quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mulheres assassinas - Margarita, venenosa


DATA
22/07/10

HORÁRIO
22h45

CANAL
Rede CNT

COM
Isela Vega, Kika Edgar, Armando Araiza, Javier Ruan, Armando Hernández e Angelina Peláez

RESUMO
Teodora é a escolhida para se casar com Jorge, filho de Margarita, uma senhora de costumes estranhos que encabeça uma seita religiosa.

Teodora é constantemente agredida pelo marido, que vive sob as maléficas influências da mãe. Não mais suportando aquela vida, Teodora decide fugir e se refugia na casa de uma vizinha que, inconformada com a situação, sugere que a moça procure a polícia.

Antes de ela poder tomar uma decisão, Margarita e o filho chegam à casa e levam a moça de volta ao seu reduto. Um dos filhos de Margarita é surdo-mudo e, embora faça parte de todo o contexto, decide ajudar a moça entregando aos policiais que lá chegam um estranho recado.

A delegada Sofia começa a desconfiar que alguma coisa estranha acontece mas não tem como provar. De repente, Margarita decide que é chegado o momento de purificar Teodora e a leva para um terrível ritual onde a moça é primeiramente picada por uma serpente venenosa, e depois perfurada com as presas do animal. Após ser amarrada a uma caminhonete, também tem que caminhar para que o veneno circule rapidamente por seu corpo. Finalmente, cai morta enquanto a caminhonete continua arrastando-a.

O tio de Teodora procura a moça, que é dada como desaparecida. A polícia entra em ação e descobre que a moça fora morta e enterrada numa área afastada. Lá, encontram o seu corpo e junto dele a serpente partida. Nas análises do legista, ele mesmo não acredita no que está vendo e muito menos aonde chega a maldade das pessoas.

Margarita, seu esposo e seu filho serão condenados a 50 anos de prisão por homícidio múltiplo, sequestro e fraude.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Biografia de Itatí Cantoral


INTRODUÇÃO

Itatí Cantoral Zucchi nasceu na Cidade do México, México, em 13 de maio de 1975. Filha do reconhecido compositor Roberto Cantoral e da atriz argentina Itatí Zucchi, é a quarta filha do casal, irmã do também cantor Roberto Cantoral Júnior.


SUA HISTÓRIA

A carreira de Itatí se iniciou com o programa televisivo de suspense La telaraña, de 1986 a 1988. Finalizando sua participação, a atriz entrou para o Centro de Educación Artística de Televisa (CEA), em 1990.

Em 1991, o produtor Emilio Larrosa a convida para participar na segunda fase da telenovela Garotas bonitas, posteriormente Itatí entra para o elenco de La pícara soñadora, protagonizada por Mariana Levy e Eduardo Palomo.

Em 1992, Carla Estrada a convida para formar parte do elenco juvenil da telenovela De frente al sol, a qual foi protagonizada por María Sorté e Alfredo Adame. Mais tarde, em 1993, atua em Dos mujeres, un camino, junto de Laura León e Bibi Gaytán, novamente sob a produção de Emilio Larrosa. Após esta última produção, Itatí decide tomar um descanso, antes disso, protagoniza, em 1994, um capítulo da série Mujer, casos de la vida real, no episódio El crimen de una bailarina.

Em 1995, chega uma de suas maiores oportunidades, a interpretação da personagem que a lança à fama, Soraya Montenegro de la Vega, a vilã da telenovela Maria do bairro, remake de Os ricos também choram. A trama foi protagonizada por Fernando Colunga e Thalía, com quem Itatí consolida uma grande amizade, que se mantém até os dias de hoje.

Em 1996, Itatí volta à telinha novamente com Emilio Larrosa, interpretando a vilã Cassandra, na telenovela Tú y yo, protagonizada por Maribel Guardia e Joan Sebastián. Nesse mesmo ano estreia no cinema com o filme Bonita e recebe vários prêmios por sua atuação em Maria do bairro. Ainda em 1996, protagoniza outros capítulos de Mujer, casos de la vida real, nos episódios Una piedra en el camino, e La vida nueva.

Em 1997, em mais uma produção de Emilio Larrosa, Itatí atua, desta vez, em seu primeiro papel protagônico na telenovela Salud, dinero y amor, junto de Eduardo Santamarina, com quem posteriormente contrai matrimônio civil em 19 de setembro de 1999.

Em 1999, a atriz obtém uma participação especial como a verdadeira Francesca Paoli Prado na telenovela Infierno en el paraíso. Neste mesmo ano entra para a obra Aventurera, deixada pela atriz Edith González após quase três anos; mas também tem que renunciar um ano depois, devido à sua gravidez. O papel é repassado para Niurka Marcos, e Itatí se distancia dos palcos para se dedicar integralmente a seus filhos e à sua família. Antes disso atua na minissérie Cuento de Navidad.

Em 22 de janeiro de 2000, celebra-se a cerimônia religiosa de seu casamento com Eduardo Santamarina e um ano depois Itatí dá a luz a seus gêmeos Eduardo e Roberto Miguel que são batizados pela atriz e cantora Thalía.

Em 2001, Itatí participa especialmente de alguns episódios de Amigas e rivais e regressa como antagonista na telenovela Sin pecado concebido, personificando a malvada Raquel Villavicencio.

Em 2002, protagoniza, junto ao ator peruano Diego Bertie, Vale todo, uma produção gravada no Brasil, onde lança seu disco Itatí Cantoral Canta a Roberto Cantoral. Ainda neste ano apresenta os prêmios Billboard. Já em 2003, buscando sua internacionalização, viaja para os Estados Unidos e se radica em Miami. Começa a gravar a telenovela El alma herida, da Telemundo/Argos, além disso, atua no filme Ya no los hacen como antes, e aparece em La hija del caníbal, dirigida pelo mexicano Antonio Serrano.

Em 2004, se separa de Eduardo Santamarina e participa do filme americano Man on fire, junto a Denzel Washington e Dakota Fanning. Ainda nesse ano dubla a personagem Lady Penélope do filme Thunderbirds. Em 2005 protagoniza um capítulo de Decisões da vida, da Telemudno e participa da série Una segunda oportunidad.

Em 2006, atua em mais dois filmes: Cansada de besar sapos e Los pajarracos, que aborda, através da comédia, temas como política, religião, drogas e migração, protagonizada por Miguel Rodarte, Charly Valentino, Regina Orozco, Juan Manuel Bernal, entre outros. Ainda neste ano, protagoniza para a Telemundo a telenovela La viuda de blanco junto a Francisco Gattorno.

Em 2007, inicia uma relação amorosa com Carlos Alberto Cruz, pai de sua terceira filha Maria Itatí, que nasce em 09 de outubro de 2008. Ainda nesse atua em One long night, comédia romântica de David Siqueiros, onde Itatí divide cenas com Jon Seda, Paul Rodríguez, Pedro Armendáriz Jr., Alison Eastwood, Karen Black y Ed Begley Jr., entre outros. Além de interpretar Patty, uma cabareteira que sonha em ser famosa, Itatí canta uma música no filme.

Em 2008, Itatí viaja à Colômbia para protagonizar um capítulo de Tiempo final, e as negociações entre a Televisa e a Telemundo permitem que ela regresse à empresa mexicana para substituir Angélica Rivera no capítulo Sandra, sedutora, da série Mulheres assassinas, que protagoniza com, então, três meses de gravidez.

Em 2009, participa do musical Dulce caridad, e, após várias negociações com a Televisa, aceita protagonizar a telenovela Hasta que el dinero nos separe, de Emilio Larrosa, uma adaptação da colombiana Hasta que la plata nos separe, original de Fernando Gaitán. Ainda nesse ano grava o filme Amar, onde compartilha créditos com Claudia Lobo, Alejandra Barros, Bruno Bichir, Adal Ramones, Pedro Damián, entre outros.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS

2009 - Hasta que el dinero nos separe (Alejandra)
2006 - La viuda de blanco (Alicia)
2003 - El alma herida (Eugenia)
2002 - Vale todo (Raquel)
2001 - Sin pecado concebido (Raquel)
2001 - Amigas e rivais (Servant)
2000 - Cuento de navidad (Bárbara)
1999 - Infierno en el paraíso (Francesca)
1998 - Salud, dinero y amor (Estrella)
1996 - Tú y yo (Cassandra)
1995 - Maria do bairro (Soraya)
1993 - Dos mujeres, un camino (Graciela)
1992 - De frente al Sol (Lupita)
1991 - La pícara soñadora
1991 - Garotas bonitas (Lucía)

SÉRIES

2008 - Mulheres assassinas - Sandra, sedutora (Sandra)
2008 - Tiempo final - Mala noche (Silvia)
2005 - Decisões da vida - Casar ainda é um bom negócio? (Puños de mujer) (Beatriz)
2005 - Decisões da vida - A mulher sedutora da janela (Ventana indiscreta) (Marcela)
1998 - ¿Qué nos pasa?
1996 - Mujer, casos de la vida real - La vida nueva
1996 - Mujer, casos de la vida real - Una piedra en el camino
1994 - Mujer, casos de la vida real - El crimen de una bailarina

FILMES

2009 - Amar (Lisa)
2007 - One long night (Patty)
2006 - Los pajarracos (Fina)
2006 - Cansada de besar sapos (Cecilia)
2004 - De cuando el pescado murió de placer
2004 - La sombra del sahuaro
2004 - Man on fire (Evelyn)
2003 - La hija el caníbal
2003 - Ya no los hacen como antes (Perla)
1999 - No hay derecho joven (Advogada)
1996 - Bonita

PEÇAS TEATRAIS E MUSICAIS

2009 - Dulce caridad
2007 - Frida Kahlo: Un canto a la vida
2004 - Cabaret
1999 - Aventurera (Elena)
1998 - Don Juan Tenorio (Doña Inés)
1993 - La Cenicienta
1991 - Muchachitas
Cuatro vagos y un sinvergüenza
Todo lo que digan será al revés
Águila real (Leonor)
Sugar

DUBLAGEM

2004 - Thunderbirds (Lady Penélope)


