terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

La extraña dama: O próximo remake da TV Azteca


Ainda que suas produções não estejam tendo a acolhida que se esperava, a TV Azteca obteve um grande êxito no ano passado, quando realizou a nova versão de Los ángeles no lloran, nesta ocasião intitulada La loba, e protagonizada por Mauricio Islas e Ivonne Montero.

Agora, voltarão a apostar em uma história argentina, e, possivelmente, trazendo o primeiro papel protagônico de Edith González na nova casa. O novo remake se trata de uma nova versão de A estranha dama - La extraña dama, no original - uma produção de 1989, que também foi exibida no Brasil, em 1992, obtendo uma ótima audiência, chegando à casa dos 20 pontos; e teve uma continuação chamada O regresso da estranha dama, originalmente Soy Gina, que também foi exibida por aqui pela Rede OM, atual Rede CNT.

Protagonizada por Jorge Martínez e Luisa Kuliok, A estranha dama contava a história de Gina, uma doce garota que, a princípios do século 20, vivia no campo com seu irmão, Domênico, um homem frívolo que sofria de alcoolismo. Um dia, enquanto colhia flores no campo, Gina conheceu Marcelo Ricchiard, um rico homem, e sua vida mudou completamente. O invejoso Domênico impediu o namoro dos dois, então, Marcelo voltou para a cidade e se casou com sua prometida Elsa, escolhida por seu pai.

Gina ficou grávida, desamparada por todos, a moça adoeceu e foi abrigada no Convento da Adoração. Em um parto complicado que quase a levou à morte, Gina pediu à Deus que salvasse sua filha. Finalmente a menina nasceu e foi chamada de Fiamma, que significa fogo. Ainda debilitada, Gina pediu para que as freiras do convento entregassem Fiamma a seu pai. Marcelo, já casado, levou a menina para ser criada por Gertrudes, sua babá da infância.

Marcelo também tinha uma filha com sua esposa Elsa, que por ter uma saúde frágil faleceu muito cedo, então ele criou as duas filhas juntas, Fiamma e Virgínia. Enquanto isso, Gina, em agradecimento à Deus, se tornou freira e foi mandada para Itália para estudar.

Passaram-se então longos 17 anos, Gina agora tinha uma nova identidade, ela era Irmã Piedade, e foi enviada de volta para o Convento da Adoração. Lá ela fez muita amigas, como Irmã Beatriz, que sempre a ajudava em suas dificuldades, mas por outro lado encontrava uma terrível inimiga, Irmã Paulina, uma ambiciosa mulher, que vivia entre a fé e o poder.

Voltar ao lugar que marcou seu passado fez reviver a Gina que vivia adormecida dentro de Irmã Piedade, que descobriu uma passagem secreta no convento, por onde escapava à noite, tomando uma outra identidade: a de uma mulher luxuosa e cheia de mistérios, uma verdadeira estranha dama. Nessa vida dupla, ela reencontrou Marcelo que não a reconheceu.

Fiamma foi criada com muito amor por seu pai, mas a moça teve uma grande decepção: sua irmã Virgínia era prometida a Aldo, o amor de sua vida. Contudo, Virgínia era apaixonada por Carlos, um homem muito mais velho que ela e amigo de seu pai. Então, Fiamma decidiu tornar-se freira e ingressar ao Convento da Adoração, onde conheceu Irmã Piedade.

Ao deixar sua filha no convento, Marcelo encontrou irmã Piedade e então teve a certeza de que ela era Gina, a mãe de Fiamma. Gina ou Irmã Piedade? Ela não tinha mais descanso, estava dividida entre a fé e a carne, ela era uma estranha dama que estava disposta a vencer.

A estranha dama foi produzida por Omar Romay e alcançou elevados índices de audiência não somente em sua terra natal, a Argentina, mas também nos 12 países em que foi vendida na América Latina e Europa. Na Itália, foi chamada de La donna del mistero e chegou a ganhar o Telegatto, o maior prêmio televisivo do país.
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