A TV Brasil exibe neste domingo, 25 de julho, às 23h00, o filme costarriquenho Password, una mirada en la oscuridad. Dirigido por Andrés Heidenreich, o longa-metragem de suspense traz à tona questões ligadas à exploração sexual e ao mau uso da Internet, mostrando os perigos que podem ocorrer àqueles que facilmente se deixam persuadir.
Com roteiro de Ingo Niehaus, Tobías Ovares, Anabelle Ulloa e também de Andrés Heidenreich, Password, una mirada en la oscuridad foi declarada de interesse cultural pelo Governo da Costa Rica, devido à sua temática de exploração sexual de meninas e meninos.
Gravado em 2002, a ficção conta em 88 minutos, a história de Carla (María Elena Oreamuno), uma adolescente de doze anos, que vive em San José, Costa Rica, no seio de uma família de classe média. Sua vida muda quando seu pai abandona sua mãe, deixando-as numa situação economicamente difícil.
Depois de se mudar para a casa da avó, a mãe encontra trabalho em um serviço de escolta para turistas. Carla, forçada a se mudar para uma escola pública, procura uma solução para seus problemas através da Internet.
Buscando uma saída para sua solidão, a garota convence ao zelador de sua escola anterior para que a deixe usar os computadores da instituição, além disso, pede a seu namorado o “password”, a senha de acesso, que ele utiliza para habilitá-los.
Carla começa a se entreter batendo papo pela Internet, e logo estabelece contato com um amável jovem de catorze anos, que na realidade se trata de um adulto, membro de uma rede internacional de prostituição. Carla ignora esta realidade e aceita se encontrar com ele, sendo, posteriormente, sequestrada, o que muda radicalmente seu destino.
Password, una mirada en la oscuridad teve uma grande aceitação em seu país de origem e foi a ponta de lança para a discussão das questões levantadas pelo filme. Foi aclamado pela crítica como a melhor ficção realizada na Costa Rica, não só na gestão de tecnologia, como também na busca pela estética.
Tudo começou com uma grande indignação: uma reportagem sobre a Costa Rica, publicada no ano de 2000, em um importante jornal canadense, que ilustrava um abnegado cidadão do país que supostamente ajudava garotinhas pobres da Costa Rica a conseguirem trabalho no Canadá. O artigo chamou atenção porque o suposto samaritano era dono de um clube noturno próximo ao aeroporto internacional, e que o trabalho que ele conseguia para as jovens era de dançarinas nos centros de diversão para adultos.
O roteirista recordou então sua interrompida carreira de diretor de documentários na Costa Rica e se propôs uma opção viável: produzir um longa-metragem de ficção, mas que, mais que um filme, cumprisse com dois propósitos: por um lado que fosse uma vingança diante da onipresença de Hollywood, ou seja, que ocupasse de uma vez a função de gerador de ideias e imagens, expondo o caráter desumano e desprezível da exploração sexual de menores, exercida para o consumo por adultos perversos de países desenvolvidos; e, por outra parte, que oferecesse às pessoas vulneráveis do país ofendido a oportunidade de conhecer artisticamente o quão terrível e relativamente fácil que é cair vítima dessa atividade criminal.
Em 2001, um grupo de técnicos cinematográficos e atores costarriquenhos empreenderam, então, a tarefa de seguir adiante com este desafio: falar da exploração sexual sem recorrer a imagens explícitas, de tal forma que o filme pudesse ser visto por pessoas menores de idade.
A estreia do filme realizou-se no dia 30 de maio de 2002, em San José, e durante oito semanas Password competiu nos cinemas costarriquenhos contra o hit comercial do momento: Homem Aranha I.
Rapidamente o longa iniciou suas viagens ao exterior: se projetou em salas de cinema de Managua e Guatemala, participou de 23 mostras e festivais de cinema de todo o mundo. Entre eles o de Viña del Mar, no Chile; de Havana, em Cuba; de Trieste, na Itália; de Oslo, na Noruega; e de Cartagena, na Colômbia.
O público do X Latino Film Festival de San Francisco, California, o selecionou como The Best of the Fest, em 2002. Nesse mesmo ano, na 11ª Muestra de Cine y Video Costarricense, obteve o Premio del Público, assim como de Melhor ator e de Melhor direção de arte. Na V Mostra de Cinema Latino-americano, em Cremona, Itália, obteve o prêmio Melhor trilha sonora, pelas composições de Manuel Obregón. Finalmente, o jornal da Costa Rica, La nación, lhe rendeu o prêmio Áncora, na área de produções audiovisuais para o período entre 2001 e 2002.
A partir daí, Password iniciou sua etapa mais importante: a de cumprir com seu propósito de prevenir a juventude dos riscos do bate-papo pela Internet e expor, com clareza, o caráter criminal da exploração sexual comercial de menores e como esta atividade fere os direitos fundamentais da criança e do adolescente.
No mesmo ano de 2002, enquanto o filme ainda se apresentava em cinemas do país, um colégio particular, o Saint Francis College, solicitou a um cinema comercial a projeção exclusiva do filme, afim de mostrá-lo a seus estudantes.
Rapidamente, outros colégios solicitaram a exibição e, devido a demanda, o Centro Costarricense de Producción Cinematográfica e a Productora Audiovisual Latinoamerica, promoveram entre 2003 e 2007, a exibição do longa-metragem em uma campanha contra a exploração sexual em todo o território nacional.
A apresentação de Password foi realizada em 84 colégios públicos do país, dos quais assistiram cerca de 22.500 estudantes, além disso, cerca de 8.000 alunos também puderam ver a exibição em 28 escolas particulares.
Em todas as mostras, acompanhadas por uma psicóloga, eram realizadas discussões sobre o tema do filme que ainda conserva muita atualidade e desempenha a função a que se propôs, pois desperta o interesse entre adolescentes não somente da Costa Rica, mas de grande parte da América Latina a respeito de seus direitos e dos riscos que pode causar a Internet quando se tornam suas vítimas.
O filme conta com a participação de reconhecidos atores costarriquenhos como María Chaves, Andrés de la Ossa, Alejandra Portillo, Arnoldo Ramos e Anabelle Ulloa. Além disso, integram o elenco Marco Martín, Guisilla Solís, Gerrado Arce, Anna Iztaru, Andrés Montero, Aurelia Dobles, María Elena Oreamuno e Cristian Claussen.
- INÍCIO
- TELENOVELAS
- A Alma Não Tem Cor
- A Estranha Dama
- A Feia Mais Bela
- A Fera
- A Força de Uma Mulher
- A Madrasta
- A Mentira
- A Mulher Proibida
- A Outra
- A Revanche
- A Usurpadora
- A Vida é um Jogo
- A Vingança
- A Árvore Azul
- Abigail
- Abraça-me Muito Forte
- Acorrentada
- Alcançar Uma Estrela
- Alcançar Uma Estrela 2
- Alegrifes e Rabujos
- Além do Horizonte
- Alma Indomável
- Amanhã é Para Sempre
- Ambição
- Amigas e Rivais
- Amigos Para Sempre
- Amor Cigano
- Amor em Silêncio
- Amor Real
- Amy, a Menina da Mochila Azul
- Angelito
- As Tontas Não Vão ao Céu
- Betty, a Feia
- Café, Com Aroma de Mulher
- Camaleões
- Camila
- Caminhos do Amor
- Canavial de Paixões
- Carinha de Anjo
- Carrossel
- Carrossel das Américas
- Chiquititas 2007
- Chiquititas 2008
- Chispita
- Coração Selvagem
- Cristina Bazán
- Cuidado com o Anjo
- Cúmplices de um Resgate
- Desencontros
- Desprezo
- Destilando Amor
- Dona Bárbara
- Esmeralda
- Estranho Poder
- Eu Compro Essa Mulher
- Eu Não Acredito Nos Homens
- Feridas de Amor
- Garotas Bonitas
- Gata Selvagem
- Gotinha de Amor
- Guadalupe
- Império de Cristal
- Isa TKM
- Isa TK+
- Joana, a Virgem
- Kassandra
- Lalola
- Laços de Amor
- Luz Clarita
- Manancial
- Manuela
- Maria Belém
- Maria Celeste
- Maria do Bairro
- Maria Isabel
- Maria José
- Maria Mercedes
- Mariana da Noite
- Marielena
- Marimar
- Menina, Amada Minha
- Meninas Malvadas
- Meu Pecado
- Mundo de Feras
- Na Própria Carne
- No Limite da Paixão
- O Diário de Daniela
- O Direito de Nascer
- O Privilégio de Amar
- O Regresso da Estranha Dama
- Os Ricos Também Choram
- Paixão
- Paixão e Poder
- Paixões Ardentes
- Pedro, o Escamoso
- Por Amar-te Tanto
- Por Ela Sou Eva
- Por Teu Amor
- Poucas, Poucas Pulgas
- Preciosa
- Primeiro Amor - A Mil Por Hora
- Prisioneira do Amor
- Meus Quinze Anos
- Rebelde - Parte 1
- Rebelde - Parte 2
- Rebelde - Parte 3
- Rebelde - Parte 4
- Rebelde - Parte 5
- Rosa Selvagem
- Rosalinda
- Rubi
- Salomé
- Serafim
- Sexo Forte, Sexo Frágil
- Sigo te Amando
- Simplesmente Maria
- Soledade
- Sombras do Passado
- Sonha Comigo
- Sonhos e Caramelos
- Sortilégio
- Só Você
- Topázio
- Traição
- Um Amor de Babá
- Valéria e Maximiliano
- Viva às Crianças - Carrossel 2
- Viviana - Em Busca do Amor
- Vovô e Eu
- Zorro: A Espada e a Rosa
- BIOGRAFIAS
- Adela Noriega
- Alejandra Barros
- Anahí
- Angélica Rivera
- Angélica Vale
- Aracely Arámbula
- Bárbara Mori
- Belinda
- Christopher Uckermann
- César Évora
- Daniela Luján
- Dominika Paleta
- Edith González
- Eduardo Capetillo
- Eduardo Santamarina
- Eduardo Yáñez
- Fernando Colunga
- Frances Ondiviela
- Gabriela Spanic
- Grecia Colmenares
- Guy Ecker
- Génesis Rodríguez
- Itatí Cantoral
- Jacqueline Andere
- Jaime Camil
- Jorge Salinas
- Juan Soler
- Kate del Castillo
- Laura Flores
- Leticia Calderón
- Lucero
- Lucía Méndez
- Ludwika Paleta
- Maite Perroni
- Margarita Rosa de Francisco
- Mario Cimarro
- Marlene Favela
- Martín Ricca
- María Rubio
- Mauricio Islas
- Nora Salinas
- Patricia Navidad
- Rogelio Guerra
- Sabine Moussier
- Saúl Lisazo
- Thalía
- Verónica Castro
- Victoria Ruffo
- Yadhira Carrillo
- DUBLAGEM
- A Bandida
- A Cor da Paixão
- A Dona
- A Escrava Branca
- A Feia Mais Bela
- A Gata
- A Madrasta
- A Mal Amada
- A Mentira
- A Mulher de Judas
- A Patroa
- A Que Não Podia Amar (SBT)
- A Que Não Podia Amar (ZAP)
- A Rainha do Flow
- A Rainha do Tráfico
- A Sombra do Passado
- A Tempestade
- A Traiçoeira
- A Usurpadora
- Abismo de Paixão (SBT)
- Açúcar
- Amanhã é Para Sempre (CNT)
- Amanhã é Para Sempre (SBT)
- Amo Despertar Contigo
- Amo-te Com Todo o Meu Coração
- Amor de Bairro
- Amor e Pecado
- Amor Eterno
- Amor Proibido
- Amores Verdadeiros (ZAP)
- Apaixonando-me Por Ramón
- As Amazonas
- Asas do Amor
- Atrapada
- Bonita e Azarada
- Café, Com Aroma de Mulher
- Cair em Tentação
- Chegou o Amor
- Chica Vampiro
- Club 57
- Coração Apaixonado
- Coração Esmeralda
- Coração Indomável (SBT)
- Coração Indomável (ZAP)
- Coração Que Mente
- Cuidado Com o Anjo
- Cumbia Ninja
- Destilando Amor
- Ezel
- Fatmagül - A Força do Amor
- Força do Destino
- Guerra das Rosas
- Infâmia
- Isa TKM
- Isa TK+
- Karkú
- Lágrimas de Amor
- Mar de Amor
- Maria do Bairro
- Maria Madalena
- Meryem
- Meu Coração é Teu (SBT)
- Meu Pecado
- Mil e Uma Noites
- Minha Vida
- Miss XV
- Muchacha Italiana
- Mulheres de Negro
- Não Acredito Nos Homens
- Natália do Mar
- No Limite da Paixão
- Noobees
- O Imperdoável
- O Meu Coração é Teu (ZAP)
- O Privilégio de Amar
- O Que a Vida me Roubou (SBT)
- O Que a Vida me Roubou (ZAP)
- O Talismã
- Os Rey
- Ouro Verde
- Paixão e Poder (2015)
- Paixão Sem Limites
- Por Ela... Sou Eva
- Por Teu Amor
- Proibido Amar
- Quando me Apaixono
- Que Pobres Tão Ricos
- Que te Perdoe Deus... Eu Não
- Querida Inimiga
- Quero Amar-te
- Rebelde
- Rosário
- Rubi
- Senhor dos Céus
- Sexo Forte, Sexo Frágil
- Sila - Prisioneira do Amor
- Sortilégio
- Teresa (SBT)
- Teresa (ZAP)
- Terras Selvagens
- Três Vezes Ana (ZAP)
- Triunfo do Amor (ZAP)
- Um Caminho Para o Destino
- Um Refúgio Para o Amor (ZAP)
- Yago - Um Amor Traído
- Zorro: A Espada e a Rosa
- ÁLBUM DE FOTOS
- DO ORIGINAL AO REMAKE
domingo, 25 de julho de 2010
Entrevista com Juan Soler
O ator argentino Juan Soler protagoniza Cuando me enamoro, a nova versão de A mentira. Após permanecer distante das telenovelas há vários anos, Juan Soler regressa à telinha ao lado de Silvia Navarro.
Juan Soler, de 44 anos, tem desenvolvido sua carreira profissional no México desde 1991, onde já participou de telenovelas como Acapulco, cuerpo y alma, Canavial de paixões, María Emilia, querida, Carinha de anjo, Sin pecado concebido, A outra, Bajo la misma piel, Apuesta por un amor, A feia mais bela, Palabra de mujer e, agora, protagoniza Cuando me enamoro.