SUA DISCOGRAFIA

2004 - Itatí Cantoral canta a Roberto Cantoral


SEUS PRÊMIOS

2010 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Hasta que el dinero nos separe)
2007 - Prêmio TeleNovelas de Bulgaria - Melhor atriz protagônica (La viuda de blanco)
2005 - Prêmio Las palmas de oro - Atriz juvenil mais popular do público hispânico (Cabaret)
2005 - Prêmio da Agrupación de Críticos y Periodistas Teatrales - Melhor atriz de teatro musical (Cabaret)
2005 - Prêmio ACE de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (El alma herida)
2003 - Prêmio Arlequín - Melhor ariz do ano (El alma herida)
2002 - Prêmio Fama de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (Vale todo)
2002 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Sin pecado concebido)
2001 - Rainha da Expovideo Primavera
2001 - Madrinha dos Diablos Rojos do México
2001 - Rainha dos barrenderos da Cidade do México
2000 - Prêmio Palmas de Oro - Melhor atriz de teatro (Aventurera)
2000 - Prêmio El sol de oro
2000 - Prêmio TVyNovelas - Atuação especial (Infierno en el paraíso)
2000 - Prêmio Bravo - Melhor atuação em teatro popular (Aventurera)
2000 - Prêmio Quetzal - Melhor atriz de teatro (Aventurera)
2000 - Rainha do mercado de Sonora
1998 - Prêmio ACE de Nova Iorque - Melhor atriz protagônica (Salud, dinero y amor)
1997 - Prêmio Bravo - Melhor atriz dramática (Mujer, casos de la vida real)
1996 - Prêmio Los celosos de la popularidad - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio Bravo - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio Las palmas de oro - Melhor vilã (Maria do bairro)
1996 - Prêmio TVyNovelas - Melhor atriz antagonista do ano (Maria do bairro)
1995 - Rainha da Televisão veracruzana

terça-feira, 20 de julho de 2010

El fantasma de Elena estreia na Telemundo


Hoje, 20 de julho, às 21h00, a Telemundo estreia El fantasma de Elena, uma telenovela filmada em Miami, Flórida, escrita por Humberto “Kiko” Olivieri, criador de telenovelas como Zorro: A espada e a rosa; El rostro de Analía; La tormenta e La venganza.

Para escrever El fantasma de Elena, Humberto se baseou em Julia, sua telenovela anterior de 1983, que na época foi protagonizada por Eduardo Serrano e Hilda Carrero.

Uma história de amor e suspense é o que insinua o título desta nova produção da Telemundo que se caracteriza por apresentar produções “diferentes”; histórias que vão além de nossa imaginação, mas que, ao mesmo tempo, mantêm certa afinidade com a realidade comum.

El fantasma de Elena será, sem dúvida, uma das maiores produções nunca antes vista na América Latina, e dessas que não se pode esquecer.

Sob a produção executiva de Aurelio Valcarcel, El fantasma de Elena conta com um elenco estelar composto por Elizabeth Gutiérrez, Segundo Cernadas, Ana Layevska, Fabián Ríos, Maritza Bustamante, Carlos Montilla, Elluz Peraza, Katie Barberi, Zuly Montero, Henry Zakka, Eva Tamargo, Braulio Castillo, Gerardo Riverón, Adrián Carvajal, Marisol Calero, Fredy Viquez, Juan Pablo Llanos, Víctor Corona, Beatriz Monroy, Wanda D’Isidoro, Yessica Mass, Lianette Borrego, Michelle Jones, Yulli Ferreira, Leslie Stewart, Isabela Castillo, Javier Coronel, Juan Cepero, Yoel Román, Cristian Daniel Felipez, Fernando Sánchez, Roberto Hernández, Juan David Ferrer, entre outros.


SÍNTESE

A telenovela se inicia quando o protagonista Eduardo Girón, um atraente viúvo milionário, empresário do ramo de cavalos, sofre um acidente automobilístico e é socorrido por Elena Lafé, uma bela jovem que o ajuda a se recuperar. Elena vive com seu pai em um pequeno, mas excelente, hotel que ambos gerenciam à beira do mar. Criada à sombra de seu pai nesse lugar afastado, Helena nunca havia conhecido o verdadeiro amor até se encontrar com Eduardo. Helena é sincera e leal, além disso ama os cavalos e tem o seu, chamado Gitano.

Durante o período em que está ao lado de Eduardo em sua recuperação, ambos se apaixonam perdidamente e se casam. Eduardo a leva para morar em sua mansão, mas chegando lá Elena se encontra com uma série de pessoas que possuem diversos problemas, tanto internos como econômicos, e que a recebem de forma hostil, já que a consideram uma intrusa, especialmente Rebeca, cunhada de Eduardo.

Imediatamente Elena centra sua atenção em um grande quadro no lugar mais privilegiado da casa, no qual aparece uma linda mulher. Ela fica impressionada quando lhe dizem que trata-se da primeira esposa de Eduardo, que curiosamente também se chamava Elena, uma de suas primas gêmeas, que supostamente se suicidou há alguns anos se lançando da torre mais alta da mansão no dia de seu casamento.

A partir desse momento a protagonista começa a viver “o estranho caso de Elena”. Desde o princípio a situação é incômoda na sua nova casa, onde todos a comparam com a falecida, sobretudo Benjamín, sobrinho de Eduardo, que venera a lembrança de sua prima Elena.

A bela Elena começa a se dar conta de que existem muitas coisas esquisitas e segredos estranhos na família de seu marido. Na mansão acontecem muitas coisas: ruídos provenientes das paredes, quadros que tremem, gente que desaparece repentinamente, assassinatos, pessoas escondidas do sótão, gritos e gemidos provindos da torre, entre outras coisas. Todos acreditam que essas assombrações têm a ver com algo paranormal relacionado com a falecida Elena, pois vários membros da família e da criadagem já viram o fantasma rondando pela mansão.

A suspeita de que Elena não se suicidou mas que foi assassinada recai sobre Eduardo. Paralelo a isso descobre-se que Elena, a protagonista, tem uma avó idosa, porém milionária, que vive próxima à mansão.

Sabe-se também que existe uma irmã gêmea da falecida, Daniela, que após o suposto suicídio da irmã ficou louca e foi internada em um sanatório, mas logo retornou à mansão, onde permanece escondida em um dos quartos.

Elena descobre a história de sua avó, mas a senhora falece pouco depois, tornando a neta  herdeira de toda sua fortuna. Elena descobre que Eduardo está na ruína e começa a duvidar dele desconfiando que ele poderia haver planejado aquele encontro no dia do acidente sabendo que ela era uma rica herdeira.

Continuam os enigmas e desaparições na mansão, mas os mistérios vão pouco a pouco sendo revelados: descobre-se que no dia do casamento da falecida Elena com Eduardo, alguém que caminhava por uma das passagens secretas da mansão lançou a jovem pela janela, mas se confundiu de vítima pois quem realmente lançou foi Daniela, a irmã gêmea da noiva.

Logo, Elena, que longe de ser um poço de virtudes era uma mulher perversa, se fez passar por sua irmã e se deixou internar na clínica. Voltando logo em seguida, e em cumplicidade com Benjamín, se escondeu na casa, onde fazia e desfazia de tudo sem que ninguém descobrisse a verdade.

Benjamín, que havia desenvolvido uma personalidade psicopata se dá conta de que sua prima nunca corresponderá seu amor e que, ao contrário, somente quer voltar com Eduardo e apoderar-se da fortuna de sua nova esposa. Desse modo, Benjamín agora sim mata sua malévola prima. Esclarecendo o caso, Eduardo e Elena se reconciliam e vivem muito felizes.


ELENCO

Segundo Cernadas: Eduardo Girón

Elizabeth Gutiérrez: Elena Lafé

Ana Layevska: Elena Calcaño / Daniela Calcaño

Fabián Ríos: Montecristo Palacios

Katie Barberi: Rebeca Santander de Girón

Adrián Carvajal: Benjamín Girón

Carlos Montilla: Darío Girón

Braulio Castillo: Tomás Lafé

Maritza Bustamante: Corina Santander

Elluz Peraza: Latoya

Colombia Julie Ferreira: Sandra

Zully Montero: Margot

Víctor Corona: Kalima

Eva Tamargo: Mariela

Henry Sakka: Alan Martín

Anna Silvetti: Prudencia


Confira outras fotos desta misteriosa telenovela:

A lógica das telenovelas

Apoiando-se na ideia de que a cultura apresenta sua lógica própria, torna-se mais fácil entender o fenômeno de popularidade que se transformou a telenovela no Brasil. Se ela reflete ou influencia, aliena ou conscientiza, são várias as correntes de opinião que tentam dar respostas.

O que é indiscutível é que esse gênero cultural atinge de forma surpreendente e ascendente milhões de brasileiros todos os dias. E entender esse fato sem considerar o contexto sócio-econômico em que ele está inserido seria estudá-lo de modo limitado.

O Brasil, país das telenovelas é um local ainda marcado por um subdesenvolvimento lamentável que se reflete em educação precária e mal distribuída, profunda desigualdade de renda salarial, e baixo incentivo a práticas culturais como cinema, dança, hábitos de leitura, expressões artísticas, em geral, tanto as obras de arte, quanto as obras de pensamento.

Todo esse cenário favorece a busca por um entretenimento barato e de linguagem acessível por parte daqueles que têm acesso a poucos instrumentos de diversão e cultura, entre eles a telenovela. Uma fábrica de sonhos para quem é obrigado a encarar uma dura realidade na sociedade brasileira: os desempregados ou membros das classes C e D, por exemplo.

Todavia, as telenovelas não são apreciadas apenas pelos ocupantes das esferas mais baixas da pirâmide social. Para os mais abonados, tal programa reflete a realidade vivida por eles próprios, ou seja, assistem suas próprias vidas serem encenadas na televisão com uma dose de lirismo e emoção. Veem expostas na televisão cenas fantasiadas que lembram seus cotidianos. Trata-se da busca por uma arte mais popular que encene fatos corriqueiros do dia-a-dia e assim leve os espectadores a contemplar na televisão aquilo que vivem no seu cotidiano.

