sábado, 24 de abril de 2010

SBT reestreia Clube do Chaves neste domingo

Aproveitando a euforia do público causada pela estada de dois atores do famoso seriado mexicano em terras brasileiras, o SBT reestreia neste domingo, 25 de abril, das 09h00 às 11h00, o Clube do Chaves, programa que trará as boas e velhas histórias do menino órfão que mora na casa 8, mas que se esconde dentro de um barril e apronta levadas travessuras ao lado de seus amigos da vila.

Os seriados mexicanos estreados no canal brasileiro, primeiramente, em 1984, transformaram-se nos maiores sucessos de audiência da história do canal do dono do Baú, e ainda hoje trazem um resultado satisfatório para a emissora.

O Clube do Chaves, que já havia sido exibido de 02 de junho de 2001 a 27 de abril de 2002, nada mais era que o programa Chespirito, exibido em vários países da América Latina. Um programa de vários quadros, incluindo Chaves e Chapolin, mas havia também outros quadros com personagens que o Brasil ainda não conhecia.

O programa Chespirito (Clube do Chaves) foi gravado de 1984 até o início da década de 90 com os mesmos os atores das séries Chaves e Chapolin, porém nem todos participaram.

Para relembrarmos as personagens do seriado, eis aqui algumas informações sobre seus intérpretes, o que fizeram ou fazem atualmente:


ROBERTO GÓMEZ BOLAÑOS (Chaves, Chapolin, Dr. Chapatín, Pancada, Chaveco, etc.)
Dublado por Marcelo Gastaldi

Nascido a 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México, capital do país, é escritor, publicitário, desenhista, compositor de músicas e letras de canções populares, ator, diretor, produtor, estudou engenharia, mas nunca exerceu, e é pai de seis filhos.

É chamado de Chespirito, apelido que lhe foi dado pelo diretor de cinema Agustín P. Delgado, que considerava Roberto Gómez Bolaños um pequeno Shakespeare.

A partir da segunda metade da década de 50, a atividade de Gómez Bolaños como roteirista foi muito intensa, escrevendo para rádios, programas de televisão e para o cinema. Durante dez anos alimentou com seus roteiros o programa semanal Cómicos y canciones, que fez muito sucesso. Entre 1960 e 1965, dois programas disputavam o primeiro e segundo lugar da televisão mexicana, e ele escrevia ambos: Estudio de Pedro Vargas e o já mencionado Cómicos y canciones.

No final de 1968, Gómez Bolaños foi contratado pela emissora TIM com a feliz oferta de usar em sua programação um espaço de meia hora em cada sábado. Assim, nasceram séries como Los supergenios de la mesa cuadrada e El ciudadano Gómez. Simultaneamente, nascia a carreira de ator para Chespirito.

Em 1970, a TV estendeu o tempo de transmissão para uma hora e o horário utilizado passou a ser às segundas-feiras, às 20h00. Então, a série passou a se chamar Chespirito, onde se incluíam diferentes quadros, de tal sorte que vimos nascer nesse espaço o personagem Chapolin Colorado e, um ano depois, o Chaves do oito. Ambos personagens tiveram tal aceitação, que a emissora decidiu dar-lhes características de seriado com um dia da semana para cada um, com meia hora de transmissão e em horário nobre.

O Chapolin Colorado e o Chaves abriram as portas do mercado internacional à televisão mexicana. Em 1973, ambos os programas eram transmitidos para quase toda a América Latina, e em todos os países sua popularidade os colocava em primeiro lugar na audiência. A partir de 1984, o programa voltou a ter uma hora de duração às segundas-feiras, às 20h00, com o nome de Chespirito. Nessa época, Chespirito já era um sucesso, e assim seguiu sendo, por vinte e cinco anos sem parar, todas as segundas-feiras, às 20h00, Chespirito estava em quase todos os lares mexicanos.

