domingo, 8 de agosto de 2010

TV Brasil apresenta La historia del baúl rosado

A TV Brasil apresenta neste domingo, 08 de agosto, às 23h00, o filme colombiano La historia del Baúl rosado, uma mistura de trama policial com romance que se ambienta nos anos 40, em Bogotá, capital da Colômbia.

Gravado em 2005, o longa-metragem escrito e dirigido por Libia Stella Gómez Díaz, conta, em 105 minutos, o estranho caso do cadáver de uma menina de 15 anos que é deixado dentro de um baú sem destinatário em uma estação de trem da cidade.

O detetive Mariano Corzo (Edgardo Román) entra em campo para esclarecer o mistério e na investigação, se depara com o jornalista Hipólito Mosquera (Diego Vélez), que faz sua própria investigação. Graças à ajuda de outro detetive, Mosquera transforma o caso em uma crônica policial, a mais vendida naquele momento.

Ao longo da investigação, o detetive Corzo conhece Martina (Dolores Heredia), uma jovem dona de um café, local frequentado por alguns detetives da prefeitura. É ela quem mostra a luz do final do túnel ao investigador.

Emoldurado dentro do universo do cinema policial, La historia del baúl rosado possui elementos conhecidos do gênero: um detetive com perfil de anti-heroi, um crime por solucionar, policiais corruptos, personagens obscuros, além de atmosferas carregadas e claustrofóbicas. A construção do relato funciona de forma eficaz, pois a trama sabe entrelaçar, na mesma investigação, um detetive, um policial corrupto e um jornalista que desvendam um curioso crime a ser resolvido em meio a intrigas.

A ambientação de época sai do convencionalismo do cinema colombiano, ou seja, não é uma comédia e nem trata da realidade que o país enfrenta em meio ao narcotráfico, fugas e guerras, simplesmente é uma história bem contada e sem maiores pretensões. Com essa proposta visual ambientada na Bogotá de 1945, inclui toda a velha iconografia: gabardinas, trajes, chapéus, cigarros, guarda-chuvas, etc., jamais se vê uma arma, já que não é um roteiro de violência, mas sim de investigação criminal.

A inspiração de Libia para filmar seu primeiro longa-metragem se iniciou com a leitura de um velho livro de crônica, El cadáver viajero, descrito pelo jornalista Felipe González Toledo. O roteiro foi corrigido dezenas de vezes e o projeto recebeu vários prêmios durante sua pré-produção. Sua estreia, em 2005, aconteceu após trinta meses da rodagem e esse esforço considerável superou os dois milhões de pesos.

sábado, 7 de agosto de 2010

Biografia de Patricia Navidad


Ana Patricia Navidad Lara nasceu em 20 de maio de 1973 na cidade de El carrizal, estado de Sonora, no México. Descendente de uma família ligada à música, desde pequena adentrou o universo artístico, sobretudo no âmbito da música, a qual considera sua verdadeira vocação.


SUA HISTÓRIA

Paty Navidad herdou o gosto pela música de seu pai e, logo aos nove anos de idade, após cantar em um festival da escola, recebeu seus primeiros aplausos, a maior motivação para buscar um espaço no ambiente musical.

Após estudar canto e dança, e já com quinze anos, Paty estreia profissionalmente na Plaza de toros em Caborca, Sonora, onde recebe seu primeiro salário como cantora.

Dois anos mais tarde, com seus dezessete anos, participa do concurso Señorita Sinaloa, que lhe oferece como prêmio uma bolsa de estudos no Centro de Educación Artística (CEA), da Televisa. E, apesar de que sua maior aspiração profissional era a princípio triunfar como cantora, ao fazer parte do CEA, o destino a permite conhecer-se como atriz.

Durante esta época de estudante e por um período de quase três anos, Paty vive uma etapa de muita dificuldade, habitando pensões com companheiras que também sofriam de dificuldades financeiras. Para driblar esse obstáculo, a aspirante a atriz se metia no metrô por debaixo da catraca junto de sua amiga de quarto Alpha Acosta, e ia cantando de vagão em vagão.

Em 1992, estreia na telenovela Maria Mercedes, protagonizada por Thalía e, um ano depois, atua em Los parientes pobres. Em 1994, entra para o elenco de Marimar e, nesse mesmo ano, atua em Más allá del puente.

Em 1995, é convidada para participar de Acapulco, cuerpo y alma e, no ano seguinte, em 1996, se destaca na telenovela Canavial de paixões, exibida no Brasil pela Rede CNT, em 1997, onde desperta o interesse dos homens e a admiração das mulheres ao mostrar toda sua sensualidade.

Após, participa em A alma não tem cor, de 1997, e, ainda este ano, recebe uma proposta para apresentar o programa Picardía mexicana, ao lado de René Casados, onde aparece em vestidos que deixam muito pouco para a imaginação. Este programa foi transmitido no México até setembro de 2000 e continua com grande aceitação na Venezuela, Estados Unidos, Colômbia, Porto Rico, Argentina, entre outros países.

Em 1998, Patricia Navidad grava a telenovela Angela, e, posteriormente realiza o maior sonho de sua vida, pelo qual havia lutado até então: grava seu primeiro disco, intitulado Instantes. Após 45 dias do lançamento, já alcança o Disco de ouro nos Estados Unidos devido às vendas que ultrapassam 100 mil unidades.

Ainda em 1998, é coroada como Reina de la banda, em Sinaloa, premiação esta que se torna determinante para a gravação de seu seguinte disco: El Recodo de Don Cruz Lizárraga presenta a Patricia Navidad: Raíces de mi tierra.

Em maio de 2000, a artista apresenta seu álbum Mexicana e no final deste ano, faz jus a seu sobrenome e lança seu disco-pôster, que recopila as melhores canções de suas produções anteriores e, além disso, inclui o calendário 2001 com poses atrevidas e sugestivas que tornam-se marca registrada da atriz e cantora.

Após, Carmen Salinas a convida para formar parte da peça Aventurera, representando a cabareteira Elena Tejeda, tornando-se, assim, a quarta intérprete do papel protagônico.

Em 2001, Paty regressa à telinha e grava Manancial. No ano seguinte atua em Las vías del amor, e, em 2003, se destaca em Mariana da noite, onde dá vida à Jandira.

Em 2005, é convidada para participar do programa Bailando por un sueño, ao lado de Víctor Hugo Rivera, que tinha o propósito de ganhar uma oficina de carpintaria para seu pai. Apesar de ambos mostrarem seus melhores passos, são eliminados da competição em sua sexta temporada. Neste mesmo ano atua em Sonhos e caramelos, telenovela infantil, exibida no Brasil pela Rede CNT.

Em 2006, a atriz é chamada por Rosy Ocampo para trabalhar como vilã em A feia mais bela, remake de Betty, a feia. Ao lado de Angélica Vale, Jaime Camil e Elizabeth Alvarez, Navidad dá vida à Alice Ferreira, uma ambiciosa secretária.

Em 2007, Paty participa em Amor sin maquillaje, produção que comemora os 50 anos de telenovelas no México. Ainda neste ano, integra o elenco da comédia teatral Los derechos de la mujer, onde, protagonizando María José, ao lado de Juan Soler, narra a vida dessa ambiciosa advogada. A peça, além de fazer rir também sugere uma reflexão a respeito da posição da mulher nessa sociedade tão vertiginosa. Com suas atuações, ambos atores são aplaudidos de pé pelo público devido ao ótimo desempenho que obtêm.

Continuando sua carreira como atriz, em 2008, se integra ao elenco da telenovela Juro que te amo, protagonizando Antonia de Madrigal. Neste mesmo ano, em companhia de amigos e familiares, apresenta seu disco Urge, com ritmos acompanhados por banda.