Juan, como é seu personagem em Cuando me enamoro?
Jerónimo Linares é um homem que está completamente alienado de tudo o que está acontecendo em sua cidade natal e, de repente, seu irmão o chama para que venha pedir a mão de sua pretendente, aí aparece uma série de mentiras que envolvem esse homem, e, para piorar, ele se apaixona justamente pela pessoa que está entre todas estas mentiras.
É uma interpretação intensa?
É sim. É um personagem que se torna muito contraditório, com profundos sentimentos que se encontram, ama com loucura e com paixão a mesma pessoa que odeia profundamente, é um personagem muito complexo e é um grande desafio fazê-lo.
Como é estar trabalhando ao lado de Silvia Navarro?
É divertidíssimo, é incrível trabalhar com Silvia, além de ser uma extraordinária companheira na hora das cenas, é uma pessoa muito confiável, com quem posso compartilhar muitas experiências pessoais sem medo de que possa ser mal interpretado, isso define uma boa amiga.
E como tem sido a resposta do público?
É impressionante a resposta do pessoal, estamos muito contentes; desde o dia em que a telenovela estreou tem tido boa audiência, e, com o passar dos dias, a história melhora, prendendo o público.
Por que não podemos perder Cuando me enamoro?
Estamos trabalhando com muito entusiasmo. E creio que continuaremos indo muito bem, porque lendo os capítulos você fica impressionado. Temos ótimas expectativas, porém, somente quando isto for ao ar e tomar uma verdadeira dimensão é que veremos como está indo o projeto.
Qual é a fórmula para que as pessoas fiquem presas à trama?
Todas as histórias de amor já estão sendo contadas, o fato é quem conta e como as conta; temos em nossas mãos uma história sensacional, uma adaptação livre que está muito bem feita. Temos alguns antecedentes, porque a história começa há 24 anos atrás, o que não ocorreu nas adaptações que já haviam sido feitas até então. São ingredientes que contribuem com a atração da telenovela, para que as pessoas digam: Caramba!, tenho que vê-la.
Como você se iniciou na atuação?
Por casualidade. Eu trabalhava como modelo e me convidaram para participar, como modelo, em um filme; eu não estava indo como ator, nem pelo estilo, somente marcaria presença na gravação. Lá me dei conta do trabalho dos atores e tive a oportunidade de conversar com um deles; vi as mudanças que uma pessoa pode experimentar, desde o lugar onde estávamos conversando até onde estavam as câmeras, e isto me maravilhou. A partir de então, pensei na possibilidade de que se pode viver muitas vidas em uma só, e que isso poderia alcançar através da atuação.
Por que você decidiu trabalhar no México?
Certa vez, estava em um casting e me deparei com uma revista de economia; ao folheá-la encontrei um artigo que falava sobre a maior televisão de língua espanhola do mundo: a Televisa. Então eu disse: para que me digam se nesta carreira eu sirvo ou não, que me diga o maior. Comprei uma passagem e vim com 300 dólares na carteira para bater na porta da Televisa.
Qual é ambiente em que você trabalha mais à vontade?
Seria injusto se os separasse e tivesse uma preferência por algum. Gosto do teatro e da televisão pelo que cada forma de expressão contribui comigo como pessoa. O teatro é uma comunicação direta com o público, é um equivocar-se e salvar-se do equívoco ao mesmo tempo, é estar sempre alerta, sempre experimentando novas sensações e sentimentos. É difícil a tarefa de repetir as mesmas falas em 500 apresentações e ir descobrindo que cada uma delas é nova para mim e para o público; também é uma disciplina muito grande, então o teatro me enriquece muitíssimo. A televisão é uma guerra com toda a bagagem técnica que implica: como cuidar de três câmeras, das luzes, das sombras, de não tapar seu companheiro, de não lhe dar as costas, de não cruzar o eixo, de que se veja bem e naturalmente. São desafios, nenhum mais fácil ou mais difícil, você vai desenvolvendo a capacidade para poder se mover em qualquer um destes ambientes. Do cinema não posso falar porque ainda não pude intervir realmente dentro de um filme.
O seu físico tem te ajudado a desempenhar bem seu trabalho e nem tanto a conseguir personagens?
Não. Acredito que o contrário. Estou convencido de que se não fosse pela imagem que tenho nunca teria conseguido um papel protagônico, mas veja que mesmo a um protagonista pode chegar qualquer coisa, o segredo é aceitar. Eu acredito que, no meu caso, inclusive tive a oportunidade de chegar até aqui talvez pelo meu físico, mas, digam o que digam, finalmente estou aqui no México; estou aprendendo, estou ocupando o lugar que me dão as pessoas, os produtores, os diretores, meus companheiros e a imprensa. No entanto, estou chegando pouco a pouco e o dia que ver que já cheguei, me retiro.
Como você era na infância?
Era muito inquieto pelo esporte, pratiquei quase todos que existiam em minha cidade, era um garoto um pouco reservado, mas, às vezes, muito bom amigo. De fato meu comportamento era muito contraditório; fui um menininho com muita disciplina, não gostava de faltar no colégio, podia ir doente para assistir aula porque era aí onde via meus amigos, então gostava muito de ir a escola.
Sente falta de seu país, a Argentina?
Sinto falta do que me envolve. Aí está as pessoas que eu amo, mas da terra em si não sinto falta, do que realmente sinto saudades são os sentimentos. Há melancolia e nostalgia ao mesmo tempo; nostalgia porque todo o meu passado está lá, um presente que já não existe e um futuro muito improvável, então tudo isto me produz melancolia e nostalgia, porque não posso fazer nada para tratar das situações desfavoráveis que minha família e meu lugar já viveram. São muitos sentimentos que se encontram.
Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso
Juan Soler, de 44 anos, tem desenvolvido sua carreira profissional no México desde 1991, onde já participou de telenovelas como Acapulco, cuerpo y alma, Canavial de paixões, María Emilia, querida, Carinha de anjo, Sin pecado concebido, A outra, Bajo la misma piel, Apuesta por un amor, A feia mais bela, Palabra de mujer e, agora, protagoniza Cuando me enamoro.
Juan, como é seu personagem em Cuando me enamoro?
Jerónimo Linares é um homem que está completamente alienado de tudo o que está acontecendo em sua cidade natal e, de repente, seu irmão o chama para que venha pedir a mão de sua pretendente, aí aparece uma série de mentiras que envolvem esse homem, e, para piorar, ele se apaixona justamente pela pessoa que está entre todas estas mentiras.
É uma interpretação intensa?
É sim. É um personagem que se torna muito contraditório, com profundos sentimentos que se encontram, ama com loucura e com paixão a mesma pessoa que odeia profundamente, é um personagem muito complexo e é um grande desafio fazê-lo.
Como é estar trabalhando ao lado de Silvia Navarro?
É divertidíssimo, é incrível trabalhar com Silvia, além de ser uma extraordinária companheira na hora das cenas, é uma pessoa muito confiável, com quem posso compartilhar muitas experiências pessoais sem medo de que possa ser mal interpretado, isso define uma boa amiga.
E como tem sido a resposta do público?
É impressionante a resposta do pessoal, estamos muito contentes; desde o dia em que a telenovela estreou tem tido boa audiência, e, com o passar dos dias, a história melhora, prendendo o público.
Por que não podemos perder Cuando me enamoro?
Estamos trabalhando com muito entusiasmo. E creio que continuaremos indo muito bem, porque lendo os capítulos você fica impressionado. Temos ótimas expectativas, porém, somente quando isto for ao ar e tomar uma verdadeira dimensão é que veremos como está indo o projeto.
Qual é a fórmula para que as pessoas fiquem presas à trama?
Todas as histórias de amor já estão sendo contadas, o fato é quem conta e como as conta; temos em nossas mãos uma história sensacional, uma adaptação livre que está muito bem feita. Temos alguns antecedentes, porque a história começa há 24 anos atrás, o que não ocorreu nas adaptações que já haviam sido feitas até então. São ingredientes que contribuem com a atração da telenovela, para que as pessoas digam: Caramba!, tenho que vê-la.
Como você se iniciou na atuação?
Por casualidade. Eu trabalhava como modelo e me convidaram para participar, como modelo, em um filme; eu não estava indo como ator, nem pelo estilo, somente marcaria presença na gravação. Lá me dei conta do trabalho dos atores e tive a oportunidade de conversar com um deles; vi as mudanças que uma pessoa pode experimentar, desde o lugar onde estávamos conversando até onde estavam as câmeras, e isto me maravilhou. A partir de então, pensei na possibilidade de que se pode viver muitas vidas em uma só, e que isso poderia alcançar através da atuação.
Por que você decidiu trabalhar no México?
Certa vez, estava em um casting e me deparei com uma revista de economia; ao folheá-la encontrei um artigo que falava sobre a maior televisão de língua espanhola do mundo: a Televisa. Então eu disse: para que me digam se nesta carreira eu sirvo ou não, que me diga o maior. Comprei uma passagem e vim com 300 dólares na carteira para bater na porta da Televisa.
Qual é ambiente em que você trabalha mais à vontade?
Seria injusto se os separasse e tivesse uma preferência por algum. Gosto do teatro e da televisão pelo que cada forma de expressão contribui comigo como pessoa. O teatro é uma comunicação direta com o público, é um equivocar-se e salvar-se do equívoco ao mesmo tempo, é estar sempre alerta, sempre experimentando novas sensações e sentimentos. É difícil a tarefa de repetir as mesmas falas em 500 apresentações e ir descobrindo que cada uma delas é nova para mim e para o público; também é uma disciplina muito grande, então o teatro me enriquece muitíssimo. A televisão é uma guerra com toda a bagagem técnica que implica: como cuidar de três câmeras, das luzes, das sombras, de não tapar seu companheiro, de não lhe dar as costas, de não cruzar o eixo, de que se veja bem e naturalmente. São desafios, nenhum mais fácil ou mais difícil, você vai desenvolvendo a capacidade para poder se mover em qualquer um destes ambientes. Do cinema não posso falar porque ainda não pude intervir realmente dentro de um filme.
O seu físico tem te ajudado a desempenhar bem seu trabalho e nem tanto a conseguir personagens?
Não. Acredito que o contrário. Estou convencido de que se não fosse pela imagem que tenho nunca teria conseguido um papel protagônico, mas veja que mesmo a um protagonista pode chegar qualquer coisa, o segredo é aceitar. Eu acredito que, no meu caso, inclusive tive a oportunidade de chegar até aqui talvez pelo meu físico, mas, digam o que digam, finalmente estou aqui no México; estou aprendendo, estou ocupando o lugar que me dão as pessoas, os produtores, os diretores, meus companheiros e a imprensa. No entanto, estou chegando pouco a pouco e o dia que ver que já cheguei, me retiro.
Como você era na infância?
Era muito inquieto pelo esporte, pratiquei quase todos que existiam em minha cidade, era um garoto um pouco reservado, mas, às vezes, muito bom amigo. De fato meu comportamento era muito contraditório; fui um menininho com muita disciplina, não gostava de faltar no colégio, podia ir doente para assistir aula porque era aí onde via meus amigos, então gostava muito de ir a escola.
Sente falta de seu país, a Argentina?
Sinto falta do que me envolve. Aí está as pessoas que eu amo, mas da terra em si não sinto falta, do que realmente sinto saudades são os sentimentos. Há melancolia e nostalgia ao mesmo tempo; nostalgia porque todo o meu passado está lá, um presente que já não existe e um futuro muito improvável, então tudo isto me produz melancolia e nostalgia, porque não posso fazer nada para tratar das situações desfavoráveis que minha família e meu lugar já viveram. São muitos sentimentos que se encontram.
Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso
Entrevista com Silvia Navarro
Quando se enamora por um projeto, Silvia Navarro entrega o coração, como está fazendo para dar vida à Renata na telenovela. A atriz que, desde abril grava Cuando me enamoro, explicou que sua relação com Juan Soler, seu parceiro na trama, tem sido boa e, apesar de nunca terem trabalhado juntos antes, sente como se o tivesse conhecido há muito tempo.
Silvia Navarro, de 31 anos, que havia garantido que no momento preferiria fazer filmes e não telenovelas, mudou de opinião e se mostrou feliz com o novo projeto da Televisa, um remake de A mentira.
Após realizar Catalina y Sebastián, Cuando seas mía, La duda, La heredera e Montecristo, entre outras, na TV Azteca, a atriz iniciou uma carreira na Televisa, onde já protagonizou Amanhã é para sempre e, agora, Cuando me enamoro.
Como você se sente nesta nova atuação desafiadora, dando vida a uma mulher com caráter?
Me sinto muito contente, temos trabalhado bem à vontade, é uma equipe técnica muito boa. Agora, a história foi adotada por Martha Carrillo e, na verdade, temos uma grande equipe; estou muito satisfeita e espero que as pessoas desfrutem como nós. A história me parece espetacular, desde o momento em que você a lê não quer mudar nada, porque está bem escrita. Mais que dar vida a uma mulher com caráter, gosto dela porque possui personalidade, uma justificativa que a define como é.
Como você define sua personagem?
Renata é uma mulher vaidosa, sedutora e ágil, que sabe dominar a mentira e as dificuldades provenientes de sua família. É uma telenovela muito bonita, com intrigas e mentiras, as quais, às vezes, faz com que Renata sinta-se impotente. O mais importante para ela é encontrar o amor e ser independente, e creio que outras coisas mais, porém gostaria que as pessoas vissem.
O que sua personagem tenta demonstrar em Cuando me enamoro?
Sinto que todas as personagens têm três lutas: o que sentem, o que acreditam e o que deveriam ser. É uma luta que todos os seres humanos têm.
Mas, o amor possui um papel importante, não acha?
Obviamente. Ela quer se apaixonar, se casar e ter bebês, ela tem um ideal, que é Matías, o filho de seu padrasto, e justamente no momento em que vai buscá-lo no aeroporto se esbarra com outro homem, que fica com seu coração. É aí onde se inicia a história de Renata.
Como você se sente trabalhando ao lado de Juan Soler?
