segunda-feira, 14 de junho de 2010

Relembrando os apaixonados das telenovelas

O romance é a base de qualquer telenovela, jamais um conflito é desatado sem que aconteça um envolvimento. Uma história de amor bem contada garante uma telenovela maravilhosa.

Rosa Selvagem mostrava Rosa (Verónica Castro) se apaixonando pelo playboy Ricardo (Guillermo Capetillo), mas o confundindo com seu irmão gêmeo, o amargurado Rogério (Guillermo Capetillo). Desfeito o engano, Rosa lutou até o final para se livrar das intrigas das vilãs, que fizeram com que Ricardo pensasse o pior de sua amada selvagem. No final da história, Rosa se acerta com Ricardo, e Rogério também se dá bem e fica com Linda (Mariana Levy), amiga de Rosa.

O primeiro amor é inesquecível, como para Marilu (Adela Noriega) e Paulo (Ernesto Laguardia) em Quinze anos, uma paixão juvenil e inocente, que foi revivida por Anahí e Kuno Becker em Primeiro amor - A mil por hora.

O hábito foi motivo de questionamentos em duas histórias de amor. A estranha dama mostrou uma Gina (Luisa Kuliok) dividida entre a fé e a carne, atormentada pelas intrigas de seus inimigos. E Carinha de anjo, no polo infantil, mostrava a divertida história de amor entre Luciano (Miguel de León), viúvo que fazia a noviça Cecília (Lisete Morellos) indagar o que realmente queria em sua vida.

Em Maria Mercedes, a mulambenta (Thalía) foi colocada em um jogo de engano e interesse, já que Jorge Luis (Arturo Peniche) se casou com a jovem para ficar com sua fortuna. Mas ele acabou conquistado pelo jeito doce e divertido de ser dessa apaixonante bilheteira. Mas nem no final da história, Mercedes perdeu seu jeito de criança, que, às vezes, causou sérios problemas ao riquíssimo pretendente.

A vingança foi o motivo para Marimar (Thalía) se aproximar de Sérgio (Eduardo Capetillo), após o engano que sofreu. Como Bella Aldama, ela usava e abusava dos sentimentos daquele que um dia foi seu marido. Mas Bella sabia que no fundo ainda o amava, e que não teria coragem para realmente concretizar sua vingança.

Amar é mesmo um privilégio de poucos. Assim mostrou Cristina (Adela Noriega) quando se iludiu com Victor Manuel (René Strickler), que, a princípio, queria apenas uma noite de amor com a moça, mas terminava completamente apaixonado. Intrigas e revelações surpreendentes separariam esse casal, que só consegueria se acertar depois de muitos conflitos em O privilégio de amar.

Maria Isabel mostrou a devoção que um patrão, Ricardo (Fernando Carrillo) pôde causar a uma índia ignorante, Maria Isabel (Adela Noriega). A criada conquistou o coração do milionário engenheiro Mendiola, e foi capaz de sacrificar suas tranças para virar uma dama da sociedade. Mas Ricardo percebeu que quem ele realmente amava era a índia simples e encantadora que conheceu.

A mistura de origens não é novidade. Kassandra mostrava Coraima Torres na pele da cigana que se apaixonava por um homem branco, Inácio (Osvaldo Rios). Era enganada, e acabava se apaixonando pelo irmão gêmeo dele, Luis David (Osvaldo Rios). A paixão de Kassandra pelo rapaz parecia estar predestinada, já que ele era nada menos que o filho da madrasta de sua mãe.

Viver entre tapas e beijos era a sina de Marco (Saúl Lizaso) que se casou por um acordo com a determinada Maria do Céu (Gabriela Spanic), em Por teu amor. Ela queria usá-lo apenas para se afastar do antigo noivo, mas os dois não resistiram ao charme um do outro e se entregaram.

Rosalinda mostrava Thalía vivendo uma história de flores e espinhos para poder amar livremente Fernando José (Fernando Carrillo), tudo isso por conta do passado de suas famílias. Mas, apesar de tudo, mesmo sem memória, Rosalinda, na pele de Paloma Dorantes, voltaria a se apaixonar pelo pianista, e terminaria em seus braços outra vez.

Abraça-me muito forte mostrou a história da jovem Maria do Carmo (Aracely Arámbula), que, aos quinze anos, já era apaixonada por Carlos Manuel (Fernando Colunga), que só com o tempo deixava de vê-la como menina e a descobria como mulher.

Um amor não tão inocente foi o da dançarina Salomé (Edith González) com o triste Júlio (Guy Ecker), que estava preso a doente Ângela (Mónika Sánchez). Uma explosão de sensualidade, um amor marcante, e que, pelos desencontros, só conseguiu se acertar vinte anos depois do primeiro encontro.

Por falar em doença, isso não foi impedimento para que Ofélia (Adamari López), contaminada pelo vírus da AIDS, se apaixonasse pelo horroroso Ulisses (Gabriel Soto), em Amigas e rivais. Foram muitas provas, até que Ofélia quisesse virar freira para não causar mais dor ao seu amado, mas a paixão falou mais alto e os dois se acertaram definitivamente no final da história.

Quem não se entendia de jeito nenhum eram Rafael (Valentino Lanus) com sua quase irmã Marina (Ana Layevska), em Primeiro amor - A mil por hora. Quando Rafael ia confessar seus sentimentos, Marina fugia, e vice-versa. A situação só piorou quando eles arranjaram outras pessoas. Claro, no final, Rafael salva Marina e conquista de vez seu coração.

Algo semelhante aconteceu com Isabela (Karyme Lozano), que depois de um encontro inusitado, cedeu a conquista de Vitor (Sergio Goyri), e pela “ajuda do destino”, os dois acabaram se entendendo, mesmo com a interferência de terceiros, em Menina, amada minha.

Ao som da linda melodia de um piano, Álvaro (Juan Soler) se aproximava da opaca Carlota (Yadhira Carrillo) para causar uma transformação em sua vida. Mais feliz, ela encontrava nele o motivo para viver e para enfrentar sua dominadora mãe. Mas, um engano fazia com que ele a desse como morta, e Carlota, só depois de muitos anos de desencontro, poderia se reaproximar dele, na pele de Cordélia (Yadhira Carrillo), sua sósia.
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Um comentário:

Andy disse...

Olá, sou eu outra vez. Não me canso de mandar os meus recados para esse blog. Por isso, vou dizer varias coisas. Nos anos 2000, muitas novelas me conquistaram, entre elas, "Abraça-me Muito Forte", "Manancial", "Salomé", "No Limite da Paixão", "Menina, Amada Minha", "Mariana da Noite", "Rubi", "A Madrasta", "Mundo de Feras", "Amanhã é para Sempre" e "As Tontas não Vão ao Céu". Ou seja, todas são apaixonantes para mim e foram maravilhosamente ótimas. Quando morrer, morro feliz pois não tem coisa melhor que as tramas mexicanas. É ou não É? Mais uma coisa: Aleks, vc quer ser meu amigo? Claro, se não tiver nenhum problema para ti! De qualquer forma, obrigado! ANDY