Em 2010 trabalha em Zacatillo, un lugar en tu corazón, da produtora Lucero Suárez, onde interpreta Zorayda, uma ex-vedette e, agora, esposa de Abundio, o prefeito municipal de Zacatillo.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2010 - Zacatillo, un lugar en tu corazón (Zorayda)
2008 - Juro que te amo (Antonia)
2007 - Amor sin maquillaje
2006 - A feia mais bela (Alice)
2005 - Sonhos e caramelos (Débora)
2003 - Mariana da noite (Jandira)
2002 - Las vías del amor (Rocío)
2001 - Manancial (Maria Magdalena)
1998 - Angela (Ximena)
1997 - A alma não tem cor (Sarita)
1996 - Canavial de paixões (Mireya)
1995 - Acapulco, cuerpo y alma (Clara)
1994 - Marimar (Isabel)
1993 - Más allá del puente (Rosalía)
1993 - Los parientes pobres (Esmeralda)
1992 - Maria Mercedes (Iris)

SÉRIES

2009 - Mulheres assassinas - Las Garrido, codiciosas (Concepción Garrido)
2003 - La hora pico - El reventón
2002 - Mujer, casos de la vida real - Aire de grandeza
2002 - Mujer, casos de la vida real - Del odio al amor
1997 - Mujer, casos de la vida real - Un caso más
1997 - Mujer, casos de la vida real - Bienvenido
1996 - Mujer, casos de la vida real - La nuera


SUA DISCOGRAFIA

2008 - Urge
2000 - Mexicana
1999 - Raíces de mi tierra
1998 - Instantes

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Telenovela x Soap opera

Muitos já sabem que a telenovela tem sua origem em Cuba, nas fábricas de tabaco, onde um leitor se dispunha a contar uma história para distrair aos funcionários do fabrico de tabaco. Essa maneira de contar histórias tem seu antecedente na literatura do folhetim que, posteriormente, se tornou programas de rádio, as radionovelas, e depois da televisão, as telenovelas.

A soap opera (ópera de sabão), com a qual o estadunidense, o inglês ou o australiano está familiarizado, ao que parece, tem sua origem mais comercial visto que para preencher uma hora de exibição era necessário o patrocínio de uma empresa, quase sempre de sabão, daí a origem do nome. Um dos pontos em comum é que também na América Latina, as primeiras telenovelas eram patrocinadas por empresas que fabricavam sabões.

Em geral, pode-se dizer que tanto a telenovela como a soap opera são gêneros melodramáticos cujo objetivo é a audiência popular; em ambas produções as emoções são a base do espetáculo. Ambos são transmitidos todos os dias da semana e não se dividem em temporadas como as sitcoms ou séries. Ambos os gêneros compartilham a contradição de serem aplaudidos e desprezados ao mesmo tempo por uns e por outros. Para os dois existem milhares de foros de discussão na Internet, assim como blogs como este, onde se pode pesquisar sobre seus personagens e tramas.

A seguir, veja algumas das semelhanças e diferenças entre a telenovelas e a soap opera. Esta última será mais enfatizada porque acredito que os leitores desse blog já estejam mais familiarizados com as telenovelas e conheçam suas características.

  • A telenovela é um gênero característico dos países latino-americanos, cuja realidade sócio-cultural e religiosa está condicionada historicamente aos eixos temáticos, conteúdos e usos narrativos deste gênero. Em suas origens, as telenovelas apresentavam histórias fortemente vinculadas à moral católica, com a ideia do pecado como perspectiva dominante. As soap operas, ao contrário, contêm uma moral tipicamente protestante, derivada de sua origem anglo-saxônica.
  • As telenovelas têm um número finito de capítulos. Portanto, o público espera uma conclusão definitiva para a história que se conta. A soap opera está projetada para não ter fim. Existem algumas que estão no ar desde 1953 até atualmente.
  • As telenovelas são transmitidas tanto no período vespertino quanto noturno. As soap operas são transmitidas pela televisão aberta somente às tardes, a partir das 13h00, sem ultrapassar as 16h00. Para os que trabalham, mas que gostam de soap operas, existe canais a cabo que as retransmite em horário noturno.
  • Hoje em dia, as telenovelas são vistas por mulheres e homens de todas as classes sociais, idades e ocupações. A soap opera, ao contrário, continua tendo uma audiência que abrange mais as mulheres donas-de-casa.
  • As telenovelas determinam o star system na América Latina, ou o seja sistema de astros e estrelas, os atores de popularidade, que funcionam como os principais âncoras. Em geral, não se assume que os atores de telenovelas são bons ou ruins, os julgam de acordo com a qualidade de seu trabalho. Isso não ocorre na soap opera, já que existe a percepção generalizada de que seus atores e atrizes são de segunda.
  • Como consequência, vemos que a maioria dos atores latino-americanos que conseguiram trabalhar em Hollywood vêm do mundo das telenovelas. Ao contrário, são pouquíssimos os atores de cinema que vêm do mundo das soap operas, alguns exemplos notáveis são Meg Ryan (As the world turns), Mark Hamill (General hospital) e Demi Moore (General hospital).
  • Como as telenovelas terminam, os atores e atrizes que nelas atuam têm a oportunidade de trabalhar em dezenas de telenovelas ao longo de sua carreira. Devido a isso, o público os recorda em diferentes papéis. No mundo das soap operas, que são infindáveis, pode ocorrer que um ator ou atriz trabalhe por décadas no mesmo papel e seja muito difícil que o público não o relacione com este personagem. Por exemplo, Tony Geary foi Luke Spencer em General hospital por quase três décadas, um papel que lhe trouxe muita satisfação e adoração por parte do público, mas não foi fácil para o ator livrar-se do personagem para poder realizar outros trabalhos.
  • Nas soap operas, pode-se ver um casal evoluir com o passar do tempo. Por exemplo, um dos casais mais famosos na história das soap operas, os personagens Luke e Laura, comemoraram seu casamento em 1981 e em 2006 celebraram as bodas de prata.
  • Nas soap operas, também pode-se ver alguns personagem que começam como crianças e vão crescendo no decorrer da trama, como o caso de Kimberly McCullough, que foi Robin Scorpio em General Hospital desde que era uma garotinha.
  • É relativamente comum nas soap operas um personagem morrer aparentemente, em um acidente, por exemplo, que nunca se encontra o corpo, para reaparecer anos depois.
  • Também é comum que um personagem seja recast, ou seja, atribuído a um novo ator ou atriz, devido ao fato de que os contratos com os atores não podem ser de acordo com a duração da soap opera, porque elas não terminam. Nas telenovelas é muito raro que um personagem mude de ator ou atriz, quando isso ocorre é devido a alguma situação desafortunada como enfermidade ou morte do ator ou da atriz. Nas soap operas, quando um ator não quer renovar o contrato, é necessário eliminar o personagem ou trocar o ator que o personifica.
  • Assim como as telenovelas repetem algumas histórias clássicas uma vez ou outra, como A Cinderela ou Romeu e Julieta, as soap operas também o fazem após um determinado tempo, mas reciclam histórias de assassinato e seu respectivo julgamento, onde se descobre o verdadeiro culpado; de vícios em álcool e droga; de enfermidades que parecem incuráveis; ou de acidentes que mudam a personalidade de um dos personagens.
  • Diferentemente da maioria das telenovelas, nas soap operas se celebram as festividades como Natal, Ano novo e Ação de graças neste mesmo dia. Nesse sentido, estão fortemente engrenadas com a cultura que as produz e não são destinadas à exportação. As soap operas dos Estados Unidos, por exemplo, refletem as normas culturais deste país e essa é uma das razões pelas quais o norte-americano as vê como mais realistas que as telenovelas.
  • Quando alguém acompanha uma soap opera por um determinado período, é testemunha das múltiplas fases que passam entre os casais. Em um lapso de três anos, um personagem pode ter dois ou três parceiros pelos quais se apaixonou profundamente e com quem manteve uma fogosa relação. Isso não ocorre com tanta frequência nas telenovelas, já que são mais curtas e pode-se deduzir seu final.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mulheres assassinas - Sandra, sedutora


DATA
05/08/10

HORÁRIO
22h45

CANAL
Rede CNT

COM
Itatí Cantoral, David Ostrosky, Lisardo, Alejandro Ávila e Abraham Ramos

RESUMO
A história começa em San Luis de la Paz, uma humilde localidade mexicana. Luisa Sandra Arvide, conhecida como Wicha, é uma bela jovem sedutora, a quem a natureza presentou com curvas sensuais, lábios atrativos e um olhar conquistador. Ela reside nessa localidade com Matias, seu marido, muito mais velho que ela, e dono de um pequeno bar.