Juan é encantador. É como se já nos conhecêssemos toda uma vida. É um homem muito divertido, disposto e profissional. É daquelas pessoas que sempre demonstram felicidade ao trabalhar. Ele está desfrutando o que está fazendo e eu estou encantada com a vida.
O que fez você aceitar protagonizar esta telenovela?
A história é boníssima, o roteiro está sendo adaptado de maneira muito inteligente; além do drama e do mistério sobre um engano, que é abordado com bom humor por Martha Carrillo e Cristina García, as escritoras que estão fazendo a adaptação. Isto foi o que me convenceu e o que fez com que estivesse aqui. É um projeto que me motiva.
E o que te cativou na história?
Primeiramente, e o mais importante, acredito que para estar em um projeto durante sete ou oito meses deve-se estar bem consigo mesma, e assim me sinto agora. O produtor Carlos Moreno me viu no teatro, me levou para almoçar junto com as escritoras e me contou um pouco sobre a história, sobre o toque que queriam lhe dar. O interesse e boa atitude que mostraram comigo foi o que me convenceu. Além disso, se trata de um grande melodrama, o que eu gosto bastante. Nesta história existem coisas que me fazem rir, e existem outras que acontecem com minha personagem, Renata Monterrubio, que até mesmo me dão coragem. Quando um projeto me move desta maneira, me enamora.
Qual a história contada em Cuando me enamoro?
A princípio, é uma história na qual se manifestam diferentes paixões, como o amor, o ódio e o que vem do passado. No meu caso, sou uma filha muito querida, mas que, por circunstâncias do destino, tem uma mãe e uma irmã muito diferentes do que, a princípio, poderia desejar. O tempo passa e, afortunadamente, minha mãe se casa com um homem que lhe dá segurança, valor, estabilidade e estudo. Faz dela uma mulher próspera, mesmo que, assim como todos, tenha seus altos e baixos. Mas sua luta principal é o amor e a vontade de crescer como pessoa; mesmo que sempre se negue ao amor. Após tudo isto vem os segredos que existem. Acho que nesta história teremos de tudo.
Você precisou ver o trabalho que já havia feito Kate del Castillo?
Não. Gosto muito dela, mas penso que neste caso, por ser a mesma história, o melhor é fazer sua própria.
Este é o quarto remake da telenovela. Você acredita que esta é uma desvantagem que pode desagradar o público em um primeiro momento?
Eu pensei que havia sido somente dois, mas o que te posso dizer é que este é um trabalho que estamos fazendo com muito carinho e, com certeza, terá algumas semelhanças, pois é parte da mesma história, mas somos atores diferentes e terão que ver a maneira que será contada.
Você fará Mulheres assassinas?
Isto me parece muito divertido! Me lembro que desde o princípio Pedro Torres havia dito que me queria em um capítulo, mas estamos conversando. Pedro e o pessoal da Televisa estão vendo se será possível, porque acredito que se requer uma semana completa. Temos que negociar. Tomara que dê certo. Me encantaria. Ele havia me contado sobre um capítulo e me pareceu fantástico porque é algo distinto do que as pessoas estão acostumadas a ver em mim. Quero aprender mais.
Quais os novos projetos que te esperam?
Em outubro estreio o filme Te presento a Laura, escrito por Martha Higareda. E continuam chegando mais propostas. Calculo que para fevereiro ou março do ano que vem voltarei a Espanha para estudar.
Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso
sábado, 24 de julho de 2010
Biografia de Laura Flores
INTRODUÇÃO
Laura Aurora Flores Heras nasceu em Reynosa, estado de Tamaulipas, México, em 23 de agosto de 1963. Filha de Gerardo Flores e María Eugenia Heras, que sempre a apoiaram em sua carreira artística, a atriz, cantora, compositora e apresentadora de televisão, tem como irmãos Gerardo e Marco Flores, ambos do ambiente musical.
SUA HISTÓRIA
Laura Flores, desde pequena, sempre recebeu apoio de seus pais para que se inclinasse ao ambiente artístico, pois trazia essa dádiva no sangue, visto que seus irmãos já eram músicos profissionais antes mesmo dela nascer.
Seu primeiro contato com os palcos ocorreu por volta do ano de 1977, quando, aos catorze anos, se uniu a seus irmãos Gerardo e Marco para compor o grupo Hermanos y amigos. O êxito foi imenso, o que era para ser uma brincadeira de criança se prolongou por vários anos. O grupo realizou turnês de apresentações em grande parte da República Mexicana, e inclusive no exterior, em países como Holanda, Alemanha e Espanha, durante quase três anos. Porém, as intensas apresentações não se tornaram obstáculos para que Laura continuasse seus estudos fundamentais e médios.
Em 1980, é contratada por um produtor que lhe havia escutado cantar em uma apresentação em Tampico, Taumalipas, para se integrar ao elenco da telenovela El combate, protagonizada por Ignacio López Tarso. Assim sendo, após três anos de intensa atividade, Laura Flores deixa o grupo e decide investir na atuação: aos dezessete anos, inicia seus estudos de atuação, canto e dança no Centro de Capacitación de Televisa.
Apesar desta decisão por atuar, Laura sempre se manteve ligada à música, então, pouco tempo depois, o reconhecido produtor Luis del Llano, a oferece a oportunidade de cantar algumas canções em inglês no programa Noche a noche, que era conduzido pela apresentadora, cantora e também atriz Verónica Castro.
Em 1981, Laura protagoniza uma comédia musical chamada Los fantásticos, a qual tem que abandonar para estudar e aperfeiçoar seus dotes artísticos por um período de três meses em Los Ángeles, Califórnia.
De regresso ao México, consegue se posicionar nos primeiros planos do meio artístico e se aventura no cinema, teatro e televisão, tornando-se uma das promessas jovens com maior força cênica. Promessa esta que, com o passar do tempo, torna-se realidade. Participa, como apresentadora, de vários programas especiais nos quais se apresentava, nesse momento, o fenômeno Menudo, que, em 1981, triunfa na América Latina.
Ainda em 1981, participa da telenovela O direito de nascer, ao lado de Verónica Castro, Humberto Zurita e Erika Buenfil.
Em 1982, atua na telenovela En busca del paraíso, que lhe rende, em 1983, o prêmio TVyNovelas como Melhor revelação feminina. Neste ano, grava seu primeiro disco como solista, Barcos de papel, produzido por Oscar Gómez, que a leva em turnês por todo o México. O disco, ao estilo pop, continha dez temas.
Em 1984, após gravar as telenovelas Tú eres mi destino e Los años felices, lança seu segundo disco, Preparatoria, sob a produção de Marco Flores e Miguel Blasco. Neste mesmo ano realiza o filme Siempre em domingo.
Em 1985, Laura Flores participa da telenovela Los años pasan, e lança um de seus discos mais conhecidos, De corazón a corazón, com a participação de dois grandes compositores que, regularmente trabalham juntos em suas composições, Fernando Riba e Kiko Campos, que são os criadores da metade dos temas deste álbum. O cantor uruguaio Sergio Facheli também se une ao projeto contribuindo com três canções, como compositor, e cantando com Laura dois temas, Lo que me tiene aquí e Tú, casualmente tú, ambos de Fernando e Kiko. Neste disco se escuta, ainda, as integrantes do grupo Pandora fazendo os coros.
Em 1986, Laura se casa com Sergio Facchelli, mas o sonho dura apenas três anos. A separação lhe dá a oportunidade de interpretar sua dor nas canções do disco Desde hoy, de 1989. Porém, ainda em 1986, a atriz atua em Ave fénix e grava o disco Fruto prohibido, produzido pelo mesmo
Sergio Facchelli.
Em 1987, lança o disco Para vivir feliz e, dois anos mais tarde, o já citado Desde hoy. Já em 1990, grava o disco Cuando el amor estalla; atua na telenovela Mi pequeña soledad e aparece no filme Comando marino.
Em 1991, atua na telenovela La pícara soñadora, e, dois anos depois, em Clarisa. Ainda em 1993, grava o filme Los temerarios.
Em 1994, Laura atua nas telenovelas El vuelo del águila e El amor tiene cara de mujer, além de um episódio da série Mujer, casos de la vida real.
Em 1995, a bela atriz e cantora alcança novamente o êxito como apresentadora. Em um período de dois anos, conduziu o programa de concursos La rueda de la fortuna, tornando-se a primeira mulher em fazê-lo. Neste mesmo ano participa da série Al derecho y al Derbez.
Ainda em 1995, assina contrato com a Fonovisa e grava o disco Nunca hagas llorar a una mujer, que, em pouco tempo, deixou de ser uma continuação dos outros para ser tornar um grande sucesso, graças à poesia transformada em música por Marco Antonio Solís e à sua força interpretativa.
Nesta produção, Solís se uniu à inspiração de compositores como Xavier Santos, Felipe Barrientos, Gerardo Flores, Alberto Chávez e Daniel Solanas, de quem desprenderam três singles: Porque sé que me mientes, Te felicito, e Antes de que te vayas, que ocupam, durante vários meses, os primeiros lugares das listas de popularidade nas emissoras de rádio tanto do México como dos Estados Unidos, alcançando uma grande venda de discos e tornando Laura merecedora do disco de platina.
A partir deste momento, cria-se entre Laura Flores e Marco Antonio Solís um estreito laço de amizade que dura até o momento. Essa fraternidade se vê refletida em seu próximo disco Me quedé vacía, de 1997, ano este em que também grava a telenovela A alma não tem cor, após a conclusão de Marisol, iniciada em 1996.
Em 1998, Laura dá outro passo importante em sua vida, contrai matrimônio com José Ramón Díez, que já possuía dois filhos Daniel e Ramón. Neste ano, ainda atua na telenovela Gotinha de amor e dá a luz à sua filha, María. Em 1999, aparece especialmente em Betty, a feia.
Em 2000, inicia novos projetos, novos desafios e novos êxitos. Grava as telenovelas Tres mujeres, Siempre te amaré e Carinha de anjo e regressa ao cenário musical com o disco Te voy a esperar, produzido por Marco Antonio Solís, com a canção Maria del cielo, dedicada à sua filha, deixando-se conhecer outra de suas facetas: a composição musical. Ainda em 2000, apresenta, junto de Alfredo Adame, o programa matutino Hoy.
Em 2002, atua em Cúmplices de um resgate e lança o disco Contigo o sin ti. Nos anos seguintes participa em diversas séries de televisão e regressa, em 2005, com o melodrama Piel de otoño, onde encarna uma mulher maltratada.
Ainda em 2005, lança o disco Morir de amor e participa de vários episódios da série Bajo el mismo techo. No ano seguinte, é convidada por Salvador Mejía a se integrar no melodrama Mundo de feras, sendo uma das personagens principais da história.
Em 2006, quando seu casamento parecia estável, e após alguns meses do nascimento de seu segundo filho Patricio, termina sua relação com José Ramón. Os filhos deste, Daniel e Ramón, a quem Laura já os considerava como seus, vão morar com o pai, María e Patricio ficam com a mãe. Afortunadamente, o término da relação foi pacífico e todos se veem frequentemente quando querem.
Em 2007, participa da telenovela Destilando amor e, posteriormente, em Al diablo con los guapos, produzida por Angelli Nesma, na qual interpreta uma vilã com problemas de alcoolismo, que também aparece em As tontas não vão ao céu, juntamente com Allison Lozz, em uma das cenas gravadas na clínica de beleza interior de Candy.
Neste mesmo ano, lança seu disco Soy yo, e posteriormente relança numa versão com mariachis. O disco reúne canções de vários compositores como Freddy Fender, José Manuel Figueroa, Juan Gabriel, Candelario Macedo, entre outros. A maioria das músicas já haviam sido sucesso nas vozes de grupos como Los Freddy's, Los Yonic's e Los Baby's. Nesta produção se encontra, também, Te felicito que já havia sido lançada em Nunca hagas llorar a una mujer.
Em 2008, após finalizar as gravações de Al diablo con los guapos, regressa à condução do programa Hoy, junto de Andrea Legarreta, Raúl Araiza e Jorge Poza, mas abandona após vários meses devido a seus múltiplos compromissos. E, neste mesmo ano, para surpresa de todos, adota Alejandro, um garoto de Mérida. Ainda neste ano, atua na telenovela En nombre del amor, junto de Victoria Ruffo, Leticia Calderón, Arturo Peniche, Allison Lozz e Altair Jarabo.
Em 2009, adota uma nova criança, desta vez Ana Sofía, uma garota de Chihuahua. Assim, conta com quatro filhos: María, Patricio, Alejandro e Ana Sofia. Ainda em 2009, é convidada para participar dá nova versão de Corazón salvaje, onde interpreta a mãe de Juan del Diablo.
Em 2010, forma parte do elenco de Llena de amor, remake de Mi gorda bella, e lança sua mais nova produção musical, Ni te pares por aquí.
SUAS ATUAÇÕES
TELENOVELAS
2010 - Llena de amor (Ernestina)
2009 - Corazón salvaje (María del Rosario)
2008 - En nombre del amor (Camila)
2008 - As tontas não vão ao céu (Luciana)
2007 - Al diablo con los guapos (Luciana)
2007 - Destilando amor (Priscilla)
2006 - Mundo de feras (Regina)
2005 - Piel de otoño (Lucía)
2002 - Cúmplices de um resgate (Rosa)
2000 - Carinha de anjo (Laura)
2000 - Siempre te amaré (Victoria/Amparo)
1999 - Betty, a feia (Ela mesma)
1999 - Tres mujeres (Sandra María)
1998 - Gotinha de amor (Maria Fernanda)
1997 - A alma não tem cor (Guadalupe)
1996 - Marisol (Sandra)
1993 - Clarisa (Elide)
1991 - La pícara soñadora (Mónica)
1991 - Mi pequeña soledad (Dulce María)
1986 - Ave fénix (Paulina)
1985 - Los años pasan (María)
1984 - Los años felices (María)
1984 - Tú eres mi destino (Rosa)
1982 - En busca del paraíso (Yolanda)
1981 - O direito de nascer
1980 - El combate (Mariana)
FILMES
1993 - Los temerarios
1990 - Comando marino
1984 - Simpre en domingo
SUA DISCOGRAFIA
2010 - Ni te pares por aquí
2008 - Soy yo con banda y mariachi
2007 - Soy yo
2005 - Morir de amor
2002 - Contigo o sin ti
2000 - Te voy a esperar
1997 - Me quedé vacía
1995 - Nunca hagas llorar a una mujer
1990 - Cuando el amor estalla
1989 - Desde hoy
1987 - Para vivir feliz
1986 - Fruto prohibido
1985 - De corazón a corazón
1984 - Preparatoria
1983 - Barcos de papel
A herança brasileira persiste na telenovela chilena
Durante décadas existiu-se uma insólita afinidade entre duas extremidades da televisão latino-americana: a brasileira e a chilena.
