terça-feira, 8 de junho de 2010

Glossário da teledramaturgia - Parte 4

OBJETIVO DRAMÁTICO
A razão de existência de uma cena.

OBJETO DE CENA
Todos os objetos utilizados para compor e decorar um cenário. Exemplo: garrafas de bebida, cinzeiros, vasos, etc.

OBTURADOR
Peça da câmera e do projetor de cinema. Consiste numa chapa metálica recortada que controla a incidência da luz sobre a película.

OPERADOR DE VIDEO
É o responsável pela operação do monitor de vídeo utilizado para visualização das imagens capturadas durante a filmagem.

ORDEM DO DIA
Documento que contém o cronograma diário (horários, cenas de que serão filmadas e em que ordem, elenco e equipe) e todas as informações necessárias para organizar cada dia de filmagem.

PALHETA DE COR
Conjunto de cores definidas como guia pelo diretor, pelo diretor de fotografia e pelo diretor de arte para criar a identidade visual da obra.

PANORÂMICA
Movimento de girar a câmera sobre seu próprio eixo, da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, sempre em sentido horizontal.

PASSAGEM DO TEMPO
Artifício utilizado para mostrar que o tempo passou.

PATHOS
Drama, conflito.

PELÍCULA
Material de que é feito o rolo de filme para a impressão da imagem na câmera de cinema.

PERIPÉCIA
O mesmo que incidente, aventura. Excesso de ação, recurso marcadamente usado em telenovelas, em folhetins, no melodrama, na radionovela. O romance abusou da peripécia: aí alguns críticos apontam a causa maior de seu sucesso junto ao público feminino, no século 19.

PERSONAGEM
Quem vive a ação dramática.

PING-PONG
Tipo específico de montagem onde duas imagens semelhantes, em termos de ângulo, tamanho e posicionamento dentro do quadro, se alternam regularmente; mantendo a unidade da cena.

PLANO
A menor parte da obra audiovisual, cada fragmento a ser filmado. Um plano é o espaço de imagem gravada entre os atos de disparar e interromper a gravação de uma câmera. É também a perspectiva visual dentro da imagem, mais próxima ou mais distante do ponto vista da câmera.

PLANO DE PRODUÇÃO
Definição das datas de todas as etapas da realização do filme ou telenovela.

PLANO AMERICANO
Plano que enquadra o personagem da altura dos joelhos para cima.

PLANO DE CONJUNTO
Plano que mostra um grupo de personagens.

PLANO DETALHE
Plano bastante fechado, que enquadra detalhes de personagens ou objetos. Exemplo: O olho do personagem, a mão do personagem, o relógio do personagem, etc.

PLANO GERAL
Plano que enquadra grandes dimensões, vastas paisagens (desertas ou com alguns personagens), grande número de pessoas. É o plano que enquadra um ou mais personagens de longe, inseridos no conjunto do cenário que compõe a cena.

PLANO MÉDIO
Plano que mostra o personagem de corpo inteiro.

PLANO SEQUÊNCIA
Imagem captada em sequência, sem cortes. Exemplo: Festim diabólico (Rope), de Alfred Hitchcock e A marca da maldade (Touch of evil), de Orson Welles.

PLONGÉE
Palavra francesa que literalmente significa “mergulho”. A posição da câmera filma os acontecimentos de cima para baixo.

PLOT
Dorso dramático do roteiro, núcleo central da ação dramática e seu gerador. Segundo os teóricos literários, uma narrativa de acontecimentos, com a ênfase incidindo sobre a causalidade. Em linguagem televisual, todavia, o termo é usado como sinônimo do enredo, trama ou fábula: uma cadeia de acontecimentos, organizada segundo um modo dramático escolhido pelo autor. Em uma história multiplot, o plot principal será aquele que, num dado momento, se mostrar preferido pelo público telespectador.

PONTES
Tomadas escolhidas para interligar duas cenas que não poderiam ser montadas seguidamente. As pontes ajudam a resolver problemas de continuidade do filme.

PONTO DE IDENTIFICAÇÃO
Relação convergente entre o público e a ação dramática.

PONTO DE PARTIDA
Conjunto de cenas que iniciam o espetáculo.

PONTO DE VISTA
Câmera situada à altura dos olhos do ator.

PRAXINOSCÓPIO
Inventado em 1877 por Émile Reynaud. É um aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento. O invento recebe uma menção honrosa na exposição de Paris de 1878. A partir de 1880, Reynaud efetua algumas apresentações públicas do seu evento. Em 1892, inicia a exploração comercial das projeções no Museu Grevin, de Paris. Suas "Pantominas luminosas" foram vistas por mais de meio milhão pessoas, entre 1892 e 1895.

PRIMEIRO PLANO
Plano que enquadra o personagem da cintura para cima. É a posição ocupada por uma pessoa ou objeto mais próximo da câmera com relação aos demais elementos que compõe o quadro.

PRIMEIRÍSSIMO PLANO
Plano que enquadra apenas o rosto de uma figura humana.

PROCESS SHOT
Maneira engenhosa de simular movimento. Uma cena pré-filmada projeta-se por trás do atores.

PRODUTOR DE ARTE
Membro da equipe de arte responsável pela produção do departamento de arte: administra o orçamento, contrata técnicos e organiza o cronograma de trabalho de seu departamento.

PRODUTOR DE OBJETOS
Membro da equipe de arte responsável pela pesquisa, aluguéis e empréstimos dos objetos de cena utilizados na obra audiovisual.

QUICK MOTION
Câmera rápida. Movimento acelerado.

RESOLUÇÃO
Final da ação dramática.

RITMO
Cadência do roteiro. Harmonia.

ROAD MOVIE
Filme em que a história se desenvolve, normalmente, na estrada, com personagens em trânsito.

ROTEIRO
Peça escrita que contém a história, a descrição das cenas e os diálogos do filme ou de qualquer outra obra audiovisual.

ROTEIRO FINAL
Último tratamento do roteiro. Texto aprovado entregue para a equipe para o início do trabalho.

RUBRICA
Indicação de cena, informações de estado de ânimo, gestos, etc. Observação entre parênteses nos diálogos, indicando a reação dos personagens, bem como mudanças de tom e pausas. Descrição dos lugares, dos personagens, dos objetos e das ações num roteiro cinematográfico.
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