quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mauricio Ochmann e Itatí Cantoral: juntos em El sexo débil

Dos mesmos criadores de Las Aparicio, uma das telenovelas mexicanas mais polêmicas da atualidade, produzida pela Argos Comunicación, chega à Cadena Tres uma nova história que surpreenderá tanto às mulheres quanto ao verdadeiro sexo frágil: os homens.

Tal produção será para os homens o que Las Aparicio foi para as mulheres. Agora, tudo será focado desde o ponto de vista masculino e contará as diversas façanhas destes em seu dia-a-dia. A história narra a vida dos Camacho, uma família puramente de homens. Tudo se inicia quando, certo dia, as mulheres de cada um dos Camacho decidem deixá-los.

Para esta nova história, a Argos e a Sony Pictures decidiram reunir um grande elenco internacional e, desta maneira, os protagonistas da trama serão ninguém mais, ninguém menos que o aclamado Mauricio Ochmann (foto), famoso atualmente por seu papel protagônico em El clon, e a estrela Itatí Cantoral (foto) - a eterna Soraya Montenegro, de Maria do bairro - que regressa às telinhas após a bem-sucedida atuação em Hasta que el dinero nos separe. Junto deles, Khotan, Raúl Méndez, Pablo Cruz e Arturo Rios são outros que integram a despudorada produção.

Nas chamadas promocionais da telenovela, aparecem frases como: “As mulheres já não necessitam da metade de suas laranjas”, “Os homens ficaram para trás”, “As mulheres deixaram o papel de Cinderela para tornarem-se guerreiras”, “Os homens perderam o rumo escondidos detrás da máscara do machismo”, “O que acontece quando o príncipe perde seu cavalo e sua princesa desaparece?”, “Como deve ser o homem moderno?”, “Para chegar a ser um homem deve-se aprender a renunciar, mostrar os sentimentos, se atrever a pedir perdão, aceitar os erros”, “Para chegar a ser um homem, primeiramente deve-se deixar de ser macho, enquanto não deixarmos de ser machos continuaremos sendo… O sexo frágil”.

El sexo débil tem previsão de estreia para 10 de janeiro, às 22h00, pela Cadena Tres, no México. Com o objetivo de seguir analisando e colocando o dedo na ferida, Epigmenio Ibarra, o produtor, prepara esta nova série que continuará com o mesmo formato de Las Aparicio, a telenovela de 120 capítulos onde se explorava diferentes temáticas, porém, neste ocasião, a história também se moverá em distintas classes sociais.

Visivelmente satisfeito, o produtor não deixou de falar sobre a nova exibição que, diferentemente de seu trabalho anterior, se centrará no universo masculino com uma premissa singular. “Enquanto não deixarmos de ser machos continuaremos sendo o sexo frágil” é uma análise, um ponto de vista sobre a maneira que os homens concebem o discurso amoroso no século 21, advertiu o produtor, ao falar da série.

“Partimos do princípio de contar a história de uma família que enfrenta um cataclismo: apesar de serem médicos, bem-sucedidos, bonitos, encantadores e sedutores, todas as mulheres da família decidem abandoná-los”, comentou Ibarra.

“Cada um dos protagonistas tem uma especialidade distinta, então, em uma semana veremos assuntos do coração, em outra, assuntos de gênero ou sexualidade, em outra, assuntos da cabeça e vamos corrigir uma coisa que em Las Aparicio não fizemos: vamos mudar o bairro porque um deles tem uma clínica, uma casa, um centro de integração familiar e enfrenta problemas de tráfico e adição a drogas, maltrato e todas as consequências do machismo e da violência que estamos vivendo em nosso país”, explicou Ibarra no dia prévio à apresentação do último capítulo de Las Aparicio.
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