Os sonhos de Sandra vão muito além do que o povoado onde vive pode oferecer e logo, ela começa a descobrir que os homens sentem uma forte atração por ela. Diante dessa descoberta, ela passa a usar o sexo como a maneira ideal de poder realizar os seus sonhos.

Certo dia, Valdívia, um importante empresário, oferece a Matias a oportunidade de se deslocar com seu negócio até Guadalajara e tornar-se seu sócio, mas este não aceita.

Sandra, farta dos maltratos de seu marido, decide acabar com seus problemas de uma maneira que mais tarde lhe causará arrependimento. Seu pai sempre dizia que ela era uma princesa e ela, querendo ser tratada como tal por seu marido, que não o fazia, decide matá-lo dando-lhe, em uma tequila, umas gotas do remédio para o coração que seu pai tomava. Devido aos efeitos do remédio, o marido de Sandra acaba morrendo de parada cardíaca.

Sem levantar suspeitas, a malvada assassina se muda para Guadalajara em busca de um futuro melhor. Uma vez aí, se reencontra com Valdívia, a quem seduz e com quem se casa. Ela passa a viver numa bela mansão com todo o conforto, só que exagera nos gastos e o novo marido a repreende por isto. Ela diz a ele que está fazendo jus às suas promessas de que viveria como uma rainha. Pela segunda vez a história se repete: ela não é feliz e envenena o rico empresário.

Dias depois, Sandra conhece Fermín Castaño, um espanhol recém divorciado que se dedica ao setor imobiliário. Fiel a seus estilo, Sandra o namora e termina levando-o ao altar. Só que este homem é envolto por inúmeros compromissos e ela acaba se sentido abandonada na maior parte do tempo.

Meses depois, Julián, irmão de Fermín, chega da Europa. Sandra tem uma aventura com ele e trata de conquistá-lo. Só que agora, também precisa se livrar do terceiro marido e o faz sem pensar duas vezes.

Entretanto, nesta ocasião a vida da jovem muda radicalmente. Fermín, que nunca havia confiado nela, recorre ao DIEM para esclarecer a morte de seu irmão, pedindo uma nova autópsia do cadáver, quando então descobrem que a causa da morte foi uma substância que causa um ataque fulminante do coração.

Essa trajetória teve início com a morte do próprio pai, que ela causou acidentalmente e, relembrando o medicamento usado, passou a utilizá-lo em suas vítimas. Encurralada, Sandra confessa seus delitos e é condenada a 120 anos de prisão.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Telenovelas chilenas: Surpreendentes, porém desconhecidas


O termo teleserie, utilizado para denominar as telenovelas no Chile, pode parecer estranho, e provavalmente poucos brasileiros tenham visto uma delas, ou até mesmo, muitos ignoram sua existência.

Atualmente, a TV Brasil exibe Karkú, uma série infanto-juvenil, criada por José Francisco García e Onell López Campos em 2006, e exibida originalmente em 2007 pela Televisión Nacional de Chile (TVN). A série, que já foi emitida em mais 140 países, virou fenômeno no Chile e já fez sucesso também no Brasil, onde começou a ser exibida pelo canal a cabo Nickelodeon em 2008. Como podemos ver, produções chilenas são excassas em nosso país.

O Chile começou a produzir teleteatros em meados dos anos 60, um pouco mais tarde que o México, quase simultaneamente que Venezuela e o Peru, e bem antes que a Colômbia. Hoje em dia, as telenovelas dos países mencionados atravessam o mercado latino, ao contrário da chilena que tem ficado para trás com seus esforços para se exportar quase nulos.

As razões para a pouca exportação são variadas e confusas. Existe o mito dos modismos: pensa-se que o público internacional não compreenderá as tramas chilenas, como se as produções de outros países não tivessem obrigado aos espectadores desde o Alasca até a Patagônia, a se acostumarem com outro vocabulário. Lamentavelmente, os encarregados de produzir telenovelas têm preferido concentrar-se no mercado local, o que se traduz em poucas produções e em pouca concorrência.

Nos anos 80, a teleserie chilena decidiu por seguir o modelo brasileiro: buscou diálogos realistas e aumentou a proliferação de subtramas com sólidos personagens secundários. Distanciando-se do dramalhão tradicional, a telenovela chilena optou pela primazia do humor sobre o pranto.

Porém no Chile, sempre existiu no mundo da televisão um certo resguardo, um tipo de auto-censura por parte dos produtores das teleseries. Devido a uma série de temas tabus, a maioria relacionados ao sexo, a telenovela chilena decidiu por fazer com que o romance não se tornasse o eixo central de suas tramas.

Em meados da década de 90, estabeleceram-se dois estilos de telenovelas no Chile. O do Canal 13, que preferia a comédia da maneira mais sofisticada e light, além de ter adotado a moda das tramas juvenis, com histórias relacionadas aos adolescentes, como Adrenalina, de 1996. Apesar desta onda, fez-se um drama representativo: Fuera de control, de 1999, uma história obscura de vingança, onde no final não se sabia quem eram os bons e quem eram os vilões.

A TVN, por sua vez, apostou no trabalho de dois diretores, Vicente Sabatini e María Eugenia Rencoret, que passaram a dividir a produção anual de teleseries. Rencoret utilizou-se de várias temáticas e estilos, desde dramas rurais até mistérios em pequenas comunidades. Amores de mercado, de 2000, foi uma das telenovelas de maior sucesso da televisão chilena, e foi ambientada em Santiago, principalmente na região do Mercado Central.

Com esta telenovela, Rencoret pôde, finalmente, chegar ao nível de Vicente Sabatini, que até então havia sido rei absoluto da área dramática da TVN, posto que havia alcançado, principalmente, por adaptações de roteiros brasileiros, como Estúpido cupido e O bem amado.

Sabatini demonstrou sua versatilidade ao apresentar a vida dos ciganos em Romané, de 2000, onde tratava o atrevido tema de um romance entre uma cigana e um sacerdote católico. Os protagonistas desta história foram Francisco Reyes e Claudia Di Girolamo. O casal já havia protagonizado outras telenovelas de Sabatini, mas Romané os tornou os adorados da televisão chilena.

Todas as teleseries mencionadas estão a altura das telenovelas mexicanas, brasileiras e colombianas contemporâneas e merecem ser exportadas para dar aos amantes do gênero uma nova visão de que se pode fazer com um bom roteiro, um bom elenco e um pouco de sabor chileno.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Os clichês de telenovelas


O clichê pode ser definido como situações, temas, caracterizações, tipo de discursos, entre outros, que se tornaram excessivamente familiar ou de uso comum. A aparição de um clichê no discurso ou na cena indica falta de criatividade, inovação ou sinceridade por parte de um autor, que não se dá ao trabalho de formular uma ideia própria.

Por outro lado, pode haver vantagens no uso dos clichês. Na narração da história, o clichê pode estabelecer certa sintonia com a audiência, por exemplo, por meio de recursos da fala; a exposição ou descrição de uma história pode ser simplificada, facilitando, assim, o entendimento do público. Outro recurso utilizado principalmente na literatura ou na teledramaturgia é a utilização da quebra do clichê, gerando, dessa forma, uma grande surpresa.

Porém, nota-se que as tentativas de se romper com os clichês redundaram quase todas em fracasso de IBOPE. Por isto, as telenovelas repetem o mesmo esquema há décadas, somente trocando os atores de lugar e às vezes nem isto; os mesmos e manjados atores petrificam-se ao longo do tempo nos mesmos papéis, bem ao gosto conservador do público.

