sábado, 30 de outubro de 2010

Histórias de Delia Fiallo à mexicana - Parte 2


Outra das mais legendárias histórias da autora é Señorita Elena, da rádio cubana, que passou na televisão venezuelana em três versões bem-sucedidas nos anos 60, 70 e 80. Juan Osorio a produziu com o título de Vivo por Elena, protagonizada por Victoria Ruffo e Saúl Lizaso, para espanto da autora, que não aceitava Victoria como protagonista, por considerá-la mais velha do que a personagem e que, além disso, teve de assistir, espantada, tramas com lésbicas, travestis e gays, que não estavam em seu libreto.

Em 1999, com a volta de Thalía às telenovela mexicanas, após o triunfo com a trilogia das três Marias, foi realizada Rosalinda, versão de Carlos Romero do original María Teresa, que nos anos setenta foi protagonizada por Lupita Ferrer e José Bardina. Novamente Delia estava irritada, porque não queria Fernando Carrillo como protagonista, este que já havia feito o mesmo personagem na versão de 1987, chamada Primavera.

Na metade da história, Carlos Romero abandona o projeto por problemas com a produção e é substituído por Liliana Abud, que tira o lixo da história original e inventa um novo argumento, totalmente desassociado do original.

Apesar dos desgostos, em 2003, Delia reafirma um novo contrato com a Televisa, onde vende toda sua produção por vários milhões. Daí em diante realizam-se Mariana da noite, que após uma longa maratona dá os papel principais à Alejandra Barros e Jorge Salinas e os de vilões para César Évora e Angelica Rivera, que levaram todos os reconhecimentos com os papéis que originalmente foram personificados por Ivonne Attas e Martín Lantigua, em 1976.

Em 2006, realiza-se uma nova versão de Peregrina, aquela protagonizada, em 1973, por Rebeca González e José Bardina, que logo teve a versão La muchacha del circo, protagonizada por Catherine Fulop e Fernando Carrillo, e Kassandra, com Coraima Torres e Osvaldo Ríos, a qual se registra como a telenovela mais vendida da história. A Peregrina mexicana teve mais pena que glória, já que Delia recusou seus créditos na telenovela por haverem eliminado a trama dos ciganos.

Recentemente, outra história de Delia Fiallo que esteve nas telinhas mexicanas foi Cuidado con el ángel, protagonizada por Maite Perroni e William Levi, nova versão de Una muchacha llamada Milagros, protagonizada por  Rebeca González e José Bardina em 1974, que já havia tido um remake chamado Mi amada Beatriz, de 1987, protagonizado Catherine Fulop e Miguel Alcántara.

Também, há poucos meses, foi ao ar Mar de amor, uma nova versão de María del mar, realizada em 1978 e protagonizada por Chelo Rodríguez e Arnaldo André, que nessa ocasião foram substituídos por Zuria Vega e Mario Cimarro nos papéis principais.

Atualmente, uma nova versão de Cristal, chamada Triunfo del amor (foto), é a grande aposta da Televisa para o horário nobre. A trama, protagonizada por Maite Perroni e William Levi, vai ao ar de segunda à sexta às 21h15 pelo Canal de las estrellas.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Tomara que essa triufo de amar seja exibida no Brasil.Oremaike feito pelo o sbt foi horrivel.