Nos anos sessenta, no Chile, a televisão era considerada um luxo que o país não podia se dar, ou se dava-se, devia ser discreto, sem fins de lucro, mas, possivelmente, de cultura e educação. A televisão não era um meio massivo, menos de 20% da população contava com o aparelho, e a principiante indústria estava formada por pessoas com mais vontades do que conhecimentos.
Nesse ambiente chegou Herval Rossano, ator e diretor da televisão brasileira que, casado com uma chilena, decidiu se estabelecer em Santiago, capital do Chile. Rossano provinha de um país com uma televisão em pleno desenvolvimento. Enquanto em Santiago somente existia o canal da Universidad Católica, modesto e experimental, no Brasil a TV Tupi já era um conglomerado em ascensão, a primeira estação televisiva da América do Sul, extremamente comercial, com um dono na categoria de magnata, e onde já era desenvolvido o gênero das telenovelas.
Herval Rossano trabalhou nos primeiros programas de ficção local junto de Rafael Benavante, Hugo Miller e Raúl Ruíz; realizou a série Antología del cuento, Los días jóvenes e El litre, produções feitas ao vivo, das quais não restam registros. Era a pré-história da televisão chilena e as primeiras tentativas de se fazer ficção nacional.
O brasileiro retornou ao Brasil nos anos 70, e aqui continuou uma carreira de êxito como diretor de A escrava Isaura, uma das telenovela mais vendidas, produzida em 1976; Dona Xepa e Cabocla, entre outras produções. Em 1981, retornou ao Chile para criar uma área dramática no canal estatal. A rede nacional acolheu com êxito La madrastra, no canal 13, e decidiu importar Rossano para começar a produzir suas próprias telenovelas, em uma época em que a televisão chilena já havia se transformado em comercial, e mais de 60% da população contava com um televisor em seu lar.
A ficção local retomava então suas influências brasileiras. Em sua segunda passada pelo Chile, Rossano dirigiu um telenovela e meia. A primeira foi La gran mentira, baseada no roteiro de Lauro César Muniz, e El juego de la vida, rescrita pela dramaturga chilena María Elena Gertner, com base no roteiro de Benedito Ruy Barbosa.
Após alguns conflitos com o diretor do canal estatal, que censurou um capítulo da telenovela, Rossano deixou seu trabalho no Chile em 1983 e retornou ao Brasil, deixando nas mãos de Ricardo Vicuña o que ficava por finalizar El juego de la vida.
Rossano se foi, mas deixou em Santiago um sistema de trabalho que se utiliza até hoje na manufatura do folhetim nacional: o método e a maneira de organizar os planos de produção. Porém, o diretor brasileiro não seria a única via de influência do país, durante os anos seguintes grande parte das histórias das telenovelas chilenas foram adaptadas de roteiros brasileiros: desde Ángel mau, de Cassiano Gabus Mendes, exibida no Brasil em 1976, adaptada no Chile em 1987 pelo Canal 13, até Transas e caretas, que em 1992 refletiu na área dramática da TVN.
Um caso particular foi a adaptação de O bem amado, de Dias Gomes, transmitida no Brasil em 1973, a primeira a cores, com mais de 40 atores e música de Toquinho. O bem amado foi um estrondoso êxito no Brasil. No Chile foi transmitida no final dos anos setenta com pouca repercussão. Vinte anos depois, em 1996, a TVN comprou o roteiro de O bem amado, o adaptou e rebatizou a telenovela de Sucupira.
A influência das telenovelas brasileiras sobre as chilenas refletiu, ainda, na maneira de os chilenos verem a eles mesmos através das histórias, e no modo de desenvolver temáticas que estimulem o debate dentro de casa, ou seja, o merchandising social, que introduziu a realidade política e social na trama dessas produções.
Nos anos sessenta, no Chile, a televisão era considerada um luxo que o país não podia se dar, ou se dava-se, devia ser discreto, sem fins de lucro, mas, possivelmente, de cultura e educação. A televisão não era um meio massivo, menos de 20% da população contava com o aparelho, e a principiante indústria estava formada por pessoas com mais vontades do que conhecimentos.
Nesse ambiente chegou Herval Rossano, ator e diretor da televisão brasileira que, casado com uma chilena, decidiu se estabelecer em Santiago, capital do Chile. Rossano provinha de um país com uma televisão em pleno desenvolvimento. Enquanto em Santiago somente existia o canal da Universidad Católica, modesto e experimental, no Brasil a TV Tupi já era um conglomerado em ascensão, a primeira estação televisiva da América do Sul, extremamente comercial, com um dono na categoria de magnata, e onde já era desenvolvido o gênero das telenovelas.
Herval Rossano trabalhou nos primeiros programas de ficção local junto de Rafael Benavante, Hugo Miller e Raúl Ruíz; realizou a série Antología del cuento, Los días jóvenes e El litre, produções feitas ao vivo, das quais não restam registros. Era a pré-história da televisão chilena e as primeiras tentativas de se fazer ficção nacional.
O brasileiro retornou ao Brasil nos anos 70, e aqui continuou uma carreira de êxito como diretor de A escrava Isaura, uma das telenovela mais vendidas, produzida em 1976; Dona Xepa e Cabocla, entre outras produções. Em 1981, retornou ao Chile para criar uma área dramática no canal estatal. A rede nacional acolheu com êxito La madrastra, no canal 13, e decidiu importar Rossano para começar a produzir suas próprias telenovelas, em uma época em que a televisão chilena já havia se transformado em comercial, e mais de 60% da população contava com um televisor em seu lar.
A ficção local retomava então suas influências brasileiras. Em sua segunda passada pelo Chile, Rossano dirigiu um telenovela e meia. A primeira foi La gran mentira, baseada no roteiro de Lauro César Muniz, e El juego de la vida, rescrita pela dramaturga chilena María Elena Gertner, com base no roteiro de Benedito Ruy Barbosa.
Após alguns conflitos com o diretor do canal estatal, que censurou um capítulo da telenovela, Rossano deixou seu trabalho no Chile em 1983 e retornou ao Brasil, deixando nas mãos de Ricardo Vicuña o que ficava por finalizar El juego de la vida.
Rossano se foi, mas deixou em Santiago um sistema de trabalho que se utiliza até hoje na manufatura do folhetim nacional: o método e a maneira de organizar os planos de produção. Porém, o diretor brasileiro não seria a única via de influência do país, durante os anos seguintes grande parte das histórias das telenovelas chilenas foram adaptadas de roteiros brasileiros: desde Ángel mau, de Cassiano Gabus Mendes, exibida no Brasil em 1976, adaptada no Chile em 1987 pelo Canal 13, até Transas e caretas, que em 1992 refletiu na área dramática da TVN.
Um caso particular foi a adaptação de O bem amado, de Dias Gomes, transmitida no Brasil em 1973, a primeira a cores, com mais de 40 atores e música de Toquinho. O bem amado foi um estrondoso êxito no Brasil. No Chile foi transmitida no final dos anos setenta com pouca repercussão. Vinte anos depois, em 1996, a TVN comprou o roteiro de O bem amado, o adaptou e rebatizou a telenovela de Sucupira.
A influência das telenovelas brasileiras sobre as chilenas refletiu, ainda, na maneira de os chilenos verem a eles mesmos através das histórias, e no modo de desenvolver temáticas que estimulem o debate dentro de casa, ou seja, o merchandising social, que introduziu a realidade política e social na trama dessas produções.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Eva Luna: A primeira telenovela produzida pela Univisión
Eva Luna, a primeira telenovela a ser produzida pela Univisión, que busca conquistar o público com suas produções próprias, esteve procurando novos talentos para dar sequência às suas gravações.
No último dia 17 de julho, a Univisión realizou uma audição em seus estúdios para selecionar aspirantes de Miami, maiores de 18 anos, para completarem o elenco já formado por Guy Ecker, Blanca Soto, Juan Gil, Vanessa Villela, Alejandro Chabán, José Guillermo, Harry Geithner, Susana Dosamantes, Greidys Gil, entre outros.
Em parceria com a Venevisón, a Univisón promete romper com a telenovela tradicional, contando com a produção de Carlos Sotomayor e a direção artística de Adriana Barraza, renomada atriz mexicana nomeada ao Oscar.
A história que é ideia original de Leonardo Padrón, contará com a adaptação de Alex Hadad e Nora Castillo e poderá ser vista a partir dos últimos meses deste ano.
A Univisión é o maior conglomerado de conteúdo midiático em espanhol nos Estados Unidos, há tempos mantém a liderança na audiência, em grande parte, graças às telenovelas mexicanas e outras produções da Televisa. Com esta nova produção continuará competindo com sua principal rival: a Telemundo.
RESUMO
Eva González vai à Califórnia junto de sua irmã e de seu pai, quando um motorista provoca um acidente na pista e mata Ismael, o pai das garotas. Eva, ressentida, jura vingança contra o desconhecido que causou a morte do pobre homem.
Algum tempo depois, Eva conhece Daniel, que lhe dá trabalho em sua casa para que cuide de seu pai doente. Na casa, Leonardo, irmão de Daniel, tenta seduzi-la e faz uma aposta com um amigo dizendo que conseguirá obtê-la.
Porém, quem realmente se apaixona são Eva e Daniel, que decidem se casar. Leonardo se dá conta de que quem matou o pai de Eva foi ele, mas faz com que Eva acredite que o assassino de quem ela deseja se vingar é Daniel, seu noivo.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Mulheres assassinas - Margarita, venenosa
DATA
22/07/10HORÁRIO
22h45CANAL
Rede CNTCOM
Isela Vega, Kika Edgar, Armando Araiza, Javier Ruan, Armando Hernández e Angelina PeláezRESUMO
Teodora é a escolhida para se casar com Jorge, filho de Margarita, uma senhora de costumes estranhos que encabeça uma seita religiosa.Teodora é constantemente agredida pelo marido, que vive sob as maléficas influências da mãe. Não mais suportando aquela vida, Teodora decide fugir e se refugia na casa de uma vizinha que, inconformada com a situação, sugere que a moça procure a polícia.
Antes de ela poder tomar uma decisão, Margarita e o filho chegam à casa e levam a moça de volta ao seu reduto. Um dos filhos de Margarita é surdo-mudo e, embora faça parte de todo o contexto, decide ajudar a moça entregando aos policiais que lá chegam um estranho recado.
A delegada Sofia começa a desconfiar que alguma coisa estranha acontece mas não tem como provar. De repente, Margarita decide que é chegado o momento de purificar Teodora e a leva para um terrível ritual onde a moça é primeiramente picada por uma serpente venenosa, e depois perfurada com as presas do animal. Após ser amarrada a uma caminhonete, também tem que caminhar para que o veneno circule rapidamente por seu corpo. Finalmente, cai morta enquanto a caminhonete continua arrastando-a.
O tio de Teodora procura a moça, que é dada como desaparecida. A polícia entra em ação e descobre que a moça fora morta e enterrada numa área afastada. Lá, encontram o seu corpo e junto dele a serpente partida. Nas análises do legista, ele mesmo não acredita no que está vendo e muito menos aonde chega a maldade das pessoas.
Margarita, seu esposo e seu filho serão condenados a 50 anos de prisão por homícidio múltiplo, sequestro e fraude.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Biografia de Itatí Cantoral
INTRODUÇÃO
Itatí Cantoral Zucchi nasceu na Cidade do México, México, em 13 de maio de 1975. Filha do reconhecido compositor Roberto Cantoral e da atriz argentina Itatí Zucchi, é a quarta filha do casal, irmã do também cantor Roberto Cantoral Júnior.
SUA HISTÓRIA
A carreira de Itatí se iniciou com o programa televisivo de suspense La telaraña, de 1986 a 1988. Finalizando sua participação, a atriz entrou para o Centro de Educación Artística de Televisa (CEA), em 1990.
Em 1991, o produtor Emilio Larrosa a convida para participar na segunda fase da telenovela Garotas bonitas, posteriormente Itatí entra para o elenco de La pícara soñadora, protagonizada por Mariana Levy e Eduardo Palomo.
Em 1992, Carla Estrada a convida para formar parte do elenco juvenil da telenovela De frente al sol, a qual foi protagonizada por María Sorté e Alfredo Adame. Mais tarde, em 1993, atua em Dos mujeres, un camino, junto de Laura León e Bibi Gaytán, novamente sob a produção de Emilio Larrosa. Após esta última produção, Itatí decide tomar um descanso, antes disso, protagoniza, em 1994, um capítulo da série Mujer, casos de la vida real, no episódio El crimen de una bailarina.
Em 1995, chega uma de suas maiores oportunidades, a interpretação da personagem que a lança à fama, Soraya Montenegro de la Vega, a vilã da telenovela Maria do bairro, remake de Os ricos também choram. A trama foi protagonizada por Fernando Colunga e Thalía, com quem Itatí consolida uma grande amizade, que se mantém até os dias de hoje.
Em 1996, Itatí volta à telinha novamente com Emilio Larrosa, interpretando a vilã Cassandra, na telenovela Tú y yo, protagonizada por Maribel Guardia e Joan Sebastián. Nesse mesmo ano estreia no cinema com o filme Bonita e recebe vários prêmios por sua atuação em Maria do bairro. Ainda em 1996, protagoniza outros capítulos de Mujer, casos de la vida real, nos episódios Una piedra en el camino, e La vida nueva.
Em 1997, em mais uma produção de Emilio Larrosa, Itatí atua, desta vez, em seu primeiro papel protagônico na telenovela Salud, dinero y amor, junto de Eduardo Santamarina, com quem posteriormente contrai matrimônio civil em 19 de setembro de 1999.
Em 1999, a atriz obtém uma participação especial como a verdadeira Francesca Paoli Prado na telenovela Infierno en el paraíso. Neste mesmo ano entra para a obra Aventurera, deixada pela atriz Edith González após quase três anos; mas também tem que renunciar um ano depois, devido à sua gravidez. O papel é repassado para Niurka Marcos, e Itatí se distancia dos palcos para se dedicar integralmente a seus filhos e à sua família. Antes disso atua na minissérie Cuento de Navidad.