Por isso, as telenovelas retratam cenas comezinhas, como pessoas conversando na mesa do jantar, alguém acordando ou indo dormir, penteando o cabelo ou dirigindo em meio a um trânsito caótico. E mesmo as cenas que não remetem diretamente à realidade dessas classes sociais A e B são contempladas como um entretenimento que permite ver as tristezas da vida de um modo mais bonito, encenadas por atores conhecidos, e menos triste.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A telenovela brasileira e seus temas polêmicos

Há quem diga que as telenovelas influenciam o comportamento das pessoas, e a quem diga que isso é balela. O que se sabe com certeza, e até já foi comprovado por pesquisas universitárias, é que o produto cultural mais popular do país tem um poder impressionante para pautar debates sobre questões políticas e da intimidade do brasileiro.
Realista obstinado, Manoel Carlos, não abre mão de construir seus enredos com base em assuntos polêmicos, que fornecem material infindável para bate-papos no cafezinho do escritório ou à mesa de jantar.

O autor foi o criador de dois expressivos sucessos da teledramaturgia brasileira: Laços de família e Mulheres apaixonadas exibidas em 2001 e 2003, respectivamente. Ambas abordaram temas polêmicos, mas sempre pertencentes ao cotidiano das pessoas.

O realismo de Manoel Carlos tem balizas definidas. Sua mira não está voltada para grandes questões sociais, como miséria, violência urbana ou corrupção. A inclinação de Manoel Cartas é muito mais pelo que se poderia chamar de realismo familiar ou doméstico - e aí ele percorre todos os cômodos da casa, do quarto à área de serviço.

As famílias enfocadas são de classe média ou de classe média alta e circulam por um ambiente que o autor conhece bem: a Zona Sul do Rio de Janeiro. Não se pode dizer que personagens saídos dessa classe social e, mais ainda, desse microcosmo carioca representem o grosso da população brasileira, mas há óbvias vantagens novelísticas em lidar com eles. Situações que perturbariam muitos espectadores se ocorressem na casa de seu vizinho são encaradas com a maior naturalidade porque acontecem naquele ambiente liberal retratado por Manoel Carlos.

Em Laços de família, entre as polêmicas retratadas nas diversas histórias encenadas, apareceu a problemática da prostituição, vivida pela personagem Capitu, a primeira prostituta de família a aparecer na história das telenovelas.

Manoel Carlos encomendou uma pesquisa sobre prostitutas de alto nível para mostrar o assunto com maior realismo possível e verificou que a maior parte delas cursam universidade, ganham bem e são mães solteiras. Para trabalhar o assunto na telenovela, o autor recorreu a artifícios que tornassem a história interessante e simpática aos olhos do público.

No início, Capitu parecia ser uma moça fútil, que se prostituía para comprar roupas de grife e frequentar restaurantes caros. Como isso causava certa desconfiança em relação à personagem, o autor a transformou em uma mulher capaz de sacrificar-se em favor do filho pequeno e dos pais idosos.

Outros temas polêmicos discutidos por Manoel Carlos, na novela Laços de família foram a leucemia (transplante de medula, compatibilidade do doador); impotência sexual; câncer de próstata; machismo; relacionamento amoroso entre pessoas com grande diferença de idade; mães extremadas que renunciam um grande amor pela felicidade de sua filha, entre outros.

E na telenovela Mulheres apaixonadas, o teor picante e atrativo da produção foi garantido por assuntos como a violência doméstica contra a mulher; as consequências do ciúme exagerado em um relacionamento amoroso; o preconceito contra velhos; o alcoolismo vivido por uma professora de ensino médio; o lesbianismo entre adolescentes; as consequências da traição; o misticismo ou premonição vividos por uma criança que pressentia fatos do futuro; o celibato clerical, entre outros.

Mulheres apaixonadas, por exemplo, conseguiu uma proeza: pela primeira vez, um caso de relacionamento lésbico foi retratado numa telenovela sem causar rejeição do público. Na última ocasião em que algo do gênero foi tentado, em Torre de Babel, de 1998, as lésbicas tiveram de ser arrancadas da trama às pressas na explosão de um shopping center.

Uma das chaves para a aceitação do romance entre Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli) é que, além de dar-se entre adolescentes - há uma certa tolerância social para com os dilemas enfrentados por pessoas nessa faixa etária -, ele acontecia numa escola ultraprogressista, onde ninguém as rejeitava nem recriminava.

A abordagem desse tema de forma tão aberta foi possível, também, pelas transformações vividas pela sociedade brasileira nos últimos anos, com o aumento de campanhas realizadas por homossexuais contra o preconceito e pela divulgação, por parte da mídia, do assunto como um fenômeno real que merece a tenção e respeito em sua análise, o que gerou uma mudança de valores por parte das pessoas.

Verifica-se aqui um importante papel dessas telenovelas ao buscarem apresentar temáticas polêmicas de uma forma reflexiva e educativa, objetivando destruir preconceitos e informar, principalmente, os mais carentes de educação e de participação em debates ou discussões sobre tais temas.

Já a telenovela Senhora do destino, exibida em 2005, atingiu 45 milhões de brasileiros ou 80% dos televisores ligados no horário de sua transmissão. Tal proeza foi conquistada pelo enfoque em temas como a corrupção na política; lesbianismo liberado e adoção de crianças por parte de casais homossexuais; a relação de familiares com uma vítima da doença de Alzheimer; violência doméstica; e gravidez na adolescência, entre outros.

Portanto, o tratamento de temas delicados é recorrente nas telenovelas, no Brasil, influenciando os pensamentos e opiniões da população e a fazendo refletir e encarar as diferenças ou o "mundo do outro" a partir de uma mentalidade cultural mais aberta difundida na televisão.

A televisão e a telenovela brasileira

A televisão é o mais poderoso instrumento de comunicação de todos os tempos. Adotada como um membro a mais na família, ela mudou comportamentos, criou hábitos e impulsionou o consumo. Tornando instantânea a informação, a televisão fez de cada telespectador um vizinho de toda a humanidade.

A seu respeito, sabe-se que no início da década de 50, um homem chamado Assis Chateaubriand era proprietário de jornais, revistas e emissoras de rádio, entre elas a Rádio Tupi e a Rádio Difusora em São Paulo. Com o dinheiro de suas empresas, Chateaubriand comprou equipamentos nos Estados Unidos e trouxe a televisão para o Brasil, criando a TV Tupi Difusora.

A inauguração oficial da TV foi no dia 18 de setembro de 1950, com a transmissão do Show na taba, na TV Tupi. Este era um programa de variedades: tinha quadros de humor, explicava o que era a televisão, apresentava orquestras, musicais, esportes, etc.

Hoje, sessenta anos após seu início, no Brasil, indiscutíveis são a relevância e a popularidade que esse veículo audiovisual conquistou desde sua origem. A televisão firmou-se como um importante e poderoso instrumento de representação dos indivíduos, em suas mais diversas categorias, como etnias (branco/negro), gêneros (masculino/feminino), gerações (novo/velho) e estética (feio/bonito).

Nesse formato de produção de padrões estéticos, comportamentais e culturais, uma das principais ferramentas utilizadas pela televisão, em especial no Brasil, para construir, reproduzir e transformar a vida cotidiana em seus valores morais individuais e sociais é a telenovela.

A telenovela é o gênero televisivo que possivelmente mais produz efeitos sobre a população. Ao contrário de outros meios como o rádio, o teatro ou o cinema que surgiram no Brasil com grande influência de produções estrangeiras, a telenovela conseguiu se desenvolver como gênero e um fenômeno na televisão, com marcas genuinamente nacionais.

Direcionada para ser reproduzida em um veículo popular de influência e atração de públicos, a telenovela encontrou na televisão um espaço propício para narrar acontecimentos, distribuídos em capítulos, criando envolvimento, identificação e emoções no espectador.

Assim como a fotografia, a pintura e o cinema, a televisão encanta através das imagens. É com a imagem televisiva que a telenovela consegue levar o espectador a um mundo de fantasias e sonhos, mas, ao mesmo tempo, mostrar personagens com os quais o público se identifica criando laços fortes de envolvimento emocional, que garante a audiência do produto mercadológico televisivo. É necessário enxergar para se envolver, para perceber a realidade encenada pelo ator e, em seguida, se imaginar na mesma situação retratada.

domingo, 18 de julho de 2010

TV Brasil apresenta Ratas, ratones y rateros

A TV Brasil exibe neste domingo, 18 de julho, às 23h00, Ratas, ratones y rateros, filme equatoriano escrito e dirigido por Sebastián Cordero, que relata uma história urbana, dinâmica e sumamente audaz sobre um grupo de jovens que tratam de sobreviver em uma sociedade em decadência, mostrando o mundo de criminosos e fazendo uma reflexão sobre a perda da inocência.

Lançado no Festival de Veneza em 1999, o filme, de 107 minutos, gira em torno da vida de Salvador (Marco Bustos), um jovem estudante de classe média que dá seus primeiros passos em direção à delinquência, furtando veículos com seu amigo Marlon (Fabricio Lalama) e seu amor platônico, Mayra (Cristina Dávila).

A vida errante de Salvador em Quito é uma fuga constante das responsabilidades de sua casa: sua avó idosa é inválida e necessita cuidados especiais, o que gera tensão entre ele e seu pai. Por esses dias, o rapaz encontra-se perturbado à espera do primo Ángel (Carlos Valencia), um ex-presidiário à procura de dinheiro rápido e de um esconderijo. Ángel é um ladrão viciado em drogas e devido a um crime que cometeu em Guayaquil está foragido da polícia.

Salvador acolhe seu primo, que trata de lhe oferecer um mundo “melhor” que o atual. Com o intuito de sair do entorno familiar, Salvador aceita a proposta, mas a única coisa que Ángel consegue fazer é arruinar a vida de seu primo, fazendo-o perder a inocência. Salvador, envolvido nos assuntos obscuros de seu primo, arrasta toda a família e termina destruindo as poucas coisas que tinha sentido em sua vida.

Ambos procuram proteção se dirigindo à Carolina (Irina López), prima de Salvador, que lhes empresta a casa sabendo dos problemas trazidos por Ángel. Este conhece JC, com quem começa a se relacionar e negociar armas e drogas, negócios ilícitos com os quais certas pessoas tratam de chegar ao poder.

Os primos decidem roubar a casa de Carolina e um carro, assim, viajam para Guayaquil para vender o veículo e utilizar o dinheiro para saldar as dívidas. Ángel, no entanto se lembra de haver matado um homem e desse modo ainda estão a persegui-lo.

Ao retornar para Quito se dão conta que o pai de Salvador foi brutalmente espancado. Salvador já não confia em Ángel, que em sua última tentativa planeja, junto de JC, uma estratégia que beneficiará a todos. Salvador lhe dá as costas e vai em busca de melhorar as coisas com o pouco que lhe resta, Mayra.