Veja a seguir alguns dos principais clichês utilizados nas telenovelas. Existem algumas diferenças, principalmente entre a telenovela tradicional, baseada nos folhetins latinos e a brasileira, que utiliza histórias mais contemporâneas, cabe a cada um identificar qual deles é mais comum entre os dois tipos de narração, ou mesmo se é utilizado em ambos os casos.


O triângulo amoroso: sempre está presente e quase nunca se sabe como vai terminar. Geralmente, a mocinha se apaixona por um sujeito, mas quando termina com este conhece outro tipo e, durante toda a história, vai e vem de relação em relação com os dois, que supostamente chegarão a brigar por ela, ou farão algum sacrifício por ela para que seja feliz, arriscando sua própria felicidade. Ao final da história a mocinha termina com um deles e o outro, triste, tenta iniciar uma nova vida.

A sociedade de vilãos: os malvados do conto tendem a ser algum parente, velho companheiro, ou sócio da empresa. Enfim, os vilões, que sempre estão presentes, tornam impossível a vida da sofrida protagonista. Os vilões tendem a ser ricos e poderosos, a ambição os carateriza e estes não temem em ser violentos quando necessitam. Geralmente, terminam feridos, mortos ou presos já que, no clímax da história, quando estão planejando dar a cartada final, algo com o qual não contavam surge como obstáculo impedindo sua fuga.

A vida dura: geralmente, as protagonistas são mulheres que sempre tiveram uma vida difícil. O fato é que tendem a se casar com o homem mais rico do país, já que, após lutar para viver, encontram seu príncipe encantado que a leva para uma família respeitável, dona da companhia onde trabalha o vilão da família.

Os pobres de mentirinha: nota-se de cara a falta de realismo das telenovelas, já que pobre tem telefone, celular, computador e não passa fome. O máximo que os produtores podem chegar em termos de pobreza, é exibir pobres com camisas novas rasgadas propositadamente.

Os personagens falam sozinhos: falar com as paredes não é algo tão comum, exceto nas telenovelas.

Os noivos são abandonados no altar: frequentemente somente um dois noivos chega ao altar e fica lá plantado. A possibilidade de você encontrar isto na vida real é tão grande quanto receber convite para um casamento de anão. Mas, não se preocupe, pois isto só acontece no início das tramas.

Os personagens alcoólatras: a primeira coisa que um personagem faz quando chega em casa é ir ao bar, sim, todas as casas têm um bar sortidíssimo; pegar um copo quadrado e se servir de generosas doses de uísque é muito comum. As pessoas que perfazem esta mesma rotina na vida real, acabam tendo que se internar em clínicas de recuperação de drogados.

O penúltimo capítulo: todas as resoluções das tramas ficam para o penúltimo capítulo e praticamente nenhuma delas é completamente resolvida. Aparentemente, o afã dos autores em manter os espectadores presos à telinha é maior do que os seus amores por textos bem acabados.

O último capítulo: neste acontecem todos os casamentos. Dificilmente isso acontece na vida real, pelo menos não na intensidade encontrada nas telenovelas.


Estes são os principais clichês mas existem muitos mais como: o filho perdido que é reencontrado; o cego ou paralítico que enxerga ou anda no final; os gêmeos com personalidades diferentes; o padre que sabe todas as maldades, mas não pode abrir o bico; a amnésia que castiga a protagonista; o pressentimento; os ricos que nunca trabalham; os pobres que recusam grandes fortunas; entre outros tantos.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Teresa estreia no Canal de las estrellas


Hoje, 2 de agosto, às 18h00, o Canal de las Estrellas, no México, estreia Teresa, uma telenovela produzida por José Alberto Castro, com a adaptação de Ximena Suárez.

Esta será a quinta vez que roteiro original de Mimí Bechelani, será levado às telinhas, já que após a versão original, protagonizada por Maricruz Olivier e Luis Beristaín, em 1959, segui-se mais quatro adaptações: em 1965, na TV Tupi, no Brasil, protagonizada por Georgia Comide e Walmor Chagas; em 1967, protagonizada por Pituka de Foronda e Guillermo Zetina; em 1989, protagonizada por Salma Hayek e Rafael Rojas, e essa, de 2010, protagonizada por Angelique Boyer y Aarón Díaz; isso sem contar a versão cinematográfica, realizada em 1961 que novamente levou Maricruz Olivier, dessa vez às telonas, no papel de Teresa, acompanhada por grande parte do elenco original da telenovela.

Conta-se que a versão brasileira, adaptada por Walter George Durst e exibida entre 11 de janeiro a 30 de março de 1965, às 20h00, com a direção de Geraldo Vietri, foi a primeira a telenovela brasileira que deu mostras de seu poder de mistificação sobre o público, visto que quando Geórgia Gomide, ao chegar à Praça do Patriarca, centro de São Paulo, para se apresentar no programa de Luiz Ayala, locutor da rádio Tupi, foi agredida e insultada por uma telespectadora inconformada com as maldades de sua personagem. Como consequência, teve o rosto machucado e não pôde gravar o capítulo do dia seguinte.

Além de Geórgia Gomide, no papel de Teresa, que recebeu o Troféu Imprensa de melhor atriz em 1964, a versão brasileira contou com a estreia de Walmor Chagas (José Antônio) e as atuações de Luís Gustavo (Mário), Rildo Gonçalves (Heitor), Marisa Sanches (Luísa), Maria Célia Camargo (Joana), Percy Aires (Armando), Lisa Negri (Aurora), Guiomar Gonçalves (Conceição), Néa Simões (Josefina), Xisto Guzzi (Fabiano), João Monteiro (Romeu), Rita Cléos, Sérgio Galvão, entre outros.

Agora, interpretada por Angelique Boyer, em seu primeiro papel protagônico, a nova versão mexicana de Teresa contará com as atuações de Aarón Díaz, Sebastián Rulli, Ana Brenda Contreras, Cynthia Klitbo, Isabela Camil, Silvia Mariscal, Arlette Pacheco, Alejandro Ávila, Gloria Aura, Jessica Segura, entre outros.

Já se passaram vários anos desde que se criou a história, mas a vaidade e a avareza de Teresa não mudaram, nem saíram de moda, porém, agora, as ambições são diferentes e se concentram no que há de mais inovador em se tratando de tecnologia, desde o celular ao computador mais caros, além das viagens.


RESUMO

Teresa nasceu pobre e não soube aceitar essa realidade. Seus pais a apoiaram para que estudasse e se superasse, seguros de que com uma carreira sua filha melhoraria seu nível cultural e econômico. Quem também a apoiou foi Mariano, seu primeiro amor e o único homem a quem Teresa amaria, mas a seu modo.

Graças à uma bolsa de estudo, Teresa consegue terminar o ensino médio em um dos colégios mais caros do país, onde sempre foi rodeada de gente de muito dinheiro, que ignoram sua verdadeira condição financeira.

Também nesse colégio, Teresa conhece Paulo, e acredita que com ele terá seu futuro assegurado. Apesar de ser egoísta, e considerando que Mariano sempre será seu e de mais ninguém, certa de que ele também jamais poderá se apaixonar por outra, Teresa o deixa após três anos de namoro, e se deslumbra com o dinheiro de Paulo, visto que ele é um partido melhor.

Porém, no dia de sua graduação, Paulo descobre que Teresa vive em um cortiço, com seus pais e uma irmã. Ele se sente traído e enganado e, assim, decide terminar sua relação com ela, não sem antes expô-la ao ridículo diante de todos, desmascarando-a com a ajuda de Aída, outra de suas companheiras de classe. Paulo, se esquece do compromisso matrimonial do qual haviam falado e tenta torná-la somente sua amante, Teresa rejeita a proposta e ele, por despeito, torna-se namorado de Aída.

Magoada, Teresa jura que se vingará deles e que nunca mais voltará a ser pisoteada, que conseguirá tudo o que quiser, sem se importar com a forma e com o preço que terá que pagar.

Pouco tempo depois, Teresa recebe uma importante oferta de estudos e trabalho por parte de seu professor, o prestigiado advogado Arturo de la Barrera, que se oferece para cobrir todos os gastos de sua carreira em troca de que ela se dedique por completo aos estudos e que trabalhe para ele.