Em 22 de janeiro de 2000, celebra-se a cerimônia religiosa de seu casamento com Eduardo Santamarina e um ano depois Itatí dá a luz a seus gêmeos Eduardo e Roberto Miguel que são batizados pela atriz e cantora Thalía.
Em 2001, Itatí participa especialmente de alguns episódios de Amigas e rivais e regressa como antagonista na telenovela Sin pecado concebido, personificando a malvada Raquel Villavicencio.
Em 2002, protagoniza, junto ao ator peruano Diego Bertie, Vale todo, uma produção gravada no Brasil, onde lança seu disco Itatí Cantoral Canta a Roberto Cantoral. Ainda neste ano apresenta os prêmios Billboard. Já em 2003, buscando sua internacionalização, viaja para os Estados Unidos e se radica em Miami. Começa a gravar a telenovela El alma herida, da Telemundo/Argos, além disso, atua no filme Ya no los hacen como antes, e aparece em La hija del caníbal, dirigida pelo mexicano Antonio Serrano.
Em 2004, se separa de Eduardo Santamarina e participa do filme americano Man on fire, junto a Denzel Washington e Dakota Fanning. Ainda nesse ano dubla a personagem Lady Penélope do filme Thunderbirds. Em 2005 protagoniza um capítulo de Decisões da vida, da Telemudno e participa da série Una segunda oportunidad.
Em 2006, atua em mais dois filmes: Cansada de besar sapos e Los pajarracos, que aborda, através da comédia, temas como política, religião, drogas e migração, protagonizada por Miguel Rodarte, Charly Valentino, Regina Orozco, Juan Manuel Bernal, entre outros. Ainda neste ano, protagoniza para a Telemundo a telenovela La viuda de blanco junto a Francisco Gattorno.
Em 2007, inicia uma relação amorosa com Carlos Alberto Cruz, pai de sua terceira filha Maria Itatí, que nasce em 09 de outubro de 2008. Ainda nesse atua em One long night, comédia romântica de David Siqueiros, onde Itatí divide cenas com Jon Seda, Paul Rodríguez, Pedro Armendáriz Jr., Alison Eastwood, Karen Black y Ed Begley Jr., entre outros. Além de interpretar Patty, uma cabareteira que sonha em ser famosa, Itatí canta uma música no filme.
Em 2008, Itatí viaja à Colômbia para protagonizar um capítulo de Tiempo final, e as negociações entre a Televisa e a Telemundo permitem que ela regresse à empresa mexicana para substituir Angélica Rivera no capítulo Sandra, sedutora, da série Mulheres assassinas, que protagoniza com, então, três meses de gravidez.
Em 2009, participa do musical Dulce caridad, e, após várias negociações com a Televisa, aceita protagonizar a telenovela Hasta que el dinero nos separe, de Emilio Larrosa, uma adaptação da colombiana Hasta que la plata nos separe, original de Fernando Gaitán. Ainda nesse ano grava o filme Amar, onde compartilha créditos com Claudia Lobo, Alejandra Barros, Bruno Bichir, Adal Ramones, Pedro Damián, entre outros.
SUAS ATUAÇÕES
TELENOVELAS
2006 - La viuda de blanco (Alicia)
2003 - El alma herida (Eugenia)
2002 - Vale todo (Raquel)
2001 - Sin pecado concebido (Raquel)
2001 - Amigas e rivais (Servant)
2000 - Cuento de navidad (Bárbara)
1999 - Infierno en el paraíso (Francesca)
1998 - Salud, dinero y amor (Estrella)
1996 - Tú y yo (Cassandra)
1995 - Maria do bairro (Soraya)
1993 - Dos mujeres, un camino (Graciela)
1992 - De frente al Sol (Lupita)
1991 - La pícara soñadora
1991 - Garotas bonitas (Lucía)
SÉRIES
2008 - Mulheres assassinas - Sandra, sedutora (Sandra)
2008 - Tiempo final - Mala noche (Silvia)
2005 - Decisões da vida - Casar ainda é um bom negócio? (Puños de mujer) (Beatriz)
2005 - Decisões da vida - A mulher sedutora da janela (Ventana indiscreta) (Marcela)
1998 - ¿Qué nos pasa?
1996 - Mujer, casos de la vida real - La vida nueva
1996 - Mujer, casos de la vida real - Una piedra en el camino
1994 - Mujer, casos de la vida real - El crimen de una bailarina
FILMES
2009 - Amar (Lisa)
2007 - One long night (Patty)
2006 - Los pajarracos (Fina)
2006 - Cansada de besar sapos (Cecilia)
2004 - De cuando el pescado murió de placer
2004 - La sombra del sahuaro
2004 - Man on fire (Evelyn)
2003 - La hija el caníbal
2003 - Ya no los hacen como antes (Perla)
1999 - No hay derecho joven (Advogada)
1996 - Bonita
PEÇAS TEATRAIS E MUSICAIS
2009 - Dulce caridad
2007 - Frida Kahlo: Un canto a la vida
2004 - Cabaret
1999 - Aventurera (Elena)
1998 - Don Juan Tenorio (Doña Inés)
1993 - La Cenicienta
1991 - Muchachitas
Cuatro vagos y un sinvergüenza
Todo lo que digan será al revés
Águila real (Leonor)
Sugar
DUBLAGEM
2004 - Thunderbirds (Lady Penélope)
SUA DISCOGRAFIA
2004 - Itatí Cantoral canta a Roberto Cantoral
SEUS PRÊMIOS
2010 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Hasta que el dinero nos separe)
2007 - Prêmio TeleNovelas de Bulgaria - Melhor atriz protagônica (La viuda de blanco)
2005 - Prêmio Las palmas de oro - Atriz juvenil mais popular do público hispânico (Cabaret)
2005 - Prêmio da Agrupación de Críticos y Periodistas Teatrales - Melhor atriz de teatro musical (Cabaret)
2005 - Prêmio ACE de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (El alma herida)
2003 - Prêmio Arlequín - Melhor ariz do ano (El alma herida)
2002 - Prêmio Fama de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (Vale todo)
2002 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Sin pecado concebido)
2001 - Rainha da Expovideo Primavera
2001 - Madrinha dos Diablos Rojos do México
2001 - Rainha dos barrenderos da Cidade do México
2000 - Prêmio Palmas de Oro - Melhor atriz de teatro (Aventurera)
2000 - Prêmio El sol de oro
2000 - Prêmio TVyNovelas - Atuação especial (Infierno en el paraíso)
2000 - Prêmio Bravo - Melhor atuação em teatro popular (Aventurera)
2000 - Prêmio Quetzal - Melhor atriz de teatro (Aventurera)
2000 - Rainha do mercado de Sonora
1998 - Prêmio ACE de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (Salud, dinero y amor)
1997 - Prêmio Bravo - Melhor atriz dramática (Mujer, casos de la vida real)
1996 - Prêmio Los celosos de la popularidad - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio Bravo - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio Las palmas de oro - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Maria do bairro)
1995 - Rainha da Televisão veracruzana
terça-feira, 20 de julho de 2010
El fantasma de Elena estreia na Telemundo
Hoje, 20 de julho, às 21h00, a Telemundo estreia El fantasma de Elena, uma telenovela filmada em Miami, Flórida, escrita por Humberto “Kiko” Olivieri, criador de telenovelas como Zorro: A espada e a rosa; El rostro de Analía; La tormenta e La venganza.
Para escrever El fantasma de Elena, Humberto se baseou em Julia, sua telenovela anterior de 1983, que na época foi protagonizada por Eduardo Serrano e Hilda Carrero.
Uma história de amor e suspense é o que insinua o título desta nova produção da Telemundo que se caracteriza por apresentar produções “diferentes”; histórias que vão além de nossa imaginação, mas que, ao mesmo tempo, mantêm certa afinidade com a realidade comum.
El fantasma de Elena será, sem dúvida, uma das maiores produções nunca antes vista na América Latina, e dessas que não se pode esquecer.
Sob a produção executiva de Aurelio Valcarcel, El fantasma de Elena conta com um elenco estelar composto por Elizabeth Gutiérrez, Segundo Cernadas, Ana Layevska, Fabián Ríos, Maritza Bustamante, Carlos Montilla, Elluz Peraza, Katie Barberi, Zuly Montero, Henry Zakka, Eva Tamargo, Braulio Castillo, Gerardo Riverón, Adrián Carvajal, Marisol Calero, Fredy Viquez, Juan Pablo Llanos, Víctor Corona, Beatriz Monroy, Wanda D’Isidoro, Yessica Mass, Lianette Borrego, Michelle Jones, Yulli Ferreira, Leslie Stewart, Isabela Castillo, Javier Coronel, Juan Cepero, Yoel Román, Cristian Daniel Felipez, Fernando Sánchez, Roberto Hernández, Juan David Ferrer, entre outros.
SÍNTESE
A telenovela se inicia quando o protagonista Eduardo Girón, um atraente viúvo milionário, empresário do ramo de cavalos, sofre um acidente automobilístico e é socorrido por Elena Lafé, uma bela jovem que o ajuda a se recuperar. Elena vive com seu pai em um pequeno, mas excelente, hotel que ambos gerenciam à beira do mar. Criada à sombra de seu pai nesse lugar afastado, Helena nunca havia conhecido o verdadeiro amor até se encontrar com Eduardo. Helena é sincera e leal, além disso ama os cavalos e tem o seu, chamado Gitano.
Durante o período em que está ao lado de Eduardo em sua recuperação, ambos se apaixonam perdidamente e se casam. Eduardo a leva para morar em sua mansão, mas chegando lá Elena se encontra com uma série de pessoas que possuem diversos problemas, tanto internos como econômicos, e que a recebem de forma hostil, já que a consideram uma intrusa, especialmente Rebeca, cunhada de Eduardo.
Imediatamente Elena centra sua atenção em um grande quadro no lugar mais privilegiado da casa, no qual aparece uma linda mulher. Ela fica impressionada quando lhe dizem que trata-se da primeira esposa de Eduardo, que curiosamente também se chamava Elena, uma de suas primas gêmeas, que supostamente se suicidou há alguns anos se lançando da torre mais alta da mansão no dia de seu casamento.
A partir desse momento a protagonista começa a viver “o estranho caso de Elena”. Desde o princípio a situação é incômoda na sua nova casa, onde todos a comparam com a falecida, sobretudo Benjamín, sobrinho de Eduardo, que venera a lembrança de sua prima Elena.
A bela Elena começa a se dar conta de que existem muitas coisas esquisitas e segredos estranhos na família de seu marido. Na mansão acontecem muitas coisas: ruídos provenientes das paredes, quadros que tremem, gente que desaparece repentinamente, assassinatos, pessoas escondidas do sótão, gritos e gemidos provindos da torre, entre outras coisas. Todos acreditam que essas assombrações têm a ver com algo paranormal relacionado com a falecida Elena, pois vários membros da família e da criadagem já viram o fantasma rondando pela mansão.
A suspeita de que Elena não se suicidou mas que foi assassinada recai sobre Eduardo. Paralelo a isso descobre-se que Elena, a protagonista, tem uma avó idosa, porém milionária, que vive próxima à mansão.
Sabe-se também que existe uma irmã gêmea da falecida, Daniela, que após o suposto suicídio da irmã ficou louca e foi internada em um sanatório, mas logo retornou à mansão, onde permanece escondida em um dos quartos.
Elena descobre a história de sua avó, mas a senhora falece pouco depois, tornando a neta herdeira de toda sua fortuna. Elena descobre que Eduardo está na ruína e começa a duvidar dele desconfiando que ele poderia haver planejado aquele encontro no dia do acidente sabendo que ela era uma rica herdeira.
Continuam os enigmas e desaparições na mansão, mas os mistérios vão pouco a pouco sendo revelados: descobre-se que no dia do casamento da falecida Elena com Eduardo, alguém que caminhava por uma das passagens secretas da mansão lançou a jovem pela janela, mas se confundiu de vítima pois quem realmente lançou foi Daniela, a irmã gêmea da noiva.
Logo, Elena, que longe de ser um poço de virtudes era uma mulher perversa, se fez passar por sua irmã e se deixou internar na clínica. Voltando logo em seguida, e em cumplicidade com Benjamín, se escondeu na casa, onde fazia e desfazia de tudo sem que ninguém descobrisse a verdade.
Benjamín, que havia desenvolvido uma personalidade psicopata se dá conta de que sua prima nunca corresponderá seu amor e que, ao contrário, somente quer voltar com Eduardo e apoderar-se da fortuna de sua nova esposa. Desse modo, Benjamín agora sim mata sua malévola prima. Esclarecendo o caso, Eduardo e Elena se reconciliam e vivem muito felizes.
ELENCO
Segundo Cernadas: Eduardo Girón
Elizabeth Gutiérrez: Elena Lafé
Ana Layevska: Elena Calcaño / Daniela Calcaño
Fabián Ríos: Montecristo Palacios
Katie Barberi: Rebeca Santander de Girón
Adrián Carvajal: Benjamín Girón
Carlos Montilla: Darío Girón
Braulio Castillo: Tomás Lafé
Maritza Bustamante: Corina Santander
Elluz Peraza: Latoya
Colombia Julie Ferreira: Sandra
Zully Montero: Margot
Víctor Corona: Kalima
Eva Tamargo: Mariela
Henry Sakka: Alan Martín
Anna Silvetti: Prudencia
Confira outras fotos desta misteriosa telenovela:
A lógica das telenovelas
Apoiando-se na ideia de que a cultura apresenta sua lógica própria, torna-se mais fácil entender o fenômeno de popularidade que se transformou a telenovela no Brasil. Se ela reflete ou influencia, aliena ou conscientiza, são várias as correntes de opinião que tentam dar respostas.
O que é indiscutível é que esse gênero cultural atinge de forma surpreendente e ascendente milhões de brasileiros todos os dias. E entender esse fato sem considerar o contexto sócio-econômico em que ele está inserido seria estudá-lo de modo limitado.
O Brasil, país das telenovelas é um local ainda marcado por um subdesenvolvimento lamentável que se reflete em educação precária e mal distribuída, profunda desigualdade de renda salarial, e baixo incentivo a práticas culturais como cinema, dança, hábitos de leitura, expressões artísticas, em geral, tanto as obras de arte, quanto as obras de pensamento.
