Os melhores vilões de telenovelas - Parte 2

Alice Ferreira  - A feia mais bela (2006)

Exemplo de vilã cômica foi Patricia Navidad em A feia mais bela. A oxigenada sabia ser odiada com seu jeito de patricinha com nariz empinado e com suas armadilhas infantis contra Lety, quando na verdade não passava de uma burra falida. Alice dizia a todos que era sortuda, invejada e que toda mulher deveria ser como ela. E, de tanto pregar essa falácia a pobre oxigenada acreditava no conto. Mas, o certo é que desde o ponto de vista sentimental, emocional e profissional a falsa loira era uma fracassada, inclusive objeto sexual de vários homens, mas descendia lentamente à mais absoluta miséria. Acreditando que o único futuro que uma mulher poderia aspirar era ter um macho, Alice abandonou os estudos para se casar com um milionário que se divorciou dela, deixando-lhe um Mercedes, pelo qual a loira sentia um amor maternal, e uma pensão que não lhe bastava e que, para piorar, sempre chegava atrasada. A pobretona não tinha dinheiro nem para almoçar, ninguém a levava a sério e seu cérebro era do tamanho de um grão de mostarda. Para todos, foi um alívio ver Alice Ferreira se redimir e terminar convertida em esposa e mãe. Alice foi uma personagem que causou tanta raiva, quanto pena.

Márcia Montenegro - Mariana da noite (2006)

Angélica Rivera deu vida à Márcia Montenegro em Mariana da noite, onde interpretava uma mineira metida a macho que era de causar medo. Inteligente, astuta, dominante, poderosa, intensa, Márcia se deitava sem pudor seu capataz e até com o marido de sua sobrinha. Porém, sua pior faceta foi assassinando padres, deixando sua sogra em coma e quase afogando seu filho adotivo. Márcia esqueceu os princípios básicos da vida, como os escrúpulos, o respeito, a educação e, principalmente, o amor. Arrogante, dura com os mineiros e com um coração frio, Márcia nunca conheceu o verdadeiro amor, até aparecer no povoado Inácio, um jovem atraente que chegava ao lugar usando-se de um nome falso em busca de suas raízes. Disputando o amor de Inácio com Mariana, sua sobrinha, Márcia morreu no dia em que Inácio e Mariana estavam organizando seu casamento no civil. Ao aparecer Atílio, seu irmão, com uma pistola para matar Inácio, e estando a ponto de disparar, Márcia se interpõe e é atingida. Antes de morrer, porém, diz à Inácio que o ama tanto que morrerá por ele.

Alba - A madrasta (2005)

Uma mulher fria, malévola, possessiva, hipócrita, mentirosa e assassina interpretada por Jacqueline Andere em A madrasta. Alba tomou o filho de sua própria irmã e atormentou Maria, sua eterna rival. Ela, a tia que sempre esteve apaixonada por seu sobrinho Estevão, sempre exerceu a posição de matriarca na mansão San Román, mas, com a volta de Maria, foi destronada e perdeu toda sua autoridade. Egoísta, manipuladora, calculista e cheia de amargura, Alba sempre segurava as rédeas das pessoas que a rodeavam, inclusive Carmela, sua irmã, até a chegada de Maria. Os ciúmes a levaram à loucura e ao suicídio, ao se jogar do topo da mansão se declarando para Estevão.

Rubi - Rubi (2005)

Bárbara Mori, como Rubi, era uma descarada: tomou Heitor, o noivo da melhor amiga, Maribel, com quem se casou por interesse; esbanjava o sacrificado dinheiro da irmã; cobiçava os namorados e as casas de suas amigas da universidade e queria tudo do bom e do melhor valendo-se de sua maior preciosidade: a beleza. Seu maior crime foi ser muito ambiciosa e ser má amiga consigo mesma. Matou Sônia, acidentalmente; levou sua sobrinha para o mesmo caminho da cobiça; incriminou seu cunhado, Caetano, injustamente; roubou dinheiro da vizinha fofoqueira, e tramou incontáveis travessuras de mal gosto a fim de conseguir ficar com seu verdadeiro amor, Alessandro. Este, após saber que Rubi havia perdido seu bebê muito antes do dia em que havia lhe confessado, e que Rubi culpou Heitor injustamente, a procura e reclama com ela todas suas mentiras. Além disso, lhe diz que não a ama e pede que o deixe em paz para ser feliz com Maribel. Ela, não se dando por vencida, vai atrás dele e cai das escadas se cortando em meio aos vidros. No final, paga todas suas vilanias perdendo sua grande arma de sedução e uma das pernas.

Bernarda Sainz - A outra (2004)

Em A outra, Jacqueline Andere, na pele de Bernarda Sainz, era uma das piores mães que alguém pode ter. Tudo começou quando Bernarda, cansada de ser uma empregada, tornava-se amante de Delfino, seu patrão e, sem se dar conta, ia se apaixonando por ele. Delfino, que era casado e tinha um filho, Lázaro, via seu casamento ser destruído por Bernarda, em seu afã por obter dinheiro. Ela, que não passava de uma diversão para seu patrão, decidiu engravidar para pressionar Delfino, mas ele não reconheceu a criança como sua filha. Assim, Bernarda foi expulsa da casa por sua esposa. Bernarda buscou novos horizontes e começou a trabalhar na casa dos Guillén. Já nos primeiros meses de gravidez, se propôs a seduzir o dono da casa e finalmente conseguiu que este reconhecesse Eugênia como sua filha legítima. Bernarda, outra vez farta de ser a amante, decidiu engravidar novamente para que o homem lhe deixasse toda sua fortuna. O resultado desse sinistro plano foi Carlota, que tornou-se alvo de seus maltratos e rejeições, nada mais que um instrumento para que pudesse ser a rica mulher que sempre sonhou ser. Bernarda era uma mulher de moral dupla, ambiciosa que pisoteava psicologicamente suas filhas, afugentando qualquer homem que se aproximasse delas já que se elas se casassem deveria lhes entregar sua herança. Ela não queria perder o poder que havia conquistado, nem a fortuna que havia acumulado e, após cometer vários crimes, no último capítulo ficou livre, leve e solta, desfrutando de sua liberdade em um iate com um belo rapaz.