Teresa aceita a proposta de seu professor e começa a estudar e trabalhar para ele, além de conquistá-lo sutilmente, porém fingindo não se dar conta dos sentimentos que tem despertado nele. Ao mesmo tempo, reata sua relação com Mariano já que morre de ciúmes ao descobrir que sua amiga Aurora, uma milionária, havia se apaixonado por ele.

Apesar de Mariano se opor ao trabalho de Teresa, pensando que as intenções de seu professor não são boas, ela, como sempre, utiliza todos seus encantos para convencê-lo a fazer o que ela quiser.

Tudo parece estar caminhando perfeitamente para Teresa, até que um dia, Rosa, sua irmã mais nova, morre subitamente devido a uma enfermidade do coração. Para Teresa isso se torna um golpe muito forte que nunca deixa de atribuí-lo à falta de dinheiro. Assim, jura diante de sua irmã morta que nunca voltarão a sofrer na pobreza.

Teresa continua seus estudos, mas a relação com Mariano atravessa muitos conflitos e termina por se desgastar. Enquanto isso, ela fortalece sua relação, cada vez mais próxima, com o professor, que graças ao suposto amor de Teresa, consegue se recompor da decepção amorosa que sofreu por parte de sua ex-noiva Elizabeth, que o deixou plantado no dia de seu casamento.

Teresa, não disposta a esperar que Mariano, o amor de sua vida, construa uma carreira e junte dinheiro a longo prazo, decide que Arturo é quem mais lhe convém. Fingindo que seus pais não a amam e, inclusive a maltratam, Teresa consegue que Luisa, a irmã de Arturo a leve para morar na casa dos De la Barrera.

Vivendo aí, Teresa enlouquece de amores o professor, que deseja confessar seus sentimentos, mas se contém, pois prometeu ao pai de Teresa que esperará que ela deixe de ser sua aluna. Mais uma vez, Teresa despreza seus pais e quer se desligar deles por completo, já que somente a expõem ao ridículo.

Refugio, sua mãe, já esperava essa reação pois nunca deixou se enganar com o modo de ser de Teresa, mas Armando, seu pai, cai em uma profunda depressão, pois adorava sua filha e havia se sacrificado por ela, até ir para a prisão.

Justamente quando Teresa obtém seu novo título, e conta com relações suficientes para exercê-lo, desejando se casar com Mariano, termina com ele para aceitar Arturo que trata de impulsionar sua carreira e levá-la a Europa para uma temporada, para resolver uns assuntos internacionais que a trarão mais prestígio.

Quando está pronta para aceitar a proposta de Arturo, Teresa conhece Fernando, o pretendente de Luisa, um jovem rapaz, bonito e multimilionário, descendente de uma nobre família e com a possibilidade de levá-la a um mundo ainda mais sofisticado.

Assim, mais uma vez, Teresa decide desprezar Arturo e conquistar ao noivo de sua melhor amiga, que tem mais dinheiro e poder. Teresa abandona a casa dos De la Barrera e faz com que Fernando acredite que Arturo havia tentado violá-la e, por fim, consegue conquistá-lo, torna-se sua namorada, mas continua amando Mariano, decidida a não deixar que Aurora se aproxime dele.



ELENCO

Angelique Boyer: Teresa

Aarón Díaz: Mariano

Sebastián Rulli: Arturo

Ana Brenda Contreras: Aurora

Margarita Magaña: Aída

Alejandro Nones: Paulo

Silvia Mariscal: Refugio

Juan Carlos Colombo: Armando

Cynthia Klitbo: Juana

Fernanda Castillo: Luisa

Manuel Landeta: Rubén

Dobrina Cristeva: Mayra

Felicia Mercado: Genoveva

Fabiola Campomanes: Esperanza

Juan Diego Covarrubias: Julio

Juan Sahagún: Ramón

Óscar Bonfiglio: Héctor

Daniela Torres: Vera


A seguir, algumas fotos do elenco em sua apresentação oficial realizada dia 29 de julho, ao som de Gloria Trevi, interpretando Esa Hembra es Mala, tema de abertura da telenovela.

domingo, 1 de agosto de 2010

TV Brasil apresenta A oitava cor do arco-íris

A TV Brasil exibe neste domingo, 1° de agosto, o filme brasileiro A oitava cor do arco-íris, de Amauri Tangará. O longa-metragem tem grande importância para o cinema de Mato Grosso, pois trata-se do primeiro filme do estado do centro-oeste brasileiro. Seus produtores, perseverantes, começaram a rodá-lo em 2002, com 150 mil reais. A verba não foi suficiente e as filmagens foram paralisadas. Só em 2003, com o apoio da lei de incentivo à cultura, os trabalhos puderam ser concluídos. A finalização, sob as asas do Ministério da Cultura, só aconteceu em janeiro de 2004.

A história de A oitava cor do arco-íris, contada em 80 minutos, inicia-se na pequena Vila de Nossa Senhora da Guia, no interior do Mato Grosso do Sul, a 30 quilômetros de Cuiabá. Lá vive Joãozinho (Diego Borges), um menino criado pela avó Didinha depois que seu pai desapareceu num garimpo, na região de Poconé, e sua mãe virou prostituta, em um bordel de Várzea Grande. Adoentada e sem poder andar, a velha sustenta o neto com a mísera aposentadoria que recebe e o leite de uma cabrita de estimação, Mocinha.

Uma noite, Joãozinho desperta com as orações de sua avó pedindo a Deus que a leve, pois não suporta mais as dores que sente e a falta de condições para comprar remédios que a aliviem seu sofrimento. Ao ouvir isso, o menino toma uma importante decisão: vender Mocinha, o único animal de estimação que possui e, com o dinheiro, comprar os remédios que sua avó necessita.

Clandestinamente ele leva a cabrita para a capital, sem conhecer nada nem ninguém. Ali descobre o lado duro de uma cidade grande, que contrasta com sua ingenuidade de menino nascido e criado no bucolismo saudável de uma pequena vila. Joãozinho, em suas aventuras urbanas na capital mato-grossense, lida com os mais variados tipos de situações e de pessoas: uns lhe são benevolentes, alguns o desprezam e outros lhe fazem crueldades.

Ninguém quer Mocinha e Joãozinho se desespera, tendo visões com a avó doente. Ele continua sua saga comercial até que uma simpática família decide ficar com o animal. O comprador prende Mocinha em seu quintal e sai para passear com a família. Neste momento Joãozinho descobre o verdadeiro valor de Mocinha: incalculável.

A história tem bom coração e seus criadores aproveitaram o tema para explorar a arquitetura de Cuiabá, seus pontos turísticos e mostrar como o povo pode ser acolhedor. No entanto, a ingenuidade de menino não é páreo para o lado amargo da metrópole, que prova ser um desafio muito maior do que ele poderia enfrentar sozinho.

A oitava cor do arco-íris é um filme melodramático em alguns momentos, como na linha musical condescendente que sempre acompanha o garoto Joãozinho. O filme é bem realizado e esquemático, utiliza uma trilha sonora mais caipira para os cenários rurais e o rock and roll de guitarras distorcidas para o ambiente urbano. A interpretação dos atores, todos desconhecidos, é meio dura, meio decorada, meio teatral, porém, simpática.

Segundo Tangará, Nossa Senhora da Guia foi escolhida como parte do cenário para caracterizar bem o sentimento de solidariedade, típico do brasileiro. Hoje muito empobrecida, a vila foi a única via de ligação entre a capital e o norte do Estado de Mato Grosso. Atualmente, seu patrimônio histórico é representado por meia dúzias de casarões estilo colonial, uma capela centenária e uma ponte de ferro, fabricada na Inglaterra e montada, na década de 1920, sobre rio Bandeira, um dos afluentes do Cuiabá. Recuperada há pouco mais de 10 anos, essa ponte é a sua única atração turística. O que há de mais encantador por lá é sua gente pacata e simples, mas que preserva os ritmos e o linguajar dos tempos antigos.