Todo esse cenário favorece a busca por um entretenimento barato e de linguagem acessível por parte daqueles que têm acesso a poucos instrumentos de diversão e cultura, entre eles a telenovela. Uma fábrica de sonhos para quem é obrigado a encarar uma dura realidade na sociedade brasileira: os desempregados ou membros das classes C e D, por exemplo.
Todavia, as telenovelas não são apreciadas apenas pelos ocupantes das esferas mais baixas da pirâmide social. Para os mais abonados, tal programa reflete a realidade vivida por eles próprios, ou seja, assistem suas próprias vidas serem encenadas na televisão com uma dose de lirismo e emoção. Veem expostas na televisão cenas fantasiadas que lembram seus cotidianos. Trata-se da busca por uma arte mais popular que encene fatos corriqueiros do dia-a-dia e assim leve os espectadores a contemplar na televisão aquilo que vivem no seu cotidiano.
Por isso, as telenovelas retratam cenas comezinhas, como pessoas conversando na mesa do jantar, alguém acordando ou indo dormir, penteando o cabelo ou dirigindo em meio a um trânsito caótico. E mesmo as cenas que não remetem diretamente à realidade dessas classes sociais A e B são contempladas como um entretenimento que permite ver as tristezas da vida de um modo mais bonito, encenadas por atores conhecidos, e menos triste.
O que é indiscutível é que esse gênero cultural atinge de forma surpreendente e ascendente milhões de brasileiros todos os dias. E entender esse fato sem considerar o contexto sócio-econômico em que ele está inserido seria estudá-lo de modo limitado.
O Brasil, país das telenovelas é um local ainda marcado por um subdesenvolvimento lamentável que se reflete em educação precária e mal distribuída, profunda desigualdade de renda salarial, e baixo incentivo a práticas culturais como cinema, dança, hábitos de leitura, expressões artísticas, em geral, tanto as obras de arte, quanto as obras de pensamento.
Todo esse cenário favorece a busca por um entretenimento barato e de linguagem acessível por parte daqueles que têm acesso a poucos instrumentos de diversão e cultura, entre eles a telenovela. Uma fábrica de sonhos para quem é obrigado a encarar uma dura realidade na sociedade brasileira: os desempregados ou membros das classes C e D, por exemplo.
Todavia, as telenovelas não são apreciadas apenas pelos ocupantes das esferas mais baixas da pirâmide social. Para os mais abonados, tal programa reflete a realidade vivida por eles próprios, ou seja, assistem suas próprias vidas serem encenadas na televisão com uma dose de lirismo e emoção. Veem expostas na televisão cenas fantasiadas que lembram seus cotidianos. Trata-se da busca por uma arte mais popular que encene fatos corriqueiros do dia-a-dia e assim leve os espectadores a contemplar na televisão aquilo que vivem no seu cotidiano.
Por isso, as telenovelas retratam cenas comezinhas, como pessoas conversando na mesa do jantar, alguém acordando ou indo dormir, penteando o cabelo ou dirigindo em meio a um trânsito caótico. E mesmo as cenas que não remetem diretamente à realidade dessas classes sociais A e B são contempladas como um entretenimento que permite ver as tristezas da vida de um modo mais bonito, encenadas por atores conhecidos, e menos triste.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
A telenovela brasileira e seus temas polêmicos
Há quem diga que as telenovelas influenciam o comportamento das pessoas, e a quem diga que isso é balela. O que se sabe com certeza, e até já foi comprovado por pesquisas universitárias, é que o produto cultural mais popular do país tem um poder impressionante para pautar debates sobre questões políticas e da intimidade do brasileiro.
Realista obstinado, Manoel Carlos, não abre mão de construir seus enredos com base em assuntos polêmicos, que fornecem material infindável para bate-papos no cafezinho do escritório ou à mesa de jantar.
O autor foi o criador de dois expressivos sucessos da teledramaturgia brasileira: Laços de família e Mulheres apaixonadas exibidas em 2001 e 2003, respectivamente. Ambas abordaram temas polêmicos, mas sempre pertencentes ao cotidiano das pessoas.
O realismo de Manoel Carlos tem balizas definidas. Sua mira não está voltada para grandes questões sociais, como miséria, violência urbana ou corrupção. A inclinação de Manoel Cartas é muito mais pelo que se poderia chamar de realismo familiar ou doméstico - e aí ele percorre todos os cômodos da casa, do quarto à área de serviço.
As famílias enfocadas são de classe média ou de classe média alta e circulam por um ambiente que o autor conhece bem: a Zona Sul do Rio de Janeiro. Não se pode dizer que personagens saídos dessa classe social e, mais ainda, desse microcosmo carioca representem o grosso da população brasileira, mas há óbvias vantagens novelísticas em lidar com eles. Situações que perturbariam muitos espectadores se ocorressem na casa de seu vizinho são encaradas com a maior naturalidade porque acontecem naquele ambiente liberal retratado por Manoel Carlos.
Em Laços de família, entre as polêmicas retratadas nas diversas histórias encenadas, apareceu a problemática da prostituição, vivida pela personagem Capitu, a primeira prostituta de família a aparecer na história das telenovelas.
Manoel Carlos encomendou uma pesquisa sobre prostitutas de alto nível para mostrar o assunto com maior realismo possível e verificou que a maior parte delas cursam universidade, ganham bem e são mães solteiras. Para trabalhar o assunto na telenovela, o autor recorreu a artifícios que tornassem a história interessante e simpática aos olhos do público.
No início, Capitu parecia ser uma moça fútil, que se prostituía para comprar roupas de grife e frequentar restaurantes caros. Como isso causava certa desconfiança em relação à personagem, o autor a transformou em uma mulher capaz de sacrificar-se em favor do filho pequeno e dos pais idosos.
Outros temas polêmicos discutidos por Manoel Carlos, na novela Laços de família foram a leucemia (transplante de medula, compatibilidade do doador); impotência sexual; câncer de próstata; machismo; relacionamento amoroso entre pessoas com grande diferença de idade; mães extremadas que renunciam um grande amor pela felicidade de sua filha, entre outros.
E na telenovela Mulheres apaixonadas, o teor picante e atrativo da produção foi garantido por assuntos como a violência doméstica contra a mulher; as consequências do ciúme exagerado em um relacionamento amoroso; o preconceito contra velhos; o alcoolismo vivido por uma professora de ensino médio; o lesbianismo entre adolescentes; as consequências da traição; o misticismo ou premonição vividos por uma criança que pressentia fatos do futuro; o celibato clerical, entre outros.
Mulheres apaixonadas, por exemplo, conseguiu uma proeza: pela primeira vez, um caso de relacionamento lésbico foi retratado numa telenovela sem causar rejeição do público. Na última ocasião em que algo do gênero foi tentado, em Torre de Babel, de 1998, as lésbicas tiveram de ser arrancadas da trama às pressas na explosão de um shopping center.
Uma das chaves para a aceitação do romance entre Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli) é que, além de dar-se entre adolescentes - há uma certa tolerância social para com os dilemas enfrentados por pessoas nessa faixa etária -, ele acontecia numa escola ultraprogressista, onde ninguém as rejeitava nem recriminava.
A abordagem desse tema de forma tão aberta foi possível, também, pelas transformações vividas pela sociedade brasileira nos últimos anos, com o aumento de campanhas realizadas por homossexuais contra o preconceito e pela divulgação, por parte da mídia, do assunto como um fenômeno real que merece a tenção e respeito em sua análise, o que gerou uma mudança de valores por parte das pessoas.
Verifica-se aqui um importante papel dessas telenovelas ao buscarem apresentar temáticas polêmicas de uma forma reflexiva e educativa, objetivando destruir preconceitos e informar, principalmente, os mais carentes de educação e de participação em debates ou discussões sobre tais temas.
Já a telenovela Senhora do destino, exibida em 2005, atingiu 45 milhões de brasileiros ou 80% dos televisores ligados no horário de sua transmissão. Tal proeza foi conquistada pelo enfoque em temas como a corrupção na política; lesbianismo liberado e adoção de crianças por parte de casais homossexuais; a relação de familiares com uma vítima da doença de Alzheimer; violência doméstica; e gravidez na adolescência, entre outros.
Portanto, o tratamento de temas delicados é recorrente nas telenovelas, no Brasil, influenciando os pensamentos e opiniões da população e a fazendo refletir e encarar as diferenças ou o "mundo do outro" a partir de uma mentalidade cultural mais aberta difundida na televisão.
Realista obstinado, Manoel Carlos, não abre mão de construir seus enredos com base em assuntos polêmicos, que fornecem material infindável para bate-papos no cafezinho do escritório ou à mesa de jantar.
O autor foi o criador de dois expressivos sucessos da teledramaturgia brasileira: Laços de família e Mulheres apaixonadas exibidas em 2001 e 2003, respectivamente. Ambas abordaram temas polêmicos, mas sempre pertencentes ao cotidiano das pessoas.
O realismo de Manoel Carlos tem balizas definidas. Sua mira não está voltada para grandes questões sociais, como miséria, violência urbana ou corrupção. A inclinação de Manoel Cartas é muito mais pelo que se poderia chamar de realismo familiar ou doméstico - e aí ele percorre todos os cômodos da casa, do quarto à área de serviço.
As famílias enfocadas são de classe média ou de classe média alta e circulam por um ambiente que o autor conhece bem: a Zona Sul do Rio de Janeiro. Não se pode dizer que personagens saídos dessa classe social e, mais ainda, desse microcosmo carioca representem o grosso da população brasileira, mas há óbvias vantagens novelísticas em lidar com eles. Situações que perturbariam muitos espectadores se ocorressem na casa de seu vizinho são encaradas com a maior naturalidade porque acontecem naquele ambiente liberal retratado por Manoel Carlos.
Em Laços de família, entre as polêmicas retratadas nas diversas histórias encenadas, apareceu a problemática da prostituição, vivida pela personagem Capitu, a primeira prostituta de família a aparecer na história das telenovelas.
Manoel Carlos encomendou uma pesquisa sobre prostitutas de alto nível para mostrar o assunto com maior realismo possível e verificou que a maior parte delas cursam universidade, ganham bem e são mães solteiras. Para trabalhar o assunto na telenovela, o autor recorreu a artifícios que tornassem a história interessante e simpática aos olhos do público.
No início, Capitu parecia ser uma moça fútil, que se prostituía para comprar roupas de grife e frequentar restaurantes caros. Como isso causava certa desconfiança em relação à personagem, o autor a transformou em uma mulher capaz de sacrificar-se em favor do filho pequeno e dos pais idosos.
Outros temas polêmicos discutidos por Manoel Carlos, na novela Laços de família foram a leucemia (transplante de medula, compatibilidade do doador); impotência sexual; câncer de próstata; machismo; relacionamento amoroso entre pessoas com grande diferença de idade; mães extremadas que renunciam um grande amor pela felicidade de sua filha, entre outros.
E na telenovela Mulheres apaixonadas, o teor picante e atrativo da produção foi garantido por assuntos como a violência doméstica contra a mulher; as consequências do ciúme exagerado em um relacionamento amoroso; o preconceito contra velhos; o alcoolismo vivido por uma professora de ensino médio; o lesbianismo entre adolescentes; as consequências da traição; o misticismo ou premonição vividos por uma criança que pressentia fatos do futuro; o celibato clerical, entre outros.
Mulheres apaixonadas, por exemplo, conseguiu uma proeza: pela primeira vez, um caso de relacionamento lésbico foi retratado numa telenovela sem causar rejeição do público. Na última ocasião em que algo do gênero foi tentado, em Torre de Babel, de 1998, as lésbicas tiveram de ser arrancadas da trama às pressas na explosão de um shopping center.
Uma das chaves para a aceitação do romance entre Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli) é que, além de dar-se entre adolescentes - há uma certa tolerância social para com os dilemas enfrentados por pessoas nessa faixa etária -, ele acontecia numa escola ultraprogressista, onde ninguém as rejeitava nem recriminava.
A abordagem desse tema de forma tão aberta foi possível, também, pelas transformações vividas pela sociedade brasileira nos últimos anos, com o aumento de campanhas realizadas por homossexuais contra o preconceito e pela divulgação, por parte da mídia, do assunto como um fenômeno real que merece a tenção e respeito em sua análise, o que gerou uma mudança de valores por parte das pessoas.
Verifica-se aqui um importante papel dessas telenovelas ao buscarem apresentar temáticas polêmicas de uma forma reflexiva e educativa, objetivando destruir preconceitos e informar, principalmente, os mais carentes de educação e de participação em debates ou discussões sobre tais temas.
Já a telenovela Senhora do destino, exibida em 2005, atingiu 45 milhões de brasileiros ou 80% dos televisores ligados no horário de sua transmissão. Tal proeza foi conquistada pelo enfoque em temas como a corrupção na política; lesbianismo liberado e adoção de crianças por parte de casais homossexuais; a relação de familiares com uma vítima da doença de Alzheimer; violência doméstica; e gravidez na adolescência, entre outros.
Portanto, o tratamento de temas delicados é recorrente nas telenovelas, no Brasil, influenciando os pensamentos e opiniões da população e a fazendo refletir e encarar as diferenças ou o "mundo do outro" a partir de uma mentalidade cultural mais aberta difundida na televisão.
A televisão e a telenovela brasileira
A televisão é o mais poderoso instrumento de comunicação de todos os tempos. Adotada como um membro a mais na família, ela mudou comportamentos, criou hábitos e impulsionou o consumo. Tornando instantânea a informação, a televisão fez de cada telespectador um vizinho de toda a humanidade.
A seu respeito, sabe-se que no início da década de 50, um homem chamado Assis Chateaubriand era proprietário de jornais, revistas e emissoras de rádio, entre elas a Rádio Tupi e a Rádio Difusora em São Paulo. Com o dinheiro de suas empresas, Chateaubriand comprou equipamentos nos Estados Unidos e trouxe a televisão para o Brasil, criando a TV Tupi Difusora.
A inauguração oficial da TV foi no dia 18 de setembro de 1950, com a transmissão do Show na taba, na TV Tupi. Este era um programa de variedades: tinha quadros de humor, explicava o que era a televisão, apresentava orquestras, musicais, esportes, etc.