Ángel e Marlon decidem executar o plano, mas o que estava projetado por JC é frustrado e este perde seu pai. Marlon fica ferido e a única coisa que resta a Ángel é abandoná-los e continuar sua fuga, sem se importar com os danos que causou, pensando somente em seu futuro e sua proteção.

O final do filme mistura a história dos dois primos: enquanto Salvador paralisado olha para o vazio, seu pai morto, um cadáver sob sua cama, e sua avó, agora, sob seus cuidados, Ángel, foge, no carro roubado, com jóias e armas, fumando sua droga.

Ratas, ratones y rateros é o primeiro filme equatoriano que pretendeu mapear audiovisualmente o Equador e para fazê-lo, Sebastián Cordero adotou o popular-juvenil como ponto de fuga para sua narração: laços de traição, de droga, de salve-se quem puder, de perda total de valores em um ambiente onde as leis do mercado sempre triunfam sobre as da ética. Esse é o mundo de Ratas, ratones y rateros.

Sem dúvida este filme impulsionou os equatorianos a ver seu cinema nacional. O diretor conseguiu mostrar transparentemente duas das mais fortes faces que tem o país. Tendo em conta o forte regionalismo, selecionou dois personagens bem opostos, de costumes e cidades bem diferentes, mas que compartilham uma mesma realidade.

Ángel, tem muitas características que poderiam ser similares a de um presidente ou deputado. Tem o típico perfil do político que promete mudanças e riquezas às pessoas de seu entorno; uma pessoa de quem todos falam; tem amigos e inimigos; uma parte das pessoas o apoia e outra parte não.

Ao personagem de Salvador pode ser atribuída metaforicamente a qualidade de “povo”, aquele que busca, à sua maneira, um jeito de sobreviver em um mundo onde todos querem dominar, tanto no colégio como em casa; um povo que vive doente, mas que, apesar de tudo, tem um sonho: o amor.

Mayra é uma pessoa que forma parte do povo e que se atreve a confiar no político até o ponto de se iludir com suas promessas e deixar-se pisotear.

Por sua parte, o pai de Salvador é consciente dos problemas trazidos por Ángel, mas, não tendo capacidade ou poder para se defender, tem que continuar sua vida e evitar qualquer contato com ele.

A avó cumpre o papel de povo sem nenhum tipo de possibilidade para se sobressair por si mesma: se dá conta de que o povo depende de outros: dos próprios políticos ou de outras pessoas como ela, talvez um vizinho.

Marlon é a parte do povo que está disposto a se vender afim de ter algo para viver. Diz estar contra Ángel, mas termina sendo a pessoa que está com ele até o último momento.

JC é o povo com mais poder, uma pessoa que pode negociar com o político buscando seu benefício, inclusive, brincar com sua família, contanto que as coisas saiam a seu favor.

A situação que apresenta o filme é o exemplo de que um desastre completo que afeta várias pessoas pode sim ser causado por uma pessoa somente. Além disso, Ratas, ratones y rateros reflete, com analogias, a realidade equatoriana: políticos que chegam ao poder promentedo mudanças, mas a única coisa que conseguem é deixar o país em uma completa crise; eles continuam com suas vidas como se nada tivesse acontecido e o povo fica desamparado.

O longa foi o filme de maior bilheteria da história cinematográfica do Equador. Ganhou doze prêmios nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, entre eles Trieste, Itália; Huelva, Espanha; Havana, Cuba; e Bruxelas, Bélgica.

Heartbeats - Uma telenovela produzida entre Argentina e China


No contexto da missão comercial multissetorial realizada entre a Argentina e a China, a Telefe International anunciou, dia 14 de julho, a co-produção da telenovela Heartbeats (Latidos del corazón) junto a Shangai Media Group (SMG), um dos grupos midiáticos mais importantes da China.

Alejandro Parra, diretor de negócios internacionais, e Michelle Wasserman, gerente de vendas internacionais, explicaram: Heartbeats é a história de um grupo de jovens que buscam realizar seus sonhos através da arte. É uma ideia original da SMG que será produzida integralmente em Shangai. A primeira temporada terá 40 capítulos e a segunda, que terá a mesma quantidade de capítulos, já está sendo escrita.

“Mesmo que a Telefe já tenha desenvolvido projetos de produção integral para a Rússia, Estados Unidos, Colômbia e México, entre outros, é a primeira vez que participa como co-produtora associada investindo um pouco mais que know-how em uma telenovela estrangeira. Este é um dos projetos mais desafiadores que já nos envolvemos, buscando consolidar o mercado asiático”, comenta Alejandro.

“O elenco é natural da China, assim como também seus cenários. A equipe de produção é em grande parte chinesa, mas liderada por diretores e produtores argentinos, entre outros”, acrescenta Michelle.

A Telefe é o único canal de televisão na Argentina que produz ficção através de sua própria produtora, além de exportar conteúdo para quase todo o mundo. Seu sócio, na produção desta telenovela, o Shangai Media Group, opera 13 canais de televisão aberta, 07 canais a cabo, 02 satélites, 11 emissoras de rádio, 31 canais de televisão paga digital, 01 de banda larga online, 04 jornais e 04 revistas.

Sueña conmigo: A nova produção original da Nickelodeon


A Nickelodeon Latinoamérica anunciou que a telenovela Sueña Conmigo, a nova co-produção com a Televisa e a Illusion Studios, terá transmissões especiais de 20 a 23 de julho, no canal Nickelodeon às 18h00 para o Chile; às 19h00 para Argentina, Colômbia e México; e às 19h30 para a Venezuela. A partir de 16 de agosto, os capítulos poderão ser vistos de segunda à sexta no mesmo horário para os diferentes países.

Sueña conmigo conta com as atuações estelares da atriz mexicana Eiza González e do ator argentino Santiago Ramundo, acompanhados por um grupo de jovens latinos entre os quais se destacam Brenda Asnicar, Gastón Soffritti, Clara Hails, Sabrina Macchi, Florencia Padilla, Santiago Talledo, Brian Vainberg, Federico Baron, Valentin Villafañe, Nicolas D’Agostino, Gabriel Gallichio, Florencia Benitez, Agustina Quinci, Vanesa Leiro e Kalena Bojko.

A trama principal narra a história de amor de Clara, uma linda garota, que é adorada por seus amigos e tem uma voz impressionante, e Luca, um belo rapaz, talentoso, com a ambição de ser cantor e compositor, dois adolescentes que lutam para ver seus sonhos realizados, que compartilham a paixão pela música, mas que têm dificuldades para se manterem juntos devido a luta com suas famílias, amigos e aspirações.

Clara quer se tornar famosa participando de um reality show, mas para que seus pais não saibam, se inscreve com um nome falso, Roxy Pop, e encobre sua identidade com um disfarce. Luca não sabe que Clara e Roxy Pop são a mesma pessoa, mas o que sabe é que deverá superar muitos obstáculos e desafios para conquistar a garota de seus sonhos.

Esta telenovela juvenil, gravada em espanhol integralmente em HD (alta definição), será traduzida em português para a Nickelodeon Brasil. Serão 120 capítulos, que também têm integração digital via SMS e redes sociais como perfil no Facebook (http://www.facebook.com/SuenaConmigo) e Twitter oficial (@SuenaConmigoOK). Além disso, Sueña conmigo conta com um site online exclusivo que leva o nome de Soy tu superstar (soytusuperstar.com), para que todos os fãs da telenovela possam interagir com a trama.

Biografia de Kate del Castillo


INTRODUÇÃO

Kate del Castillo Negrete Trillo nasceu na Cidade do México, México, em 23 de outubro de 1972. Filha de Eric del Castillo e de Kate Negrete Trillo, tem como irmã a apresentadora Verónica del Castillo e como meio-irmão Ponciano, por parte de seu pai.


SUA HISTÓRIA

Kate iniciou sua carreirra como atriz de cinema logo na infância; aos oito anos de idade já participava do filme El último escape, produzido por seu pai, em 1980. Três anos depois, aparecia em Las sobrinas del diablo.

Sua primeira oportunidade na televisão foi no programa Videos éxitos, no qual era a apresentadora junto a Gloria Calzada; porém, Kate logo foi substituída por outra mulher, que, dizem as más linguas, só estava lá porque era noiva de um dos produtores do programa. Desse modo, continuou aparecendo em programas como Papá soltero e Doctor Cándido Pérez.

Em 1991, chega o primeiro convite para protagonizar uma telenovela: Garotas bonitas, e foi com ela que Kate consolidou sua carreira. Com a personagem de Letícia, uma jovem de classe média, soberba e ambiciosa, a telenovela, produzida por Emilio Larrosa, se torna muito popular em toda a América Latina. Garotas bonitas chega a altíssimos níveis de audiência no México, Porto Rico, Venezuela, Peru, e Estados Unidos. Nesse mesmo ano, grava o filme Ambición sangrenta.

Em 1992, novamente sob a produção de Larrosa, Kate trabalha na telenovela Mágica juventud, junto ao ator Héctor Soberón. Um ano mais tarde, grava o filme Sedero mortal e, em 1994, Amor que mata.

Em 1995, Kate tem a oportunidade de atuar na telenovela Império de cristal junto a grandes figuras como María Rubio e Ignacio López Tarso. Durante este período, Ricky Martin a chama para participar em seu vídeoclip Fuego de noche, nieve de día. Ainda neste ano, é convidada para participar da série Mujer, casos de la vida real.

Em 1996, protagoniza a telenovela Azul, junto de Armando Araiza e a orca Keiko, famosa por sua aparição no filme Free Willy.

Em 1997, Kate protagoniza Alguna vez tendremos alas, junto de Humberto Zurita. Sua atuação nesta telenovela é reconhecida com o prêmio Eres, como a melhor atriz jovem de 1998. Ainda em 1997, atua nos filmes Reclusorio e Educación sexual en breves lecciones.

Em 1998, junto ao brasileiro Guy Ecker, Kate del Castillo protagoniza a telenovela A mentira, que se torna um de seus maiores êxitos. Com esta produção, a atriz fica conhecida em países da Europa e da Ásia, onde é admirada por seu grande talento.