O interessante é que a realidade da vida e do mundo é representada da maneira mais abrangente, por isso, mais realista: inclui a bondade, a maldade e a indiferença. Amauri Tangará, que também assina o roteiro, revela-se bem maduro nessa visão, o que põe no chinelo filmes e obras literárias que defendem a visão mais pessimista da realidade, mostrando apenas os seus aspectos mais negativos, e ainda pretendem ser realistas.

Para muitas cabeças modernas e sofisticadas, o filme pode ser algo detestável ou simplesmente desprezível, não-concorrente para que se dê valor sério a uma obra. Mas as inteligências desarmadas e as sensibilidades sem malícia saberão apreciar a obra de Tangará.

A produção tem o seu valor: não apresenta a cor local moderna, com ênfase contundente na miséria e na violência, mas embeleza-se da cor local tradicional. Apesar dos seus defeitos, se cada estado produzisse um longa por ano, o cinema brasileiro atingiria outro patamar.

Corações feridos inicia gravações


Após a Televisa produzir o remake de A mentira, intitulado Cuando me enamoro… se detiene el tiempo, é a vez do SBT realizar sua própria versão, a chamada Corações feridos, em parceria com a rede mexicana.

Nesta segunda, 02 de agosto, o início da produção será marcado com a cena de uma festa no cenário de uma mansão fictícia. Além dessa, estão previstas, ao longo da semana, tomadas nas cidades de Cabreúva e Quadra, no interior do estado de São Paulo.

Ao contrário de outras produções recentemente realizadas, a marca desta será a economia nos gastos: além de menor, a trama tem orçamento enxuto: 90% de seu elenco é composto por atores desconhecidos, e será toda gravada em estúdio, nada de cidade cenográfica, pois deverá ter algumas cenas na cidade de Tatuí, interior de São Paulo, numa fazenda de café.

Outra medida para conter despesas na produção é a escalação de atores que residam em São Paulo, para evitar arcar com ponte aérea e hotel durante as gravações. Será uma obra fechada, com número restrito de personagens, priorizando o indispensável. Tudo está dentro de um planejamento já definido pela casa.

Para começar, serão 100 capítulos pré-estabelecidos e, com lançamento previsto para novembro, a telenovela pode estrear totalmente gravada. Como uma telenovela de 200 capítulos leva em média seis meses de gravações, é fato que, quando estrear, Corações feridos já estará praticamente fechada.

Substituindo Canavial de paixões, que será exibida após o término de Uma rosa com amor, possivelmente a nova trama ocupará a faixa das 20h00 na grade de programação da emissora.

Adaptada por Iris Abravanel, e dirigida por Del Rangel, Corações feridos terá em seu elenco Patrícia Barros, Cynthia Falabella, Flávio Tolezani, Paulo Zulu, Antônio Abujamra, Jacqueline Dalabona, Elaine Mickel, Bruno Giordano, Paulo Coronato, Ronaldo Oliva, Iara Jamr, Elisabeth Hartmann, Victor Pecoraro, Patrícia Salvador, Lívia Andrade, entre outros.

Clássicos internacionais e suas versões à mexicana

No mundo das telenovelas não existem fórmulas nem garantias para que um produto que se apresente ao espectador tenha êxito. No entanto, alguns produtores se propuseram a fazer telenovelas que no passado foram bem aceitas pelo público, pelo que hoje em dia vivemos na era do famoso remake.

Talvez isto se deva à falta de escritores no México ou talvez à pouca oportunidade que eles têm; o certo é que, desde 1960, várias das histórias que os mexicanos veem em sua televisão são importadas de países como Venezuela, Colômbia, Argentina ou até mesmo do Brasil.

Em 1969, na Argentina, realiza-se pela primeira vez Muchachita italiana viene a casarse, com Alejandra de Paisano e Rodolfo Ranni. Em 1971, este hit chega ao México com Angélica María, junto a Ricardo Blume. Em 1987, o êxito se repete com as participações de Victoria Ruffo e Juan Ferrrara, outra vez com um resultado satisfatório, em Victoria.

À Argentina deve-se também uma das histórias mais extensas e vistas pelos espectadores: El amor tiene cara de mujer, que, primeiramente viu a luz na cidade dos ches em 1964 e durou oito anos. No México, realizou-se em três ocasiões: a primeira em 1971, com a participação de Silvia Derbez, Irma Lozano, Irán Eory e Lucy Gallardo; a segunda, que levou o nome de Principessa e foi protagonizada por Irán Eory, Angélica Aragón e Cecilia Camacho, em 1984; e a terceira, que foi uma co-produção da Televisa com a Argentina e que retomou o nome original com atrizes de ambas nacionalidades: Laura Flores, Thelma Biral, Laura Novoa, Marisel Antonione e Marita Ballesteros.

O clássico venezuelano de 1972, La usurpadora, chegou ao México com o nome de El hogar de yo robé, protagonizado pela atriz Angélica María no ano de 1981, para depois receber uma nova versão em 1998 com seu nome original e com um elenco encabeçado por Gabriela Spanic e Fernando Colunga. O interessante desta última é que a protagonista veio do país em que se originou a história.

Também em 1972, novamente a Venezuela volta a dar o que falar com Esmeralda, interpretada por Lupita Ferrer junto de José Berdina. Em 1984, o país retoma a história com o nome de Topacio (Topázio), com Grecia Colmenares e Víctor Cámara. Foi em 1997, quando o produtor Salvador Mejía fez sua versão de Esmeralda, desta vez, protagonizada por Leticia Calderón e Fernando Colunga.

Em 1974, os mexicanos produzem Mundo de juguete, uma história argentina, produzida originalmente em 1962, com este mesmo nome. Antes dos mexicanos, ainda a Argentina voltaria a reproduzir a história, em 1973, com o nome de Papá corazón; o Peru também realiza sua versão neste mesmo ano. Já em 1976, é a vez do Brasil produzir Papai coração, pela TV Tupi; novamente em 1986, seu país de origem, a Argentina, volta com a mesma história, dessa nomeada Mundo de muñeca. Em 1990, é a vez da Venezuela realizar uma minissérie com 38 capítulos baseada no roteiro, chamando-a de Muñeca. Novamente no ano de 2000, os mexicanos reproduzem a história, agora, intitulada Carita de ángel (Carinha de anjo), com as participações de Daniela Aedo, Miguel de León e Lissete Morelos, se tornando um verdadeiro hit entre as crianças.

O clássico Colorina nasceu no Chile em 1977 e foi todo um êxito. Em 1980, o sucesso se repete no México, agora, protagonizado por Lucía Méndez e Enrique Álvarez Félix. Em 2001, o produtor Juan Osorio retoma o roteiro para fazer sua versão que recebe o nome de Salomé, tendo como protagonistas Edith González e Guy Ecker, no entanto a audiência não foi tão favorecida quanto se esperava.

Em 1965, o Brasil estreia A indomável, que chega ao México em sua versão local em 1987. Com o nome de La indomable, contou com as participações de Leticia Calderón e Arturo Peniche e foi um grande sucesso, tornando-se uma das telenovelas mais queridas pelo público mexicano. Em 1999, o produtor Nicandro Díaz a reapresenta com o nome de Alma rebelde e foi um tremendo fracasso.

Ainda da Argentina se trouxe a terna história de Carrusel (Carrossel), que viu a luz em 1965 na Argentina, com o nome original de Jacinta Pichimahuida. Foi tão boa que no ano de 1975 repetiram a dose com o nome de La maestra que no se olvida. Devido à candidez da temática faz-se novamente um remake em 1983, com o nome de Señorita maestra. Os produtores mexicanos puseram os olhos na história e, em 1989, a realizaram com o nome de Carrusel (Carrossel), onde participaram Gabriela Rivero, Ludwika Paleta e Armando Calvo. Novamente em 2002, a história se repete, e, desta vez leva o nome de Vivan los niños (Viva às crianças - Carrosel 2), com Andrea Legarreta e Eduardo Capetillo.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Biografia de Fernando Colunga


INTRODUÇÃO

Fernando Colunga Olivares nasceu em 03 de março de 1966 na Cidade do México, México. Filho único do engenheiro Fernando Colunga e de Margarita Olivares, dona de casa, é um grande ator; todas suas telenovelas se tornam um tremendo sucesso, o que lhe atribui o título de maior galã do México e o torna o ator mais cotado para as tramas de televisão deste país.