Hoje, sessenta anos após seu início, no Brasil, indiscutíveis são a relevância e a popularidade que esse veículo audiovisual conquistou desde sua origem. A televisão firmou-se como um importante e poderoso instrumento de representação dos indivíduos, em suas mais diversas categorias, como etnias (branco/negro), gêneros (masculino/feminino), gerações (novo/velho) e estética (feio/bonito).
Nesse formato de produção de padrões estéticos, comportamentais e culturais, uma das principais ferramentas utilizadas pela televisão, em especial no Brasil, para construir, reproduzir e transformar a vida cotidiana em seus valores morais individuais e sociais é a telenovela.
A telenovela é o gênero televisivo que possivelmente mais produz efeitos sobre a população. Ao contrário de outros meios como o rádio, o teatro ou o cinema que surgiram no Brasil com grande influência de produções estrangeiras, a telenovela conseguiu se desenvolver como gênero e um fenômeno na televisão, com marcas genuinamente nacionais.
Direcionada para ser reproduzida em um veículo popular de influência e atração de públicos, a telenovela encontrou na televisão um espaço propício para narrar acontecimentos, distribuídos em capítulos, criando envolvimento, identificação e emoções no espectador.
Assim como a fotografia, a pintura e o cinema, a televisão encanta através das imagens. É com a imagem televisiva que a telenovela consegue levar o espectador a um mundo de fantasias e sonhos, mas, ao mesmo tempo, mostrar personagens com os quais o público se identifica criando laços fortes de envolvimento emocional, que garante a audiência do produto mercadológico televisivo. É necessário enxergar para se envolver, para perceber a realidade encenada pelo ator e, em seguida, se imaginar na mesma situação retratada.
A seu respeito, sabe-se que no início da década de 50, um homem chamado Assis Chateaubriand era proprietário de jornais, revistas e emissoras de rádio, entre elas a Rádio Tupi e a Rádio Difusora em São Paulo. Com o dinheiro de suas empresas, Chateaubriand comprou equipamentos nos Estados Unidos e trouxe a televisão para o Brasil, criando a TV Tupi Difusora.
A inauguração oficial da TV foi no dia 18 de setembro de 1950, com a transmissão do Show na taba, na TV Tupi. Este era um programa de variedades: tinha quadros de humor, explicava o que era a televisão, apresentava orquestras, musicais, esportes, etc.
Hoje, sessenta anos após seu início, no Brasil, indiscutíveis são a relevância e a popularidade que esse veículo audiovisual conquistou desde sua origem. A televisão firmou-se como um importante e poderoso instrumento de representação dos indivíduos, em suas mais diversas categorias, como etnias (branco/negro), gêneros (masculino/feminino), gerações (novo/velho) e estética (feio/bonito).
Nesse formato de produção de padrões estéticos, comportamentais e culturais, uma das principais ferramentas utilizadas pela televisão, em especial no Brasil, para construir, reproduzir e transformar a vida cotidiana em seus valores morais individuais e sociais é a telenovela.
A telenovela é o gênero televisivo que possivelmente mais produz efeitos sobre a população. Ao contrário de outros meios como o rádio, o teatro ou o cinema que surgiram no Brasil com grande influência de produções estrangeiras, a telenovela conseguiu se desenvolver como gênero e um fenômeno na televisão, com marcas genuinamente nacionais.
Direcionada para ser reproduzida em um veículo popular de influência e atração de públicos, a telenovela encontrou na televisão um espaço propício para narrar acontecimentos, distribuídos em capítulos, criando envolvimento, identificação e emoções no espectador.
Assim como a fotografia, a pintura e o cinema, a televisão encanta através das imagens. É com a imagem televisiva que a telenovela consegue levar o espectador a um mundo de fantasias e sonhos, mas, ao mesmo tempo, mostrar personagens com os quais o público se identifica criando laços fortes de envolvimento emocional, que garante a audiência do produto mercadológico televisivo. É necessário enxergar para se envolver, para perceber a realidade encenada pelo ator e, em seguida, se imaginar na mesma situação retratada.
domingo, 18 de julho de 2010
TV Brasil apresenta Ratas, ratones y rateros
A TV Brasil exibe neste domingo, 18 de julho, às 23h00, Ratas, ratones y rateros, filme equatoriano escrito e dirigido por Sebastián Cordero, que relata uma história urbana, dinâmica e sumamente audaz sobre um grupo de jovens que tratam de sobreviver em uma sociedade em decadência, mostrando o mundo de criminosos e fazendo uma reflexão sobre a perda da inocência.
Lançado no Festival de Veneza em 1999, o filme, de 107 minutos, gira em torno da vida de Salvador (Marco Bustos), um jovem estudante de classe média que dá seus primeiros passos em direção à delinquência, furtando veículos com seu amigo Marlon (Fabricio Lalama) e seu amor platônico, Mayra (Cristina Dávila).
A vida errante de Salvador em Quito é uma fuga constante das responsabilidades de sua casa: sua avó idosa é inválida e necessita cuidados especiais, o que gera tensão entre ele e seu pai. Por esses dias, o rapaz encontra-se perturbado à espera do primo Ángel (Carlos Valencia), um ex-presidiário à procura de dinheiro rápido e de um esconderijo. Ángel é um ladrão viciado em drogas e devido a um crime que cometeu em Guayaquil está foragido da polícia.
Salvador acolhe seu primo, que trata de lhe oferecer um mundo “melhor” que o atual. Com o intuito de sair do entorno familiar, Salvador aceita a proposta, mas a única coisa que Ángel consegue fazer é arruinar a vida de seu primo, fazendo-o perder a inocência. Salvador, envolvido nos assuntos obscuros de seu primo, arrasta toda a família e termina destruindo as poucas coisas que tinha sentido em sua vida.
Ambos procuram proteção se dirigindo à Carolina (Irina López), prima de Salvador, que lhes empresta a casa sabendo dos problemas trazidos por Ángel. Este conhece JC, com quem começa a se relacionar e negociar armas e drogas, negócios ilícitos com os quais certas pessoas tratam de chegar ao poder.
Os primos decidem roubar a casa de Carolina e um carro, assim, viajam para Guayaquil para vender o veículo e utilizar o dinheiro para saldar as dívidas. Ángel, no entanto se lembra de haver matado um homem e desse modo ainda estão a persegui-lo.
Ao retornar para Quito se dão conta que o pai de Salvador foi brutalmente espancado. Salvador já não confia em Ángel, que em sua última tentativa planeja, junto de JC, uma estratégia que beneficiará a todos. Salvador lhe dá as costas e vai em busca de melhorar as coisas com o pouco que lhe resta, Mayra.
Ángel e Marlon decidem executar o plano, mas o que estava projetado por JC é frustrado e este perde seu pai. Marlon fica ferido e a única coisa que resta a Ángel é abandoná-los e continuar sua fuga, sem se importar com os danos que causou, pensando somente em seu futuro e sua proteção.
O final do filme mistura a história dos dois primos: enquanto Salvador paralisado olha para o vazio, seu pai morto, um cadáver sob sua cama, e sua avó, agora, sob seus cuidados, Ángel, foge, no carro roubado, com jóias e armas, fumando sua droga.
Ratas, ratones y rateros é o primeiro filme equatoriano que pretendeu mapear audiovisualmente o Equador e para fazê-lo, Sebastián Cordero adotou o popular-juvenil como ponto de fuga para sua narração: laços de traição, de droga, de salve-se quem puder, de perda total de valores em um ambiente onde as leis do mercado sempre triunfam sobre as da ética. Esse é o mundo de Ratas, ratones y rateros.
Sem dúvida este filme impulsionou os equatorianos a ver seu cinema nacional. O diretor conseguiu mostrar transparentemente duas das mais fortes faces que tem o país. Tendo em conta o forte regionalismo, selecionou dois personagens bem opostos, de costumes e cidades bem diferentes, mas que compartilham uma mesma realidade.
Ángel, tem muitas características que poderiam ser similares a de um presidente ou deputado. Tem o típico perfil do político que promete mudanças e riquezas às pessoas de seu entorno; uma pessoa de quem todos falam; tem amigos e inimigos; uma parte das pessoas o apoia e outra parte não.
Ao personagem de Salvador pode ser atribuída metaforicamente a qualidade de “povo”, aquele que busca, à sua maneira, um jeito de sobreviver em um mundo onde todos querem dominar, tanto no colégio como em casa; um povo que vive doente, mas que, apesar de tudo, tem um sonho: o amor.
Mayra é uma pessoa que forma parte do povo e que se atreve a confiar no político até o ponto de se iludir com suas promessas e deixar-se pisotear.
Por sua parte, o pai de Salvador é consciente dos problemas trazidos por Ángel, mas, não tendo capacidade ou poder para se defender, tem que continuar sua vida e evitar qualquer contato com ele.
A avó cumpre o papel de povo sem nenhum tipo de possibilidade para se sobressair por si mesma: se dá conta de que o povo depende de outros: dos próprios políticos ou de outras pessoas como ela, talvez um vizinho.
Marlon é a parte do povo que está disposto a se vender afim de ter algo para viver. Diz estar contra Ángel, mas termina sendo a pessoa que está com ele até o último momento.
JC é o povo com mais poder, uma pessoa que pode negociar com o político buscando seu benefício, inclusive, brincar com sua família, contanto que as coisas saiam a seu favor.
A situação que apresenta o filme é o exemplo de que um desastre completo que afeta várias pessoas pode sim ser causado por uma pessoa somente. Além disso, Ratas, ratones y rateros reflete, com analogias, a realidade equatoriana: políticos que chegam ao poder promentedo mudanças, mas a única coisa que conseguem é deixar o país em uma completa crise; eles continuam com suas vidas como se nada tivesse acontecido e o povo fica desamparado.
O longa foi o filme de maior bilheteria da história cinematográfica do Equador. Ganhou doze prêmios nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, entre eles Trieste, Itália; Huelva, Espanha; Havana, Cuba; e Bruxelas, Bélgica.
Lançado no Festival de Veneza em 1999, o filme, de 107 minutos, gira em torno da vida de Salvador (Marco Bustos), um jovem estudante de classe média que dá seus primeiros passos em direção à delinquência, furtando veículos com seu amigo Marlon (Fabricio Lalama) e seu amor platônico, Mayra (Cristina Dávila).
A vida errante de Salvador em Quito é uma fuga constante das responsabilidades de sua casa: sua avó idosa é inválida e necessita cuidados especiais, o que gera tensão entre ele e seu pai. Por esses dias, o rapaz encontra-se perturbado à espera do primo Ángel (Carlos Valencia), um ex-presidiário à procura de dinheiro rápido e de um esconderijo. Ángel é um ladrão viciado em drogas e devido a um crime que cometeu em Guayaquil está foragido da polícia.
Salvador acolhe seu primo, que trata de lhe oferecer um mundo “melhor” que o atual. Com o intuito de sair do entorno familiar, Salvador aceita a proposta, mas a única coisa que Ángel consegue fazer é arruinar a vida de seu primo, fazendo-o perder a inocência. Salvador, envolvido nos assuntos obscuros de seu primo, arrasta toda a família e termina destruindo as poucas coisas que tinha sentido em sua vida.
Ambos procuram proteção se dirigindo à Carolina (Irina López), prima de Salvador, que lhes empresta a casa sabendo dos problemas trazidos por Ángel. Este conhece JC, com quem começa a se relacionar e negociar armas e drogas, negócios ilícitos com os quais certas pessoas tratam de chegar ao poder.
Os primos decidem roubar a casa de Carolina e um carro, assim, viajam para Guayaquil para vender o veículo e utilizar o dinheiro para saldar as dívidas. Ángel, no entanto se lembra de haver matado um homem e desse modo ainda estão a persegui-lo.
Ao retornar para Quito se dão conta que o pai de Salvador foi brutalmente espancado. Salvador já não confia em Ángel, que em sua última tentativa planeja, junto de JC, uma estratégia que beneficiará a todos. Salvador lhe dá as costas e vai em busca de melhorar as coisas com o pouco que lhe resta, Mayra.
Ángel e Marlon decidem executar o plano, mas o que estava projetado por JC é frustrado e este perde seu pai. Marlon fica ferido e a única coisa que resta a Ángel é abandoná-los e continuar sua fuga, sem se importar com os danos que causou, pensando somente em seu futuro e sua proteção.
O final do filme mistura a história dos dois primos: enquanto Salvador paralisado olha para o vazio, seu pai morto, um cadáver sob sua cama, e sua avó, agora, sob seus cuidados, Ángel, foge, no carro roubado, com jóias e armas, fumando sua droga.
Ratas, ratones y rateros é o primeiro filme equatoriano que pretendeu mapear audiovisualmente o Equador e para fazê-lo, Sebastián Cordero adotou o popular-juvenil como ponto de fuga para sua narração: laços de traição, de droga, de salve-se quem puder, de perda total de valores em um ambiente onde as leis do mercado sempre triunfam sobre as da ética. Esse é o mundo de Ratas, ratones y rateros.
Sem dúvida este filme impulsionou os equatorianos a ver seu cinema nacional. O diretor conseguiu mostrar transparentemente duas das mais fortes faces que tem o país. Tendo em conta o forte regionalismo, selecionou dois personagens bem opostos, de costumes e cidades bem diferentes, mas que compartilham uma mesma realidade.
Ángel, tem muitas características que poderiam ser similares a de um presidente ou deputado. Tem o típico perfil do político que promete mudanças e riquezas às pessoas de seu entorno; uma pessoa de quem todos falam; tem amigos e inimigos; uma parte das pessoas o apoia e outra parte não.
Ao personagem de Salvador pode ser atribuída metaforicamente a qualidade de “povo”, aquele que busca, à sua maneira, um jeito de sobreviver em um mundo onde todos querem dominar, tanto no colégio como em casa; um povo que vive doente, mas que, apesar de tudo, tem um sonho: o amor.
Mayra é uma pessoa que forma parte do povo e que se atreve a confiar no político até o ponto de se iludir com suas promessas e deixar-se pisotear.
Por sua parte, o pai de Salvador é consciente dos problemas trazidos por Ángel, mas, não tendo capacidade ou poder para se defender, tem que continuar sua vida e evitar qualquer contato com ele.
A avó cumpre o papel de povo sem nenhum tipo de possibilidade para se sobressair por si mesma: se dá conta de que o povo depende de outros: dos próprios políticos ou de outras pessoas como ela, talvez um vizinho.
