor e ilusão salta o meu coração.
Eu vi meus sonhos, no nosso espaço,
espaço sideral e no silêncio do teu abraço
eu posso até te dar e o amor é real,
quando é coincidência total.
Vem voar juntinhos nós dois no ar.
Vem voar e o amor é real,
quando é coincidência total.
ELENCO
Andréa Lagunes: Isabel Arredondo de Santiago
Laura Flores: Maria Fernanda de Santiago
Alejandro Ibarra: Jesus
Alicia Montoya: Trini
Sergio Blass: Virco
Héctor Soberón: Doutor Alberto
Miguel de León: Ulisses Arredondo
Pilar Montenegro: Célia
Isaura Espinoza: Desdêmona
Bruno Rey: Augusto
Martha Roth: Dalila
Monserrat de León: Clara
Annie del Castillo: Rose
Daniela Luján: Daniela
José Luis Cantú: Tato
Ricardo Vera: Evaristo
Héctor "Cholo" Herrera: Papaizão
Raquel Morell: Bernarda
Gerardo Murguía: Ricardo Sotomayor
Theo Tapia: Otávio Santiago
Irán Eory: Madre Superiora
Jaime Garza: Rômulo
Mercedes Molto: Lucrécia de Sotomayor
Socorro Bonilla: Prudência
Juan Carlos Casasola: Romano
Elizabeth Dupeyrón: Florência
Carmelita González: Honória
Paty Díaz: Lorena
Adriana Fonseca: Paulina
Vanessa Guzmán: Naida
Guillermo Zarur: Clemente
María Clara Zurita: Justa
Raúl Araiza Jr.: Guilherme Contreras
Paulina Martell: Giovana
Ximena Sariñana: Enriqueta
Martha Ofelia Galindo: Leocádia
Pilar Escalante: Mirta
Luisa Huertas: Irmã Cândida
Vilma Traca: Irmã Lucila
Rafael del Villar: Gilberto
Carmen Amezzcua: Irmã Marcela
Evita Muñoz "Chachita": Lolita
Adalberto Martínez: Resortes
Vanessa Angers: Coral
Roberto Ramírez Garza: Plácido
Eduardo Inzua: Constantino
Eduardo Liñán: Constantino
Isabel Martínez: Candelária
Héctor Sáez: Sócrates
Carla Ortiz: Karina
Julio Alemán: Juiz
Guillermo Aguilar: Padre Cristóvão
Andréa Soberón: Flávia / Fabíola
Michel González: Núria
Rosita Bouchot: Leôncia
Javier Herranz: Francisco
Gotita de amor
ESCRITOR
Raymundo López
PRODUTOR
Nicandro Díaz González
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
85
ANO DE GRAVAÇÃO
1998
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2001
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA
O amor é real
INTÉRPRETE
Daniela Luján
Eu te olhava e perguntava: Que anjo vem aí?
Você de longe, só me sorria com um olhar feliz.
De amor e ilusão salta o meu coração.
Eu vi meus sonhos, no nosso espaço,
espaço sideral e no silêncio do teu abraço
eu posso até te dar e o amor é real,
quando é coincidência total.
Vem voar juntinhos nós dois no ar.
Vem voar e o amor é real,
quando é coincidência total.
ELENCO
Andréa Lagunes: Isabel Arredondo de Santiago
Laura Flores: Maria Fernanda de Santiago
Alejandro Ibarra: Jesus
Alicia Montoya: Trini
Sergio Blass: Virco
Héctor Soberón: Doutor Alberto
Miguel de León: Ulisses Arredondo
Pilar Montenegro: Célia
Isaura Espinoza: Desdêmona
Bruno Rey: Augusto
Martha Roth: Dalila
Monserrat de León: Clara
Annie del Castillo: Rose
Daniela Luján: Daniela
José Luis Cantú: Tato
Ricardo Vera: Evaristo
Héctor "Cholo" Herrera: Papaizão
Raquel Morell: Bernarda
Gerardo Murguía: Ricardo Sotomayor
Theo Tapia: Otávio Santiago
Irán Eory: Madre Superiora
Jaime Garza: Rômulo
Mercedes Molto: Lucrécia de Sotomayor
Socorro Bonilla: Prudência
Juan Carlos Casasola: Romano
Elizabeth Dupeyrón: Florência
Carmelita González: Honória
Paty Díaz: Lorena
Adriana Fonseca: Paulina
Vanessa Guzmán: Naida
Guillermo Zarur: Clemente
María Clara Zurita: Justa
Raúl Araiza Jr.: Guilherme Contreras
Paulina Martell: Giovana
Ximena Sariñana: Enriqueta
Martha Ofelia Galindo: Leocádia
Pilar Escalante: Mirta
Luisa Huertas: Irmã Cândida
Vilma Traca: Irmã Lucila
Rafael del Villar: Gilberto
Carmen Amezzcua: Irmã Marcela
Evita Muñoz "Chachita": Lolita
Adalberto Martínez: Resortes
Vanessa Angers: Coral
Roberto Ramírez Garza: Plácido
Eduardo Inzua: Constantino
Eduardo Liñán: Constantino
Isabel Martínez: Candelária
Héctor Sáez: Sócrates
Carla Ortiz: Karina
Julio Alemán: Juiz
Guillermo Aguilar: Padre Cristóvão
Andréa Soberón: Flávia / Fabíola
Michel González: Núria
Rosita Bouchot: Leôncia
Javier Herranz: Francisco
PERFIL DAS PERSONAGENS
Isabel (Andréa Lagunes) – ingênua, imaginativa e graciosa. A tristeza de morar em um orfanato não impede Isabel de viver a ilusão de um mundo melhor, sonha em ter uma família para poder dar todo o seu amor.
Maria Fernanda (Laura Flores) – jovem, com sentimentos nobres e excelente posição econômica. Dedica sua vida em busca de sua família perdida.
Jesus (Alejandro Ibarra) – tipo atraente, humano e trabalhador, órfão desde os dez anos de idade, ganha a vida como ambulante. É um ser humilde e alegre.
Otávio (Teo Tapia) – severo, rígido, tira sem dó a neta dos braços de sua filha Maria Fernanda com a ajuda de seu mordomo Clemente, deixando a criança num orfanato.
Nana (Alicia Montoya) – bondosa, ajuda as meninas do orfanato, é a única que ama de verdade a pequena Isabel, criança que é o centro das injustiças.
Justa (Maria Clara Zurita) – diretora do orfanato, tem a aparência de um militar com suas atitudes severas e cruéis, especialmente com Isabel.
Ricardo (Gerardo Murguía) – médico, bonito e inteligente. Apaixonado por Maria Fernanda pretende se casar com ela, e não quer saber, nem dá importância ao passado dela.
Lucrécia (Mercedes Molto) – prima invejosa de Maria Fernanda. Tipo intrigante e desleal. Esposa de Ricardo.