SUA HISTÓRIA

Fernando Colunga nunca foi um garoto prodígio da interpretação; de fato, seus interesses abrangeram diferentes áreas e, antes de se tornar ator, se dedicou a muitos outros trabalhos. Além de ser formado em engenharia civil, entre outras coisas, também se dedicou à administração de empresas, à venda de automóveis, à uma loja de ferragens e a um trabalho como barman.

Seu primeiro contato profissional com o mundo do cinema não se estabeleceu pelos caminhos mais habituais, visto que começou trabalhando como dublê em certas produções mexicanas. Além disso, tornou-se popular ao participar da versão mexicana da Vila Sésamo, além de programas como La telaraña, Hora marcada e Todo de todo.

Em 1988, trabalhou como dublê de Eduardo Yáñez na telenovela Dulce desafío e, rapidamente, se deu conta de que ser ator era sua paixão, antes disso já havia tido pequenas aparições em La pobre señorita Limantur, de 1985 e em El carruaje, de 1987, como dublê. A partir daí optou por iniciar uma carreira profissional neste âmbito e se matriculou no Centro de Educación Artística da Televisa no ano de 1990.

Já em 1990, atua em Cenizas y diamantes e, um ano depois, em Madres egoístas e Alcançar uma estrela II. Em 1992, aparece em Maria Mercedes, protagonizada pela bela atriz Thalía.

Em 1994, Fernando Colunga é convidado para participar da série Mujer, casos de la vida real, e logo Carla Estrada o chama para se integrar ao elenco da telenovela Más allá del puente, com María Sorté. Neste mesmo ano obtém um papel em Marimar, novamente ao lado de Thalía e estreia o filme Bésame en la boca, com a cantora Paulina Rubio.

Em 1995, atua em Alondra, mais uma produção de Carla Estrada, e, neste mesmo ano, consegue seu primeiro papel protagônico ao lado de ninguém menos que a própria Thalía, em Maria do bairro, dando vida à Luis Fernando de la Vega, personagem com o qual Fernando passou a ser reconhecido em vários países. Sua participação em Maria do bairro não somente lhe traz sucesso, mas também, seu romance com a atriz e cantora, um caso de aproximadamente um ano que ambos confirmaram mas não deram maiores detalhes.

Em 1997, protagoniza Esmeralda, ao lado de Leticia Calderón, dando vida à José Armando, um jovem médico que se apaixona pela pobre camponesa cega. Com esta telenovela, Colunga se lança ao estrelato em centenas de países, inclusive em lugares distantes como Indonésia e República Checa e, recebe seu primeiro prêmio TVyNovelas, como Melhor ator protagônico do ano.

Em 1998, Fernando protagoniza A usurpadora, junto da famosa atriz venezuelana Gabriela Spanic e de atores como Libertad Lamarque, Juan Pablo Gamboa, Chantal Andere, Alejandro Ruiz, Enrique Lizalde, Dominika Paleta, entre outros. Nesta telenovela, o ator interpreta Carlos Daniel Bracho, um homem que ignora que a usurpadora, Paulina, ocupa o lugar de sua mulher Paola, sob chantagem desta. A telenovela teve uma sequência que se chamou Más allá de la usurpadora.

Em 1999, sobe ao palco pela primeira vez para atuar na peça teatral Pecado no original, ao lado de Chantal Andere, interpretando Bill e Jenny, respectivamente, em uma matrimônio infeliz, em processo de dissolução. Ainda neste ano, Colunga protagoniza Nunca te olvidaré, ao lado de Edtih González, que interpreta a órfã Esperanza que, aos dez anos, vai morar na casa de Antonio Uribe e Consuelo, pais de Luis Gustavo, interpretado por Fernando. Os dois jovens se apaixonam imediatamente, mas Consuelo não aceita a relação e manda seu filho estudar na Europa. Para este papel, Colunga não somente se prepara para atuar como também fisicamente, com uma dieta estrita e várias horas de academia. Ainda em 1999, participa da minissérie Cuento de Navidad.

Em 2000, começa a gravação da telenovela Abraça-me muito forte, do produtor Salvador Mejía. Sua parceira nesta ocasião é Aracely Arámbula, que também divide os cenários com Victoria Ruffo, César Évora e Nailea Norvind. Nesta trama, Fernando Colunga encarna Carlos Manuel Rivero, um jovem médico casado com a perversa Déborah, mas que se apaixona por María do Carmo. Este papel significa para Fernando um enorme êxito em sua carreira, pois com ele consegue o prêmio TVyNovelas como Melhor ator masculino do ano.

Após este papel, Fernando se distancia por um tempo das telenovelas e aproveita para estudar atuação e produção. Ainda assim, atua em Navidad sin fin, de 2001.

Em 2003, volta às telinhas para protagonizar um de seus papéis mais importante em Amor real, onde interpreta Manuel Fuentes Guerra, o filho bastardo de um rico fazendeiro, cuja mãe deixa o deixa nas mãos de seu pai para que receba uma boa educação. No entanto, somente recebe maltratos deste e, graças ao pároco do povoado, Manuel se torna um grande médico. Quando seu pai morre, Manuel é reconhecido legalmente como o herdeiro de todos seus bens. Nesta ocasião, conhece Matilde, interpretada por Adela Noriega, uma jovem aristocrata que, por sua vez, está comprometida com Adolfo, interpretado por Mauricio Islas, um pobre tenente.

Amor real se torna um enorme êxito no México e em todos os países onde é exibida, e, sem dúvida, é um dos papéis mais completos em que Fernando havia trabalhado até então. Graças a Manuel Fuentes Guerra, Colunga recebe, em 2003, outro prêmio TVyNovelas, como Melhor ator protagonista.

Após o enorme êxito de Amor real, Fernando toma um tempo para descansar, mas logo regressa a um gênero que o havia fascinado, o teatro. Junto de César Évora, adapta roteiros e coloca em marcha Trampa de muerte, obra com a qual realiza turnês por vários meses.

Em 2005, Colunga volta à televisão com Alborada, outra produção de época de Carla Estrada, em uma história ambientada no México do século 18. Protagonizando com Lucero, compartilha créditos com Valentino Lanús, Daniela Romo, Mariana Garza, Luis Roberto Guzmán, Vanessa Guzmán, Arturo Peniche, Irán Castillo e uma extensa lista de atores.

A telenovela não decepciona e não somente alcança uma boa audiência sendo exibida em horário nobre, mas também recebe os melhores elogios por parte da crítica. Além disso, o trabalho se vê compensado nos prêmios TVyNovelas, ao ser a telenovela mais galardoada, com os prêmios de Melhor telenovela e Melhor ator e atriz do ano para Fernando e Lucero, respectivamente.

Em 2007, o ator volta a protagonizar mais uma telenovela de época, Paixão, também produzida por Carla Estrada. Esta vez, compartilhando créditos com Susana González, Sebastián Rulli, Daniela Castro, Juan Ferrara, entre outros grandes nomes da teledramaturgia mexicana. Neste mesmo ano realiza o filme Ladrón que roba a ladrón junto de Miguel Varoni, Gabriel Soto, Sonya Smith e Saúl Lisazo.

Em 2008, protagoniza Amanhã é para sempre, ao lado de atores como Silvia Navarro, Lucero, Rogelio Guerra, Guillermo Capetillo, Dominika Paleta e María Rojo, entre outros. Telenovela esta produzida por Nicandro Díaz, onde Colunga interpreta Eduardo Juárez, um homem que, para se vingar de Bárbara Greco, interpretada por Lucero, muda seu nome para Franco Santoro.