Marlon é a parte do povo que está disposto a se vender afim de ter algo para viver. Diz estar contra Ángel, mas termina sendo a pessoa que está com ele até o último momento.
JC é o povo com mais poder, uma pessoa que pode negociar com o político buscando seu benefício, inclusive, brincar com sua família, contanto que as coisas saiam a seu favor.
A situação que apresenta o filme é o exemplo de que um desastre completo que afeta várias pessoas pode sim ser causado por uma pessoa somente. Além disso, Ratas, ratones y rateros reflete, com analogias, a realidade equatoriana: políticos que chegam ao poder promentedo mudanças, mas a única coisa que conseguem é deixar o país em uma completa crise; eles continuam com suas vidas como se nada tivesse acontecido e o povo fica desamparado.
O longa foi o filme de maior bilheteria da história cinematográfica do Equador. Ganhou doze prêmios nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, entre eles Trieste, Itália; Huelva, Espanha; Havana, Cuba; e Bruxelas, Bélgica.
Heartbeats - Uma telenovela produzida entre Argentina e China
No contexto da missão comercial multissetorial realizada entre a Argentina e a China, a Telefe International anunciou, dia 14 de julho, a co-produção da telenovela Heartbeats (Latidos del corazón) junto a Shangai Media Group (SMG), um dos grupos midiáticos mais importantes da China.
Alejandro Parra, diretor de negócios internacionais, e Michelle Wasserman, gerente de vendas internacionais, explicaram: Heartbeats é a história de um grupo de jovens que buscam realizar seus sonhos através da arte. É uma ideia original da SMG que será produzida integralmente em Shangai. A primeira temporada terá 40 capítulos e a segunda, que terá a mesma quantidade de capítulos, já está sendo escrita.
“Mesmo que a Telefe já tenha desenvolvido projetos de produção integral para a Rússia, Estados Unidos, Colômbia e México, entre outros, é a primeira vez que participa como co-produtora associada investindo um pouco mais que know-how em uma telenovela estrangeira. Este é um dos projetos mais desafiadores que já nos envolvemos, buscando consolidar o mercado asiático”, comenta Alejandro.
“O elenco é natural da China, assim como também seus cenários. A equipe de produção é em grande parte chinesa, mas liderada por diretores e produtores argentinos, entre outros”, acrescenta Michelle.
A Telefe é o único canal de televisão na Argentina que produz ficção através de sua própria produtora, além de exportar conteúdo para quase todo o mundo. Seu sócio, na produção desta telenovela, o Shangai Media Group, opera 13 canais de televisão aberta, 07 canais a cabo, 02 satélites, 11 emissoras de rádio, 31 canais de televisão paga digital, 01 de banda larga online, 04 jornais e 04 revistas.
Sueña conmigo: A nova produção original da Nickelodeon
A Nickelodeon Latinoamérica anunciou que a telenovela Sueña Conmigo, a nova co-produção com a Televisa e a Illusion Studios, terá transmissões especiais de 20 a 23 de julho, no canal Nickelodeon às 18h00 para o Chile; às 19h00 para Argentina, Colômbia e México; e às 19h30 para a Venezuela. A partir de 16 de agosto, os capítulos poderão ser vistos de segunda à sexta no mesmo horário para os diferentes países.
Sueña conmigo conta com as atuações estelares da atriz mexicana Eiza González e do ator argentino Santiago Ramundo, acompanhados por um grupo de jovens latinos entre os quais se destacam Brenda Asnicar, Gastón Soffritti, Clara Hails, Sabrina Macchi, Florencia Padilla, Santiago Talledo, Brian Vainberg, Federico Baron, Valentin Villafañe, Nicolas D’Agostino, Gabriel Gallichio, Florencia Benitez, Agustina Quinci, Vanesa Leiro e Kalena Bojko.
A trama principal narra a história de amor de Clara, uma linda garota, que é adorada por seus amigos e tem uma voz impressionante, e Luca, um belo rapaz, talentoso, com a ambição de ser cantor e compositor, dois adolescentes que lutam para ver seus sonhos realizados, que compartilham a paixão pela música, mas que têm dificuldades para se manterem juntos devido a luta com suas famílias, amigos e aspirações.
Clara quer se tornar famosa participando de um reality show, mas para que seus pais não saibam, se inscreve com um nome falso, Roxy Pop, e encobre sua identidade com um disfarce. Luca não sabe que Clara e Roxy Pop são a mesma pessoa, mas o que sabe é que deverá superar muitos obstáculos e desafios para conquistar a garota de seus sonhos.
Esta telenovela juvenil, gravada em espanhol integralmente em HD (alta definição), será traduzida em português para a Nickelodeon Brasil. Serão 120 capítulos, que também têm integração digital via SMS e redes sociais como perfil no Facebook (http://www.facebook.com/SuenaConmigo) e Twitter oficial (@SuenaConmigoOK). Além disso, Sueña conmigo conta com um site online exclusivo que leva o nome de Soy tu superstar (soytusuperstar.com), para que todos os fãs da telenovela possam interagir com a trama.
Biografia de Kate del Castillo
INTRODUÇÃO
Kate del Castillo Negrete Trillo nasceu na Cidade do México, México, em 23 de outubro de 1972. Filha de Eric del Castillo e de Kate Negrete Trillo, tem como irmã a apresentadora Verónica del Castillo e como meio-irmão Ponciano, por parte de seu pai.
SUA HISTÓRIA
Kate iniciou sua carreirra como atriz de cinema logo na infância; aos oito anos de idade já participava do filme El último escape, produzido por seu pai, em 1980. Três anos depois, aparecia em Las sobrinas del diablo.
Sua primeira oportunidade na televisão foi no programa Videos éxitos, no qual era a apresentadora junto a Gloria Calzada; porém, Kate logo foi substituída por outra mulher, que, dizem as más linguas, só estava lá porque era noiva de um dos produtores do programa. Desse modo, continuou aparecendo em programas como Papá soltero e Doctor Cándido Pérez.
Em 1991, chega o primeiro convite para protagonizar uma telenovela: Garotas bonitas, e foi com ela que Kate consolidou sua carreira. Com a personagem de Letícia, uma jovem de classe média, soberba e ambiciosa, a telenovela, produzida por Emilio Larrosa, se torna muito popular em toda a América Latina. Garotas bonitas chega a altíssimos níveis de audiência no México, Porto Rico, Venezuela, Peru, e Estados Unidos. Nesse mesmo ano, grava o filme Ambición sangrenta.
Em 1992, novamente sob a produção de Larrosa, Kate trabalha na telenovela Mágica juventud, junto ao ator Héctor Soberón. Um ano mais tarde, grava o filme Sedero mortal e, em 1994, Amor que mata.
Em 1995, Kate tem a oportunidade de atuar na telenovela Império de cristal junto a grandes figuras como María Rubio e Ignacio López Tarso. Durante este período, Ricky Martin a chama para participar em seu vídeoclip Fuego de noche, nieve de día. Ainda neste ano, é convidada para participar da série Mujer, casos de la vida real.
Em 1996, protagoniza a telenovela Azul, junto de Armando Araiza e a orca Keiko, famosa por sua aparição no filme Free Willy.
Em 1997, Kate protagoniza Alguna vez tendremos alas, junto de Humberto Zurita. Sua atuação nesta telenovela é reconhecida com o prêmio Eres, como a melhor atriz jovem de 1998. Ainda em 1997, atua nos filmes Reclusorio e Educación sexual en breves lecciones.
Em 1998, junto ao brasileiro Guy Ecker, Kate del Castillo protagoniza a telenovela A mentira, que se torna um de seus maiores êxitos. Com esta produção, a atriz fica conhecida em países da Europa e da Ásia, onde é admirada por seu grande talento.
Após A mentira, Kate recebe um convite para realizar em Cuba o filme El juego sin reglas. Apesar do grande interesse em poder participar, ao mesmo tempo surge a proposta de realizar a telenovela Ramona, pela qual escolhe, e então a protagoniza ao lado de Eduardo Palomo e Helena Rojo. Antes disso, grava o filme Sendero mortal II.
Em 2000, Kate participa da campanha presidencial mexicana de Vicente fox, e aparece no programa de Adal Ramones, Otro rollo. Ainda neste ano inicia um romance com o jogador de futebol e apresentador de televisão Luis García, com quem se casa em 03 de fevereiro de 2001 em uma cerimônia civil realizada em Cuernavaca. A união dura pouco mais de um ano e o divórcio sai em 1° de setembro de 2004, após várias controvérsias, disputa pelos bens e acusações por parte de Kate afirmando que Luis é uma pessoa agressiva.
Em 2001, Kate grava o remake de El derecho de nacer e, em 2002, decide viajar aos Estados Unidos para estudar e triunfar como atriz neste país. Lá estando, atua em dez capítulos da série American family, nomeada aos Globos de ouro, onde faz o papel de uma bailarina; na série compartilha créditos com os veteranos Edward James Olmos, Sonia Braga e Raquel Welch.
Em 2003, inicia uma relação com o ator boliviano Demián Bichir, após este ter separado da cantora Lisette. Ainda em 2003, protagoniza a telenovela produzida por Carlos Moreno, Bajo la misma piel, ao lado de Juan Soler, Diana Bracho, Alejandro Camacho e Marga López, enquanto grava o filme Avisos de ocasión.
Em 2004, participa de vários programas de televisão, entre eles, El show de Cristina. Além disso, é anfitriã dos Premios Juventud.
Em 2005, atua em American Visa, ao lado de Demián Bichir. O filme recebe vários prêmios e nomeações internacionais, entre eles o Goya, na Espanha. Neste mesmo ano, em 22 de agosto, Kate é informada sobre um roubo em sua casa em Los Angeles, a qual é saqueada por ladrões que levam jóias da atriz. O crime ocorre enquanto Kate grava o filme Bordertown, junto de Jennifer López e Antonio Banderas. Ainda em 2005, a atriz grava uma participação em Otro rollo.
Em 2006, Kate é nomeada pela Academia Mexicana de las Artes y las Ciencias ao Premio Ariel como melhor atriz por sua atuação em American Visa e, neste mesmo ano, empresta sua voz à dublagem do filme Carros, da Disney. Ainda em 2006, grava o filme Lime salted love.
Em 2007, é nomeada uma das Estrellas del año, pela revista People en español e, neste mesmo ano, grava os filmes La misma luna, onde atua junto a Eugenio Derbez; Trade, protagonizada por Kevin Kline; e The black pimpernel, na qual compartilha créditos com Lumi Cavazos; com este último se lança no mundo da produção, este que foi um filme que contou com a colaboração de países como o México, a Suécia e a Noruega, e que foi rodado no Chile, onde Kate interpreta uma jovem revolucionária na época da queda de Allende.
Ainda em 2007, a atriz se lança no mundo das letras com seu livro Tuya, no qual aborda a problemática da violência familiar e contra a mulher. O romance relata a história de Verónica, uma jovem intérprete de telenovelas que, após se casar, começa a sofrer os abusos psicológicos e físicos de seu marido. A atriz revela que se inspirou em fatos reais vividos por ela mesma e por pessoas que conhece para escrever a história.
Em 2008, grava os filmes Solitary Birds, no qual atua ao lado de Alec Baldwin; Julia, onde divide cenas com Tilda Swinton; e Bad guys.
Em 2009, grava o filme Down for life, com Danny Glove; e em 29 de agosto de 2009, contrai matrimônio com o ator, cantor e empresário Aarón Díaz em Las Vegas, Estados Unidos. A cerimônia religiosa ocorre na Igreja Episcopal de San Miguel de Allende, no México, em 05 de setembro do mesmo ano.
Ainda em 2009, grava um capítulo do seriado O pantera, com Adal Ramones, e, novamente se une a Guy Ecker para, desta vez, protagonizar Vidas cruzadas, uma webnovela escrita por Estela Sainz e produzida por Carlos Sotomayor que estreia na Univision.com em 15 episódios de três a cinco minutos cada.
Em 2010, a Telemundo anuncia a contratação de Kate para protagonizar a telenovela La reina del sur, a nova produção da emissora baseada no livro do autor Arturo Pérez-Reverte, na qual a atriz personifica Teresa Mendoza, uma jovem que se vê obrigada a se transformar em uma poderosa mulher capaz de sobreviver no perigoso mundo do narcotráfico.
Ainda em 2010, Kate participa do filme Without men, baseado no livro do escritor Colombiano James Cañón. O elenco liderado por Eva Longoria, conta ainda com as presenças de Christian Slater, María Conchita Alonso, Jaime Camil, Paul Rodriguez, Oscar Nuñez, Judy Reyes, Monica Huarte, entre outros.
SUAS ATUAÇÕES
TELENOVELAS
2010 - La reina del sur (Teresa)
2003 - Bajo la misma piel (Miranda)
2001 - El derecho de nacer (María Elena)
2000 - Ramona (Ramona)
1998 - A mentira (Verônica)
1997 - Alguna vez tendremos alas (Ana)
1996 - Azul (Alejandra)
1995 - Império de cristal (Narda)
1992 - Mágica juventud (Fernanda)
1991 - Garotas bonitas (Letícia)
FILMES
2010 - Without men (Cleotilde)
2009 - Down for life (Esther)
2008 - Bad guys (Zena)
2008 - Julia (Elena)
2007 - La misma luna (Rosario)
2007 - The black pimpernel (Consuelo)
2007 - Trade (Laura)
2006 - Lime salted love (Isabella)
2005 - American visa (Blanca)
2005 - Bordertown (Elena)
2004 - Avisos de ocasión (Amanda)
1999 - Sendero mortal II
1997 - Reclusorio (Estrella)
1997 - Educación sexual en breves lecciones (Ana)
1994 - Amor que mata
1993 - Sendero mortal
1991 - Ambición sangrienta
1983 - Las sobrinas del diablo
1980 - El último escape (Barbara)
SÉRIES
2009 - Trauma
2009 - O pantera (Coco)
2009 - The cleaner (Josefina)
2009 - Weeds (Pilar)
2002 - American family (Ofelia)
1995 - Mujer, casos de la vida real - Aunque parezca mentira
PROGRAMAS DE TELEVISÃO
2005 - Otro rollo
2005 - Premios Juventud
2004 - Premios Juventud
2004 - El show de Cristina
2000 - Otro rollo
WEBNOVELA
2009 - Vidas cruzadas (Mariana)
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