Célia (Pilar Montenegro) – bonita, é formada em psicologia, mas nunca exerceu a profissão. É apaixonada por Jesus e seu objetivo é casar-se com ele.
Honória (Carmelita González) – criada fiel e confidente de Maria Fernanda. Conhece todos os segredos dela.
Clemente (Guillermo Zarur) – cúmplice de Otávio de Santiago, em relação a filha roubada de Maria Fernanda. Ele sabe do paradeiro da menina, mas se recusa a dizer.
INTRODUÇÃO
Gotinha de amor é um remake de "Gotita de gente", produzida pela Televisa em 1978, que por sua vez é baseada em "Pingo de gente" de Raymundo López, produzida pela Rede Record em 1971.
RESUMO
Belinha é uma criança muito especial e cheia de vida. Procura contornar as piores situações sempre com um sorriso no rosto, situações essas que não são poucas, pois a doce menina vive num orfanato onde só tem como amiga a velha Trini. Para piorar sua vida, ela é maltratada pela diretora do lugar onde vive, e quando sua amiga e protetora Trini morre, ela foge do orfanato se deparando com um bondoso homem.
Jesus Garcia, um camelô, encontra Belinha e cuida dela como se fosse sua filha com muito carinho, mesmo sendo um pobre endividado.
Num outro ambiente, vive a rica e amargurada Maria Fernanda, que no passado entregou sua filha por vergonha de ser mãe solteira e para preservar o nome da família. Mais madura, a moça segue uma busca desenfreada por sua filha.
A vida de Jesus e Maria Fernanda vão se cruzar e eles viveram um lindo amor, principalmente quando ela descobrir que Belinha é sua filha legítima. Muitas pessoas vão interferir para que essa família não se forme, entre elas Lucrécia, a prima invejosa de Maria Fernanda, Célia, ex-noiva de Jesus, e o misterioso Ulisses Barroso, o verdadeiro pai de Belinha.
Só mesmo com a ajuda de Belinha, eles todos conseguiram ser felizes, ela é a própria gotinha de amor.
COMENTÁRIOS
Depois do final de Chiquititas, em 2001, era para ter sido exibida uma reprise de Luz Clarita, o que acabou não acontecendo. O SBT apostou em outra telenovela infantil, colocou no ar então Gotinha de amor. E foi um acerto, pois dobrou os índices de audiência do horário. A telenovela foi também um grande sucesso no México, e desde 1998, quando foi exibida lá, até agora nenhuma outra telenovela infantil superou sua audiência.
A história original era de um brasileiro, Raymundo López, que contou uma trama simples, mas comovedora. O grande e incontestável destaque foi mesmo Andréa Lagunes, que havia trabalhado em Maria Isabel de 1997, e foi escalada para viver a encantadora órfãzinha da história.
Andréa emocionou a todos como Belinha, a menina que tinha como sonho ter uma família. Muito humilhada em um orfanato, fugia de lá e acabava conhecendo Jesus Garcia. Alejandro e Andréa formaram uma dupla que agradou a todos. Junto a eles, Laura Flores viveu um bom momento de sua carreira como Maria Fernanda, a verdadeira mãe de Belinha.
No campo das maldades, também houveram destaques. A cantora Pilar Montenegro foi Célia, a “vadia”, como era conhecida. Não se deu por vencida até tirar Jesus de Maria Fernanda, até que acabou ficando paralítica e conheceu o médico, em uma participação de Hector Soberón. Raul Araiza também saiu-se bem como o obsessivo Guilherme.
Também María Clara Zurita como a terrível Justa, que acabou esmagada por um trator. E Mercedes Molto também marcou como a invejosa Lucrécia, prima de Maria Fernanda, que sempre tentava prejudicá-la.
Outros destaques foram Evita Muñóz “Cachita” como a divertida Lolita, sempre protagonizando momentos engraçados. Além de Miguel de León, que participou como Ulisses Barroso, o verdadeiro pai de Belinha.
Belinha foi uma das órfãs que mais sofreu nas telenovelas. Constantemente humilhada, não havia um capítulo que a garotinha não chorasse. Também pudera, ela sofreu muito. Apesar disso, Belinha também era muito divertida.
Nicandro Díaz fazia sua primeira produção em telenovelas, e logo de cara foi um grande sucesso. Tornou-se então um especialista em telenovelas infantis, sempre com êxito. Uma curiosidade é que em todas as suas produções seguintes, ele chamou Andréa Lagunes. Em Alma rebelde, ela teve uma personagem fixa, e depois fez participações especialíssimas em Carinha de anjo e Viva às crianças.
Tornou-se tradição em suas telenovelas conter musicais com os atores, geralmente em situações cômicas. Em Gotinha de amor, não foi diferente. O maior atrativo da telenovela foi misturar drama e comédia.
Gotinha de amor foi uma telenovela encantadora, que emocionou o público, não apenas o infantil. Houveram algumas diferenças em relação às telenovelas infantis anteriores, como os musicais. Uma trama simples, divertida e que agradou bastante.
A música original de abertura, "Gotita de amor" foi interpretada pela cantora Tatiana. O destaque ficou para a versão brasileira que colocou uma música em português da cantora e atriz Daniela Luján, " O amor é real" que ganhou até clipe e rendeu grande popularidade para ela no país.
Olhar de mulher
NOME ORIGINAL
Mirada de mujer
ESCRITORES
Bernardo Romero, Mónica Agudelo e Jimena Romero
PRODUTORES
Epigmenio Ibarra e Carlos Payán
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
260
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
Rede Record
TEMA DE ABERTURA
Dime
INTÉRPRETE
Aranza
Dime qué es lo que está pasando,
si en algo te he fallado,
si fue la primavera lo que se me ha escapado,
acaso en estos brazos no te has acomodado.
No encuentro la razón del porqué me haz suplantado
o es que sepultaste nuestro amor.
Dime si soy la responsable
del tiempo transcurrido.
No, no tengo el pecho erguido,
ya no estoy tan deseable.
Tal vez no haz procurado
hacer cosas extrañas,
venderte algunas mañas.
Pero ni un momento he dejado de adorarte.
Dime qué es lo que está pasando,
si en algo te he fallado
o si es que te olvidaste que yo fui aquella flor
que muchas primaveras tanta vida te dio.
ELENCO
Angélica Aragón: Maria Inês Domínguez de San Millán
Ari Telch: Alexandre Salas
Fernando Luján: Inácio San Millán
Margarita Gralia: Paulina Sarracín
Evangelina Elizondo: Dona Emilia Elena de Domínguez
Verónica Langer: Rosário
María Renée Prudencio: Adriana San Millán
Bárbara Mori: Mônica San Millán
Plutarco Haza: André San Millán
René Gatica: Francisco
Muriel Fouilland: Ivana
Álvaro Carcaño Jr.: Nícolas
Olmo Araiza: Alex Salas
Carlos Torres Torrija: Marcos
Paloma Woolrich: Consuelo
Carmen Madrid: Marcela Miranda
Martha Mariana Castro: Daniela López de San Millán
Víctor González: Fernando
Alma Rosa Añorve: Glória
Enrique Singer: Enrique
Dora Montero: Elvira
Ana Graham: Marina
Mariana Peñalva: Andrea
Mirada de mujer
ESCRITORES
Bernardo Romero, Mónica Agudelo e Jimena Romero
PRODUTORES
Epigmenio Ibarra e Carlos Payán
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
260
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
Rede Record
TEMA DE ABERTURA
Dime
INTÉRPRETE
Aranza
Dime qué es lo que está pasando,
si en algo te he fallado,
si fue la primavera lo que se me ha escapado,
acaso en estos brazos no te has acomodado.