Atualmente, a série segue sendo transmitida em toda a América Latina e na Espanha, com seu áudio original, mas também é transmitida em diferentes dublagens em outros idiomas em mais de dez países: os programas de Chespirito pode ser vistos tanto no Brasil, como em Angola.

Em 1978, Bolaños produziu, escreveu e atuou no filme El chanfle, que rompeu todos os recordes de bilheteria existentes até essa data no México.

Ele também escreveu roteiros para cinema e telenovelas, assim como uma comédia musical chamada Títere, tem, ainda, em seu arquivo teatral, mais seis obras.

Atualmente, Chespirito vive no México com sua esposa Florinda Meza, a Dona Florinda e com ela faz peças teatrais Além disso, dirige uma obra de sua autoria 11 y 12, que é outro recorde a visto que desde 1992, data em que foi estreada, permanece ainda em cartaz na Cidade do México no mesmo teatro, sem interrupções, de quinta-feira a domingo.

Roberto Gómez Bolaños é o atual diretor geral de Televicine, companhia produtora de cinema da empresa Televisa.


MARÍA ANTONIETA DE LAS NIEVES (Chiquinha, Dona Neves, Bruxa Baratuja, etc.)
Dublada por Sandra Regina Azevedo e Cecília Lemes

Nascida a 22 de dezembro de 1950 em Nayarit, México, começou sua carreira muito cedo. Logo com seis anos de idade já realizava seus primeiros trabalhos e com oito estreava na novela La leona, interpretando uma menina má, personagem que lhe rendeu um primeiro prêmio, e que recebeu muitos comentários no México. Mais tarde, a partir de seu segundo prêmio com dez anos, se tornaria ícone da televisão mexicana.

A atriz começou a trabalhar ao lado de Roberto Gómez Bolaños quando este procurava uma mulher jovem e baixa para uma comédia local. Quando Chespirito falou com Antonieta sobre a proposta, ela disse que não era atriz cômica e sim dramática, nada mais. Chespirito replicou dizendo: "Então não é uma boa atriz. Não há atores dramáticos ou cômicos. Há atores". Essas palavras fizeram María refletir e aceitar a proposta.

Com dezesseis anos fazia Los supergenios de la mesa cuadrada, o primeiro estouro de Chespirito. Em 1974, quando sua personagem fazia sucesso, recebeu proposta de uma concorrente da Televisa para fazer um programa de variedades, mas este não deu certo. Em 1975, casou-se e voltou aos seriados de Chespirito, incentivada pelo então marido.

Em 1995, María Antonieta chegou a protagonizar a série Aqui está la Chilindrina, série que foi reprisada até o final do milênio, e que, mesmo com dezessete capítulos, foi sucesso por onde passou. Deste mesmo ano em diante até pouco tempo atrás viveu em guerra com Chespirito.

Em 2002, depois de ter ganhado sua primeira neta, sofreu um pré-infarto e assustou seus fãs, indo parar no hospital. Em 2003, se despediu com seu circo desativando-o.

Em 2005 atuou na novela Sonhos e caramelos, exibida pela Rede CNT em 2008.


CARLOS VILLAGRÁN ESLAVA (Quico, Quase Nada, Tonhão, Fura Tripa, Chinesinho, etc.)
Dublado por Nelson Machado

Nascido a 12 de janeiro de 1944 em Queretaro, México, é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol.

Felizmente, a convite de Rubén Aguirre, o professor Jirafales, Carlos Villagrán deixou a fotografia aos vinte e três anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.

No ano de 1979, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves e foi trabalhar na Venezuela, onde realizou o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez ¡Ah qué Kiko! e, no Chile, El circo de monsieur Cachetón e Kiko botones. Diz Carlos Villagrán que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Com isso quiseram diminuir sua participação nos seriados e ele não aceitou.

Numa entrevista, Chespirito comentou que Carlos Villagrán havia dito que tentaria carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos.