Após A mentira, Kate recebe um convite para realizar em Cuba o filme El juego sin reglas. Apesar do grande interesse em poder participar, ao mesmo tempo surge a proposta de realizar a telenovela Ramona, pela qual escolhe, e então a protagoniza ao lado de Eduardo Palomo e Helena Rojo. Antes disso, grava o filme Sendero mortal II.

Em 2000, Kate participa da campanha presidencial mexicana de Vicente fox, e aparece no programa de Adal Ramones, Otro rollo. Ainda neste ano inicia um romance com o jogador de futebol e apresentador de televisão Luis García, com quem se casa em 03 de fevereiro de 2001 em uma cerimônia civil realizada em Cuernavaca. A união dura pouco mais de um ano e o divórcio sai em 1° de setembro de 2004, após várias controvérsias, disputa pelos bens e acusações por parte de Kate afirmando que Luis é uma pessoa agressiva.

Em 2001, Kate grava o remake de El derecho de nacer e, em 2002, decide viajar aos Estados Unidos para estudar e triunfar como atriz neste país. Lá estando, atua em dez capítulos da série American family, nomeada aos Globos de ouro, onde faz o papel de uma bailarina; na série compartilha créditos com os veteranos Edward James Olmos, Sonia Braga e Raquel Welch.

Em 2003, inicia uma relação com o ator boliviano Demián Bichir, após este ter separado da cantora Lisette. Ainda em 2003, protagoniza a telenovela produzida por Carlos Moreno, Bajo la misma piel, ao lado de Juan Soler, Diana Bracho, Alejandro Camacho e Marga López, enquanto grava o filme Avisos de ocasión.

Em 2004, participa de vários programas de televisão, entre eles, El show de Cristina. Além disso, é anfitriã dos Premios Juventud.

Em 2005, atua em American Visa, ao lado de Demián Bichir. O filme recebe vários prêmios e nomeações internacionais, entre eles o Goya, na Espanha. Neste mesmo ano, em 22 de agosto, Kate é informada sobre um roubo em sua casa em Los Angeles, a qual é saqueada por ladrões que levam jóias da atriz. O crime ocorre enquanto Kate grava o filme Bordertown, junto de Jennifer López e Antonio Banderas. Ainda em 2005, a atriz grava uma participação em Otro rollo.

Em 2006, Kate é nomeada pela Academia Mexicana de las Artes y las Ciencias ao Premio Ariel como melhor atriz por sua atuação em American Visa e, neste mesmo ano, empresta sua voz à dublagem do filme Carros, da Disney. Ainda em 2006, grava o filme Lime salted love.

Em 2007, é nomeada uma das Estrellas del año, pela revista People en español e, neste mesmo ano, grava os filmes La misma luna, onde atua junto a Eugenio Derbez; Trade, protagonizada por Kevin Kline; e The black pimpernel, na qual compartilha créditos com Lumi Cavazos; com este último se lança no mundo da produção, este que foi um filme que contou com a colaboração de países como o México, a Suécia e a Noruega, e que foi rodado no Chile, onde Kate interpreta uma jovem revolucionária na época da queda de Allende.

Ainda em 2007, a atriz se lança no mundo das letras com seu livro Tuya, no qual aborda a problemática da violência familiar e contra a mulher. O romance relata a história de Verónica, uma jovem intérprete de telenovelas que, após se casar, começa a sofrer os abusos psicológicos e físicos de seu marido. A atriz revela que se inspirou em fatos reais vividos por ela mesma e por pessoas que conhece para escrever a história.

Em 2008, grava os filmes Solitary Birds, no qual atua ao lado de Alec Baldwin; Julia, onde divide cenas com Tilda Swinton; e Bad guys.

Em 2009, grava o filme Down for life, com Danny Glove; e em 29 de agosto de 2009, contrai matrimônio com o ator, cantor e empresário Aarón Díaz em Las Vegas, Estados Unidos. A cerimônia religiosa ocorre na Igreja Episcopal de San Miguel de Allende, no México, em 05 de setembro do mesmo ano.

Ainda em 2009, grava um capítulo do seriado O pantera, com Adal Ramones, e, novamente se une a Guy Ecker para, desta vez, protagonizar Vidas cruzadas, uma webnovela escrita por Estela Sainz e produzida por Carlos Sotomayor que estreia na Univision.com em 15 episódios de três a cinco minutos cada.

Em 2010, a Telemundo anuncia a contratação de Kate para protagonizar a telenovela La reina del sur, a nova produção da emissora baseada no livro do autor Arturo Pérez-Reverte, na qual a atriz personifica Teresa Mendoza, uma jovem que se vê obrigada a se transformar em uma poderosa mulher capaz de sobreviver no perigoso mundo do narcotráfico.

Ainda em 2010, Kate participa do filme Without men, baseado no livro do escritor Colombiano James Cañón. O elenco liderado por Eva Longoria, conta ainda com as presenças de Christian Slater, María Conchita Alonso, Jaime Camil, Paul Rodriguez, Oscar Nuñez, Judy Reyes, Monica Huarte, entre outros.


SUAS ATUAÇÕES

TELENOVELAS


2010 - La reina del sur (Teresa)
2003 - Bajo la misma piel (Miranda)
2001 - El derecho de nacer (María Elena)
2000 - Ramona (Ramona)
1998 - A mentira (Verônica)
1997 - Alguna vez tendremos alas (Ana)
1996 - Azul (Alejandra)
1995 - Império de cristal (Narda)
1992 - Mágica juventud (Fernanda)
1991 - Garotas bonitas (Letícia)

FILMES

2010 - Without men (Cleotilde)
2009 - Down for life (Esther)
2008 - Bad guys (Zena)
2008 - Julia (Elena)
2007 - La misma luna (Rosario)
2007 - The black pimpernel (Consuelo)
2007 - Trade (Laura)
2006 - Lime salted love (Isabella)
2005 - American visa (Blanca)
2005 - Bordertown (Elena)
2004 - Avisos de ocasión (Amanda)
1999 - Sendero mortal II
1997 - Reclusorio (Estrella)
1997 - Educación sexual en breves lecciones (Ana)
1994 - Amor que mata
1993 - Sendero mortal
1991 - Ambición sangrienta
1983 - Las sobrinas del diablo
1980 - El último escape (Barbara)

SÉRIES

2009 - Trauma
2009 - O pantera (Coco)
2009 - The cleaner (Josefina)
2009 - Weeds (Pilar)
2002 - American family (Ofelia)
1995 - Mujer, casos de la vida real - Aunque parezca mentira

PROGRAMAS DE TELEVISÃO

2005 - Otro rollo
2005 - Premios Juventud
2004 - Premios Juventud
2004 - El show de Cristina
2000 - Otro rollo

WEBNOVELA

2009 - Vidas cruzadas (Mariana)

sábado, 17 de julho de 2010

Isa TKM


NOME ORIGINAL
Isa TKM "La fiesta va a empezar"

ESCRITORA
Mariela Romero

PAÍS DE ORIGEM
Venezuela

NÚMERO DE EPISÓDIOS
105

ANO DE GRAVAÇÃO
2008

ANO DE ESTREIA NO BRASIL
2009

EMISSORA
Nickelodeon Brasil / Rede Bandeirantes

TEMA DE ABERTURA
Ven a bailar

INTÉRPRETE
Banda Isa TKM

Hay un camino que seguir, hay muchas puertas que se van a abrir,
amor es para conquistar qué más puedo decir si hay mucho por andar.
Aquí nos puede pasar, aquí nos puede pasar.

Hay muchos sueños que vivir, también amigos para compartir
a ver que dice el corazón, qué más puedo decir si es sólo esta canción.
Aquí se pone mejor, aquí se pone mejor.

Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar, ven a bailar.
Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar, ven a bailar.

Es un lugar para los dos siento latir más fuerte el corazón,
yo sé que voy a conocer las cosas que tanto esperaba y tanto soñé.
Aquí puede suceder, aquí puede suceder.

Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar, ven a bailar.
Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar, ven a bailar.
Aquí puede suceder, aquí puede suceder.

Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar, ven a bailar.
Esta fiesta va a empezar, nos tenemos que animar,
hoy podremos disfrutar.

Ven a bailar…
Ven a bailar…
Ven a bailar…


ELENCO

María Gabriela de Faría: Isabella Pasquali "Isa"

Reinaldo Peche Zavarce: Alexandre Ruíz “Alex”

Milena Torres: Cristina Ricalde "Cristarântula"

Micaela Castellotti: Linda Luna "Gordinha, Gordilinda"

Willy Martín: Reinaldo Galã "Rey"

Sabrina Seara: Marina Pasquali

Donny Murati: Cristóvão Silva

Candy Montesinos: Rebeca Ricalde

Jefferson Brizgh: Marco Pasquali

Manuel Colmenares: Miguel Silva "Micky"

Javier Valcarcel: Júlio Silva

Dad Dáger: Stella Ruíz

María Antonieta Castillos: Jennifer Contreras

Jorgenys Martínez: Guilherme

Everson Ruíz: Diego Julián

Aníbal Santiago Kabbabe: Kiko

Jhostin Jiménez: Júnior

Marina Hernández: Rosário

Samanta Carolina Méndez Hernández: Justa

Mayra Carolina Méndez Hernández: Norma

Oscar Cabreras: Raul Clavatti

Ever Bastidas: Carlinhos

Orlando Hernández: Antônio Pasquali

Liliana Meléndez: Carminha Pasquali

Francis Romero: Professora Severa Rigores

José Antonio Barrios: Ricardo Ricalde

Verónica Cortéz: Lucrécia Portacarreros

Lorena Márquez: Profesora Melody

João Vítor G.: Bruno Cavare


PERFIL DAS PERSONAGENS

Isa (María Gabriela de Faría) – é a protagonista da história, sempre alegre e sonhadora, entra em vários apuros com suas mentiras inocentes. Isa é completamente apaixonada por Alex Ruíz, o ex-namorado de Cristina Ricalde. Isa e Cristina são inimigas desde que se conheceram; elas disputam Alex em meio de muitas brigas. A melhor amiga de Isa é Linda, de quem é inseparável, mas, infelizmente, brigam algumas vezes e todas essas discussões são causadas pela maldosa Cristina. Isa vive com seus irmãos Marcos e Marina, e com seus pais Carminha Pasquali e Antônio Pasquali, duas pessoas de bom coração que não são seus pais biológicos. Isa procura seus verdadeiros pais, que todo esse tempo estavam por perto; Jennifer Contreras e Júlio Silva que agora são dois professores que ainda não sabem notícias da filha.