Em 2010, Fernando Colunga participa de Soy tu dueña, onde divide cenários com Lucero, Gabriela Spanic, David Zepeda, entre outros. Esta produção de Nicandro Díaz narra a história de Valentina, interpretada por Lucero que, após ser abandonada no altar, deixa de ser uma jovem doce, justa e sensata para ser uma mulher fria, arbitrária e cheia de amargura, jurando para si mesma que jamais voltará a se apaixonar. No entanto, ao se distanciar e ir viver na fazenda Los cascabeles, conhece José Miguel, interpretado por Colunga, que se apaixona imediatamente por ela, por sua beleza e por seu gênio difícil. Apesar de todos os obstáculos, Valentina e José Miguel lutam contra o orgulho e a fortaleza que construíram ao redor de seus corações até que Valentina seja a dona de seu amor.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2010 - Soy tu dueña (José Miguel)
2008 - Amanhã é para sempre (Eduardo/Franco)
2007 - Paixão (Ricardo “Antilhano”/Diego)
2005 - Alborada (Luis)
2003 - Amor real (Manuel)
2000 - Abraça-me muito forte (Carlos Manuel)
1999 - Nunca te olvidaré (Luis Gustavo)
1999 - Más allá de la usurpadora (Carlos Daniel)
1998 - A usurpadora (Carlos Daniel)
1997 - Esmeralda (José Armando)
1995 - Alondra (Raúl)
1995 - Maria do bairro (Luis Fernando)
1994 - Más allá del puente (Valerio)
1994 - Marimar (Adrián Rosales)
1992 - Maria Mercedes (Chico)
1991 - Alcançar uma estrela II
1991 - Madres egoístas (Jorge)
1990 - Cenizas y diamantes
1988 - Dulce desafío
1987 - El carruaje
1985 - La pobre señorita Limantur (Francisco)

MINISSÉRIES

2002 - Navidad sin fin (Pedro)
1999 - Cuento de Navidad (Jaime)
1993 - Marianela (Pablo)

FILMES

2007 - Ladrón que roba a ladrón (Alejandro)
1999 - La cenicienta
1995 - Bésame en la boca (Arturo)
1995 - Esclavos de la pasión
El mar
Fuenteovejuna
Los hijos del sol
El primo Basilio

PEÇAS TEATRIAIS

2003 - Trampa de muerte
1999 - Pecado no original
1999 - Un engaño no hace daño

SÉRIES

2003 - XHDRBZ “La hora Derbez” - Una de lobos (José)
1994 - Mujer, casos de la vida real - Te olvidaré
1986 - La telaraña
Plaza sésamo


SEUS PRÊMIOS

PRÊMIOS PEOPLE EN ESPAÑOL

2009 - Melhor casal com Silvia Navarro (Amanhã é para sempre)

PRÊMIOS TVYNOVELAS

2006 - Melhor ator protagônico (Alborada)
2004 - Melhor ator protagônico (Amor real)
2001 - Melhor ator protagônico (Abraça-me muito forte)
1998 - Melhor ator protagônico (Esmeralda)

PRÊMIOS JUVENTUD

2007 - ¡Qué actorazo! (Ladrón que roba a ladrón)

PRÊMIOS ACE

2004 - Melhor ator de televisão cênica (Amor real)
2001 - Melhor ator de televisão cênica (Abraça-me muito forte)

PRÊMIOS EL HERALDO DE MÉXICO

2000 - Melhor ator protagonista (Abraça-me muito forte)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mulheres assassinas - Ana, corrosiva


DATA
29/07/10

HORÁRIO
22h50

CANAL
Rede CNT

COM
Cecilia Suárez, Julio Bracho, Verónica Jaspedo, Anna Fomina, Patricia Roque e Gastón Peterson

RESUMO
Após submeter-se a uma cirurgia para corrigir uma pequena lesão, Ana conhece Martín, médico cirurgião plástico que, além de lhe operar, segue cuidando de todos os detalhes do seu trabalho.

Ele é jovem e sedutor e essas características chamam a atenção da bela Ana que consegue, assim, atrair o jovem médico para uma relação mais forte e ardente.

Acontece que, desde o início, a relação passa a ter muitas desigualdades, já que Martín mantém um compromisso com outra mulher. A frustração toma conta da mente de Ana que, sem pensar duas vezes, arma seu plano de vingança que é algo extremamente macabro.

Após tanto engano e humilhação, ela derrama no corpo de Martín um frasco de ácido sulfúrico, enquanto ele dormia. A vítima sobrevive, porém perde várias partes de seu corpo. Ana, julgada culpada, será sentenciada a 15 anos de prisão.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que mais desagrada em uma telenovela latina?

Confira o resultado da enquete:


As heroínas que são tontas e infantilmente inocentes: 16 votos (29%)

Os galãs que se envolvem com outras quando se distanciam das protagonistas: 14 votos (25%)

Os vilões que não morrem e terminam impunes: 12 votos (21%)

A mitificação da virgindade feminina: 9 votos (16%)

A presença constante de padres e freiras: 4 votos (7%)


Total de votos: 55

terça-feira, 27 de julho de 2010

O que mais agrada em uma telenovela latina?

Confira o resultado da enquete:


A história de amor quase impossível entre os protagonistas: 14 votos (25%)

As protagonistas que mesmo sofrendo são fortes e valentes: 12 votos (22%)

Os vilões que mesmo malvados têm que estar presentes: 12 votos (22%)

Os beijos e cenas calientes: 9 votos (16%)

Os diálogos e declarações de amor que vão além de frases feitas: 7 votos (12%)


Total de votos: 54

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Chepe Fortuna estreia na RCN


Hoje, 26 de julho, o canal colombiano RCN estreia Chepe Fortuna, uma telenovela original de Miguel Ángel Vaquero e Eloisa Infante, dirigida por Mario Ribero, quem também esteve à frente das exitosas Betty, a feia e Los Reyes.

A telenovela, protagonizada por Taliana Vargas e Javier Jattin, é uma mistura de humor, música e realismo mágico. Ainda assim, trata-se de uma produção que trará muita paisagem natural, cenas externas e a presença de vários figurantes, tudo isso em locações de Santa Marta e seus arredores.

Adicionalmente participam 30 atores de primeira linha. Além do veterano Carlos Muñoz, o elenco é integrado por atores e atrizes como Judy Henriquez, Margalida Castro, Pedro Palacios, Susana Rojas, Carlos Muñoz, Kristina Lilley, Adriana Ricardo, Mile Vergara, Mabel Moreno, Paula Castaño, Gerardo Calero, Manuel Busquets, Mónica Leyton, Jorge Monterrosa, Bruno Diaz, Vetto Galvéz, Consuelo Luzardo, Florina Lemaitre, Lorna Cepeda entre outros.

Esta super produção ambientada no litoral colombiano conta a história de Chepe Fortuna e Niña Cabrales, dois jovens, um pescador e uma bióloga, que, apesar de pertencerem a classes diferentes, se amam antes mesmo de terem se conhecido, pois já haviam se visto em seus sonhos.

A história de amor impossível está marcada pelas disputas políticas, sonhos populares, interesses econômicos e alucinadas situações que unirão aos ricos da família de Niña com os pobres pescadores de El tiburón, bairro onde vive Chepe.


ELENCO

Javier Jattin: Chepe Fortuna

Taliana Vargas: Niña Cabrales

Pedro Palacios: Anibal Conrado

Susana Rojas: Yadira Cienfuegos

Carlos Muñoz: Jeremías Cabrales

Margalida Castro: Úrsula de Cabrales

Judy Henríquez: Josefina Fortuna

Kristina Lilley: Malvina Samper de Cabrales

Mabel Moreno: Carolina Araujo Cabrales

Julio Meza: Julio Bolívar

Florina Lemaitre: Perfecta Conrado

Consuelo Luzardo: Alfonsina Pumarejo

Vetto Galvéz: Aquilino Mesa

Lorna Cepeda: Petra Mesa


Confira as fotos desses hilariantes personagens: