quarta-feira, 9 de junho de 2010

Glossário da teledramaturgia - Parte 5

SCREENPLAY
Roteiro para cinema.

SCRIPT
Roteiro quando entregue à equipe de filmagem. Plano completo de um programa, tanto em cinema quanto em televisão. É o instrumento básico de apoio para a direção e produção, pois contém as falas, indicações, marcas, posicionamentos e movimentação cênica, de forma genérica e detalhada. Expressa as ideias principais do autor, do produtor e do diretor a serem desenvolvidas pela equipe que o realiza.

SINCRONISMO
Simultaneidade precisa entre imagem e som. Exemplo: Em um diálogo é necessário que as palavras ditas pelos personagens estejam no tempo exato de seus movimentos labiais. Também chamado de sinc.

SEQUÊNCIA
Conjunto de cenas onde é desenvolvida uma mesma história/situação. Exemplo: Em um filme a sequência do casamento pode ser formada por uma cena no carro da noiva (pouco antes do casamento), uma cena dentro na igreja (durante o casamento) e uma cena fora da igreja (pouco depois do casamento).


SÉRIE
Obra fechada, com personagens fixas, que vivem uma história completa em cada capítulo.



SET
Espaço reservado para a realização das filmagens.



SHOT
Termo em inglês para plano. Imagem gravada ou filmada.


SHOOTING SCRIPT
Roteiro feito pelo diretor a partir do roteiro final. Emprega-se para a produção.

SIMPATIA
Solidariedade do público para com a personagem.

SINOPSE
Breve texto que resume a história do filme, contendo o início, o meio e o fim.

SITCOM (Comédia de situação)
Série fechada de humor, normalmente de um só plot.

SLOW MOTION
Câmera lenta.

SLOWS SCREEN
Divisão da tela mostrando, ao mesmo tempo, imagens de dois acontecimentos separados.

SOM DIRETO
Som correspondente à ação que está sendo filmada. Em geral, é gravado em aparelho de precisão, sincronizado com a câmara.

SOM GUIA (OU PLAYBACK)
É a reprodução do som já gravado anteriormente, durante a filmagem, permitindo um sincronismo entre as ações (falas e/ou movimentos) do elenco com a própria gravação.

SOM ÓTICO
Registro sonoro feito pela conversão das modulações do som em uma imagem fotográfica que é reconvertida em modulações sonoras.

STORYBOARD
Conjunto de desenhos ou fotos que ilustram cada plano da cena a ser filmada. É planejado pelo diretor do filme, mas pode ser realizado por um desenhista profissional.


STORY-LINE
Síntese da história de um roteiro em uma ou duas frases curtas. Esta frase deve conter a ideia central, a essência da história.


SUBPLOT
Linha secundária de ação.


SUBTEXTO
Sentido implícito. Entrelinhas.


SUPERCLOSE
Plano muito próximo que mostra, por exemplo, somente a cabeça de um ator, dominando praticamente toda a tela.

SUSPENSE
Antecipação urgente. Diálogo ou ação que faz prever algo chocante, temível, emocionante ou decisivo.

SUPER 8
Película cinematográfica com largura de 8mm.


TAKE
Tomada. Começa no momento em que a câmera é disparada para gravar e termina no momento em que a câmera para de gravar.



TÉCNICO DE EFEITOS ESPECIAIS
Profissional especializado responsável pela realização dos efeitos especiais durante as filmagens. Exemplo: tiros, explosões, fogo, chuva, etc.


TELECINE
Processo de transferência do material captado em película para suporte digital.

TELEVISIONPLAY
Roteiro para televisão.

TEMPO DRAMÁTICO
Tempo estético. Cadência.

TEMPORALIDADE
Localização de uma história no tempo.


THAUMATRÓPIO
Inventado por Willian Fitton em 1825. O aparelho era um disco de papelão onde em um lado havia o desenho de uma gaiola e no outro o de um passarinho. Ao fazê-lo rodar sobre um fio esticado, as duas imagens fundiam-se dando a impressão de que o pássaro estava dentro da gaiola.


TIME CODE
É utilizado para registrar a localização de cada fotograma do filme para sincronizar o som.

TILT
Movimento de erguer ou baixar a câmera sobre seu próprio eixo. É sempre realizado no sentido vertical.


TOMADA
Take. Começa no momento em que a câmera é disparada para gravar e termina no momento em que a câmera pára de gravar.


TRANSFER
Processo de transferência de imagens do formato digital para a película cinematográfica.

TRANSIÇÃO
Passagem de um plano para outro plano e de uma cena para outra cena.

TRAVELLING
Movimento físico da câmera que se desloca no espaço. O movimento pode ser realizado com a ajuda de um carrinho, de trilhos, ou pela mão do operador.

TRILHEIRO
Responsável pela composição e/ou compilação da trilha sonora de uma obra audiovisual.


VARRIDO
Movimento rápido da câmera, mudando a imagem de lugar rapidamente. Também chamado de chicote.


ZOOM
Efeito óptico de aproximação ou distanciamento repentino de personagens e detalhes. Serve para dramatizar ou esclarecer lances do roteiro.

ZOOM-IN
Aumento na distância focal da lente da câmera durante a captação. O zoom-in causa no espectador a impressão de aproximar-se do objeto que está sendo filmado.

ZOOM-OUT
Diminuição da distância focal da lente durante a captação. O zoom-out causa no espectador a impressão de afastar-se do objeto que está sendo filmado.

ZOOPRAXINOSCÓPIO
Inventado em 1872 por Eadweard Muybridge. O aparelho era composto de vinte e quatro máquinas fotográficas postadas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida. Com a passagem do cavalo, fios eram rompidos, desencadeando disparos sucessivo que decompõem o movimento do animal em fotogramas. O experimento prova que há um momento em que nenhuma das patas toca o solo. É a origem da fotografia em série.


ZOOTRÓPIO
Inventado em 1833 por Willian George Horner. Trata-se de um tambor giratório com frestas em toda a sua circunferência. Em seu interior, montavam-se sequências de imagens produzidas em tiras de papel, de modo que cada imagem estivesse posicionada do lado oposto a uma fresta. Ao girar o tambor, olhando através das aberturas, assiste-se ao movimento.



Colaboração
screenwritter.sites.uol.com.br
www.telabr.com.br
www.roteirodecinema.com.br
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