Alex (Reinaldo Zavarce) – o protagonista da história, tem uma série de qualidades, mas o seu maior dom é a música. É o guitarrista e líder da sua própria banda de rock. Se tornou namorado de Cristina nos primeiros capítulos, mas logo depois se tornou completamente apaixonado por Isa, viraram namorados e enfrentaram muitas armações para poderem ficar juntos. Ele mora com sua mãe no mesmo edifício que Isa, Linda e Rey, porém, nos últimos capítulos vai morar com Micky, porque sua mãe viaja. Não mora com seu pai, porque ele faleceu. Seu melhor amigo é Micky. Depois que se apaixona por Isa sua vida muda completamente. Ainda confuso, ele não sabe se namora Cristina ou Isa, mas ao que tudo indica, prefere Isa. É rival de Rey por conta da concorrência no Festival de bandas, e de Diego, que também é apaixonado por Isa. Alex, por ter muito ciúmes, tenta ser o mais romântico possível para Isa quando Diego está por perto, para que ela não se apaixone pelo DJ.

Cristina (Milena Torres) – é a vilã da história. É muito popular, pois ela é a filha de um rico e famoso banqueiro. É a rainha da escola, porque muitos não sabem de sua falsidade. Isa é a sua inimiga, as duas disputam tudo, até o amor de Alex. Sua meta é sempre separar Isa e Alex, fazendo tudo que tiver que fazer para conseguir. Também odeia Linda e tenta fazer de tudo para ela e Isa se sentirem mal. Rouba Rey, volta com Alex, e tenta fazer ciúmes com Diego que é cego por Isa. Cristina não suporta Isa e, em um reality show, joga na cara dela que ela é adotada.

Linda (Micaela Castellotti) – é a melhor amiga de Isa e inimiga de Cristina. É uma grande cozinheira e seus deliciosos bolos sempre atraem Rey, por quem é apaixonada. Adora inventar palavras como Amiguisa (para Isa), Cristrapaça e Cristarântula (para Cristina). Na peça de teatro da escola, Romeu e Julieta, em que Isa fica com o papel de Julieta, ela inventa mais uma palavra: Julietisa.

Rey (Willy Martín) – é um dos alunos da escola conhecido por ser muito exibido. É inimigo de Alex e acha que é apaixonado por Cristina, mas ao conhecer Linda, se apaixona por ela.

Marina (Sabrina Seara) – é irmã de Isa e de Marcos, filha do dono de uma pizzaria e namorada de Cristóvão. É inimiga de Rebeca, irmã de Cristina e da mãe de Cristóvão, Lucrécia, que faz de tudo para que ele se case com Rebeca, já que está interessada em seu dinheiro.

Cristóvão (Donny Murati) – é filho da Lucrécia e irmão de Micky, namorado de Marina. Lucrécia odeia o fato de Marina ser o amor da vida de Cristóvão, por ela não ser rica como Rebeca Ricalde, ex-namorada do rapaz.

Rebeca (Candy Montesinos) – é filha de um banqueiro muito famoso e também irmã de Cristina. É apaixonada por Cristóvão, seu ex-namorado e por isso odeia Marina Pasquali, sua noiva atual. Na maioria das vezes está ajudando Cristina com seus planos para separar Isa de Alex. Também inventou uma mentira terrível que Marina tinha roubado ela, mas a polícia desmentiu Rebeca.

Marcos (Jefferson Brizgh) – é o baterista da banda de rock de Alex, e adotou o nome de "Marco Star". É o caçula da família Pasquali tendo como irmãs Isa e Marina. É muito famoso em sua escola por conta de sua carreira musical. Tem uma namorada chamada Rosário e eles estão sempre juntos.

Júlio (Javier Valcarce) – é dono da loja de música e namorado de Stella, mãe de Alex, nos primeiros episódios; mas, após encontrar sua ex-namorada Jennifer, resolve recomeçar seu romance com ela em busca de sua filha, que depois descobre ser Isa.

Stella (Dad Dáger) – é namorada de Júlio nos primeiros capítulos e mãe de Alex. Também é ajudante de Júlio em sua loja de música. Lucrécia é uma de suas amigas.

Lucrécia (Verónica Cortéz) – é mãe de Cristóvão e de Micky e faz de tudo para separar Marina de Cristóvão para que ele fique com Rebeca, pensando somente em seu dinheiro.

Diego (Everson Ruíz) – é o famoso DJ de um programa de televisão. Fica apaixonado por Isa a partir do momento que a conhece, se tornando rival de Alex. Tenta fazer ciúmes com Cristina, mas se aproveita depois que Alex termina com Isa.

Antônio e Carminha (Orlando Hernández e Liliana Meléndez) – são os "pais" de Isa; adotaram ela quando era pequena, também são donos da pizzaria Pasquali (que foi comprada por Rebeca nos últimos capítulos, mas que depois eles conseguem de volta).

Raul (Oscar Combreras) – é o produtor de shows e da banda de Isa, Alex, Micky e Marquinhos, onde depois Linda é agregada. Foi ele quem fez o videoclip, e também quem agendou a banda para os shows e para o concurso de bandas. A partir dos últimos episódios, passa a conhecer Marina melhor, e demonstra que tem uma quedinha por ela.

Jennifer (María Antonieta Castillos) – noiva de Júlio e mãe de Isa. Depois de se reencontrarem, ainda não acredita em tantas coincidências.

Carlinhos (Ever Bastidas) – é o melhor amigo de Linda e Isa, por quem era apaixonado. Começa a namorar Norma. Era sempre atormentado por Rey e seus colegas, mas após uma mudança de estilo muda suas atitudes e se junta às novas companhias.

Vanessa e Rubi – no começo dos episódios elas são as melhores amigas de Cristina, mas depois de uma discussão se separam dela.

Norma e Justa (Mayra Carolina Méndez Hernández e Samanta Carolina Méndez Hernández) – são duas estudantes do colégio de Isa, que se tornam amigas de Cristina e resolvem ajudá-la a separar Isa de Alex; mas, depois de uma briga se separam de Cristina e passam a ajudar Isa. Norma é namorada do Carlinhos e, Justa namorada de Micky.

Kiko e Júnior (Aníbal Santiago Kabbabe e Jhostin Jiménez) – os ex-melhores amigos de Rey; já que, depois de Rey ser o novo líder da banda, se separam. No final da temporada eles voltam a ser amigos e voltam com a sua banda.


INTRODUÇÃO

Isa TKM (Isa, te quiero mucho) é uma telenovela de produzida originalmente pela Nickelodeon Latin America em co-produção com a Sony Entertainment Television, realizada na Venezuela.

Combinando humor, música, romance, muita cor e uma história escrita no estilo de comédia maluca, irreverente e ousada, Isa TKM foi criada especialmente para o público jovem, que gosta de tramas com aventuras, amores, tristezas, sonhos, ambições, fracassos e triunfos de crianças e pré-adolescentes.

O enredo centra-se em Isabella, uma carismática adolescente que enfrenta seu primeiro amor, primeiro beijo e, por sua vez, descobre quem são seus pais verdadeiros, sempre vivendo a vida à sua maneira.


RESUMO

Isabella pascuali é uma jovem de catorze anos que vive em Caracas, Venezuela. Seu sonho é conquistar o coração de Alexandre Ruiz, mas este sonho está longe de ser alcançado, visto que Cristina Ricalde, sua rival, é capaz de roubar os olhares de Alex. A melhor amiga de Isa se chama Linda Luna e tem o mesmo dilema que ela, está apaixonada por um rapaz chamado Reynaldo Galã, mas Cristina também tem roubado seu coração.

Alex e Rey são rivais no colégio porque são oponentes em um concurso de bandas que se realizará na escola e também porque disputam o amor de Cristina. Esta é filha do dono de um banco, o Banco Ricalde e sua irmã, Rebeca Ricalde, é a rival de Marina Pascuali, irmã de Isa, noiva e quase esposa de Cristóvão Silva.

Rebeca tem a vantagem de ser amiga de Lucrécia Portacarreros, a mãe de Cristóvão, e esta, que, na verdade, é mais amiga do dinheiro de Rebeca, a apoia em tudo que puder. O irmão de Cristóvão, Micky, é o melhor amigo de Alex e também seu companheiro de banda, é namorado de Vanessa, amiga de Cristina, mas logo se tornará namorado de Justa, já que Vanessa sairá do colégio.

A mãe de Alex, Stella, está perdidamente apaixonada pelo primo de Cristóvão e Micky, Júlio, mas este continua apaixonado por um amor de sua adolescência, Jennifer Contreras, com quem teve uma filha.

Os pais de Isa, Antônio e Carminha Pascuali, são donos de uma pizzaria que se localiza no mesmo edifício onde vivem Isa, Alex, Linda, Rey, Micky, Cristóvão e Marina. No decorrer do tempo, Isa se faz passar por namorada de Alex e descobre que é adotada e que seus pais biológicos são Júlio e Jennifer, a princípio, Isa não aceita seus pais biológicos, mas finalmente acaba aceitando; por outro parte Marina e Cristóvão depois de terem se casado, se separam já que haviam decidido tomar caminhos diferentes.

Carlinhos é um amigo de Isa e por ela sentia uma grande atração; porém, ao mudar seu visual, Rubi, uma das amigas de Cristina, começa a conquistá-lo, mas vai embora do colégio, o que faz com que Carlinhos comece a paquerar Norma, a irmã gêmea de Justa. Em pouco tempo eles se tornam namorados, um pouco antes de começarem a gravação de um videoclip musical o qual é arruinado por Cristina.

Ao final da telenovela, Cristina e Dago Julián, um famoso DJ apaixonado por Isa, se unem para separar Alex e Isa. Depois de deixar de lado seus sentimentos, Cristina trata de juntá-los novamente e se torna amável com todos. Esta também trata de reconciliar Carlinhos e Norma. Continuam juntos, também, Micky e Justa, Rey e Linda, que se tornam namorados. Marina inicia um romance com Raul Clavetti, um dos produtores impressionados com Isa.