Carlos Villagrán já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito e ficou vinte anos sem se falar e nem sequer ver Roberto Bolaños, até que encontrar-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado em dia 1° de abril de 2000, onde, aparentemente, fizeram as pazes.

Atualmente, Carlos vive com sua esposa e com seus três filhos, e está em atividade com seu circo El circo de Kiko, que realiza suas apresentações pelo México e por alguns países da América do Sul, inclusive já esteve no Brasil.

E, por falar em Brasil, precisamente hoje, 24 de abril, ele se encontra em São Paulo, e, junto de Edgar Vivar, participa do 2º Festival da Boa Vizinhança no shopping Mart Center.


FLORINDA MEZA GARCÍA (Dona Florinda, Pópis, Enfermeira, Chimoltrúfia, Vizinha, etc.)
Dublada por Martha Volpiani

Nascida a 08 de fevereiro de 1948, na Cidade do México, capital do país, atualmente casada com Roberto Gómez Bolaños Florinda Meza colabora com a peça teatral 11 y 12, onde o protagonista é seu marido.

Sempre atuando fielmente ao lado Bolaños, Florinda já fez vários tipos de trabalhos na sua brilhante carreira. Escreveu e atuou em novelas, dirigiu programas de televisão, escreveu para filmes e peças teatrais, além disso, dança e canta ópera perfeitamente, além de ter experiência no ramo da política.

Junto a seu marido, a atriz conseguiu eleger Vicente Fox para a presidência do México. Algumas das novelas que Florinda Meza escreveu são: La dueña (que ganhou um remake no Brasil, produzido pelo SBT em 2001, intitulado Amor e ódio), Milagro y magia e Alguna vez tendremos alas.

Um fato curioso na vida de Florinda foi o de ela já ter tido um caso com Carlos Villagrán, o Quico, antes de ter se casado com Chespirito. Dizem que, graças a ela, Roberto Gómez Bolaños e Carlos Villagrán travaram uma briga dura e deixaram de se falar por duas décadas.

Hoje em dia, Florinda Meza vive no México com seu marido e ainda é atriz, mas se dedica mais à família e aos seus seis filhos.


RUBÉN AGUIRRE FUENTES (Professor Jirafales, Sympato Yamasaki, Nenê, Poucas Trancas, Gigante, Porca Solta, Lucas Pirado e Rafael Contreras)
Dublado por Osmiro Campos e Potiguara Lopes

Nascido a 17 de junho de 1934 em Saltito, México, o romântico e nada modesto professor da escola primária já fez vários trabalhos na televisão antes de virar um alto executivo da Televisa. Já foi locutor de rádio e televisão, ventríloquo, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão, produtor e até sub-gerente de produção.

Começou a trabalhar ainda quando criança, passou por várias emissoras, até chegar à Televisa, onde exercia um cargo do alto escalão. Começou como ator no programa Chespiritotadas, que não durou muito tempo.

Rubén, que é formado em engenharia agrônoma, preferiu ser ator e começou a trabalhar nos programas e filmes de Roberto Bolaños. Com o fim definitivo em 1993 das séries de Bolaños, Rubén seguiu com sua amiga María Antonieta para o programa Aquí está la Chilindrina, onde produziu e dirigiu a série.

Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo: El circo del Professor Jirafales. Mas nos últimos tempos, tem mantido-se afastado do seu público e deixado de fazer shows, pois sente muita vergonha pelo seu corpo.

Atualmente, o ator que ficou conhecido interpretando o Professor Jirafales está pesando mais do que pesava antes o próprio Seu Barriga. Aguirre engordou mais de vinte e cinco quilos devido ao uso de um medicamento para curar um problema que tinha na perna há alguns anos.

Hoje, Rubén Aguirre vive com sua esposa, Consuelo Aguirre, com quem teve 7 filhos.


