domingo, 8 de agosto de 2010

TV Brasil apresenta La historia del baúl rosado

A TV Brasil apresenta neste domingo, 08 de agosto, às 23h00, o filme colombiano La historia del Baúl rosado, uma mistura de trama policial com romance que se ambienta nos anos 40, em Bogotá, capital da Colômbia.

Gravado em 2005, o longa-metragem escrito e dirigido por Libia Stella Gómez Díaz, conta, em 105 minutos, o estranho caso do cadáver de uma menina de 15 anos que é deixado dentro de um baú sem destinatário em uma estação de trem da cidade.

O detetive Mariano Corzo (Edgardo Román) entra em campo para esclarecer o mistério e na investigação, se depara com o jornalista Hipólito Mosquera (Diego Vélez), que faz sua própria investigação. Graças à ajuda de outro detetive, Mosquera transforma o caso em uma crônica policial, a mais vendida naquele momento.

Ao longo da investigação, o detetive Corzo conhece Martina (Dolores Heredia), uma jovem dona de um café, local frequentado por alguns detetives da prefeitura. É ela quem mostra a luz do final do túnel ao investigador.

Emoldurado dentro do universo do cinema policial, La historia del baúl rosado possui elementos conhecidos do gênero: um detetive com perfil de anti-heroi, um crime por solucionar, policiais corruptos, personagens obscuros, além de atmosferas carregadas e claustrofóbicas. A construção do relato funciona de forma eficaz, pois a trama sabe entrelaçar, na mesma investigação, um detetive, um policial corrupto e um jornalista que desvendam um curioso crime a ser resolvido em meio a intrigas.

A ambientação de época sai do convencionalismo do cinema colombiano, ou seja, não é uma comédia e nem trata da realidade que o país enfrenta em meio ao narcotráfico, fugas e guerras, simplesmente é uma história bem contada e sem maiores pretensões. Com essa proposta visual ambientada na Bogotá de 1945, inclui toda a velha iconografia: gabardinas, trajes, chapéus, cigarros, guarda-chuvas, etc., jamais se vê uma arma, já que não é um roteiro de violência, mas sim de investigação criminal.

A inspiração de Libia para filmar seu primeiro longa-metragem se iniciou com a leitura de um velho livro de crônica, El cadáver viajero, descrito pelo jornalista Felipe González Toledo. O roteiro foi corrigido dezenas de vezes e o projeto recebeu vários prêmios durante sua pré-produção. Sua estreia, em 2005, aconteceu após trinta meses da rodagem e esse esforço considerável superou os dois milhões de pesos.
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