COMENTÁRIOS

A Nickelodeon não esperando que Isa TKM tivesse essa excelente aceitação, havia pensado somente 75 episódios, mas depois de se tornar a telenovela mais vista de toda América Latina por canais fechados e abertos nos países em que foi exibida e com a audiência alcançada nos primeiros quinze capítulos, resolveram por transmitir 100 episódios, mas as loucas aventuras de Isa alcançaram enorme êxito e além de prolongarem para 105, realizaram uma continuação para a trama que se chamou Isa TK+.

Os remakes brasileiros - Parte 4

DÉCADA DE 2000

Em 2000, mais uma telenovela inspirada em A megera domada, de William Shakespeare, chega à TV. A primeira foi na TV Excelsior, com A indomável, de Ivani Ribeiro, em 1965. Depois, na Tupi, com O machão, de Sérgio Jockyman, em 1974. Dessa vez, com a esmerada produção da Rede Globo, foi ao ar às 18 horas O cravo e a rosa, de Walcyr Carrasco.

Um dos grandes êxitos do horário das seis, na Globo, foi Cabocla, telenovela de Benedito Ruy Barbosa, inspirada no romance de Ribeiro Couto, exibida em 1979, com direção geral de Herval Rossano. A nova versão, assinada por Benedito e sua filhas Edmara e Edilene Barbosa em 2004, repetiu o mesmo sucesso da primeira.

Entre idas e vindas, a Record acertou o passo quando decidiu reinaugurar, mais uma vez, seu núcleo de teledramaturgia, também em 2004, recontando um dos maiores êxitos da telenovela no Brasil e no exterior: A escrava Isaura, romance de Bernardo Guimarães.

Depois de A escrava Isaura, foi a vez de retrabalhar o clássico romance Senhora, de José de Alencar. Produzido pela Globo em 1975, com a direção de Herval Rossano, a história uniu-se a mais dois romances de Alencar, Lucíola e Diva, para transformar-se em Essas mulheres, telenovela de Marcílio Moraes e Rosane Lima, com direção geral de Flávio Colatrello, exibida em 2005.

Em seguida, Tiago Santiago buscou na clássica novela A pequena órfã, de Teixeira Filho, exibida pela extinta TV Excelsior em 1968, a base para um grande sucesso da Record: Prova de amor. A mesma trama que já servira de base para a Globo produzir Sonho meu, em 1993, alavancou o horário das 19h15 da emissora mais antiga em atividade no Brasil, ao contar, mais uma vez, a história da pequena órfã criada pelo bondoso velho Gui.

Lauro César Muniz, um dos maiores novelistas do país, buscou em sua própria obra a matéria-prima para escrever Cidadão brasileiro, telenovela que abriu, em 2006, novo horário na Record: 20h15. A base principal é a telenovela Escalada, produzida pela Globo em 1975, com tramas extraídas de O casarão, da Globo em 1976.

Um dos maiores sucessos da história da TV e símbolo do Brasil no exterior, Sinhá moça, romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, de Benedito Ruy Barbosa, exibida pela Globo em 1986, com direção de Reynaldo Boury e Jayme Monjardim, é reeditada também com sucesso em 2006, com a direção geral de Rogério Gomes.

Grande sucesso da extinta TV Tupi, a trama O profeta, de Ivani Ribeiro, no ano de 1977, foi adaptada por Thelma Guedes e Duca Rachid e supervisionada por Walcyr Carrasco em 2006. A segunda versão não seguiu fielmente a história original, com novos nomes, núcleos e personagens.

Em 1982, Benedito Ruy Barbosa escreveu Paraíso, que contava a linda história de amor entre Santinha e o Filho do Diabo. Na época, a telenovela foi exibida às 18h00, e em 2009, 27 anos mais tarde, o mesmo Benedito produz a telenovela que novamente foi exibida às 18h00.

Ti ti ti, produzida pela Globo em 1985, também ganha um novo remake neste ano de 2010. Escrita originalmente por Cassiano Gabus Mendes, agora é adaptada por Maria Adelaide Amaral, que mesclará seus personagens com alguns de Plumas e paetês, e Elas por elas, ambas também escritas por Cassino. Além disso, por se tratar de moda, a telenovela contará com a consultoria de Glória Kalil e Constanza Pascolato.

Os remakes brasileiros - Parte 3

DÉCADA DE 90

Vietri apresentou ainda, na Manchete, outro remake, Floradas na serra, romance de Dinah Silveira de Queiroz, adaptado por ele dentro da série Teleromance, da TV Cultura em 1981. Agora, o drama dos tuberculosos num sanatório em Campos do Jordão, no final dos anos 1930, ganhava ares de minissérie, em 1991, com direção de Nilton Travesso.

Em 1993 e 1994, assistiu-se a dois grandes sucessos da telenovela brasileira: Mulheres de areia e A viagem. Mais uma vez, Ivani Ribeiro à frente de sua obra televisiva, com a colaboração de Solange Castro Neves e a direção geral de Wolf Maya.

Ambas foram consideradas clássicos da TV Tupi. Mulheres de areia, exibida entre 1973 e 1974 contava a história das gêmeas Ruth e Raquel na disputa pelo amor do industrial Marcos Assunção. Ruth é bondosa, generosa. Entretanto, a segunda versão de Mulheres de areia não esteve só. Ivani aproveitou outra trama de sua autoria, praiana também, para aumentar a telenovela: O espantalho, exibida originalmente em 1977 pela Rede Record.

Depois, A viagem era a reedição da telenovela espírita de maior sucesso na TV. A base da trama é a filosofia de Allan Kardec e a vida após a morte. Na verdade, a telenovela mostrava as duas vidas de Dinah, César e Alexandre. Na segunda versão, em 1994, César passou a chamar-se Otávio Jordão.

As pupilas do senhor reitor, adaptada do romance de Júlio Dinis por Lauro César Muniz foi apresentada pela Record, às 19h00, entre março de 1970 e março de 1971, e fez muito sucesso com a direção de Dionísio Azevedo. Em 1994, encontramos os mesmos habitantes da aldeia de Póvoa do Varzim, no Minho, em Portugal, adaptados por Ismael Fernandes, Chico de Assis, Analy Alvarez, Aziz Bajur, Bosco Brasil e Zeno Wilde, com a direção de Henrique Martins, Del Rangel e Nilton Travesso.

Adaptada por Dias Gomes e Marcílio Moraes, o remake de Irmãos coragem, exibido em 1995, originalmente escrito por Janete Clair em 1970, foi uma comemoração aos 30 anos da Rede Globo.

Depois é a vez de Vicente Sesso reescrever um antigo sucesso da TV Excelsior, de fevereiro de 1969 a janeiro de 1970: Sangue do meu sangue, com direção de Sérgio Britto. Assim, de julho de 1995 a março de 1996, a telenovela de Vicente Sesso, também adaptada por Rita Buzzar e Paulo Figueiredo, foi apresentada no SBT, mas sem a glória que fizera na extinta Excelsior.

Em 1996, o SBT produz Razão de viver, a rica versão de Meus filhos, minha vida, um sucesso da emissora dos velhos tempos da Vila Guilherme que não resistiu à modernidade do Complexo Anhanguera, atual central de produção da TV de Silvio Santos.

Finalmente, Os ossos do barão, a clássica telenovela de Jorge Andrade que marcou época na Globo, entre outubro de 1973 e abril de 1974, chegava à popular tela do SBT em 1997. Ambientada no final dos anos 1940 e início dos 1950, a telenovela adaptada por Walter George Durst, com direção geral de Nilton Travesso, não combinava com a programação da emissora paulista.

Durst, um dos grandes mestres da televisão brasileira, talvez pouco à vontade numa emissora que bem pouco tem de tradição com a telenovela brasileira, amarrava, com pouco entusiasmo, duas telenovelas de Jorge Andrade: Os ossos do barão e Ninho da serpente, que conquistaram grande prestígio em outros tempos.

A primeiro trama a cores exibida em horário nobre no ano de 1975, Pecado capital, foi escrita por Janete Clair e regravada por Glória Perez em 1998. Após 23 anos, ela foi veiculada no horário das seis e com algumas modificações.

Em 1999, o autor Yves Dumont recorreu à um clássico da teledramaturgia argentina para reinaugurar o núcleo de telenovela da Record: 0597 da ocupado, de Alberto Migré. Lembremos que o texto já servira de base para a primeira telenovela diária brasileira. Na Record, o texto de Migré chamou-se Louca paixão e teve cem capítulos a mais que o original. E, mais uma vez, a história de amor que tem início numa ligação telefônica foi um sucesso com a direção geral de José Paulo Vallone.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Os remakes brasileiros - Parte 2

DÉCADA DE 80

Para incrementar seu departamento de telenovelas recém-ativado em 1979, a Rede Bandeirantes buscou na primeira superprodução da televisão brasileira alimento para os seus telespectadores: A deusa vencida, de Ivani Ribeiro, exibida em 1965 pela TV Excelsior, agora era levada ao ar entre setembro de 1980 e abril de 1981.

A ideia da adaptação partiu do diretor Walter Avancini que também sugeriu a recriação do romance auto-biográfico de José Mauro de Vasconcelos: O meu pé de laranja lima. Ivani Ribeiro já havia escrito a adaptação em 1970 para a TV Tupi. A mesma Bandeirantes tratou de fazer uma terceira versão da telenovela, que não cativou grande audiência, em 1998, agora adaptada do romance por Ana Maria Moretzsohn.

Ivani Ribeiro, a grande novelista da televisão brasileira e, em especial, da TV Tupi até sua total falência, em 1980, só chegou à Globo em 1982, com Final feliz. Sua segunda telenovela na emissora do Jardim Botânico já foi um remake: Amor com amor se paga era na verdade Camomila e Bem-me-quer, exibida na Tupi entre 1972 e 1973. Nessa nova versão, um grande sucesso no horário das seis, em 1984, teve a direção geral de Gonzaga Blota.

Em 1985, a Rede Manchete entra no páreo da teledramaturgia trazendo um dos maiores sucessos da televisão brasileira: Antônio Maria, telenovela escrita e dirigida por Geraldo Vietri.

Também em 1985, Herval Rossano foi o diretor de A gata comeu, comédia romântica de Ivani Ribeiro. Um dos maiores sucessos da telenovela que reeditava A barba azul, da TV Tupi, de 1975.

Somente em 1986 é exibida a segunda versão de Selva de pedra, a clássica telenovela de Janete que chegou a atingir 100 pontos de audiência em 1972.

Os remakes brasileiros - Parte 1

DÉCADA DE 60

Apesar de todo caráter expansionista e da alta tecnologia conquistada pela televisão brasileira, de tempos em tempos, nossos novelistas e diretores recorrem à estratégia do remake, buscam em telenovelas do passado o alimento para o presente.

Há vários níveis de remakes. Há telenovelas que são produzidas quase que integralmente com base no roteiro original; outras buscam apenas a inspiração em obras clássicas. Mas para fazer sentido, todas precisam ter uma ligação com a atualidade.

Em março de 1964, a TV Tupi inaugurava o horário nobre das 20h00, com a telenovela Alma cigana, de Ivani Ribeiro. Baseada no original cubano de Manuel Muñoz Rico, a telenovela foi dirigida por Geraldo Vietri que, sete anos depois, resolveu recontá-la com o nome de A selvagem.

Em dezembro de 1964, vinda também de Cuba, O direito de nascer, de Félix Caignet, foi responsável pela firmação do gênero telenovela. Com adaptação de Thalma de Oliveira e Teixeira Filho, e sob a direção de Lima Duarte e José Parisi, esta foi a primeira a ter todas as atenções; provocou verdadeiro delírio nos telespectadores que tinham total identificação com os personagens. Os clássicos personagens criados por Caignet voltariam à tela em julho de 1978. Entretanto, o SBT exibiu em 2001 mais uma versão de El derecho de nacer. Produzida em 1997 pela JPO, a telenovela foi adaptada por Aziz Bajur e Jayme Camargo com supervisão de texto de Crayton Sarzy.

Éramos seis, romance melodramático de Maria José Dupré com forte apelo popular já esteve presente em nossa TV por três vezes (isso sem contar uma versão produzida na década de 1950, com dois capítulos por semana). A primeira vez foi na TV Tupi, em 1967, adaptada por Pola Civelli. Dez anos depois, Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, sob a direção de Attílio Riccó recontam a trajetória de Dona Lola ao lado do marido Júlio. Em 1994, o SBT resolve, mais uma vez, abrir a nova temporada de telenovelas brasileiras e o remake de Éramos seis se torna o melhor produto da casa.


DÉCADA DE 70

No caso de novelas originárias da TV Tupi ou Excelsior, a situação já é outra. Por mais sucesso que as telenovelas exibidas nessas emissoras tenham tido, nada compara-se ao poderio global iniciado na década de 1970.

Em 1975, a Rede Globo produziria uma segunda versão de A moreninha, adaptação do clássico romance de Joaquim Manuel de Macedo, exibida anteriormente em 1965. Com requintada produção, a telenovela foi dirigida por Herval Rossano e adaptada por Marcos Rey.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mulheres assassinas - Jéssica, tóxica


DATA
15/07/10

HORÁRIO
22h45

CANAL
Rede CNT

COM
Alejandra Barros, Odiseo Bichir, Roberto Blandón, Otto Sirgo, Luz María Jeréz e María Rojo

RESUMO
Jéssica cansada dos abusos de seu marido Rodolfo, com quem tem um filho pequeno, busca sua liberdade.

Rodolfo, gravemente enfermo, morre, devido a um chá envenenado com raticida que há 3 anos era preparado por Jéssica. Esta será condenada a doze anos de prisão e morrerá de câncer ainda estando presa.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A falta de heroísmo na telenovela moderna

Atualmente, a palavra heroi é usada de forma sarcástica em se tratando de telenovelas, já que este tipo de indivíduo se distanciou de suas características desde que o anti-heroi o destronou, além das telenovelas, também no cinema e na televisão, de forma geral. Usando-se como desculpa o realismo, a mesma telenovela passou a deixar a desejar no aspecto heroico, visto que o pouco entusiasmo ofuscou seu heroísmo.

Mesmo que a definição do termo seja ampla, na imaginação coletiva considera-se o heroi como um ser excepcional, capaz de realizar feitos que outros não conseguem. De fato, para os gregos, seus paladinos tinham sangue divino e os herois bíblicos mantinham uma relação estreita com a divindade.

No entanto, este semideus também é humano e sofre falhas trágicas que o torna vulnerável. À parte desta característica, um heroi tende a cumprir com três requisitos: ter qualidades extraordinárias, cumprir tarefas positivas para sua comunidade ou entorno, e estar engajado em uma missão vital.

Desse modo se manifesta a ideia de heroi como alguém cuja bondade e cavalheirismo o colocam em cima dos meros mortais, mas cujos deveres o obrigam a servir ao próximo e a Deus. Essa imagem seguiria se estendendo na ficção inclusive em histórias desde o Super-homem até o Chapolin Colorado. Nem mesmo a literatura pôde desbancar o heroi, visto que essa busca por um propósito vital em muito se parece com a busca heroica do heroi clássico.

Curiosamente, a telenovela não trouxe consigo uma grande colaboração para a criação de herois, talvez por estar direcionada a uma audiência feminina. Ainda assim, à parte de exemplos isolados de telenovelas com protagonistas varões fortes como em Zorro: A espada e a rosa, Paixão ou Coração selvagem, a importância recai na heroína e é ela a heroica, a sacrificada e o foco da história. Os protagonistas masculinos passam a ser objetos da busca da heroína, sua recompensa ou castigo. O machismo latino permite que perdoem suas ofensas e erros, visto que desse modo ressaltam as virtudes da protagonista.

Pelo bem do roteiro, o protagonista pode maltratar e humilhar a heroína, já que esta, geralmente, é de classe inferior; fazê-la vítima inocente de sua vingança; fazê-la pagar por suas ofensas reais ou falsas; e inclusive violá-la. A importância e mérito da protagonista reside em sua capacidade de aguentar e perdoar. Na telenovela moderna, o anti-heroísmo continua reinando, já que quem realmente deve mostrar heroísmo é sua parceira. Aí está o caso de Seu Fernando que, por ambição e falta de escrúpulos, manipula e abusa da pobre Letícia Padilla.

Também nas telenovelas brasileiras, o amor pode ser visto como uma força negativa. Em Esperança, o amor por Maria obriga Tony a fugir para o Brasil para salvar sua vida. Em Xica da Silva, o Comendador perde sua posição de classe e de dever, e, inclusive seu posto, devido à sua paixão por uma escrava.

Na mexicana Las vías del amor, Gabriel deve deixar sua carreira eclesiástica logo após quebrar seu voto de castidade. Anos mais tarde, seu amor por diferentes mulheres interrompe suas missões heroicas, como a busca de seu irmão perdido e sua luta por ajudar as crianças de rua.

Na venezuelana Joana, a virgem, Maurício busca, desesperadamente, a mulher que leva em seu útero o único filho que a ciência e a vida poderiam lhe dar, mas, ao encontrar essa desconhecida que acidentalmente foi fertilizada com seus espermatozoides, seu objetivo se enfraquece. Tanto sua missão quanto seu filho ficam adiados pelo amor que Maurício chega a sentir por Joana.

Até certo ponto é compreensível que os protagonistas masculinos das telenovelas não correspondam ao padrão do heroi clássico. O eixo da telenovela é o amor, o propósito do casal central é romper com os obstáculos que os separam. Contraditoriamente, o amor e a paixão nunca foram o objetivo de uma busca heroica. Ao contrário, a paixão escurece o entendimento do heroi, o debilita e o distancia de sua meta.

terça-feira, 13 de julho de 2010

As personagens desvalidas

Os seguidores de telenovelas sabem que existe um sub-gênero do tipo Cinderela que se apresenta na forma da garota pobre, órfã e desamparada que sempre acaba se casando com um jovem rico. Mas, dentro do sub-gênero das Cinderelas, temos as que sofrem de alguma invalidez ou incapacidade que, entretanto, faz com que tenhamos mais pena ainda.

Entre estes casos está o das cegas, como em Topázio, protagonizada por Grecia Colmenares, e em Esmeralda, protagonizada por Leticia Calderón, na versão mexicana, e por Bianca Castanho, na versão brasileira, além da personagem de Victoria Ruffo em Abraça-me muito forte. O que mais surpreende nesses papéis é o fato de sobreatuarem tanto.

Já sabemos que as atrizes enxergam, mas poderiam atuar de uma forma mais normal, visto que, como caídas do céu, andam com as mãos adiante como sonâmbulas. Estas têm outros sentidos desenvolvidos e poderiam se desenvolver normalmente com a ajuda de um bastão ou cão-guia, mas, em casos assombrosos como em Esmeralda, interpretada por Leticia Calderón, se via que a jovem andava pelas montanhas sem problemas, às vezes, nem mesmo utilizava uma guia, preferia se apoiar com as mãos no chão para subir e descer os montes.

Outro aspecto são os ticks que utilizam os atores, bastante exagerados por sinal, para fixarem e desviarem a cabeça continuamente. Um exemplo desse caso pôde ser notado em Laços de amor, onde Lucero intepretava trigêmeas, sendo uma delas cega.

E, como também sabemos, todas estas personagens visitam um médico milagreiro que conhecem a fórmula e a operação que lhes devolverá a visão e, quase sempre, casam-se com eles.

No entanto, cada vez menos estes personagens têm aparecido em telenovelas, e, raramente, quando aparecem, se mostram de uma forma mais natural e simples, sem que sinta pena de sua personagem, pelo contrário, assumem sua deficiência e sua atitude diante da vida é exemplar.

Outra categoria são os mudos, aqueles que ouvem mas não falam, normalmente por algum trauma infantil, como Celeste, intepretada pela brasileira Ana Carolina da Fonseca, em Te amaré en silencio; ou por puro fingimento, como Bernardo, interpretado por Ricardo González, em Zorro: A espada e a rosa, que também se passava por surdo.

Exemplos de mudos são divertidos porque muitas vezes as outras personagens lhes respondem em seu idioma: a língua de sinais, mas há um detalhe: no final, geralmente, estes também recebem o dom da fala.

Continuando com as enfermidades, temos as paralíticas. Esta categoria afeta normalmente às vilãs, que utilizam o galã da vez fazendo com este acredite que, por culpa dele, não podem andar e, desse modo, podem tê-lo na palma da mão, como em Luz María. Porém estas não acabam andando, porque já o fazem.

Outro tópico são as mães enfermas que sofrem de ataques cardíacos. Os medicamentos são muitos caros e lhes dizem que têm pouco tempo de vida, mas, ao final, quase todas acabam chegando vivíssimas ao final da telenovela.