No encuentro la razón del porqué me haz suplantado
o es que sepultaste nuestro amor.
Dime si soy la responsable
del tiempo transcurrido.
No, no tengo el pecho erguido,
ya no estoy tan deseable.
Tal vez no haz procurado
hacer cosas extrañas,
venderte algunas mañas.
Pero ni un momento he dejado de adorarte.
Dime qué es lo que está pasando,
si en algo te he fallado
o si es que te olvidaste que yo fui aquella flor
que muchas primaveras tanta vida te dio.
ELENCO
Angélica Aragón: Maria Inês Domínguez de San Millán
Ari Telch: Alexandre Salas
Fernando Luján: Inácio San Millán
Margarita Gralia: Paulina Sarracín
Evangelina Elizondo: Dona Emilia Elena de Domínguez
Verónica Langer: Rosário
María Renée Prudencio: Adriana San Millán
Bárbara Mori: Mônica San Millán
Plutarco Haza: André San Millán
René Gatica: Francisco
Muriel Fouilland: Ivana
Álvaro Carcaño Jr.: Nícolas
Olmo Araiza: Alex Salas
Carlos Torres Torrija: Marcos
Paloma Woolrich: Consuelo
Carmen Madrid: Marcela Miranda
Martha Mariana Castro: Daniela López de San Millán
Víctor González: Fernando
Alma Rosa Añorve: Glória
Enrique Singer: Enrique
Dora Montero: Elvira
Ana Graham: Marina
Mariana Peñalva: Andrea
INTRODUÇÃO
Olhar de mulher foi uma telenovela mexicana da Azteca, protagonizada por Angélica Aragón, Ari Telch e Fernando Luján. Se trata de uma adaptação da colombiana Señora Isabel, realizada em 1993, protagonizada por Judy Henríquez, Alvaro Ruiz e Luis Mesa. Esta telenovela revolucionou a audiência mexicana ao tocar nos valores tradicionais do gênero e de uma sociedade acentuadamente machista. Olhar de mulher é diferente, atual e reflete a realidade, como só um espelho pode fazer.
RESUMO
Maria Inês de San Millán é uma dona de casa de classe média alta, como tantas outras, dedicada a sua casa, a seu marido, Inácio, e a seus filhos, Adriana, André e Mônica. Como tantas outras, não está satisfeita com sua vida, como tantas outras não sabe o que fazer para mudar, nem sequer sabe que tem direito a outras coisas, a outra vida, aos seus sonhos. Ela está presa em casamento sem vida, que morreu devido à rotina, ao tédio cotidiano e a um marido infiel.
Ela, já não tem nem o amor, nem a paixão de seu marido, nem o respeito de seus filhos, com exceção de seu filho André, que a considera uma pessoa sem defeitos para apontar, diferentemente de seu pai, Inácio San Millán, um importante advogado.
Depois de vinte e sete anos de casamento, no entanto, Inácio San Millán decide abandoná-la por uma mulher mais jovem, chamada Daniela. Ele somente quer aproveitar o que lhe resta de vida, quer ser feliz.
O mundo de Maria Inês desaba. Ainda que a decisão de romper a relação é unicamente de Inácio, a família e a sociedade culpam Maria Inês pelo abandono, por não saber deter seu marido, por não haver fechado os olhos diante da traição, como fariam as esposa submissas. Suas filhas também acreditam que a culpa pelo abandono é de sua mãe.
Dona Elena, mãe de Maria Inês lhe exige uma volta com Inácio. O único apoio que encontra está em seu filho e em suas amigas, Paulina, Rosário e sua irmã Consuelo.
Maria Inês enfrenta, à força e por necessidade de viver, o resto de sua vida de forma diferente e se dispõe a fazê-lo, contra tudo e contra todos os que pensam que a única coisa que resta a uma mulher de cinquenta anos e sem marido, é se isolar e esperar a morte, que o único papel da mulher é o de esposa e mãe.
Nesse caminho de descobrimento, Maria Inês se cruza com Alejandro Salas, um escritor e jornalista, separado e com um filho, quase vinte anos mais jovem que ela. Alejandro não vê em Maria Inês uma mãe, e sim, uma mulher, uma sensação que Maria Inês acreditava estar esquecida.
O amor e o apoio de Alejandro se convertem em algo fundamental para que Maria Inês possa ser a que sempre quis ser, dona dela mesma, e ainda que tudo pareça estar contra, os dois lutarão juntos contra as dificuldades, as mentiras e a hipocrisia que os separam.
CURIOSIDADES
Olhar de mulher é uma das telenovelas mais exitosas da TV Azteca, tanto que em 2003, produziram uma segunda parte, intitulada Mirada de mujer: El regreso, a qual teve um êxito moderado no horário das 21 horas.
Margarita Gralia não esteve em Mirada de mujer: El regreso, pois a personagem de Paulina havia morrido ao ser contagiada pelo vírus da AIDS.
Ainda que a telenovela tenha conquistado êxito, seu final é considerado um dos piores.
Para o papel de Maria Inês, havido sido pensada a atriz Angélica María, mas esta rejeitou trabalhar na TV Azteca, então escolheram Angélica Aragón.
O papel de Maria Inês rendeu a Angélica Aragón o prêmio TVyNovelas. Foi a única vez que o prêmio era entregue a uma atriz de telenovela que não era da Televisa. Barbara Mori também ganhou o prêmio de melhor atriz revelação.
Curiosamente, a atriz Victoria Ruffo realizou dois remakes diferentes de telenovelas de Angélica Aragón, o primeiro foi Vivir un poco, protagonizada por Angélica em 1985, e que vinte anos depois foi adaptada sob o título de A madrasta, protagonizada por Victoria. Posteriormente, em 2007, Victoria protagonizou o remake de Olhar de mulher, intitulado Victoria.
Curiosamente, o ator Mauricio Ochmann, protagonista masculino de Victoria, participou na telenovela Mirada de mujer: El regreso.
COMENTÁRIOS
Desde o primeiro momento, o telespectador se dá conta de que está diante de um produto diferente. O conflito que é apresentado em Olhar de mulher tem a capacidade de envolver o telespectador nos problemas cotidianos das personagens.
Ao ver esta telenovela, temos a impressão de estar escutando diálogos normais, porque conseguiram que fosse interessante se ouvir falar de algo íntimo na televisão. Pelo menos o que na televisão mexicana, ninguém dizia abertamente, até Olhar de mulher.
Também o ritmo, não só da ação, mas dos diálogos, a harmonia e os silêncios são diferentes. Ao falar como o povo fala, as personagens vão e voltam ao tema principal, sem que a exposição das ideias se converta em pura simulação.
A maturidade é particularmente interessante, porque mostra um sentimento que é bastante universal: a sensação de descompensação entre a idade do corpo e a idade da mente ou da alma, essa perplexidade que se sente ao se dar conta que em um corpo maduro habita uma pessoa jovem, esse desconcerto ao perceber que o tempo tem passado e não temos dado conta.
Assim vemos Maria Inês brincar e rir com sua amiga Paulina ou com Alejandro, diante do espanto de seus filhos que pensam que seus pais não tiveram infância.
Olhar de mulher, não é uma obra habitada por caprichosos, homens tiranos e mulheres fortes, resistentes e sofredoras. Aqui, os homens são pessoas normais, com seus defeitos e contradições, inseguranças e complexos.
Inácio San Millán, supostamente o vilão da história, é um homem decente, resultado da educação que havia recebido. Apesar de ter abandonado sua família, entendemos suas razões, suas dúvidas e sobretudo sua vontade de começar tudo outra vez, de não se deixar morrer antes do tempo. Apesar de ser um homem à moda antiga e, portanto, bastante autoritário, ao errar pede perdão e tenta reparar a falta cometida.
A telenovela, sutilmente, critica a distinção de valores e caracteres femininos e masculinos, para deixar claro que, antes de sermos homens e mulheres, somos seres humanos. Desta forma, encontramos em Olhar de mulher, mais homens sensíveis do que mulheres, começando por André, o filho de Maria Inês, Alejandro, Nícolas, o namorado de Adriana e até mesmo Francisco, o marido de Rosário. Enquanto há várias mulheres com comportamentos tradicionalmente masculinos, como Marcela Miranda, ou Mariana, a mulher de Alejandro.
Contudo, Alejandro Salas merece um comentário aparte. Ari Telch entrega a personagem uma profundidade das que se derivam do puro talento inato, das que é difícil aprender em uma escola ou em um livro. Alejandro é altamente infantil e adulto, é nobre, terno, direto e honesto consigo e com os demais. Ainda que seja uma personagem muito graciosa e com grande senso de humor, esse humor se trata de uma auto-defesa diante de um mundo que não aceita facilmente a sensibilidade dos homens. Alejandro é vulnerável e inseguro e sabe disso.
Porém, o final desta telenovela vai contra a tese que havia defendido ao decorrer da trama. Final este que nos faz chorar, mas de raiva e pena pelos protagonistas, já que houve uma traição ao espírito da obra, das personagens, da experiência de vida, da sabedoria e conhecimento interior que estas vinham adquirindo diante de nossos olhos e das decisões que valentemente haviam tomado. O final, simplesmente não agradou.
sábado, 10 de abril de 2010
Maria Isabel
NOME ORIGINAL
María Isabel
ESCRITORA
Yolanda Vargas Dulché
PRODUTORA
Carla Estrada
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
60
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA
Não exibido
ELENCO
Adela Noriega: Maria Isabel
Fernando Carrillo: Ricardo Mendiola
Jorge Vargas: Félix Pereira
Lorena Herrera: Lucrécia Fontaner
Patricia Reyes Spíndola: Manuela
Lilia Aragón: Rosaura
José Carlos Ruiz: Pedro
Emoé de la Parra: Débora Serrano
Mónica Miguel: Chona
Alejandro Aragón: Leonardo
Raul Araiza Jr.: André
Angelina Peláez: Micaela
Juan Felipe Preciado: Altamirano
Ilse: Graziela Pereira
Charly: Nícolas
Susana González: Elisa Alcántara
Ana Luisa Peluffo: Íris
Roberto Ballesteros: Armando
Jorge Salinas: Rubén
Paola Otero: Glória Mendiola
Valentino Mazza: Antônio
Marcel Buquet: Cristóvão
Ernesto Laguardia: Luis Torres
Rodrigo Vidal: Gilberto
Yadhira Carillo: Josefina
Sabine Moussier: Mireya Serrano
Sergio Basáñez: Gabriel
Rafael Rojas: Adalberto
Ximena Sariñana: Rosa Isela
Abraham Ramos: Ramón
Eduardo Benfato: Filiberto
Sara Menar: Margarida
Miguel Zaragosa: Jacinto
Carlos Osiris: Ratas
Angeles Batramera: Panchita
Guillermo Aguilar: Dr. Rivas
Isabel Martínez: Chole
Javier Herranz: José Luis
Julio Monterde: Dr. Carmona
Angeles Balvanova: Panchita
Susana Lozano: Olívia
Rocío Gallardo: Felícia
José Antonio Estrada: Chino
Mariana Brito: Lívia
Paola Flores: Lupe
Marcelo Portela: Torito
Juan Goldaracena: Dário
Alex Rei: Sixto
Wilson Cruces: Genaro
Omar Alexander: Anselmo
Jorge Esma: Remigio
Aurora Clavel: Amargura
Carlos Eduardo: Pedrinho
Paty Bolaños: Alundia
Adriana Vacarezza: Marisol
Naidelyn Navarrete: Graziela (Criança)
Fatima Torre: María Isabel (Criança)
Andrea Lagunes: Glória (Criança)
INTRODUÇÃO
ESCRITORA
Yolanda Vargas Dulché
PRODUTORA
Carla Estrada
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
60
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA
Não exibido
ELENCO
Adela Noriega: Maria Isabel
Fernando Carrillo: Ricardo Mendiola
Jorge Vargas: Félix Pereira
Lorena Herrera: Lucrécia Fontaner
Patricia Reyes Spíndola: Manuela
Lilia Aragón: Rosaura
José Carlos Ruiz: Pedro
Emoé de la Parra: Débora Serrano
Mónica Miguel: Chona
Alejandro Aragón: Leonardo
Raul Araiza Jr.: André
Angelina Peláez: Micaela
Juan Felipe Preciado: Altamirano
Ilse: Graziela Pereira
Charly: Nícolas
Susana González: Elisa Alcántara
Ana Luisa Peluffo: Íris
Roberto Ballesteros: Armando
Jorge Salinas: Rubén
Paola Otero: Glória Mendiola
Valentino Mazza: Antônio
Marcel Buquet: Cristóvão
Ernesto Laguardia: Luis Torres
Rodrigo Vidal: Gilberto
Yadhira Carillo: Josefina
Sabine Moussier: Mireya Serrano
Sergio Basáñez: Gabriel
Rafael Rojas: Adalberto
Ximena Sariñana: Rosa Isela
Abraham Ramos: Ramón
Eduardo Benfato: Filiberto
Sara Menar: Margarida
Miguel Zaragosa: Jacinto
Carlos Osiris: Ratas
Angeles Batramera: Panchita
Guillermo Aguilar: Dr. Rivas
Isabel Martínez: Chole
Javier Herranz: José Luis
Julio Monterde: Dr. Carmona
Angeles Balvanova: Panchita
Susana Lozano: Olívia
Rocío Gallardo: Felícia
José Antonio Estrada: Chino
Mariana Brito: Lívia
Paola Flores: Lupe
Marcelo Portela: Torito
Juan Goldaracena: Dário
Alex Rei: Sixto
Wilson Cruces: Genaro
Omar Alexander: Anselmo
Jorge Esma: Remigio
Aurora Clavel: Amargura
Carlos Eduardo: Pedrinho
Paty Bolaños: Alundia
Adriana Vacarezza: Marisol
Naidelyn Navarrete: Graziela (Criança)
Fatima Torre: María Isabel (Criança)
Andrea Lagunes: Glória (Criança)
INTRODUÇÃO
Protagonizada por Adela Noriega e Fernando Carillo, esta foi a primeira novela da Televisa a falar do tema indianismo. Foi a primeira telenovela de Yadhira Carrillo, que posteriormente protagonizaria A outra. No Brasil, a telenovela foi exibida na sessão Tarde de amor com 60 capítulos, na versão original foram 135 capítulos mas as novelas naquela época eram exibidas em 30 minutos.
RESUMO
Maria Isabel é uma jovem e humilde índia, que desde bem pequena vive em Nayarit com seu pai, Pedro, e sua madrasta, Chona, que sempre a odiou e a maltratou. Seu melhor amigo, até então, era o sapeca André. Mas o destino tratou de uni-la à Graziela, filha do homem mais poderoso da cidade, Félix Pereira. Uma forte amizade surgirá entre essas jovens, embora muitos obstáculos venham a tentar impedir.
Depois de oito anos, a partir do início da história, Maria Isabel se torna uma linda mulher, e também a noiva de André. Graziela, que passou quase toda a vida em um colégio interno na capital, retorna e reencontra a amiga, por quem sempre teve muito afeto e carinho. A jovem índia consegue um trabalho na mansão da família Pereira, onde terá muitos problemas com Manuela.
Após sua chegada da capital, Graziela conhece, numa igreja, o engenheiro Leonardo. Os dois se apaixonam e se envolvem, contra a vontade de Félix, e acabam tendo uma filha. Mas antes disso, muitas tragédias acontecem. Quando Félix descobre o caso de sua filha com Leonardo, fica furioso e chega até a bater nela. Mas isso não a impede de planejar um casamento às escondidas e uma fuga.
Na cidade, todos acham que quem está tendo um caso com o engenheiro encarregado de construir a nova estrada é a Maria Isabel. A família e os amigos da jovem índia ficam contra ela por estar traindo André, com quem acabara de se comprometer oficialmente. Pedro e Chona a expulsam da sua choupana e André a despreza.
Enquanto isso, Graziela descobre que está grávida e, junto com Maria Isabel, decide fugir imediatamente para Guadalajara, quando fica sabendo que seu grande amor e pai da filha que carrega no ventre morreu em um acidente. Ela dá à luz uma linda garotinha, que chamará de Rosa Isela. Dias após o parto, seu coração, infelizmente, não aguentará e ela acabará morrendo. Maria Isabel promete cuidar para sempre daquela criança órfã de sua amiga, e vai tentar a vida na capital, onde parece não ter muita sorte.
Na Cidade do México vive Elisa, uma mulher bonita e independente, casada com o famoso engenheiro Ricardo. Elisa sempre mostrou muita saúde, principalmente pelo fato de praticar vários esportes. Mas ela logo descobre que tem um tumor maligno no ovário. Ela é operada e sua vida é salva, entretanto não poderá mais ter filhos, que era tudo o que queria. Desde então ela fica aflita pensando que seu marido irá abandoná-la por isso. Mas Ricardo prova que a ama de verdade quando diz que tendo-a a seu lado e tendo a sua filha, a pequena Glória, nada lhe faltará.
Algum tempo depois de sua operação, Elisa reencontra uma velha amiga, Lucrécia. Lucrécia é uma mulher que já teve um passado muito sujo e que se envolveu com um perigoso homem, Armando. Este, assim que tem uma oportunidade rouba as mais valiosas jóias de Elisa e a mata, indiretamente.
Após a morte da esposa, Ricardo entra em depressão, e Lucrécia não perde tempo e começa a tentar conquistá-lo, e até certo tempo, mantém com ele um caso, somente baseado na mentira e no interesse.
Passam-se mais seis anos e Maria Isabel, depois de seus muitos empregos temporários, encontra-se com Ricardo, que lhe dá um trabalho como servente de sua casa. Dois anos depois, por acidente, Maria Isabel confessa a Ricardo que está apaixonada por ele, enquanto luta para ganhar o carinho de Glória, que a humilha, influenciando Rosa Isela, que passa a ter vergonha de sua mãe por ser uma índia e por julgá-la inferior.
Ricardo descobre o verdadeiro caráter de Lucrécia e rompe com ela. E sua filha, Glória foge com o namorado, Gilberto, que a engana e enche sua vida de miséria e tristeza. Por outro lado, Rosa Isela conhece Félix e descobre a verdade de sua origem. Deixando-se seduzir pela riqueza do avô, vai embora com ele, abandonando Maria Isabel sem reconhecer tudo que fez por ela e o amor que lhe deu.
Decepcionado com a vida, Ricardo finalmente descobre em Maria Isabel todos os valores e sentimentos que sempre buscou. Se apaixona por ela e a pede em casamento.
Maria Isabel e Ricardo se casam e quando parecia que a felicidade tinha chegado para ficar e coroar uma vida de sofrimentos e sacrifícios, a sorte parece se voltar novamente contra Maria Isabel, já que Ricardo se sente atraído por Mireya, uma famosa pianista que, por sua elegância e distinção, deixa Ricardo deslumbrado.
Ao perceber que seu amor está se afastando, nasce em Maria Isabel um forte desejo de superar esta fase, e chega a transformar-se numa mulher elegante e distinta, mas sobretudo sensível ao sofrimento de sua raça, e decide então trabalhar em prol dos indígenas.
Ela regressa a seu povoado com esse propósito. Lá encontra-se com Rosa Isela que, arrependida de seus atos, reconhece o sacrifício e o grande amor de sua mãe. Também encontra Glória, agora casada com um bom rapaz, Ramón, que a adora.
Ricardo, ao ver-se sozinho, se dá conta de que Maria Isabel é a única mulher a quem realmente amou, e decide buscá-la para mostrar que ela é e sempre será seu grande amor.
Finalmente, Maria Isabel alcança a felicidade a que tinha direito, graças ao seu esforço e à sua dignidade.
COMENTÁRIOS
O ano de 1997 foi de muito trabalho para Carla Estrada. Mal havia terminado de gravar Sigo te amando, já estava envolvida em um importante remake: Maria Isabel.
Desde o princípio, o papel da índia protagonista era para Adela Noriega. Desde 1989, Adela havia rompido com a Televisa, e sua volta era muito aguardada. Mas Adela exigiu uma quantia exorbitante para voltar, e Carla resolveu fazer uma seleção de elenco para decidir quem seria Maria Isabel. Sabine Moussier e Susana González, que participaram da novela, fizeram esse teste. Mas Carla resolveu insistir com Adela Noriega, que enfim acertou sua volta à Televisa.
Para viver o protagonista, Carla Estrada trouxe um ator de fora: o venezuelano Fernando Carrillo, que fez sua estreia na Televisa, e logo se converteu em um dos galãs mais cobiçados do México. Ela também apostou no talento de Ilse, que fez o papel de Graziela. Ilse pertencia ao grupo Flans, sua carreira como atriz foi um fracasso total, já que foi seu único papel. Sabine Moussier, que apresentava programas no México, fez sua estreia em novelas. Ou seja, o elenco foi uma novidade total.
Ainda mais quando descobriram que a vilã da história seria a voluptuosa Lorena Herrera. Em um programa mexicano, atrizes como María Rubio, Irma Lozano se reuniram para criticar a escolha. No horário nobre mexicano, María Isabel estreou e permaneceu até o fim em primeiro lugar de audiência, tendo o melhor desempenho de 1997. Várias comparações foram feitas com novelas de Thalía, que inclusive foi perguntada o que achava da novela, simplesmente respondeu que não assistia.
A novela foi muito simples, mas absolutamente cativante. Adela Noriega estava linda e perfeita na pele da índia humilde. Ela brilhou nessa história, que garantiu um prêmio de melhor atriz jovem de 1997. Um sucesso total, e um retorno triunfal.
Houveram outros destaques, como José Carlos Ruiz e Mónica Miguel, que viveram o pai e a madrasta da índia. Muito simpática como Chona, Mónica, que é habitual diretora das novelas da produtora, demonstrou seu potencial como atriz. Outro destaque foi a menina Ximena Sariñana, a rebelde filha adotiva de Maria Isabel, chamada Rosa Isela.
A novela passou por muitas fases, tudo isso por ser um remake de um livro que posteriormente virou filme. No início, Maria Isabel era uma jovem inocente, e terminou como uma dama da sociedade, já com seus 30 anos. Na fase final, foi incorporada o núcleo da pianista Mireya Serrano. Essa parte foi mudada do original, onde Mireya, Gabriel e Débora, interpretada por Emoé de la Parra (filha de Yolanda Vargas Dulché, a falecida escritora do livro original), eram irmãos. Na versão de 1997, Gabriel era um amante de Débora, que não era irmã de Mireya como todos pensavam, e sim sua mãe.
René Muñoz foi o adaptador original da novela, mas foi obrigado a se afastar da novela. Tudo porque mudou algumas coisas. A família de Yolanda Vargas Dulché se revoltou com o caso, e disse que se ele mandasse Maria Isabel para a cadeia (um dos planos originais de René), quem iria parar atrás das grades era ele. Solução: Liliana Abud e Carmen Daniels conduziram o que restava da novela.
Fernando Carrillo e Adela Noriega namoraram de verdade durante as gravações. Eles admitiram em alguns programas que estavam juntos. Porém, dizem que quando Carrillo quis um compromisso mais sério, Adela se afastou e passou a trata-lo como qualquer colega de trabalho. Ele ficou desiludido, e até hoje ainda fala nisso. Vale comentar que o casal central, dentro da história, transmitiu química total e foi um dos favoritos do público.
Ao mesmo tempo da exibição de Maria Isabel, a TV Azteca transmitia Olhar de mulher, outro sucesso. A TV Azteca não acreditava estar em segundo lugar, e exigiu do Ibope uma pesquisa detalhada, que constatou a liderança para Maria Isabel. A TV Azteca preferiu não voltar a duvidar dos números, e Carla Estrada também não comentou o assunto.
A produção da novela foi muito elogiada, em especial pelo vestuário perfeito, a recriação da aldeia e dos costumes indígenas, da tribo huichol. Depois, ainda a equipe percorreu vários pontos turísticos da Europa, para gravar as cenas da lua de mel de Maria Isabel e Ricardo.
No Brasil, Maria Isabel foi sem dúvida, o maior sucesso da Tarde de amor, chegando a liderança inúmeras vezes. Chegou a audiências que muitas vezes nem as novelas da noite conseguiam. No Brasil, a abertura da novela nunca foi exibida. Ainda assim, várias vezes na novela foi executado o belíssimo tema de entrada, Si tú supieras, interpretado por Alejandro Fernández, em um dos temas musicais de maior êxito no México.
A novela, mesmo com sua simplicidade e romantismo inocente, foi um grande sucesso.
Esmeralda
NOME ORIGINAL
Esmeralda
ESCRITORAS
Georgina Tinoco, Dolores Ortega e Liz Orlin (Baseadas na obra de Delia Fiallo)
PRODUTOR
Salvador Mejía Alejandre
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
137
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA 1
Esmeralda
INTÉRPRETE
Harmonia do samba
Esmeralda, em seus olhos, as noites e os dias vem e vão.
Esmeralda, flor do campo, enfeita os mistérios da paixão.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis,
Esmeralda nos seus olhos, o amor é a ultima estação
Esmeralda, flor do campo, meu sonho pedindo uma canção.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis,
Ela passou por aqui, ela mudando o mundo de cor,
Nua talvez mais uma vez em minhas mãos…
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis.
TEMA DE ABERTURA 2
Esmeralda
INTÉRPRETE
Chris Durán
Ela é um anjo,
o amor que eu tanto quero,
me fez viver um sonho lindo,
sentimento verdadeiro.
Ela é um anjo,
raio de luz que me guiava,
a mulher que eu esperava
jóia rara é Esmeralda.
Ela é um anjo
e num só beijo me deu todo seu amor.
Pus em suas mãos meu coração
que junto ao seu ela guardou, sim…
E nós fomos caminhando pelas ruas,
coração com coração…
ELENCO
Letícia Calderón: Esmeralda Peñarreal de Velasco
Fernando Colunga: José Armando Peñarreal de Velasco
Raquel Morell: Branca de Velasco de Peñarreal
Enrique Lizalde: Rodolfo Peñarreal
Laura Zapata: Fátima Liñares de Peñarreal
Ana Patricia Rojo: Georgina Pérez-Montalvo
Nora Salinas: Graziela Peñarreal Linares de Valverde
Salvador Piñeda: Dr. Lúcio Malaver
Ignacio López Tarso: Melesio
Gustavo Rojo: Dr. Bernardo Pérez-Montalvo
Irán Eory: Piedade
Noé Murayama: Firmino
Elsa Cárdenas: Hortênsia Lazcano
Raúl Padilla "Choforo": Trolebús
Dina de Marco: Crisanta
Elsa Navarrete: Aurora
Juan Carlos Serrán: Dionísio Lucero
Rafael Amador: Dionísio Lucero (Substituto)
Esther Rinaldi: Flor de la Caridad Lucero “Florzinha”
Alejandro Ruiz: Adrian Lucero
Juan Pablo Gamboa: Dr. Álvaro Lazcano
María Luisa Alcalá: Dona Socorro
Rafael del Villar: Sebastião Robles-Gil
Sergio Jurado: Joaquim Estrada
Raquel Pankowsky: Joana
Raquel Olmedo: Dominga
Gabriela Aponte: Benita
José Antonio Coro: Díaz Mirón
Roberto D'Amico: Gustavo Valverde
Gabriela del Valle: Zoila
Odín Dupeyrón: Gabino
Paola Flores: Tomasa
Dacia González: Rita Valverde
Isadora González: Tânia
Jesús Lara: Tomás
Alma Rosa López: Maribel
Melba Luna: Epifania
Lorena Martínez: Lucila
Fabrizio Mersini: Luis
María Morena: Dóris Camacho
Genoveva Moreno: Zenaida
Ursula Murayama: Jacinta
Genoveva Pérez: Eufraria
Jaime Puga: Lino
Carlos Ramírez: Dr. Ramos
Juan Ríos: Cláudio
José Luis Rojas: Eleno
Mauricio Rubi: Facundo
Roberto Ruy: Ofélio
Dolores Salomón: Tula
Gabriela Salomón: Petra
Cuco Sánchez: Cuco
Alberto Santini: Nacho
Irma Torres: Altagraça
Marco Uriel: Emiliano Valverde
Horacio Vera: Ciriaco
Fernando Santos: Marcos
Rosita Pelayo: Hilda
Esmeralda
ESCRITORAS
Georgina Tinoco, Dolores Ortega e Liz Orlin (Baseadas na obra de Delia Fiallo)
PRODUTOR
Salvador Mejía Alejandre
PAÍS DE ORIGEM
México
NÚMERO DE EPISÓDIOS
137
ANO DE GRAVAÇÃO
1997
ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2000
EMISSORA
SBT
TEMA DE ABERTURA 1
Esmeralda
INTÉRPRETE
Harmonia do samba
Esmeralda, em seus olhos, as noites e os dias vem e vão.
Esmeralda, flor do campo, enfeita os mistérios da paixão.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis,
Esmeralda nos seus olhos, o amor é a ultima estação
Esmeralda, flor do campo, meu sonho pedindo uma canção.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis,
Ela passou por aqui, ela mudando o mundo de cor,
Nua talvez mais uma vez em minhas mãos…
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis.
Esmeralda, Esmeralda, seu corpo é quente como o sol,
Esmeralda, Esmeralda, luz das estrelas mil faróis.
TEMA DE ABERTURA 2
Esmeralda
INTÉRPRETE
Chris Durán
Ela é um anjo,
o amor que eu tanto quero,
me fez viver um sonho lindo,
sentimento verdadeiro.
Ela é um anjo,
raio de luz que me guiava,
a mulher que eu esperava
jóia rara é Esmeralda.
Ela é um anjo
e num só beijo me deu todo seu amor.
Pus em suas mãos meu coração
que junto ao seu ela guardou, sim…
E nós fomos caminhando pelas ruas,
coração com coração…
ELENCO
Letícia Calderón: Esmeralda Peñarreal de Velasco
Fernando Colunga: José Armando Peñarreal de Velasco
Raquel Morell: Branca de Velasco de Peñarreal
Enrique Lizalde: Rodolfo Peñarreal
Laura Zapata: Fátima Liñares de Peñarreal
Ana Patricia Rojo: Georgina Pérez-Montalvo
Nora Salinas: Graziela Peñarreal Linares de Valverde
Salvador Piñeda: Dr. Lúcio Malaver
Ignacio López Tarso: Melesio
Gustavo Rojo: Dr. Bernardo Pérez-Montalvo
Irán Eory: Piedade
Noé Murayama: Firmino
Elsa Cárdenas: Hortênsia Lazcano
Raúl Padilla "Choforo": Trolebús
Dina de Marco: Crisanta
Elsa Navarrete: Aurora
Juan Carlos Serrán: Dionísio Lucero
Rafael Amador: Dionísio Lucero (Substituto)
Esther Rinaldi: Flor de la Caridad Lucero “Florzinha”
Alejandro Ruiz: Adrian Lucero
Juan Pablo Gamboa: Dr. Álvaro Lazcano
María Luisa Alcalá: Dona Socorro
Rafael del Villar: Sebastião Robles-Gil
Sergio Jurado: Joaquim Estrada
Raquel Pankowsky: Joana
Raquel Olmedo: Dominga
Gabriela Aponte: Benita
José Antonio Coro: Díaz Mirón
Roberto D'Amico: Gustavo Valverde
Gabriela del Valle: Zoila
Odín Dupeyrón: Gabino
Paola Flores: Tomasa
Dacia González: Rita Valverde
Isadora González: Tânia
Jesús Lara: Tomás
Alma Rosa López: Maribel
Melba Luna: Epifania
Lorena Martínez: Lucila
Fabrizio Mersini: Luis
María Morena: Dóris Camacho
Genoveva Moreno: Zenaida
Ursula Murayama: Jacinta
Genoveva Pérez: Eufraria
Jaime Puga: Lino
Carlos Ramírez: Dr. Ramos
Juan Ríos: Cláudio
José Luis Rojas: Eleno
Mauricio Rubi: Facundo
Roberto Ruy: Ofélio
Dolores Salomón: Tula
Gabriela Salomón: Petra
Cuco Sánchez: Cuco
Alberto Santini: Nacho
Irma Torres: Altagraça
Marco Uriel: Emiliano Valverde
Horacio Vera: Ciriaco
Fernando Santos: Marcos
Rosita Pelayo: Hilda
INTRODUÇÃO
Esta telenovela, escrita, originalmente, por Delia Fiallo, tem, como protagonistas, Letícia Calderón e Fernando Colunga. Se trata de um remake de Esmeralda, produzida na Venezuela em 1970 e protagonizada por Lupita Ferrer e José Bardina.
Outro remake, chamado Topázio, foi produzido posteriormente, também na Venezuela, em 1984. Esta versão foi transmitida pelo SBT em 1992.
No Brasil, Esmeralda teve um remake produzido pelo SBT em 2004, protagonizada por Bianca Castanho e Cláudio Lins.
RESUMO
Em uma noite de tempestade, nascem duas crianças, uma menina rica e o filho de um camponês. A menina nasce aparentemente morta, então a governanta Crisanta pede à mulher, que fez o complicado parto, para levá-la quando esta diz que há pouco havia nascido um menino pobre e que ficou órfão, então as duas tem a ideia de trocar as crianças.
Crisanta dá à Dominga brincos de esmeraldas, que pertencem à Branca, como pagamento pelo o seu silêncio.
Dominga retorna para sua casa com o bebê nos braços. Pouco depois, a menina começa a chorar. Percebendo que ela cometido um erro terrível, Dominga resolve ficar com a menina como. Ela chama a menina de Esmeralda, por conta dos brincos.
Ela tenta voltar e dizer a verdade, mas é tarde demais, a família Penha Real já tinha deixado a fazenda.
Na fazenda, todos comemoram o nascimento do herdeiro. Sentindo-se culpada, Crisanta conta à Branca que trocou as crianças porque sua filha estava morta. Chocada, Branca mesmo assim cria o menino José Armando como um verdadeiro filho, sem contar a seu marido, Rodolfo, a verdadeira procedência do menino.
Passam-se vinte anos e a vida dessas crianças, agora adultas, vão se cruzar.
José Armando Peñarreal, é um jovem culto, e bem educado. Enquanto Esmeralda, que tinha nascido cega, ainda vive no campo com Dominga.
A família Penha Real vai passar uns dias na fazenda e José Armando conhece Esmeralda, uma pobre cega que vaga pelas cachoeiras de sua fazenda. Os jovens se apaixonam, mas José Armando está comprometido com sua prima Graziela e seu pai não aceita que ele ame uma pobre coitada que ainda por cima é cega.
A contragosto os apaixonados se casam mas o terrível Lúcio Malaver diz a José Armando que Esmeralda está grávida de um filho seu.
Enfurecido, José Armando abandona Esmeralda e vai para a cidade. Sem saber o que fazer, Esmeralda parte para a cidade e quer esquecer José Armando tendo seu filho sozinha.
Paralelo a isso, Graziela se apaixona por Adrian Lucero, um peão da fazenda, mas sua mãe, Fátima, não permite esse romance. Graziela acaba com uma forte depressão e morre nos braços de seu amado.
Após muitos desencontros Esmeralda e José Armando se entendem, e vivem felizes para sempre.
COMENTÁRIOS
Baseada fielmente em Topázio, Esmeralda foi um sucesso, e seguiu quase sem mudanças a obra original, na verdade Esmeralda (Topázio também era um remake). Mas o que funcionava tão bem antigamente, não poderia soar tão natural nos dias de hoje. Esmeralda foi uma boa novela, porém faltou uma atualização. Apesar disso, Delia Fiallo ficou muito satisfeita com o resultado.
Muitos foram os destaques do elenco. A começar por Letícia Calderón como a cega Esmeralda. Ela deu tudo de si e arrasou, Letícia soube dar o tom exato à protagonista, e ficou marcada para sempre como Esmeralda, a doce campesina da montanha. Claro que ninguém esquecerá também da obsessão dos produtores em colocar Esmeralda sempre vestida de verde.
Salvador Pineda esteve aterrorizante como Lúcio Malaver. Apesar da maquiagem malfeita, ele fez com que esse detalhe acabasse não interferindo em sua performance. Enrique Lizalde mais uma vez esteve excelente, desta vez como o autoritário Rodolfo, assim como Laura Zapata como a ambiciosa Fátima, que passou por cima dos sentimentos da filha em nome de sua ganância. Mas a surpresa veio mesmo quando escalaram Ignácio López Tarso para viver Melésio, o doente mental e grande amigo de Esmeralda. Todos achavam um papel indigno para um primeiro ator de sua categoria. Mas ele simplesmente arrasou e marcou muito como Melésio.
O grande destaque foi o casal Adrian e Graziela, interpretados por Alejandro Ruiz e Nora Salinas. Ele, o peão da fazenda que sempre foi considerado inferior por todos, ela, a moça falida à procura de um bom partido. Um casal tão apaixonado que acabou chamando mais atenção do que o casal central, José Armando e Esmeralda. Foram muitos os conflitos entre Adrian e Graziela, e o público se emocionava muito. O final, apesar de triste, mostra uma das cenas mais marcantes das novelas mexicanas: Graziela, doente, morre nos braços de Adrian, que chora sua partida. Cenas e atuações de arrepiar.
Esmeralda teve alguns defeitos, um deles foi esse citado, do casal central muitas vezes ficar apagado em meio a uma maravilhosa história secundária. Outro foi a passagem da história do campo para a cidade. Era inacreditável pensar que Esmeralda viraria uma brilhante enfermeira sem sequer ter estudado para isso, e que um médico como José Armando fosse se recusar a fazer um exame de DNA, se na época de Topázio ele não era tão comum, em Esmeralda não havia desculpa. O pior era ver José Armando se atormentando por algo tão simples de se resolver.
Em Esmeralda faltaram mais maldades. Fátima era muito cruel e venenosa, mas seus interesses em destruir Esmeralda acabaram quando ela resolveu arranjar o casamento de Graziela com Emiliano, um homem muito rico. Ou seja, não havia mais uma inimiga de peso para a protagonista, já que Fátima virou a algoz da filha. Entrou então Georgina, mas que também não chegava a ser uma vilã, simplesmente era uma menina mimada interessada em José Armando. E Lúcio Malaver com o tempo, foi perdendo o peso de vilão que tinha.
Em Esmeralda, houve uma troca de atores, Juan Carlos Serrán substituiu Rafael Amador, como Dionísio, o pai de Adrian. Outra perda foi o ator que interpretava Firmino, o coveiro, Noé Murayama, que faleceu durante as gravações da trama. Na história, o personagem também morreu. Nos últimos capítulos, Esmeralda fez uma homenagem ao amigo, que também serviu como homenagem ao ator. Foi também o último trabalho da atriz Dina de Marco, que viveu a prestativa Crisanta. Ela faleceu em 1998 de câncer.
Vale destacar porém, os brilhantes primeiros capítulos da novela. Envolventes, cheios de acontecimentos, prenderam o público, um começo impactante para uma novela que foi realmente um êxito. Lamenta-se a queda do meio em diante.
Esmeralda foi um sucesso, e foi o primeiro trabalho de Salvador Mejía Alejandre como produtor executivo. Dali em diante, emplacaria muitos êxitos como um dos produtores mais importantes e renomados da Televisa. Também nessa novela, começou sua parceria de sucesso com Fernando Colunga, que trabalharia ainda com ele em A usurpadora e Abraça-me muito forte. A novela foi vendida para muitos países, se configurando como uma das mais vendidas da Televisa. Em muitos países, ela foi uma verdadeira febre, e Letícia Calderón visitou vários desses lugares.
Esmeralda foi uma boa novela, mas poderia ter sido melhor se houvesse acontecido uma melhor adaptação da história para os dias de hoje.
No Brasil, a primeira música de abertura ficou por conta do grupo Harmonia do Samba, depois a música mudou para Esmeralda, uma versão em português do cantor Chris Durán. Essa troca se deu no Brasil porque na época a novela era reprisada no México e tinham colocado a música Esmeralda (em espanhol) de Chris Durán.
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