sexta-feira, 29 de outubro de 2010

México: Especialista em vilãs protagonistas

Na história das telenovelas se existe um país que se destaca por haver desenvolvido vilãs protagonistas, é o México. Mulheres malvadas que são o centro da trama foi a fórmula que teve seu maior apogeu nos anos 60 e 70, pois desde os anos 80 até atualmente foram escassas as vezes em que se pôde ver uma protagonista fazendo maldades. Estas, na maioria das telenovelas, são exemplo de bondade, muitas são tão boas que são dignas de beatificação. Quando aparecem casos de protagonistas malignas, geralmente, se alcançam bons resultados na audiência. Veja os casos mais destacados:


Nora (Senda prohibida)


Na primeira telenovela mexicana, original de Fernanda Villeli, um libreto que nasce da rádio, Silvia Derbez dá vida à Nora, a moça interiorana que chega à cidade grande com a intenção se tornar-se rica. Esta, primeiramente, trata de ganhar tudo honestamente, mas são tantas suas ambições que se deixa levar pelo caminho que acredita ser o mais fácil. Conquista um homem de classe social alta, casado há mais de vinte anos, com dois filhos, e destrói seu casamento, lhe tirando todo o dinheiro, mas ao maldades são pagas no final: Nora recebe seu castigo ficando sozinha e na pobreza, o homem recupera sua família perdida.


Teresa (Teresa)


Teresa, uma jóia das telenovelas mexicanas é um clássico original de Mimí Bechelani, que consagrou Maricruz Olivier no papel de Teresa, uma pobre jovem que vivia em um cortiço. Sua mãe, dona-de-casa e seu pai, um mecânico, tudo sacrificavam para que ela estudasse em um bom colégio e se formasse com mérito. Teresa, mesmo apaixonada por um rapaz de seu bairro, se relaciona com um professor para subir socialmente, e também com o cunhado deste. Renegando seus pais e sua pobreza, finalmente se descobre o lado escuro de sua alma. O homem do bairro, que era desprezado por ser pobre, refaz sua vida e torna-se um médico bem-sucedido. Teresa faz com que sua mãe morra de desgosto e quando volta à casa, seu pai a expulsa. Ao final chora pelo castigo que recebe: a solidão e o desprezo.


Deborah (La sonrisa del diablo)


Em La sonrisa del diablo, impactante título para 1970, Ernesto Alonso, aproveitando o êxito de Maricruz Olivier como Teresa, pensava nela para que a escritora Luisa Xammar desenvolvesse o roteiro. Maricruz dá vida a Deborah San Román, a ambiciosa mulher que entra na vida de um viúvo milionário, lhe tira todo seu dinheiro e o gasta com um amante insaciável. Uma mulher fria e calculista disposta a matar para alcançar seus propósitos.


Rubi (Rubi)


Rubi nasce de uma historieta de Yolanda Vargas Dulché. Fanny Castro interpretou a mítica mulher sensual que, igualmente a Teresa e Nora, vinha da pobreza, a qual renegava. Rubi usava seu belo corpo para alcançar seu objetivo: ser rica. Brinca com os sentimentos de um engenheiro milionário enquanto ama o médico amigo deste. A ambição e a beleza foram as armas de Rubi, que em sua versão de 2004 obteve muito êxito, protagonizada por Barbara Mori.


María de los Ángeles (El ángel caído)


Luis Reyes de la Maza criou em meados dos anos oitenta a versão novelística da viúva negra. Rebecca Jones interpreta uma mulher perturbada que perde seus pais em um acidente, sendo, ainda, uma criança, que fica traumatizada. A ambição pelo dinheiro a torna uma psicopata que se casa várias vezes, matando seus esposos para herdar-lhes sua fortuna. E pensar que esta se chamava María de los Ángeles.
Blog Widget by LinkWithin

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda tiveram mais vilãs,como Rubí de Iran Eory e Barbara Mori.