quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os melhores vilões de telenovelas - Parte 4

Tamara - O privilégio de amar (1999)

A psicopata Tamara, papel de Cynthia Klitbo em O privilégio de amar, era a rival da inocente Cristina. Sua loucura era tanta que a tornou uma personagem que, mais que raiva, dava pena, sobretudo quando raspou a cabeça. Era bonita, mas histérica e desequilibrada. A todo custo queria se envolver com Víctor Manuel, que na verdade amava Cristina. Engravidou de seu amante Nicólas, pai verdadeiro de Víctor Manuel, e disse que o filho era deste. Após raspar os cabelos, tentar suicídio cortando os pulsos, apunhalar o seio de Luciana com uma adaga, empurrar Cristina grávida pela escada, entre outras “artes”, Tamara se disfarçou de atriz na peça de Nicólas, que a estrangulou, após ser apunhalado por ela em pleno espetáculo. O público, pensando que tudo fazia parte da peça, os aplaudiu inocentemente.


Ana Joaquina - O privilégio de amar (1999)

Em O privilégio de amar, Ana Joaquina era o cão em forma de gente e, não à toa, era obcecada pelo fogo do inferno. A princípio interpretada por Diana Bracho e, posteriormente, por Marga López, fez com que o filho fosse para o seminário e depois expulsou de casa Luciana, a empregada que estava esperando um filho do futuro padre. Sem conseguir um emprego e um lugar para morar, graças a influência e maldade de Ana Joaquina, Luciana foi obrigada a abandonar a filha. Anos depois, quando Luciana reencontrou João da Cruz, o padre e pai de sua filha, Ana Joaquina fez o impossível para que seus planos dessem errado. Sua mania de beata a fazia querer um filho santo, talvez para que com suas orações a livrasse do inferno, já que suas maldades eram justificadas por sua fé. Após tentar ser queimada viva, terminou indo para a cadeia atormentada e cheia de remorsos, amaldiçoando Luciana e se refugiando em Deus, como era de costume.


Paola Bracho - A usurpadora (1999)

Gabriela Spanic, como Paola Bracho, nunca matou, mas foi uma vilã sem vergonha. Linda, vaidosa, elegante, mas inescrupulosa, maldosa, mentirosa, adúltera, fria e calculista, não media esforços para alcançar seus objetivos. Com uma risada maquiavélica, traía o marido, Carlos Daniel, com o cunhado, Willy; embebedava a Vovó Piedade; posava nua para um pintor, comprava os enteados com presentes e subornava os empregados da casa para esconder suas mentiras. Para dar mais uma escapulida, armou para cima da virgem e inocente Paulina e forjou o furto de uma jóia muito cara. Cedendo à chantagem, Paulina assumiu a personalidade de Paola e foi viver temporariamente na mansão Bracho. Enquanto isso, a insaciável vilã, curtiu os prazeres da vida viajando ao redor do mundo com seus amantes milionários e torrando o dinheiro do marido. Após, regressou à casa dos Bracho com Elvira, sua enfermeira, e voltou a fazer da vida de todos um inferno. Após sofrer um acidente, no qual a enfermeira morreu na hora, Paola foi arremessada a um precipício quase morta. No hospital, após sair do estado de coma, rogou perdão à Paulina e Carlos Daniel, aos quais pediu que se casassem. Em seguida, morreu com um singelo sorriso para o marido.


Otávio Muriel - Na própria carne (1997)

Gonzalo Vega na pele de Otávio Muriel tinha uma prótese que o fazia tratar as pessoas, literalmente, com mãos de ferro. Era violento, ciumento e sombrio. Tratou de sequestrar sua suposta filha, e, quando sua esposa, Madalena, o incriminou, a afogou em um aquário. Para que todos pensassem que tivesse morrido afogada, a empurrou em uma piscina, dentro de um carro. Outra de suas vítimas foi o comandante Eusébio Obregón, que investigava a morte de Madalena, e Júlio, um dentista homossexual, que teve seus dentes quebrados e extraídos com os aparelhos de seu próprio consultório. No final, Abigail, seu mais fiel servo, cravou um punhal no estômago de Otávio quando, juntos, prestavam depoimento à imprensa sobre as acusações de assassinato. Abigail, em um lapso de desequilíbrio mental, havia confessado que Otávio havia matado sua esposa afogada e ambos começaram a se pegar. O maldito, até morrendo apunhalado, tentou se livrar de Estephanie, que se aproximou para ver àquele que acreditava ser seu pai, mas enfim, Otávio caiu morto.


Aimé de Altamira - Coração selvagem (1997)

Como Aimé, em Coração selvagem, Ana Colchero não foi assassina, somente ambicionou o amor de João do Diabo. Quando pensou que este havia morrido, se casou com seu primo mas, quando João regressou e se casou com Mônica, sua irmã, Aimé se empenhou em destruir esse casamento. Suas maldades terminaram quando, na tentativa de fingir uma queda para forjar o aborto de uma gravidez que não existia, Aimé caiu na armadilha de Batista, o capataz, que sabotou seu cavalo que, irritado, a derrubou sobre umas rochas. Em seu últimos minutos de vida, a pérfida mulher, gravemente ferida, e se aproveitando do sentimento de culpa de sua irmã, ainda lhe fez prometer que nunca regressaria com João.


Dinorah Faberman - Canavial de paixões (1997)

Em Canavial de paixões, Dinorah Faberman, vivida por Azela Robinson, era mentirosa, adúltera, ambiciosa, assassina, perversa, descarada, a pior irmã e a pior tia. Dinorah mantinha uma relação com Amador, um homem casado, com quem planejou fugir; mentiu dizendo que sua irmã era quem iria fugir com Amador, já que eram amantes; Casou-se com o cunhado, Fausto, e depois o matou; e infernizou a vida de Júlia, sua sobrinha e pior inimiga. Porém, ao ver-se derrotada e a ponto de ir para a cadeia, tirou sua vida com uma tesoura, diante daquela a quem tanto dano causou: sua sobrinha.
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