EDGAR VIVAR (Senhor Barriga, Nhonho, Botina, Almôndega, Garrafa, Botijão, Tio da Vizinha, etc.)
Dublado por Mário Vilela e João Matos

Nascido a 28 de dezembro de 1947, na Cidade do México, capital do país, é um assíduo sócio do Centro Universitário de Artes. Vivar iniciou sua carreira em 1964 e, em 1970, quando realizava rádio-teatro foi convidado por Roberto Gómez Bolaños para participar de seus seriados. Além de ator, Edgar Vivar é médico, profissão que o mesmo não gosta de exercer. Ao se formar trabalhou apenas dois anos como agente de saúde. “Médico de profissão e ator por maioria de votos” é como o mesmo se define.

Nos últimos anos, ele teve vários problemas cardíacos devido a seus quilos a mais, que originaram seu nome no seriado Chaves. Por causa destes problemas teve de se afastar do trabalho.

Hoje em dia, Edgar está com seu circo e seus personagens aposentados. Assim como a maioria dos ex-atores das séries, Edgar tinha um circo, que se chamava Circo de Noño y el Señor Barriga. Nas turnês que realizou com seu circo, fazia algo no mínimo curioso: interpretava o Nhonho e o Seu Barriga, e contracenava numa vila montada no próprio circo com atores covers.

Após deixar os programas de Chespirito no inicio dos anos 90, devido a problemas pulmonares, causados por um problema glandular que fazia ele ganhar muito peso, a tireoide. Mas, graças a tratamento médico contínuo, Seu Barriga emagreceu mais de cinquenta quilos em um ano.

Edgar Vivar despediu-se dos personagens Seu Barriga e Nhonho em um programa realizado na TVN do Chile, em 15 de setembro de 2002. O ator afirmou que sua decisão de abandonar os personagens foi por um simples fato: seus personagens já cumpriram um ciclo e os anos já lhe são um peso.

Recentemente esteve no palco do Programa do Ratinho, onde confirmou que estará no elenco da próxima novela da Televisa, Matrimonios, que será produzida pelo filho de Roberto Bolaños e exibida no México às 22h00. E, justamente hoje, 24 de abril, se encontra no shopping Mart Center, em São Paulo, onde, juntamente com Carlos Villagrán, participa do 2º Festival da Boa Vizinhança.


RAMÓN GÓMEZ VALDÉS Y CASTILLO (Seu Madruga, Racha Cuca, Pistoleiro Veloz, Tripa Seca e Mão Negra, etc.)
Dublado por Carlos Seidl

Nascido em 1923, em Nayarit, México, Monchito, como era apelidado Don Ramón (nome original da personagem de Seu Madruga, era um homem admirável e com tamanhas e indescritíveis virtudes. Amigos mais próximos dizem que Ramón Valdés gostava de usar roupas cômodas no dia-a-dia, assim como as que utilizava no seriado, e que não se misturava muito em festas, era extremamente calmo e muito diferente de seu personagem Seu Madruga.

Amante do cinema, trabalhou em mais de cinquenta filmes, às vezes em cinco no mesmo ano, na maioria das vezes ao lado de seu irmão Cantinflas ou de seu colega Chespirito.

Ramón Valdés possuía um problema mental, mas isso não afetava sua interpretação. O ator chegou a ser considerado um dos melhores do México. Chespirito conta que ele era genial, decorava os textos rapidamente e era o que menos falhava em cena.

Nascido no berço de ouro do humor, o ator foi irmão de dois grandes atores humorísticos: Manuel Valdés “El Loco” e Germán Valdés “El Tin Tan”.

Valdés possuía uma amizade muito forte com Carlos Villagrán, o Quico, e Angelines Fernandes, a Dona Clotilde. Em 1979, Ramón abandonou o seriado de Chespirito em respeito a seu amigo Villagrán, e, junto a ele, foi fazer os programas de Quico na Venezuela.

Antes de morrer, em 09 de agosto de 1988, devido a um câncer no estômago, que se originou no pulmão pelo fumo em excesso, Ramón havia casado três vezes e deixado dez filhos. Nos últimos anos de sua carreira se dedicou à viajar por todo o México com o seu circo.


