domingo, 25 de julho de 2010

Entrevista com Silvia Navarro

Quando se enamora por um projeto, Silvia Navarro entrega o coração, como está fazendo para dar vida à Renata na telenovela. A atriz que, desde abril grava Cuando me enamoro, explicou que sua relação com Juan Soler, seu parceiro na trama, tem sido boa e, apesar de nunca terem trabalhado juntos antes, sente como se o tivesse conhecido há muito tempo.

Silvia Navarro, de 31 anos, que havia garantido que no momento preferiria fazer filmes e não telenovelas, mudou de opinião e se mostrou feliz com o novo projeto da Televisa, um remake de A mentira.

Após realizar Catalina y Sebastián, Cuando seas mía, La duda, La heredera e Montecristo, entre outras, na TV Azteca, a atriz iniciou uma carreira na Televisa, onde já protagonizou Amanhã é para sempre e, agora, Cuando me enamoro.


Como você se sente nesta nova atuação desafiadora, dando vida a uma mulher com caráter?

Me sinto muito contente, temos trabalhado bem à vontade, é uma equipe técnica muito boa. Agora, a história foi adotada por Martha Carrillo e, na verdade, temos uma grande equipe; estou muito satisfeita e espero que as pessoas desfrutem como nós. A história me parece espetacular, desde o momento em que você a lê não quer mudar nada, porque está bem escrita. Mais que dar vida a uma mulher com caráter, gosto dela porque possui personalidade, uma justificativa que a define como é.


Como você define sua personagem?

Renata é uma mulher vaidosa, sedutora e ágil, que sabe dominar a mentira e as dificuldades provenientes de sua família. É uma telenovela muito bonita, com intrigas e mentiras, as quais, às vezes, faz com que Renata sinta-se impotente. O mais importante para ela é encontrar o amor e ser independente, e creio que outras coisas mais, porém gostaria que as pessoas vissem.


O que sua personagem tenta demonstrar em Cuando me enamoro?

Sinto que todas as personagens têm três lutas: o que sentem, o que acreditam e o que deveriam ser. É uma luta que todos os seres humanos têm.


Mas, o amor possui um papel importante, não acha?

Obviamente. Ela quer se apaixonar, se casar e ter bebês, ela tem um ideal, que é Matías, o filho de seu padrasto, e justamente no momento em que vai buscá-lo no aeroporto se esbarra com outro homem, que fica com seu coração. É aí onde se inicia a história de Renata.


Como você se sente trabalhando ao lado de Juan Soler?

Juan é encantador. É como se já nos conhecêssemos toda uma vida. É um homem muito divertido, disposto e profissional. É daquelas pessoas que sempre demonstram felicidade ao trabalhar. Ele está desfrutando o que está fazendo e eu estou encantada com a vida.


O que fez você aceitar protagonizar esta telenovela?

A história é boníssima, o roteiro está sendo adaptado de maneira muito inteligente; além do drama e do mistério sobre um engano, que é abordado com bom humor por Martha Carrillo e Cristina García, as escritoras que estão fazendo a adaptação. Isto foi o que me convenceu e o que fez com que estivesse aqui. É um projeto que me motiva.


E o que te cativou na história?

Primeiramente, e o mais importante, acredito que para estar em um projeto durante sete ou oito meses deve-se estar bem consigo mesma, e assim me sinto agora. O produtor Carlos Moreno me viu no teatro, me levou para almoçar junto com as escritoras e me contou um pouco sobre a história, sobre o toque que queriam lhe dar. O interesse e boa atitude que mostraram comigo foi o que me convenceu. Além disso, se trata de um grande melodrama, o que eu gosto bastante. Nesta história existem coisas que me fazem rir, e existem outras que acontecem com minha personagem, Renata Monterrubio, que até mesmo me dão coragem. Quando um projeto me move desta maneira, me enamora.


Qual a história contada em Cuando me enamoro?

A princípio, é uma história na qual se manifestam diferentes paixões, como o amor, o ódio e o que vem do passado. No meu caso, sou uma filha muito querida, mas que, por circunstâncias do destino, tem uma mãe e uma irmã muito diferentes do que, a princípio, poderia desejar. O tempo passa e, afortunadamente, minha mãe se casa com um homem que lhe dá segurança, valor, estabilidade e estudo. Faz dela uma mulher próspera, mesmo que, assim como todos, tenha seus altos e baixos. Mas sua luta principal é o amor e a vontade de crescer como pessoa; mesmo que sempre se negue ao amor. Após tudo isto vem os segredos que existem. Acho que nesta história teremos de tudo.


Você precisou ver o trabalho que já havia feito Kate del Castillo?

Não. Gosto muito dela, mas penso que neste caso, por ser a mesma história, o melhor é fazer sua própria.


Este é o quarto remake da telenovela. Você acredita que esta é uma desvantagem que pode desagradar o público em um primeiro momento?

Eu pensei que havia sido somente dois, mas o que te posso dizer é que este é um trabalho que estamos fazendo com muito carinho e, com certeza, terá algumas semelhanças, pois é parte da mesma história, mas somos atores diferentes e terão que ver a maneira que será contada.


Você fará Mulheres assassinas?

Isto me parece muito divertido! Me lembro que desde o princípio Pedro Torres havia dito que me queria em um capítulo, mas estamos conversando. Pedro e o pessoal da Televisa estão vendo se será possível, porque acredito que se requer uma semana completa. Temos que negociar. Tomara que dê certo. Me encantaria. Ele havia me contado sobre um capítulo e me pareceu fantástico porque é algo distinto do que as pessoas estão acostumadas a ver em mim. Quero aprender mais.


Quais os novos projetos que te esperam?

Em outubro estreio o filme Te presento a Laura, escrito por Martha Higareda. E continuam chegando mais propostas. Calculo que para fevereiro ou março do ano que vem voltarei a Espanha para estudar.


Colaboração: Gaceta, Dulce Paraíso
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