ANGELINES FERNÁNDEZ ABAD (Dona Clotilde, Dona Cotinha, etc.)
Dublada por Helena Samara

Nascida a 30 de julho de 1924, em Madri, Espanha, Angelines Fernandes chegou ao México no ano de 1947, fugindo da ditadura que crescia exageradamente na Espanha. Após a fuga, a atriz tentou buscar refúgio no México, o que não foi possível, ficando, então, três anos em Cuba.

Em 1950, quando sua documentação foi regularizada, a atriz entrou no país, onde mais tarde seria a pioneira do cinema mexicano. Chegou a trabalhar nos filmes dos comediantes mexicanos Cantinflas e Arturo de Córdovas. Com um início difícil em radionovelas, a atriz foi convidada por Roberto Bolaños para interpretar a Dona Clotilde, personagem que a consagrou famosa em toda a América Latina, interpretando-a brilhantemente a querida Clotilde por mais de 23 anos. Segundo afirma sua filha as crianças tinham medo de Angelines, achavam que ela era realmente uma bruxa. No começo ela ficava irritada com isso, mas depois começou a aceitar e até mesmo a achar engraçado.

A melhor amiga de Angelines foi María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha. Poucos podem acreditar, mas Angelines Fernandes foi considerada uma das mulheres mais belas do México em sua juventude e, por ironia do destino, sua principal personagem tinha como característica maior ser sua feiura.

Para a tristeza dos fãs da série, Angelines faleceu a 25 de março de 1994, com a mesma causa de seu colega de trabalho Ramón Valdés, câncer no pulmão devido à excessiva quantidade de fumo. Deixou uma única filha e duas netas.


RAÚL PADILLA (Jaiminho, Guarda, etc.)
Dublado por Older Cazarré e Eleu Salvador

Nascido em 1918, em Monterrey, México, com o apelido de Chato, Raúl Padilla foi um ator de carreira cômica cinematográfica que, além de seriados, participou em muitos filmes. Em 1973 fez um papel secundário no filme Calzonzín inspector que lhe rendeu vários prêmios.

Nos anos 80 passou a ser muito famoso quando trabalhou com Chespirito, onde interpretava Jaiminho, o carteiro. Atuou também em Chapolin e no programa Chespirito. Atuou em diversos filmes de Chespirito de quem esteve ao lado sempre fiel.

Casou-se com Magda Guzmán com quem teve um filho chamado Rafael Padilla “Chóforo”, que também é ator desde 1960.

Vítima de diabete, Raúl Padilla veia a falecer em 03 de fevereiro de 1994, com 76 anos.


HORÁCIO GÓMEZ BOLAÑOS (Godines, Pepe, etc.)
Dublado por Silton Cardoso e Mário Lúcio de Freitas

Nascido a 23 de julho de 1930, na Cidade do México, capital do país, e irmão de Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, Horácio Bolaños produziu e dirigiu na sua carreira mais de onze filmes, dentre os quais muitos receberam vários prêmios no México.

Sua carreira como ator se iniciou nos seriados humorísticos de seu irmão, no início de década de 70. Seu personagem mais famoso é, sem dúvida, o atrapalhado Godines, da série Chaves. No Chapolin, Horácio encarnou alguns personagens marcantes, como o clone do Polegar Vermelho nos episódio Festa à fantasia.

No final de 1999, Horácio tinha que locomover-se apoiado a uma bengala devido a uma fratura que sofrera no fêmur e, em 21 de novembro do mesmo ano, Horácio Gómez Bolaños morreu devido a um enfarte, deixando seu irmão profundamente triste.

Muitos dizem que Horácio foi extremamente injustiçado por ter um personagem tão discreto nos seriados de seu irmão, mas acontece que o mesmo adorava ficar atrás das câmeras e não na frente.
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